segunda-feira, 21 de outubro de 2013

NEEMIAS O CONSTRUTOR

Introdução Nos mais antigos manuscritos hebraicos, o livro de Neemias era uma continuação do livro de Esdras. Seu estilo autobiográfico indica que Neemias pode ter sido o autor. Ele cobre a história dos judeus desde aproximadamente 446 até 405 a.C.—o último período coberto pelos livros históricos do Velho Testamento. Neemias era um judeu que ocupava o cargo de confiança de “copeiro” de Artaxerxes, rei da Pérsia, o que significa que ele protegia a comida e a bebida do rei para que não fossem envenenadas. (Ver Neemias 1.) Artaxerxes permitiu que ele fosse a Jerusalém e ajudasse a reconstruir a muralha da cidade. (Ver Neemias 2:1–6:15.) Ele serviu como governador de Jerusalém por doze anos, então voltou à Babilônia, onde permaneceu por algum tempo antes de voltar novamente a Jerusalém. (Ver Neemias 5:14–15; 13:6; 13:7–31.) Neemias mostrou o mais alto nível de dedicação e coragem na questão prática da reconstrução das muralhas de Jerusalém e na questão espiritual da reconstrução da vida religiosa do povo. (Ver também Guia para Estudo das Escrituras, “Neemias”, p. 150.) Alguns Importantes Princípios do Evangelho a Serem Procurados • O Senhor abençoa todos os que se arrependem e fielmente se achegam a Ele. (Ver Neemias 1:5–11; 4; 8–9.) • Devemos participar ativamente numa boa causa e opor-nos ao mal. (Ver Neemias 2:12–20; 4; 13:4–30; ver também D&C 58:26–28.) • O estudo das escrituras ajuda-nos a desenvolver fé, coragem e paz interior. (Ver Neemias 8–10.) • Profanamos o Dia do Senhor quando fazemos compras ou vendemos nesse dia santificado. (Ver Neemias 13:15–18.) Sugestões Didáticas II Crônicas 36; Esdras 1–10; Neemias 1–13. O Senhor abençoa todos os que se arrependem e fielmente se achegam a Ele. (30–40 minutos) Leve para a sala de aula algo quebrado e pergunte aos alunos como eles decidem quais objetos quebrados consertar e quais jogar fora. Peça-lhes que leiam Neemias 1:1–3 e procurem o que Neemias descobriu que estava quebrado. Pergunte: • Por que valia a pena consertar as muralhas de Jerusalém? • Como as muralhas eram um símbolo da nação judaica na época? • Como as muralhas simbolizam as condições atuais das pessoas que não possuem os ensinamentos de Jesus Cristo? Examine com os alunos os motivos pelos quais Judá foi levada em cativeiro pela Babilônia. (Ver II Crônicas 36:14–21.) As pessoas atualmente muitas vezes se encontram numa situação espiritual semelhante à dos judeus: em perigo de serem levadas cativas devido à iniqüidade. Como o Senhor é misericordioso, Ele dá a Seus filhos muitas oportunidades para que retornem a Ele. Pergunte como os antigos judeus receberam oportunidades física e espiritual para retornar. (Ver Esdras 1.) Esdras e Neemias lideraram um grupo de judeus de volta para Jerusalém quando o Senhor lhes permitiu que o fizessem. Essa experiência forneceu um padrão para todos os que buscam voltar ao Senhor. As seguintes seções dos livros de Esdras e Neemias poderiam ser lidas e discutidas para mostrar que os judeus fizeram, não apenas para reconstruir o templo e as muralhas de Jerusalém, mas também para reconstruir sua vida espiritual: • Esdras 3:1–7. Antes de completar o templo, o povo reconstruiu o altar e começou a oferecer sacrifícios de animais. Pergunte: Que papel esse sacrifício teve em prever o Cristo? Depois da Expiação, que sacrifícios passaram a ser exigidos? (Ver 3 Néfi 9:19–20.) • Esdras 4; Neemias 2:19; 4; 6. Observe as diferentes maneiras pelas quais os inimigos tentaram interromper o trabalho. (Ver em especial Esdras 4:4–6; Neemias 2:19; 4:1–3, 7–12; 6:1–13.) Pergunte: Como esses antigos exemplos de oposição são semelhantes às maneiras pelas quais as pessoas tentam desmotivar aqueles que se estão achegando a Cristo em nossos dias? • Esdras 5:1–2; Neemias 1; 2:17–20; 4; 6; 8–10. Leia os seguintes versículos, procurando o que ajudou os judeus a serem bem-sucedidos: Esdras 5:1–2; Neemias 1:4–11; 2:18; 4:4–5, 9, 14, 19–23; 6:3, 9, 12. Lembre-se de que quando as pessoas concluíram o templo e as muralhas, sentiram maior crescimento espiritual ouvindo humildemente o que Esdras lhes ensinou das escrituras (ver Esdras 8) e depois mudando sua vida. (Ver Esdras 9–10.) Ajude os alunos a compreenderem que, embora possa ser difícil, é possível retornar ao Senhor e refazer um relacionamento desfeito com Ele. Leia a seguinte história contada pelo Presidente Boyd K. Packer: “Por vários anos, eu me distraía e relaxava entalhando e pintando pássaros, chegando às vezes a passar um ano inteiro numa única peça. (…) Certa vez, eu tinha acabado de terminar uma escultura, e a levava no banco traseiro de um carro dirigido pelo Élder A. Theodore Tuttle. Ele pisou subitamente no freio e a escultura foi lançada ao chão e ficou danificada. O LIVRO DE NEEMIAS 149

LIVRO DE JÓ

Introdução Jó é o primeiro dos livros de poesia ou escritos do Velho Testamento (ver “Como Está Organizado o Velho Testamento?”, na p. 8.) A maior parte do livro (Jó 3–42:6) está escrito em linguagem poética, e o conteúdo literário do livro de Jó é considerado brilhante. O livro de Jó contém as perguntas, dúvidas e temores de um homem sofredor. Ele pode ajudar a fortalecer-nos nos momentos de provação e tribulação, lembrando-nos os propósitos de Deus para nosso sofrimento. O livro de Jó aborda duas questões fundamentais da vida: • Por que os justos sofrem? • O que motiva os justos a escolherem a retidão? O livro de Jó pode ser dividido em três partes: • O prólogo (capítulos 1–2) descreve o cenário e apresenta a situação. • O poema (capítulos 3:1–42:6) reconta as conversas entre Jó e seus amigos sobre a razão pela qual Jó tinha de passar por tanto sofrimento. • O epílogo (42:7–17) relata a bênção final do Senhor. Para mais informações, ver Guia para Estudo das Escrituras, “Jó”, p. 117. Alguns Importantes Princípios do Evangelho a Serem Procurados • Satanás é real. Ele está aqui na Terra e pode tentar-nos, mas se resistirmos a sua influência e seguirmos o Salvador, ele não tem poder sobre nós. (Ver Jó 1:7, 12–22; 2:2, 6–10; ver também D&C 10:22–27, 43.) • A compreensão do plano de salvação e do sacrifício expiatório de Jesus Cristo pode ajudar-nos a entender e suportar melhor as provações e aflições da mortalidade. (Ver Jó 1:21–22; 2:10; 5:6–11; 7:1–5; 19:25–26; 38:4–7; 42:1–6.) • Devemos ter integridade em todos os momentos. Isso significa vivermos à altura de nossos padrões e mantermos nossa fé no Senhor, não importa o que venha a acontecer. (Ver Jó 2:7–10; 13:15; 19:25–26; 27:1–6; ver também Mosias 23:21–22; D&C 124:15, 20.) • Devemos ajudar a elevar, consolar e fortalecer os que sofrem. (Ver Jó 2:11–13; 6:14; 30:25; ver também Mosias 18:8–9.) • Ao aceitarmos as ações disciplinares do Senhor, podemos melhorar e alcançar maior felicidade. (Ver Jó 5:17–18; 34:31; ver também Salmos 94:12; Hebreus 12:6; D&C 136:31.) • Na mortalidade, os justos às vezes sofrem grandes aflições, enquanto os iníquos parecem prosperar. Grandes bênçãos advêm aos que conseguirem suportar suas aflições, e os iníquos receberão sua justa recompensa. (Ver Jó 6:24; 10:15; 12:6; 20:4–5; 21:7–14; 24:13–24; 27:8–23; 28:12–13; 42:5–17; ver também Salmos 7:7–20; Malaquias 3:14–18; D&C 101:4–5; 122:5–7.) • Graças à Ressurreição de Jesus Cristo, viveremos novamente depois de morrermos. (Ver Jó 19:25–27; ver também I Coríntios 15:21–22; Alma 11:42–44.) • Se fizermos o que é certo, nossas tribulações se tornarão em grandes bênçãos. (Ver Jó 19:26–27; 23:10–12; 42:9–17; ver também D&C 98:1–3.) • O conhecimento e o poder de Deus são eternos. A mente mortal e finita não pode compreender a mente infinita de Deus. (Ver Jó 38:1–42:3.) Sugestões Didáticas Jó 1–42. Na mortalidade, os justos às vezes sofrem grandes aflições. Grandes bênçãos advêm aos que conseguirem suportar suas aflições. (75–90 minutos) Leve um pedaço de carvão para a sala de aula ou copie os seguintes desenhos no quadro-negro ou em uma transparência para retroprojetor. Escreva as legendas durante o debate. Pergunte aos alunos o que é preciso para se criar um diamante a partir do carvão. Preencha a parte do meio do desenho enquanto eles respondem. Pergunte: • Todos os carvões se transformam em diamantes? • Por que não? (Alguns carvões não são submetidos ao calor, pressão e tempo necessários, ou não os suportam.) Escreva as palavras Humanidade e Divindade embaixo das palavras carvão e diamante no desenho. Pergunte aos alunos: • Se é necessário calor, pressão e tempo para fazer diamantes a partir do carvão, o que é necessário para que um mortal imperfeito se torne semelhante a Deus? • Todas as pessoas se tornarão semelhantes a Deus? • Por que não? Peça a um aluno que leia a seguinte declaração do Presidente Brigham Young: Carvão Calor, tempo e pressão Diamante (Humanidade) (Provações e adversidade) (Divindade) O LIVRO DE JÓ 15

2-CRÔNICAS DE ISRAEL

Introdução Ver a introdução de I Crônicas 1–29. Alguns Importantes Princípios do Evangelho a Serem Procurados • Os templos são casas sagradas do Senhor. (Ver II Crônicas 3:1; 7:1–3; ver também D&C 109:1–5; 110:1–10.) • Estamos na Terra para aprender a amar, obedecer e servir ao Senhor. Para isso precisamos: a. Aceitar quando os líderes do Senhor nos corrigem. (Ver II Crônicas 15:1–15; 19:1–11; 30; 36:11–20.) b. Tornar-nos humildes perante o Senhor. (Ver II Crônicas 32:26; 33:12–13.) c. Aprender, obedecer e ensinar a palavra de Deus. (Ver II Crônicas 34:14–21, 29–33; ver também Esdras 7:10; Alma 17:2–3.) d. Fazer e cumprir convênios com o Senhor. (Ver II Crônicas 34:31; ver também Neemias 10:29; D&C 136:4.) • Embora o povo de Judá tivesse pecado e fosse punido com setenta anos de cativeiro na Babilônia, Deus não os rejeitou. Depois de terem sido suficientemente castigados, Ele os restaurou à sua terra prometida. (Ver II Crônicas 36:14–23.) Sugestões Didáticas II Crônicas 3:1. O Monte Moriá era um lugar que se tornou sagrado por causa do Senhor. (10–15 minutos) Pergunte aos alunos: • Quais são alguns dos lugares que consideramos sagrados? • O que torna um lugar sagrado? Se for possível, mostre aos alunos uma fotografia do monte do templo em Jerusalém e peça-lhes que vejam o mapa 5 do Guia para Estudo das Escrituras, que mostra a cidade de Jerusalém na época de Jesus. Peça aos alunos que leiam Gênesis 22:1–2; II Samuel 5:6–7; e II Crônicas 3:1 e discuta o que essas passagens ensinam sobre aquele importante monte. Peça aos alunos que leiam Ezequiel 37:21–28 e procurem o que diz sobre um futuro templo ali. (Ver o comentário referente a Ezequiel 37:26–28 em Velho Testamento: I Reis–Malaquias, p. 284.) Pergunte por que um lugar como Moriá, o monte do templo, teria um papel tão importante na história e profecia de Israel. Leia a seguinte declaração do Profeta Joseph Smith: II Crônicas 5; 7:1–3. Os templos são casas sagradas do Senhor. (20–25 minutos) Se for possível, mostre aos alunos a planta de um edifício. Pergunte: • Por que e como são usadas as plantas? • Se pudessem desenhar a casa de seus sonhos, qual seria o maior cômodo dela? Por quê? • De que modo o desenho da casa do Senhor seria diferente do da sua casa? Examine I Reis 6 e II Crônicas 2–4 com os alunos e discuta o custo e o trabalho exigidos para a construção do Templo de Salomão. Pergunte por que Davi e Salomão tiveram tanto trabalho para construir um belo edifício para ser a casa do Senhor. Mostre a fotografia de alguns de nossos templos modernos e discuta por que desejamos oferecer o melhor que temos para o Senhor. Leia a seguinte declaração do Élder James E. Talmage, um antigo membro do Quórum dos Doze: Peça aos alunos que leiam II Crônicas 5:11–14 e 7:1–3 e pergunte como o Senhor mostrou Sua aceitação do templo. Leia Doutrina e Convênios 109:1–5, 12–13, 37 e discuta como as manifestações espirituais pedidas em oração na dedicação do Templo de Kirtland foram semelhantes às que aconteceram na dedicação do Templo de Salomão. Você pode escolher alguns versículos da oração dedicatória do Templo de Kirtland que mostrem as bênçãos de termos um templo. (Ver em especial D&C 109:12–59; ver também D&C 110:1–10.) Preste seu testemunho da importância dos templos em nossos dias. “Lembremo-nos de que seja a dádiva oferecida por um homem ou uma nação, o melhor que temos, se ofertado voluntariamente e com pura intenção, sempre é excelente à vista de Deus, embora pareça pouco em comparação com outras coisas.” (The House of the Lord, ed. rev., 1976, p. 3.) “Judá há de voltar, Jerusalém há de ser reedificada junto com o templo, e deve sair água de sob o templo, e as águas do Mar Morto serão purificadas. Precisar-se-á de algum tempo para se reconstruírem as muralhas da cidade, o templo, etc, e tudo isso acontecerá antes da vinda do Filho do Homem”. (Ensinamentos do Profeta Joseph Smith, p. 278.) O SEGUNDO LIVRO DAS CRÔNICAS 146

CRÔNICAS DE ISRAEL

Introdução Os livros de I e II Crônicas eram originalmente um único livro, mas quase sempre aparecem como dois livros nas traduções que surgiram desde a época da Septuaginta grega. Eles foram concluídos por volta da época em que Ciro promulgou um decreto permitindo que os judeus retornassem do cativeiro na Babilônia (cerca de 538 a. C.) e são, em parte, uma continuação pós-exílio das histórias dos livros de Samuel e Reis. A autoria de Crônicas é incerta. Os livros de Esdras e Neemias são continuações históricas dos livros de Crônicas. O propósito de Crônicas era ajudar os exilados que retornavam, a lembrarem-se de seu relacionamento com o Senhor e com a antiga nação unida de Israel. As genealogias de I Crônicas 1–9 e o relato das vitórias do reino de Davi em I Crônicas 10–29 relembram Israel da mão do Senhor protegendo e guiando Seu povo. Quase metade do texto de Crônicas foi tirado dos livros de Samuel e Reis, mas o autor incluiu apenas o material que achou que ajudaria as pessoas a se verem como o povo escolhido de Deus. Quase tudo o que denegriria essa imagem, como o pecado de Davi contra Urias e a rebelião de Absalão, foi omitido. Em II Crônicas 1–9 o escritor enfatizou a glória do templo que Salomão construiu e a importância da adoração no templo. Nada foi escrito sobre as esposas estrangeiras de Salomão e sua idolatria. A história dos reis de Judá, particularmente em II Crônicas 10–32, ilustra que ter um rei ou mesmo um templo não é garantia da proteção e bênção divinas. Só quando o rei e o povo são obedientes às leis de Deus é que as promessas do convênio abraâmico são cumpridas. Os exilados que retornavam não receberam o status de nação independente com seu próprio rei. Ainda estavam sob autoridade da Pérsia. Para os judeus que retornavam do exílio, o serviço no templo e a obediência à lei foram enfatizados como fonte de bênçãos divinas. Essa ênfase conseguiu curar Israel de um pecado que o tinha atormentado desde sua libertação do Egito. Desde a época do exílio, Israel jamais sucumbiu novamente à idolatria pagã. Com o tempo, porém, outro tipo de idolatria substituiu a idolatria pagã. A própria “Lei” se tornou tão importante para alguns judeus, que na época do ministério mortal do Salvador, eles adoravam a “lei” mas rejeitavam o autor da lei, Jesus Cristo. Alguns Importantes Princípios do Evangelho a Serem Procurados • Os profetas do Senhor freqüentemente nos lembram e nos incentivam a viver o evangelho. (Ver I Crônicas 1–29.) • Estamos na Terra para aprender a amar, obedecer e servir ao Senhor. Para isso precisamos: a. Arrepender-nos, ser corajosos na retidão e colocar nossa confiança no Senhor. (Ver I Crônicas 5:18–26; 10:13–14; 28:20; ver também II Crônicas 20:14–17; Alma 53:20–21.) b. Louvar e agradecer continuamente ao Senhor por tudo que Ele nos dá e faz por nós. (Ver I Crônicas 16:7–19, 23–36; ver também Esdras 3:10–11; D&C 59:7.) c. Buscar o Senhor de todo o coração e mente. (Ver I Crônicas 28:9; ver também II Crônicas 7:14; 15:12–15.) • ABíblia não contém tudo o que Deus revelou a Seus profetas. (Ver I Crônicas 29:29; ver também II Crônicas 9:29; 12:15.) Sugestões Didáticas I Crônicas 1–29. Os profetas do Senhor freqüentemente nos lembram e nos incentivam a viver o evangelho. (15–20 minutos) No quadro-negro escreva a declaração a prática leva à perfeição e pergunte aos alunos se concordam com isso. Embaixo disso escreva a prática de princípios corretos nos torna perfeitos e pergunte qual declaração é mais correta e por quê. (Não podemos tornar-nos perfeitos praticando princípios errados.) Explique aos alunos que a segunda declaração ajuda-nos a compreender por que nossos líderes da Igreja freqüentemente nos aconselham repetidas vezes sobre os mesmos assuntos. Peça aos alunos que citem alguns assuntos sobre os quais os líderes da Igreja falam freqüentemente. Pergunte por que acham que esses princípios são ensinados com tanta freqüência. Diga aos alunos que algumas pessoas se perguntam por que o autor de I e II Crônicas repete tantas vezes o que foi ensinado anteriormente no Velho Testamento. Explique aos alunos que ele reuniu grande parte desse material de outros livros, principalmente dos livros de Samuel e Reis. Segue-se uma tabela que mostra onde podem ser encontradas e comparadas algumas passagens paralelas. I Crônicas Evento Paralelos 1:1–4 As gerações de Gênesis 5:1–32 Adão a Jafé 1:5–28 As gerações de Jafé Gênesis 10:2–31; a Abraão 11:10–26 1:29–31 Posteridade de Ismael Gênesis 25:12–16 1:32–33 Filhos de Quetura Gênesis 25:1–4 1:34–54 Posteridade de Esaú Gênesis 36:10–43 2:1–2 Filhos de Israel (Jacó) Gênesis 35:22–26 2:3–17 Posteridade de Judá Gênesis 38:2–7, 29–30; Rute 4:18–22; Mateus 1:3–6 O PRIMEIRO LIVRO DAS CRÔNICAS 144

2-REIS DE ISRAEL

Conforme declarado na introdução do livro de I Reis, no texto hebraico os livros I e II Reis eram um único livro. Em II Reis encontra-se um registro de eventos dos reinos divididos de Israel e Judá, de aproximadamente 850 a.C. até 560 a.C. Ele conta sobre os profetas Elias, Eliseu e Isaías e termina com os trágicos relatos da destruição do reino setentrional de Israel pelos assírios e do reino meridional de Judá pelos babilônios. Os relatos de destruição e cativeiro cumpriram as admoestações proféticas de Moisés (ver Deuteronômio 8:10–20) e Samuel (ver I Samuel 12:14–15, 24–25). Ao ler II Reis, procure as causas da derrota do reino de Israel pelos assírios. Pondere também por que o reino de Judá sobreviveu cem anos mais do que o reino de Israel, embora enfrentassem os mesmos inimigos. Pesquise por que Judá finalmente foi derrotado pela Babilônia e o que poderia ter evitado sua destruição. Uma lista completa dos reis de Israel e Judá pode ser útil durante o estudo de II Reis. (Ver Guia para Estudo das Escrituras, “cronologia”, pp. 49–52; ver também “Reis e Profetas de Israel e Judá, pp. 219–222; as tabelas de Velho Testamento: I Reis–Malaquias, pp. 35, 39, 43.) II Reis 1–13 Introdução Elias e Eliseu foram profetas notáveis que serviram numa época em que os reinos de Israel e Judá estavam profundamente envolvidos com a idolatria. Os dois realizaram grandes milagres, mas relativamente poucos israelitas foram convertidos ao Deus vivo durante seu ministério. Os milagres não convertem as pessoas que não têm fé. Eles fortalecem as pessoas que possuem fé. (Ver D&C 35:8–11; 63:7–12.) Ao ler II Reis 1–13, descubra como os antigos israelitas se sentiam a respeito do ministério de Elias e Eliseu. Pondere por que profetas são freqüentemente rejeitados pelas pessoas de sua própria época e o que podemos aprender sobre a importância de darmos ouvido aos profetas vivos. Alguns Importantes Princípios do Evangelho a Serem Procurados • As profecias do Senhor são sempre cumpridas. (Ver II Reis 1:9–17; 4:14–17; 5:1–14; 7:1–2, 12–17; 8:1–15; 9; ver também D&C 1:37–38.) • Aqueles que seguem conselhos inspirados são abençoados, às vezes até com milagres. (Ver II Reis 2:1–15; 4; 5:1–14; 6:1–7; ver também D&C 21:1–9.) • O Senhor “veste” Seus servos escolhidos com autoridade e poder. (Ver II Reis 2:7–15.) • Seres transladados são pessoas que foram transformadas na mortalidade de modo a ficarem temporariamente imunes à dor física e à morte. Sua morte e ressurreição serão instantâneas. (Ver II Reis 2:11; ver também 3 Néfi 28:4–9, 36–40.) • Os líderes iníquos freqüentemente induzem seu povo a pecar. (Ver II Reis 3:1–3; 10–13.) • O poder do sacerdócio não pode ser usado em proveito próprio. (Ver II Reis 5:20–27; ver também I Samuel 8:1–5.) Sugestões Didáticas II Reis 1–4. O Senhor “veste” Seus servos escolhidos com autoridade e poder. Com essa autoridade e poder eles podem fazer muitas obras vigorosas e ensinar o que o Senhor deseja que saibamos. (50–55 minutos) Mostre a fotografia do Presidente da Igreja e pergunte aos alunos se eles se preocupam com o futuro da Igreja, caso o profeta morra. Leia a seguinte declaração do Presidente Gordon B. Hinckley, que na época era Primeiro Conselheiro na Primeira Presidência: Pergunte aos alunos como saberemos quem será o próximo Presidente da Igreja. Explique aos alunos que após a morte do Profeta Joseph Smith, o Senhor providenciou uma testemunha especial para suceder Joseph como o Presidente da Igreja. (Ver História da Igreja na Plenitude dos Tempos, manual do aluno de Religião 341–343, pp. 291–293.) Hoje, depois da morte do Presidente da Igreja, o membro sênior do Quórum dos Doze Apóstolos se torna o novo profeta. Peça aos alunos que leiam II Reis 2:1–15 e digam o que o Senhor fez para que Eliseu e os filhos dos profetas soubessem que Eliseu deveria ser o sucessor de Elias. Faça aos alunos as seguintes perguntas: • O que Eliseu quis dizer quando pediu “uma porção dobrada do espírito [de Elias]”? (Ver Deuteronômio 21:17.) • O que simbolizava o manto de Elias? (Ver o comentário referente a II Reis 2:14 em Velho Testamento: I Reis–Malaquias, p. 64.) • Por que era importante mostrar aos filhos dos profetas que “o espírito de Elias [repousava] sobre Eliseu”? (II Reis 2:15) A vida dos profetas antigos muitas vezes prenunciavam a vida e a missão do Salvador. Estude os seguintes milagres de Eliseu e peça aos alunos que descubram as semelhanças entre esses milagres e os que foram realizados por Jesus Cristo: “Esta é a obra de Deus, o Pai Eterno, que vive e reina no universo. É a obra do Senhor Jesus Cristo, nosso Salvador e Redentor, o Filho Vivo do Deus Vivo. Ela foi estabelecida na Terra com divina autoridade, com um profeta e outros líderes chamados pela voz de revelação e treinados por longos anos de serviço. Nunca falhará. Continuará a ter sucesso.” (A Liahona, janeiro de 1993, p. 64.) O SEGUNDO LIVRO DOS REIS

1-REIS DE ISRAEL

No texto hebraico, I e II Reis são um só livro chamado Reis. A divisão desse livro em dois foi feita na Septuaginta (a tradução grega do Velho Testamento) e seguida na maioria das versões posteriores da Bíblia. Esses dois livros são uma continuação de I e II Samuel (os subtítulos mostram que eles são “geralmente chamados” de terceiro e quarto livro dos Reis) e contêm a história dos reis de Israel desde o ministério de Samuel (cerca de 1095 a.C.) até o cativeiro na Babilônia (cerca de 587 a.C.). Seja quem for que tenha escrito Reis compilou a história de registros que já não existem mais, como o “o livro dos atos de Salomão” (I Reis 11:41) e o livro das crônicas dos reis de Israel e Judá. (Ver I Reis 14:19, 29; ver também Guia para Estudo das Escrituras, “Reis”, p. 180.) A primeira metade de I Reis conta a história de Salomão— primeiramente como líder de Israel numa época de sucesso sem precedentes, e mais tarde como um líder espiritualmente decaído, que conduziu seu povo para o mesmo caminho. No final do reinado de Salomão, Israel passou por um período de declínio temporal e espiritual que resultou na divisão do reino um ano depois de sua morte. Ao ler esse livro, identifique e pondere os motivos da trágica queda de Salomão e Israel. A segunda metade de I Reis conta sobre o reino dividido de Israel. Relata um pouco da história política, mas trata mais da história de como os líderes políticos guardaram os convênios que Deus fez com Israel. O maior enfoque está nos reis que foram mais notáveis em cumprir ou não cumprir os convênios e nos profetas que pregaram para eles. Podemos aprender tanto com os bons quanto com os maus exemplos contidos em I Reis. I Reis 1–10 Introdução Os primeiros dez capítulos de I Reis descrevem como Salomão, o filho de Davi, usufruiu as recompensas das vitórias militares de seu pai. Ele herdou paz, prosperidade e segurança, e deu continuidade ao que poderia ser chamado de a “Idade de Ouro” de Israel. Salomão pessoalmente recebeu a promessa de sabedoria, riquezas, honra e uma vida longa, e teve todas essas coisas. Homens e mulheres de todos os níveis da sociedade e de muitas nações o procuraram por sua sabedoria. Podemos considerar a maior realização de Salomão a construção e a dedicação de um templo de Deus. Foram necessários aproximadamente 200.000 homens trabalhando por sete anos para concluir a obra. Manifestações maravilhosas aconteceram em sua dedicação. Salomão posteriormente afastou-se do Senhor. Ao estudar esses capítulos, observe por que ele foi bem-sucedido no início de sua vida, tanto espiritual quanto temporalmente. Compareos com os anos finais de sua vida e as ações que resultaram na queda dele e de seu povo. Alguns Importantes Princípios do Evangelho a Serem Procurados • Os chamados para servir no reino de Deus vêm por inspiração por intermédio das devidas autoridades. (Ver I Reis 1:5–10, 28–31.) • O Senhor fica satisfeito quando desejamos sinceramente a retidão e nos abençoará de modo condizente. (Ver I Reis 2:1–4; 3:5–15; 4:29–30; 10:14–23; ver também Alma 29:4.) • O Senhor ordena Seu povo a construir templos porque eles são essenciais ao grande plano de felicidade e são locais onde Deus derrama Suas bênçãos sobre Seu povo. (Ver I Reis 5; 6:14–38; 7:13–51; D&C 132:19–20.) Sugestões Didáticas I Reis 3. Recebemos de acordo com nossos desejos, sejam eles bons ou maus. Devemos fazer com que nossos desejos estejam em harmonia com a vontade do Senhor. (25–35 minutos) Pergunte aos alunos: • O que vocês pediriam se o Senhor ou um mensageiro Seu viesse até vocês e dissesse que poderiam ter o que desejassem? Por quê? • Leia I Reis 3:3–5. Quem recebeu uma oferta assim? • Quem fez essa oferta a Salomão? • Leia I Reis 3:6–9. O que Salomão pediu ao Senhor? Escreva um coração entendido ou sabedoria no quadro-negro e discuta por que foi isso que Salomão quis. Peça aos alunos que identifiquem palavras e frases que mostrem a atitude de Salomão na época. Compare sua confissão de ser um “menino pequeno” com Mateus 18:1–5; Mosias 3:19 ou 3 Néfi 11:37–38. Peça-lhes que leiam I Reis 3:10–14 e pergunte por que o pedido de Salomão agradou ao Senhor. Peça aos alunos que ponderem como o pedido de Salomão se compara ao que ele poderia ter pedido. Pergunte: • Como acham que o Senhor Se sente a respeito dos pedidos pessoais que vocês fazem a Ele? • Além de sabedoria, o que mais o Senhor concedeu a Salomão? Escreva no quadro-negro riquezas, honra e longa vida, se for obediente. Se tiver tempo, leia e discuta o bastante conhecido exemplo de sabedoria divina de Salomão que se encontra em I Reis 3:16–28. Leia a seguinte declaração do Élder Neal A. Maxwell: “O que insistentemente desejamos no decorrer da vida é o que acabaremos nos tornando e o que receberemos na eternidade. ‘Pois eu, [disse o Senhor] julgarei todos os homens segundo suas obras, segundo o desejo de seu coração.’” (D&C 137:9; ver também Jeremias 17:10) (A Liahona, janeiro de 1997, p. 21.) O PRIMEIRO LIVRO DOS REIS 132

2-SHEMUEL-ALEF(SAMUEL)

O segundo livro de Samuel recebe o nome do profeta Samuel, embora ele não seja mencionado no livro. Devemos lembrar que originalmente I e II Samuel eram um único livro. (Ver a introdução a I Samuel, p. 119.) Ele conta do empenho do rei Davi em unir a nação e levar Israel ao auge de seu poderio. Ele também destaca os traços de caráter que permitiram que Davi fosse bem-sucedido. No início de sua vida, Davi era puro e humilde. Infelizmente, II Samuel relata uma virada trágica em sua vida. Por que o jovem e inocente Davi se tornou alguém que, conforme comentou o Élder Neal A. Maxwell, “foi tolerante com suas fraquezas, como só um rei pode fazer”? (We Will Prove Them Herewith, p. 71) Procure caminhos alternativos que ele poderia ter tomado no curso de sua vida. (Para mais informações, ver a introdução a II Samuel 1–12 e 13–14, em Velho Testamento: Gênesis–II Samuel, pp. 287, 295; ver também Guia para Estudo das Escrituras, “Davi”, p. 55) II Samuel 1–10 Introdução Os dez primeiros capítulos de II Samuel relatam a ascensão de Davi ao pináculo de seu poder e popularidade. Ao estudar esses capítulos, procure o relacionamento que Davi tinha com o Senhor e como ele invocava os poderes do céu para ajudá-lo a ter sucesso. Alguns Importantes Princípios do Evangelho a Serem Procurados • O Senhor promete recompensar tantos os justos e os iníquos de acordo com suas ações. (Ver II Samuel 3:1, 27–39, 4:1–5:3, 19–25; ver também Alma 41:3–15.) • Quando confiamos no Senhor, cumprimos mais do que jamais poderíamos fazer por nós mesmos. (Ver II Samuel 5:17–25, 8.) • Desagradamos ao Senhor quando tratamos com leviandade as coisas sagradas—tanto em atitude quanto em ação—(Ver II Samuel 6; ver também D&C 63:64; 84:24–25, 54–58.) Sugestões Didáticas II Samuel 1–4. A sabedoria e integridade de Davi ajudaram-no a unir Israel e Judá. (20–25 minutos) Para ajudar os alunos a examinarem II Samuel 1–4, separe-os em grupos de 2 a 4 pessoas. Peça a cada grupo que leia rapidamente esses capítulos e invente um questionário que combine as pessoas com algo que tenham feito: Na primeira coluna, eles devem relacionar as pessoas encontradas nesses capítulos, e na segunda coluna, devem escrever uma declaração com algo realizado para cada uma das pessoas. Dêlhes uma cópia do seguinte exemplo: Peça aos grupos que troquem os questionários e depois respondam-nos em seus grupos. Quando todos tiverem terminado seus questionários, peça aos alunos que comparem a sabedoria e integridade de Davi com as das outras pessoas desses capítulos. Pergunte o que Davi fez de admirável nesses capítulos e expliquem por que consideram esse fato tão notável. II Samuel 5: 8. Quando confiamos no Senhor podemos realizar muito mais do que conseguiríamos fazer sozinhos. (10–15 minutos) Peça aos alunos que se imaginem numa guerra, e que seus inimigos estão marchando contra eles. Mostre uma gravura de algo como um satélite de espionagem, um avião de reconhecimento ou um balão de ar quente e pergunte como isso os ajudaria na batalha que se aproxima. Peça-lhes que leiam II Samuel 5:17–25 e descubram o que Davi fez que foi como se tivesse uma visão aérea do inimigo. Ajude os alunos a compreenderem como a constante confiança que Davi depositava no Senhor resultou na vitória em suas batalhas contra os inimigos de Israel. Os israelitas venceram as duas batalhas contra os filisteus porque antes de cada conflito Davi pediu instruções ao Senhor. (Ver II Samuel 5:19, 23.) Peça aos alunos que leiam rapidamente II Samuel 8 e relacionem algumas das nações que Davi derrotou. (Filisteus, moabitas, sírios ou arameus, amonitas, amalequitas e edomeus.) Peça-lhes que leiam os versículos 6 e 14 e marquem a frase que explica por que Davi foi tão bem-sucedido. Discuta o que podemos aprender com o exemplo de Davi, salientando como podemos ter muito mais sucesso se consultarmos fervorosamente o Senhor ao enfrentarmos os problemas da vida. Quem Fez o Quê? ______ Davi A. (Alguma coisa sobre Asael) ______ Abisai B. (Alguma coisa sobre Is-Bosete) ______ Recabe C. (Alguma coisa sobre Abner) ______ Abner D. (Alguma coisa sobre Recabe) ______ Joabe E. (Alguma coisa sobre Baaná) ______ Um Amalequita F. (Alguma coisa sobre Davi) ______ Asael G. (Alguma coisa sobre Joabe) ______ Baaná H. (Alguma coisa sobre o Amalequita) ______ Is-Bosete I. (Alguma coisa sobre Abisai) O SEGUNDO LIVRO DE SAMUEL 127

1-SHEMUEL-BET(SAMUEL)

Tanto I Samuel quanto II Samuel recebem o nome do profeta Samuel, que é o personagem mais importante de I Samuel. Ele pode ter escrito um relato do qual foi tirado a primeira parte de I Samuel, mas não pode tê-lo escrito todo porque há um relato de sua morte no capítulo 25. Além dos escritos de Samuel, o autor desconhecido parece ter usado os escritos dos profetas Natã e Gade. (Ver I Samuel 10:25; I Crônicas 29:29.) Na Bíblia hebraica, os livros de I Samuel e II Samuel estão reunidos em um único livro chamado “Samuel”. A versão grega da Bíblia separou-o em dois livros, e essa tradição continua até o presente. Um subtítulo da versão do rei Jaime chama I Samuel de “O Primeiro Livro dos Reis”. Trata-se de um título adequado, porque ele conta a respeito da unção do primeiro rei de Israel: Saul. O livro de I Samuel cobre a época do nascimento de Samuel até a morte de Saul, que ocorreu aproximadamente em 1010 a.C. Nessa época, as tribos de Israel tornaram-se parcialmente unidas pela primeira vez desde a época de Moisés e Josué. Essa união ocorreu no governo dos primeiros reis de Israel, que foram ungidos por Samuel. Para uma análise mais detalhada de I Samuel, ver Guia para Estudo das Escrituras, “Samuel, Profeta do Velho Testamento”, pp. 192–193.) I Samuel 1–11 Introdução Em I Samuel 1–11 há um relato da morte de Eli e da subseqüente transferência da cadeira de juiz de Eli, o primeiro dos juízes de Israel que também era sacerdote, para Samuel, o menino-profeta que seria o último juiz de Israel. Samuel, como ocorreu com Sansão antes dele, era um filho da promessa, nascido pela providência divina de uma mãe que era estéril. Samuel e Sansão eram ambos nazireus. Samuel, contudo, pela fé, foi capaz de subjugar os filisteus, algo que o fisicamente forte porém espiritualmente infiel Sansão não foi capaz de fazer. Esses capítulos também contam sobre o desejo de Israel de acabar com o governo dos juízes e estabelecer um reino terreno, rejeitando assim, na verdade, seu verdadeiro Rei, o Deus do Céu, Jesus Cristo. Alguns Importantes Princípios do Evangelho a Serem Procurados • Milagres podem acontecer para aqueles que pedem com fé. (Ver I Samuel 1:1–17; ver também Mórmon 9:15–20.) • Os pais têm a responsabilidade de ensinar seus filhos a amarem a Deus e a absterem-se de cometer o mal. (Ver I Samuel 2:27–34; 3:13; ver também D&C 68:25–32.) • O Senhor nos chama de muitas formas, e aprender a reconhecer Sua voz é essencial para nosso crescimento espiritual nesta vida. (Ver I Samuel 3:1–10.) • Só podemos receber plenamente os poderes do céu em nosso benefício se formos justos. (Ver I Samuel 4–7; ver também D&C 121:34–44.) • Quando rejeitamos os conselhos inspirados do profeta ou de outros líderes da Igreja, estamos na verdade rejeitando a Deus. (Ver I Samuel 8:7; ver também D&C 1:37–38.) • Os chamados do Senhor são revelados àqueles que possuem autoridade. As pesssoas que possuem autoridade então chamam, apresentam para voto de apoio, designam e treinam aqueles que o Senhor escolheu. (Ver I Samuel 9–10.) Sugestões Didáticas A apresentação 17 do Vídeo do Velho Testamento, “Por Este Menino Orava Eu”, usa uma história moderna para ilustrar o chamado divino dos pais. (Ver Guia de Vídeo do Velho Testamento, para sugestões didáticas.) I Samuel 1–3. Os pais têm a responsabilidade de ensinar seus filhos a amar ao Senhor e abster-se do mal. (35–45 minutos) Pergunte aos alunos o que eles acreditam ser a coisa de que o mundo mais necessita. Permita que discutam suas idéias por um ou dois minutos, depois leia a seguinte declaração do Presidente David O. McKay: Pergunte aos alunos por que eles acham que isso seria verdade. Peça aos alunos que leiam I Samuel 1–2 e anotem as qualidades e ações que demonstram que Ana foi uma mãe sábia e exemplar. (Ver I Samuel 1:10–11, 15–18, 20, 24–28; 2:1–10.) Peça-lhes que relatem o que escreveram. Você pode também usar o comentário referente a I Samuel 1–2 em Velho Testamento: Gênesis–II Samuel (pp. 267–268.) Pergunte: • O que Ana queria acima de tudo? • Por que vocês acham que ela desejava tanto ter filhos? • Qual é a importância de termos filhos no plano de felicidade do Pai Celestial? • Depois de sermos abençoados com filhos, qual é nossa responsabilidade como pais? (Ver D&C 68:25–31.) Peça aos alunos que leiam I Samuel 2:12–17, 22 e pergunte: • Que pecados os filhos de Eli cometeram como sacerdotes no tabernáculo? • Leia I Samuel 2:22–25 e 3:12–13. O que Eli fez com respeito às ações de seus filhos? • Leia o que o Senhor disse a Eli em I Samuel 2:27–36 e 3:12–14. O que Eli fez de errado? “Se me perguntassem qual era a coisa de que o mundo mais necessitava, eu diria sem hesitar: mães sábias (…) e pais exemplares.” (Citado em Richard L. Evans’ Quote Book, 1971, p. 20.) O PRIMEIRO LIVRO DE SAMUEL 119

LIVRO RUTE

Introdução A história de Rute aconteceu durante o período dos juízes em Israel, numa época em que havia paz entre os israelitas e os moabitas. (Ver Guia para Estudo das Escrituras, “Moabe”, p. 142.) Os eventos aconteceram em Moabe e na região de Israel ocupada pela tribo de Judá. Ao contrário do livro de Juízes, que contém muitas histórias tristes de apostasia em Israel, a história de Rute é um feliz relato de fé, devoção e caridade cristã. Ela nos lembra que a bondade individual pode existir mesmo em um mundo iníquo. A história de Rute incentiva-nos a tomarmos boas decisões e a enfrentarmos as dificuldades com coragem. Se o fizermos, as coisas acabarão contribuindo para o nosso bem. Existe também um tema subjacente de redenção na história. Rute era uma estrangeira. Era pobre, viúva e não tinha filhos. Por intermédio de Boaz, que a “redimiu” (ver Rute 4:4–10), Rute foi plenamente aceita como israelita, tornou-se dona de certa riqueza, entrou novamente no convênio do casamento e teve filhos. Tendo em mente esse tema de redenção, é interessante notar que Jesus Cristo foi um de seus descendentes. (Ver Mateus 1:5–16.) A irmã Aileen H. Clyde, ex-conselheira na Presidência Geral da Sociedade de Socorro, observou uma importante aplicação prática para nossos dias da história de Rute: “Rute, com confiança, enfrentou sofrimentos que não nos são estranhos atualmente—a morte de um ente querido, a solidão num local estranho e a necessidade de trabalhar muito para sobreviver. Seu empenho, ao tomar cada pequena decisão, repercutiu posteriormente num acontecimento grandioso, e é para mim um exemplo de que devemos dar grande importância à vida diária e às decisões que tomamos ao procurarmos seguir a Deus”. (“Confiança por meio da Conversão”, A Liahona, janeiro de 1993, p. 96.) Alguns Importantes Princípios do Evangelho a Serem Procurados • O Pai Celestial aceitará todas as nações que se achegarem a Ele e guardarem Seus mandamentos. (Ver Rute 1:16–17; 2:11–12; 3:13–17; ver também Atos 10:34–35.) • O Senhor abençoa aqueles que, com amor, cuidam de seus pais e parentes idosos. (Ver Rute 1:16–19; 4:1–8.) Sugestões Didáticas Rute 1–2. Aqueles que dedicam sua vida ao Senhor mostram esse compromisso agindo com humildade, coragem e bondade para com os outros. (15–25 minutos) Para ajudar os alunos a conhecerem melhor a história de Rute 1–2, escreva os seguintes nomes no quadro-negro: Rute, Elimeleque, Malom, Quiliom, Noemi, Orfa e Boaz. Peça aos alunos que leiam rapidamente Rute 1–2 e digam quem era cada pessoa. Escreva uma descrição resumida ao lado de cada nome no quadro-negro. Use o comentário referente a Rute 1–4 em Velho Testamento: Gênesis–II Samuel (pp. 261–265) para ajudar, se necessário. Peça a duas alunas que representem os personagens de Rute e Orfa diante da classe. Peça-lhes que representem uma conversa que imaginem que teria ocorrido entre essas duas concunhadas ao decidirem se iriam para uma terra desconhecida com sua sogra. Peça ao restante da classe que pensem no que diriam se fossem Rute ou Orfa. Pergunte: • O que motivou Rute a seguir Noemi? • Qual a fonte real da devoção de Rute? Peça aos alunos que mostrem referências das escrituras que comprovem suas respostas. Pergunte aos alunos: • Por que deve ter sido difícil para Rute fazer o que fez? • Como era sua vida em Israel? (Ela era pobre e tinha que colher sobras no campo para alimentar-se.) • Em Rute 2, o que aprendemos a respeito de Rute vendo o que ela fez para sustentar a si mesma e sua sogra? • O que ficamos sabendo sobre o tipo de homem que era Boaz? Peça aos alunos que comparem Rute com os conversos da Igreja hoje em dia. Faça aos alunos as seguintes perguntas: • Quais são algumas das dificuldades que os conversos enfrentam hoje em dia ao aceitarem o evangelho? Monte Carmelo Monte Tabor Monte Gilboa Belém Monte Nebo MOABE O LIVRO DE RUTE 117

JUIZES

Introdução O livro de Juízes contém os relatos da história de Israel desde a morte de Josué até o início da monarquia com o rei Saul. (Ver I Samuel 8:1–9.) Embora seja difícil determinar exatamente a época dos juízes, estima-se que ela tenha começado por volta de 1250 e 1000 a.C. Um dos motivos da dificuldade de se fazer uma cronologia do livro de Juízes é que as tribos foram espalhadas para tomar posse de suas terras (ver Josué 13–17), e a lealdade tribal tomou o lugar da unidade nacional. Cada juiz mencionado geralmente representava apenas uma tribo ou região da terra prometida. Sendo assim, alguns deles podem ter governado na mesma época. Esses juízes eram escolhidos por Deus ou pelo povo que lideravam. Eles eram mais generais militares do que especialistas na lei, devido a sua responsabilidade de livrar seu povo dos inimigos. A seguinte tabela contém uma visão geral dos juízes de Israel daquele período. A desunião de Israel deixou o povo mais vulnerável a seus inimigos. No entanto, pior que sua desunião foi sua falha em cumprir seguidamente seus convênios com o Senhor, o que os levou a um contínuo ciclo de apostasia e arrependimento. (Ver a sugestão didática de Juízes 1–3, p. 113.) Juízes 1–16 conta a história desse ciclo na vida de vários juízes que livraram Israel. Os capítulos 17–21 contam várias histórias que ilustram a depravação da Israel apóstata quando “não havia rei em Israel; porém cada homem fazia o que parecia reto aos seus olhos”. (Juízes 21:25) O livro de Juízes, como o livro de Josué, também mostra que o Senhor tem poder para livrar Seu povo. Isso é particularmente evidente nas histórias dos diversos juízes. • Eúde era de Benjamim, a menor das tribos de Israel. • Débora foi a primeira mulher a liderar Israel em batalha, e talvez igualmente heróica tenha sido a história de Jael, a mulher que matou o líder do inimigo de Israel. • O exército de Gideão foi reduzido a trezentos homens antes de derrotarem um exército midianita de mil homens. • Jefté era filho de uma meretriz. • Sansão nasceu milagrosamente de uma mulher que era estéril. Em todos os casos, era evidente que a mão do Senhor estava atuando na libertação de Seu povo por intermédio desses líderes. Vemos, portanto, que mesmo que esse tenha sido um período lamentável da história israelita, havia, não obstante, alguns homens e mulheres notáveis. Podemos aprender importantes lições com aqueles que exerceram fé e coragem. Podemos também aprender observando os maus exemplos daqueles que se esqueceram do Senhor e vivenciaram conseqüências desastrosas. Para mais informações sobre o livro de Juízes, ver Guia para Estudo das Escrituras, “Juízes, Livro dos”, p. 122, e a introdução a Juízes 1–12 em Velho Testamento: Gênesis–II Samuel, p. 251.) Alguns Importantes Princípios do Evangelho a Serem Procurados • A falha em cumprir os convênios que fizemos com o Senhor resulta em sofrimento, dor e a perda das bênçãos prometidas. (Ver Juízes 1:18–3:7; 8:32–35; 10:6–9.) • Quando as pessoas se arrependem e clamam ao Senhor, Ele irá, no momento certo, livrá-los de seus problemas. (Juízes 3:9, 15; 10:10–16; 11:32–33.) • Pessoas comuns podem fazer coisas extraordinárias quando estão dispostas a seguir as orientações do Senhor e receber Sua força. (Ver Juízes 4:1–16; 6:11–16; 7:1–22.) • Nascer em uma família justa ou ser preordenado a uma grande missão não garantem a retidão pessoal. A obediência ao Senhor é mais importante do que os talentos ou outras vantagens que possamos ter. (Ver Juízes 13–16; ver também Alma 2:26–31; Mórmon 5:16–18.) Juiz e Tribo Opressor de Israel Otniel de Judá (ver Juízes 3:9) Cusã-Risataim, rei da Mesopotânia Eúde de Benjamim (ver 3:15) Eglom, rei de Moabe Sangar (ver 3:31; tribo desconhecida) Filisteus Débora de Efraim, a única juíza conhecida, Jabim, rei de Canaã e Baraque de Naftali (ver 4:4–6) e Sísera, capitão de Jabim Gideão de Manassés (ver 6:11) Midianitas e amalequitas Abimeleque, filho de Gideão, nomeou-se rei e governou por pouco tempo em Siquém (ver capítulo 9) Tola de Issacar (ver 10:1) Desconhecido Jair de Manassés (ver 10:3) Desconhecido Jefté de Manassés (ver 11:11) Amonitas Ibzã de Judá (ver 12:8) Desconhecido Elom de Zebulom (ver 12:11) Desconhecido Abdom de Efraim (ver 12:13) Desconhecido Sansão de Dã (ver 15:20) Filisteus Dois outros juízes, Eli e Samuel, são identificados em I Samuel. Samuel foi o último juiz antes do reinado do rei Saul. O LIVRO DE JUÍZES 112

JOSUÉ O SENHOR SALVA

Introdução O livro de Josué tem o nome de seu principal profeta e personagem. Josué provavelmente escreveu ou supervisionou a maior parte da elaboração deste livro, mas não pode tê-lo escrito inteiramente pois ele conta a respeito de sua morte e sepultamento. Em hebraico, Josué significa “O Senhor salva” ou “o Senhor concede vitória”. A forma grega desse nome é Jesus. O livro de Josué conta como o Senhor ajudou os israelitas a tomarem posse da terra prometida. O relato da conquista deixa claro que o Senhor possibilitou-lhes suas vitórias. Em muitos aspectos, a história de Josué é um símbolo do futuro Josué, Jesus Cristo, que triunfou sobre Seus inimigos, inclusive o diabo, que é “o inimigo de toda a retidão” (Morôni 9:6), e conduz-nos para a terra prometida do reino celestial, depois de terminarmos nossa jornada pelo deserto da vida. Este livro testifica que o Senhor cumpre Suas promessas. O Senhor tinha feito o convênio de que os descendentes de Abraão tomariam posse da terra de Canaã. Embora os israelitas jamais tenham possuído toda a terra prometida a Abraão devido a desobediência deles, a época de Josué foi a primeira vez em que os descendentes de Abraão realmente governaram a terra de Canaã. O livro de Josué pode ser organizado em três partes principais: 1. A conquista de Canaã. (Capítulos 1–12) 2. A divisão da terra entre as tribos de Israel. (Capítulos 13–22) 3. As instruções e testemunho finais de Josué antes de sua morte. (Capítulos 23–24) Para mais informações, ver Guia para Estudo das Escrituras, “Josué”, p. 120. Alguns Importantes Princípios do Evangelho a Serem Procurados • Se formos fiéis, o Senhor irá ajudar-nos a vencer nossas dificuldades, muitas vezes de modo milagroso, e abençoarnos para fazermos tudo o que Ele nos pedir. (Ver Josué 1:1–9; 3–4; 6:1–20; 8:1–22; 10:5–21, 40–42; 11:1–10, 15–16; 21:43–45; 23:1–11; 24:1–24.) • O estudo diário das escrituras ajuda-nos a compreender e viver o evangelho de modo que possamos receber as bênçãos do Senhor. (Ver Josué 1:7–8; 8:32–35; ver também D&C 33:16–17.) • O Senhor magnifica Seus líderes à vista do povo. (Ver Josué 1:16–18; 4:14.) • A obediência e a pureza pessoal aumentam nossa fé e ajudam-nos a invocar os poderes do céu para ajudar-nos a vencer as dificuldades que enfrentamos. (Ver Josué 6:1–20; 7:1–26; 10:8–16, 11–12.) • Nossas ações afetam a vida das pessoas a nossa volta tanto para o bem quanto para o mal. (Ver Josué 7:1–5, 10–21.) • O Senhor às vezes impede que as pessoas prossigam com sua iniqüidade, destruindo-as quando se tornam “maduras em iniqüidade”. (Ver Josué 8:1–29; 10–11; ver também Deuteronômio 20:16–18; 1 Néfi 17:32–35; Moisés 8:20–22, 28–30.) • O Senhor sempre cumpre Suas promessas. (Ver Josué 21:45; 22:1–4; ver também D&C 1:37–38; 82:10.) • Deus concedeu o arbítrio a Seus filhos, e eles são livres para escolher amar e servir ao Senhor ou aos deuses falsos do mundo. (Ver Josué 22:5; 23:11–16; 24:14–25; ver também Alma 5:38–42; D&C 1:16.) Sugestões Didáticas A apresentação 16 do Vídeo do Velho Testamento, “‘Não Terás Outros Deuses Diante de Mim’”, usa a analogia do monóxido de carbono para mostrar os efeitos da idolatria. (Ver sugestões didáticas em Guia de Vídeo do Velho Testamento.) Josué 1. O estudo diário das escrituras ajuda-nos a compreender e viver o evangelho de modo que possamos receber as bênçãos do Senhor. (30–40 minutos) Para preparar os alunos para o estudo de Josué 1, leia a seguinte carta imaginária de Josué pedindo conselho: A quem possa interessar: Meu nome é Josué. Fui designado como o novo líder dos filhos de Israel em lugar de nosso grande líder Moisés, que nos conduziu para fora do Egito e agora partiu de nosso meio. Sinto-me muito humilde com este chamado e considero-me totalmente incapaz para tentar ocupar o lugar de um profeta tão maravilhoso. Que conselho você me pode dar sobre como ter êxito neste novo cargo para o qual fui chamado? O povo prometeu seguir-me da mesma forma que seguiram Moisés. Sinceramente, Josué. Leia Josué 1 com os alunos e descubram o conselho que o Senhor deu a Josué. Com a classe, faça uma lista do que o Senhor disse que ajudaria Josué a ser um líder bem-sucedido em Israel. Preste atenção em particular à instrução de ser forte e muito corajoso. (Ver vv. 6–7, 18.) Pergunte aos alunos o que eles acham que isso significa. Leia a seguinte declaração do Presidente Gordon B. Hinckley: “Este é o Seu trabalho. Nunca se esqueçam disso. Abracem-no com entusiasmo e amor. Não tenhamos medo. Jesus é nosso líder, nossa força, nosso rei. O LIVRO DE JOSUÉ 107

DEUTERONÔMIO

Introdução Deuteronômio é uma palavra formada do grego deutero, “segundo”, e nomos, “lei”, significando, portanto, “a segunda lei” ou “a repetição da lei”. O cristianismo adotou esse título descritivo da Septuaginta (a primeira tradução grega do Velho Testamento) em vez do nome judaico do livro, Eileh Hadvareem, que são as duas primeiras palavras do livro em hebraico, traduzidas como “estas são as palavras”. O livro de Deuteronômio é chamado de a segunda lei porque contém um resumo feito por Moisés da lei mosaica. (Ver Guia para Estudo das Escrituras, “Deuteronômio”, p. 57.) Ao estudar Deuteronômio, preste especial atenção às referências remissivas de outros livros de Moisés, onde se encontram os relatos anteriores desses eventos. A comparação desses relatos muitas vezes fornece novas informações e explicações. Alguns Importantes Princípios do Evangelho a Serem Procurados • Precisamos de lembretes dos convênios que fizemos e incentivo para cumpri-los. (Ver Deuteronômio 1–33.) • O casamento dentro dos convênios faz com que nós e nossos filhos permaneçamos fiéis aos princípios do evangelho. (Ver Deuteronômio 7:3–4.) • As provações podem ajudar-nos a amadurecermos espiritualmente. (Ver Deuteronômio 8; 10:12–17.) • O Senhor nos ordenou que pagássemos os dízimos e ofertas. (Ver Deuteronômio 14:22–29; 15:7–11.) • Devemos buscar a verdade em Deus e Seus profetas, não com cartomantes ou outras práticas ocultas. (Ver Deuteronômio 18:9–22; ver também D&C 1:37–38.) • A obediência aos mandamentos de Deus traz bênçãos; a desobediência resulta em sofrimento. (Ver Deuteronômio 28:1–45; 30:15–20.) • O Senhor abençoa Seus filhos por meio dos convênios que faz com eles. (Ver Deuteronômio 29:1, 9–14, 21, 25; 31:16, 20.) • As escrituras nos ensinam como adorar devidamente a Deus. (Deuteronômio 31:9–13; 33:9–10.) Sugestões Didáticas A apresentação 15 do Vídeo do Velho Testamento, “A Casa de Israel”, usa um cronograma histórico para mostrar uma visão geral da casa de Israel. (Ver sugestões didáticas em Guia de Vídeo do Velho Testamento.) Deuteronômio 1:1. Precisamos ser lembrados de nossos convênios do evangelho. (5–10 minutos) Crie uma série de instruções detalhadas para ler em classe sobre como desenhar um objeto que os alunos não conheçam. Suas instruções devem conter tamanho número de detalhes que as tornem confusas, caso sejam lidas rapidamente. Como resultado, os alunos precisarão pedir que você repita as instruções, para compreenderem plenamente o que devem fazer. Não é necessário que terminem o projeto, mas apenas que sintam a necessidade de ouvirem as instruções serem repetidas. Limite essa parte da atividade a dois ou três minutos. Depois de vários alunos pedirem esclarecimentos, discuta por que precisamos ouvir novamente as instruções. Leia as informações contidas na introdução ao livro de Deuteronômio, neste manual, e no verbete “Deuteronômio”, no Guia para Estudo das Escrituras. Pergunte: • Como o livro de Deuteronômio se assemelha à atividade que acabamos de realizar? • Por que acham que Moisés lembrou o povo de sua história, a lei e as promessas que o Senhor lhes fizera? Debata perguntas como estas: • Quão freqüentemente somos aconselhados a ser honestos, a orar diariamente ou a amar nosso próximo? • Por que acham que precisamos ser lembrados dessas coisas tão freqüentemente? Incentive os alunos a receberem os lembretes com gratidão, em vez de irritação ou tédio. Deuteronômio 1–3. Encarar a morte ajuda-nos a lembrarnos da importância de nossos convênios do evangelho. (15–20 minutos) Depois de passar quarenta anos liderando-os pelo deserto, Moisés sabia que logo teria de deixar os filhos de Israel. Seus Mar Mediterrâneo MANASSÉS Jericó GADE Jerusalém Monte Nebo RÚBEN CANAÃ MOABE Mar Salgado (Mar Morto) O LIVRO DE DEUTERONÔMIO 102

NUMEROS

O livro de Números é o relato das escrituras da história dos israelitas enquanto viajavam no deserto que fica entre o monte Sinai e a borda oriental de sua terra prometida. Ele cobre mais de trinta e oito de seus quarenta anos no deserto e explica por que o Senhor os deixou no deserto por tanto tempo. Nele aprendemos como o Senhor age em relação a Seus filhos e como podemos receber as bênçãos que Ele nos prometeu. O livro chama-se “Números” porque contém relatos de duas ocasiões em que Moisés “numerou”, ou contou, o povo de Israel. (Ver Guia para Estudo das Escrituras, “Números”, p. 154.) Os dois recenseamentos contaram os homens capazes preparados para a batalha. Israel receberia a terra prometida, mas precisava reivindicá-la pelo derramamento de sangue. Os contados no primeiro recenseamento (ver Números 1–4) fracassaram tragicamente em seu dever, devido à desobediência. Foi somente na época do segundo recenseamento (ver Números 26) que Israel estava suficientemente fiel para ter êxito. O livro de Números pode ser dividido em três seções: 1. Os capítulos 1–10 contêm instruções e preparativos para a marcha saindo do Sinai. 2. Os capítulos 11–21 contêm a história da jornada de Israel pelo deserto. 3. Os capítulos 22–36 contêm um relato do que aconteceu na margem oriental do rio Jordão. Números 1–10 Introdução Além de “numerar”, ou seja, realizar o recenseamento dos filhos de Israel, Números 1–10 contém instruções adicionais que se tornariam parte da lei de Moisés e a ordem em que os israelitas deveriam acampar e marchar. Esses capítulos também contam como a tribo de Levi foi escolhida para servir no tabernáculo e como o acampamento de Israel começou sua marcha do Sinai em direção à terra prometida. Alguns Importantes Princípios do Evangelho a Serem Procurados • O Senhor, Sua obra e Seu reino devem ser o centro de nossa vida. (Ver Números 2.) • Só aqueles que foram chamados e ordenados por Deus por meio de Seus representantes podem realizar ordenanças aceitáveis. (Ver Números 3:5–13.) • O verdadeiro arrependimento exige confissão, restituição e abandono do pecado. (Ver Números 5:5–7; ver também D&C 58:43.) • Podemos consagrar-nos ao Senhor por meio de convênios. (Ver Números 6.) • O Senhor guia e abençoa Seus filhos obedientes. (Ver Números 9:15–23.) Sugestões Didáticas Números 1–4. A organização do acampamento de Israel lembrava-lhes de que o Senhor, Sua obra e Seu reino deveriam estar no centro de sua vida. (30–40 minutos) Arrume sua sala de aula como o seguinte desenho “Organização do Acampamento”, referente ao acampamento de Israel. Coloque um cobertor no meio da sala para representar o tabernáculo ou desenhe no quadro-negro. Nas classes com menos de doze alunos cada aluno pode representar mais de uma tribo. Coloque sinais nas devidas paredes, indicando o norte, sul, leste e oeste. Quando os alunos entrarem na sala de aula, dê-lhes boasvindas ao “acampamento de Israel” entregue um cartão para cada um com o nome de uma das tribos de Israel. Instrua-os a sentarem-se com os outros alunos designados à mesma tribo e a lerem Números 2 juntos. Peça-lhes que descubram onde ficava a sua tribo no acampamento e que se sentem no lugar correspondente na sala de aula. Quando todos os alunos estiverem em seus lugares, explique-lhes que os Israelitas viajavam pelo deserto do Sinai. Peça-lhes que leiam Números 1 e descubram quantas pessoas estavam na tribo que eles representam e pergunte a vários alunos: • Como vocês teriam se sentido se fossem responsáveis pelo bem-estar de tantas pessoas no meio do deserto? • Como essa responsabilidade mudaria seu modo de orar e de buscar a ajuda do Senhor? Faça as seguintes perguntas ao discutir a organização do acampamento: • Qual era o centro do acampamento? (Ver Números 2:2.) A Organização do Acampamento Norte Acampamento de Dã: 157.600 Naftáli Dã Aser Oeste Acampamento de Efraim: 108.100 Manassés Efraim Benjamim Sul Acampamento de Rúben: 151.450 Simeão Rúben Gade Leste Acampamento de Judá: 166.400 Zebulom Judá Issacar Levi: Filhos de Merari Levi: Filhos de Gérson Levi: Filhos de Coate Levi: Moisés, Aarão e Filhos de Aarão O Tabernáculo e a Tenda da Congregação O LIVRO DE NÚMEROS 94

LEVITICOS

Como os filhos de Israel não estavam espiritualmente preparados para receber o Sacerdócio de Melquisedeque e suas ordenanças, o Senhor os organizou sob o Sacerdócio Aarônico ou levítico e deu-lhes a lei de Moisés. (Ver Êxodo 32:19; TJS, Êxodo 34:1.) O livro de Levítico, que significa, “referente aos levitas”, era semelhante a um manual sobre a maneira de exercer o Sacerdócio Levítico e ministrar as ordenanças de sacrifícios da lei de Moisés. Ele inclui detalhes sobre como realizar as ordenanças associadas ao tabernáculo, que foi erguido e dedicado enquanto Israel vagava errante pelo deserto. O livro de Levítico também contém algumas instruções especiais que se aplicam a todas as pessoas. O processo de santificação é um tema importante no livro de Levítico. É interessante notar que a palavra santo, ou uma palavra semelhante como santificar, aparece mais de 150 vezes em Levítico. Para tornar-nos santos, precisamos primeiro tornar-nos limpos: livres dos efeitos do pecado e justificados perante Deus. Mas a santidade é mais do que estar limpo. Ela inclui o processo de santificação, ou seja, o desenvolvimento de um caráter divino. A organização geral do livro de Levítico apresenta um padrão semelhante ao desenvolvimento espiritual. • Levítico 1–16 ensina a respeito de tornar-nos limpos e justos perante Deus por meio da realização de sacrifícios adequados e pela manifestação de obediência em “ritos e ordenanças” diários. (Ver Mosias 13:29–30.) • Levítico 17–27 ensina a respeito dos padrões mosaicos de santidade que separavam Israel de todos os outros povos. (Ver Êxodo 19:5–6.) Para mais informações e uma explicação mais detalhada de Levítico, consulte o Guia para Estudo das Escrituras, “Levítico”, p. 128. Levítico 1–16 Introdução A lei de Moisés foi um “aio, para (…) conduzir [os filhos de Israel] a Cristo”. (Gálatas 3:24; ver 2 Néfi 25:24.) Levítico 1–16 contém instruções a respeito de alguns dos ritos e ordenanças da lei que ensinavam princípios do evangelho. • Os capítulos 1–7 descrevem diversos tipos de sacrifícios que as pessoas deviam fazer. Esses sacrifícios representavam o Salvador e Seu sacrifício expiatório. • Os capítulos 8–10 explicam as exigências feitas aos sacerdotes para que fossem dignos de realizar os sacrifícios. • Os capítulos 11–15 explicam várias leis a respeito do que era limpo e do que era imundo, salientando a importância disso. Essas leis demonstravam a necessidade de sermos limpos como indivíduos (ver capítulo 11), como famílias (ver capítulo 12) e como povo (ver capítulos 13–15.) • O capítulo 16 é o ponto culminante de todas as leis a respeito da pureza. Ele dá instruções a respeito do grande sacrifício purificador que era oferecido todos os anos no Dia da Expiação. Ao estudar esses capítulos, procure por que a lei de Moisés é chamada de uma lei rígida de ritos e ordenanças (ver Mosias 13:29–30), uma lei de mandamentos carnais (ver D&C 84:27), e um aio (ver Gálatas 3:24.) Observe em particular como o significado pleno da lei de Moisés era apontar para o grande e último sacrifício do Filho de Deus. (Ver Alma 34:13–14.) Alguns Importantes Princípios do Evangelho a Serem Procurados • Os sacrifícios e ofertas descritos na lei de Moisés simbolizavam a Expiação de Jesus Cristo. (Ver Levítico 1–7; ver também Moisés 5:5–8.) • Para arrepender-se plenamente, uma pessoa precisa sentir verdadeiro pesar, confessar seus pecados e reparar os erros que cometeu. (Ver Levítico 1:1–4; 5:5; 6:4–7; ver também Isaías 1:16–19.) • As ordenanças do sacerdócio precisam ser realizadas exatamente como o Senhor as descreveu e por aqueles que são dignos e ordenados para fazê-lo. (Ver Levítico 8:6–13; 10:1–11.) • Para achegar-nos a Jesus Cristo precisamos afastar-nos de tudo o que o Senhor declarou ser imundo. (Ver Levítico 11:44–47; 12–15; ver também Morôni 10:32.) • A fé que exercemos em Jesus Cristo e no poder de Sua Expiação ajuda-nos a tornar-nos limpos do pecado e vencer nosso desejo de pecar. (Ver Levítico 16.) Sugestões Didáticas A apresentação 14 do Vídeo do Velho Testamento, “A Lei de Moisés”, sugere maneiras de ensinar a lei de Moisés. Ela não foi feita para ser mostrada aos alunos. (Ver Guia de Vídeo do Velho Testamento, para sugestões didáticas.) Levítico 1–27. A lei de Moisés ajudava a ensinar os princípios básicos do evangelho de Jesus Cristo. Ela centralizava-se em quatro princípios principais: o sacrifício, a pureza, a separação das coisas do mundo, e a lembrança. (40–50 minutos) Leve os ingredientes de uma receita para a sala de aula. Sem mostrar a receita, peça a um aluno que misture os ingredientes e faça algo gostoso para a classe. Depois de o aluno debater-se com o projeto por alguns minutos, discuta como é difícil ou impossível trabalhar sem uma receita ou um manual de instruções. Pergunte: • Quais são algumas das conseqüências de não seguirmos as instruções? • Quais são alguns dos benefícios das receitas ou dos manuais de instruções? O LIVRO DE LEVÍTICO 87

LEVITICOS

Como os filhos de Israel não estavam espiritualmente preparados para receber o Sacerdócio de Melquisedeque e suas ordenanças, o Senhor os organizou sob o Sacerdócio Aarônico ou levítico e deu-lhes a lei de Moisés. (Ver Êxodo 32:19; TJS, Êxodo 34:1.) O livro de Levítico, que significa, “referente aos levitas”, era semelhante a um manual sobre a maneira de exercer o Sacerdócio Levítico e ministrar as ordenanças de sacrifícios da lei de Moisés. Ele inclui detalhes sobre como realizar as ordenanças associadas ao tabernáculo, que foi erguido e dedicado enquanto Israel vagava errante pelo deserto. O livro de Levítico também contém algumas instruções especiais que se aplicam a todas as pessoas. O processo de santificação é um tema importante no livro de Levítico. É interessante notar que a palavra santo, ou uma palavra semelhante como santificar, aparece mais de 150 vezes em Levítico. Para tornar-nos santos, precisamos primeiro tornar-nos limpos: livres dos efeitos do pecado e justificados perante Deus. Mas a santidade é mais do que estar limpo. Ela inclui o processo de santificação, ou seja, o desenvolvimento de um caráter divino. A organização geral do livro de Levítico apresenta um padrão semelhante ao desenvolvimento espiritual. • Levítico 1–16 ensina a respeito de tornar-nos limpos e justos perante Deus por meio da realização de sacrifícios adequados e pela manifestação de obediência em “ritos e ordenanças” diários. (Ver Mosias 13:29–30.) • Levítico 17–27 ensina a respeito dos padrões mosaicos de santidade que separavam Israel de todos os outros povos. (Ver Êxodo 19:5–6.) Para mais informações e uma explicação mais detalhada de Levítico, consulte o Guia para Estudo das Escrituras, “Levítico”, p. 128. Levítico 1–16 Introdução A lei de Moisés foi um “aio, para (…) conduzir [os filhos de Israel] a Cristo”. (Gálatas 3:24; ver 2 Néfi 25:24.) Levítico 1–16 contém instruções a respeito de alguns dos ritos e ordenanças da lei que ensinavam princípios do evangelho. • Os capítulos 1–7 descrevem diversos tipos de sacrifícios que as pessoas deviam fazer. Esses sacrifícios representavam o Salvador e Seu sacrifício expiatório. • Os capítulos 8–10 explicam as exigências feitas aos sacerdotes para que fossem dignos de realizar os sacrifícios. • Os capítulos 11–15 explicam várias leis a respeito do que era limpo e do que era imundo, salientando a importância disso. Essas leis demonstravam a necessidade de sermos limpos como indivíduos (ver capítulo 11), como famílias (ver capítulo 12) e como povo (ver capítulos 13–15.) • O capítulo 16 é o ponto culminante de todas as leis a respeito da pureza. Ele dá instruções a respeito do grande sacrifício purificador que era oferecido todos os anos no Dia da Expiação. Ao estudar esses capítulos, procure por que a lei de Moisés é chamada de uma lei rígida de ritos e ordenanças (ver Mosias 13:29–30), uma lei de mandamentos carnais (ver D&C 84:27), e um aio (ver Gálatas 3:24.) Observe em particular como o significado pleno da lei de Moisés era apontar para o grande e último sacrifício do Filho de Deus. (Ver Alma 34:13–14.) Alguns Importantes Princípios do Evangelho a Serem Procurados • Os sacrifícios e ofertas descritos na lei de Moisés simbolizavam a Expiação de Jesus Cristo. (Ver Levítico 1–7; ver também Moisés 5:5–8.) • Para arrepender-se plenamente, uma pessoa precisa sentir verdadeiro pesar, confessar seus pecados e reparar os erros que cometeu. (Ver Levítico 1:1–4; 5:5; 6:4–7; ver também Isaías 1:16–19.) • As ordenanças do sacerdócio precisam ser realizadas exatamente como o Senhor as descreveu e por aqueles que são dignos e ordenados para fazê-lo. (Ver Levítico 8:6–13; 10:1–11.) • Para achegar-nos a Jesus Cristo precisamos afastar-nos de tudo o que o Senhor declarou ser imundo. (Ver Levítico 11:44–47; 12–15; ver também Morôni 10:32.) • A fé que exercemos em Jesus Cristo e no poder de Sua Expiação ajuda-nos a tornar-nos limpos do pecado e vencer nosso desejo de pecar. (Ver Levítico 16.) Sugestões Didáticas A apresentação 14 do Vídeo do Velho Testamento, “A Lei de Moisés”, sugere maneiras de ensinar a lei de Moisés. Ela não foi feita para ser mostrada aos alunos. (Ver Guia de Vídeo do Velho Testamento, para sugestões didáticas.) Levítico 1–27. A lei de Moisés ajudava a ensinar os princípios básicos do evangelho de Jesus Cristo. Ela centralizava-se em quatro princípios principais: o sacrifício, a pureza, a separação das coisas do mundo, e a lembrança. (40–50 minutos) Leve os ingredientes de uma receita para a sala de aula. Sem mostrar a receita, peça a um aluno que misture os ingredientes e faça algo gostoso para a classe. Depois de o aluno debater-se com o projeto por alguns minutos, discuta como é difícil ou impossível trabalhar sem uma receita ou um manual de instruções. Pergunte: • Quais são algumas das conseqüências de não seguirmos as instruções? • Quais são alguns dos benefícios das receitas ou dos manuais de instruções? O LIVRO DE LEVÍTICO 87

LIVRO DO EXODO (VAICRA-SAIDA)

Êxodo é o segundo dos cinco livros de Moisés. A palavra grega exodus significa “saída” ou “partida” (ver Guia para Estudo das Escrituras, “Êxodo”, pp. 82–83) e refere-se ao livramento de Israel do cativeiro egípcio, efetuado pelo Senhor. No início de Êxodo, há uma nova dinastia governando o Egito. Essa dinastia “não conhecera a José” (Êxodo 1:8) e escravizou os israelitas (ver Êxodo 1:8–11.) Êxodo contém o relato do modo milagroso com que o Senhor livrou Seu povo do cativeiro, sob a liderança inspirada do profeta Moisés. (Ver Êxodo 12:51; Deuteronômio 26:8.) Ele também descreve o período em que Israel vagou pelo deserto, o recebimento da lei de Moisés e a construção do tabernáculo. Êxodo 1–4 Introdução Os primeiros quatro capítulos de Êxodo apresenta o profeta Moisés e explica alguns detalhes de seu nascimento, como ele tornou-se membro da família do Faraó e seu chamado como profeta. Esses capítulos nos lembram que o Senhor chama e prepara profetas, revela-Se a eles e dá-lhes os dons necessários para que cumpram efetivamente seu trabalho. Alguns Importantes Princípios do Evangelho a Serem Procurados • Satanás não pode impedir a obra de Deus, o qual zela por Seu povo e o fortalece em suas aflições, ouve suas orações e cumpre todas as Suas promessas. (Ver Êxodo 1:7–22; 2:1–10, 23-25; 3:7–10; ver também Gênesis 50:24; Êxodo 12:51; 1 Néfi 22:22–25; D&C 3:1–3.) • Devemos temer (honrar, obedecer e respeitar) a Deus mais do que o homem. (Ver Êxodo 1:15–22; ver também D&C 3:7–8.) • As mulheres têm um papel vital no cumprimento do plano de felicidade do Pai. (Ver Êxodo 1–2.) • O Senhor prepara e chama Seus servos para falar Suas palavras e fazer Suas obras. (Ver Êxodo 2-4; ver também João 15:16; D&C 1:38.) • Os profetas do Senhor foram preordenados a realizar determinadas missões na Terra. (Ver Êxodo 3:7–10; ver também Jeremias 1:5; 2 Néfi 3:9–10, 17.) • Os locais em que o Senhor habita são santos e devem ser tratados com respeito e reverência. (Ver Êxodo 3:5; ver também D&C 110:7–8.) Sugestões Didáticas Êxodo 1–4. O Êxodo pode ser visto como um símbolo da jornada do homem pela mortalidade e de volta à presença de Deus. (20–30 minutos) Nota: Você pode usar toda esta sugestão didática para apresentar uma visão do livro de Êxodo ou usar parte dela ao ensinar Êxodo 1–4 e outros blocos de escrituras. Lembre os alunos de usarem as referências da Tradução de Joseph Smith que se encontram no Guia para Estudo das Escrituras. Escreva a palavra Êxodo no quadro-negro e pergunte aos alunos o que eles acham que está relatado nesse livro. Incentive-os a procurarem o significado da palavra Êxodo no Guia para Estudo das Escrituras. Diga aos alunos que o livro de Êxodo conta a história da “saída” dos israelitas do Egito e sua jornada pelo deserto até chegarem à terra prometida. Escreva no quadro-negro A Vida É uma Jornada e examine com os alunos o plano de salvação do Pai Celestial, ajudando-os a vê-lo como uma jornada. (Ver o desenho da “Visão Geral do Plano de Salvação. Sugestão 2”, p. 18.) Você também pode entregar-lhes folhas de papel e pedir-lhes que desenhem uma breve representação de sua própria jornada da vida. Diga aos alunos que o êxodo dos filhos de Israel do Egito para a terra prometida pode ser visto como uma ilustração ou símbolo da jornada da humanidade de volta para o Pai Celestial. Identifique os quatro estágios principais da jornada de Israel, lendo as escrituras indicadas ao lado de cada um dos seguintes títulos: • Cativeiro (ver Êxodo 1:13–14) • Libertação (ver Êxodo 3:7–8) • Jornada pelo deserto (ver Êxodo 17:1; 19:1–2) • Entrada na terra prometida (ver Êxodo 33:1–3) Faça uma tabela como a seguinte, escrevendo apenas as referências das escrituras. Leia as referências com a classe e discuta-as ou designe um estágio a cada aluno ou grupo de alunos e peça-lhes que relatem o que aprenderam. Preencha a tabela com os conceitos abordados. A Jornada Física de A Jornada Espiritual Israel até a de Israel até o Terra Prometida Reino Celestial CATIVEIRO Êxodo 1:13–14 (Israel estava em 2 Néfi 1:13; Mosias 3:19 cativeiro no Egito.) (O homem natural é escravo do pecado.) Êxodo 5:1–2 (Israel sujeitava-se Alma 12:11 (Devido ao pecado ao Faraó.) tornamo-nos sujeitos a Satanás.) O LIVRO DE ÊXODO 64

LIVRO DE GÊNESIS (BERESHIT)

OS LIVROS DE GÊNESIS, MOISÉS E ABRAÃO 20 Abraão 3 Introdução Jeová ordenou que Abraão fosse ao Egito para ensinar o evangelho. Algum tempo antes de Abraão chegar ao Egito (ver Abraão 3:15), o Senhor ensinou-lhe as verdades contidas em Abraão 3–5. Alguns Importantes Princípios do Evangelho a Serem Procurados •O espírito de todos os homens é eterno. Os espíritos foram organizados pelo Pai Celestial e viveram com Ele antes de nascerem aqui na Terra. (Ver Abraão 3:18–23.) • Jesus Cristo tinha mais inteligência, ou “luz e verdade” (D&C 93:36), do que todos os outros filhos espirituais do Pai Celestial, o que O tornou “semelhante a Deus”. (Abraão 3:24; ver vv. 19, 22–24). • Jesus Cristo foi escolhido para ser o Salvador e Redentor dos filhos espirituais do Pai Celestial, que concordaram em seguir o plano do Pai vindo para a Terra. (Ver Abraão 3:24–28.) • O Profeta Joseph Smith disse: “Todo homem que recebe o chamado para exercer seu ministério a favor dos habitantes do mundo foi ordenado precisamente para esse propósito no grande conselho dos céus, antes que este mundo existisse”. (Ensinamentos do Profeta Joseph Smith, p. 357; ver Abraão 3:22–23; ver também D&C 138:55–56.) Todos precisamos provar-nos fiéis a esses chamados aqui na Terra. (Ver Abraão 3:25; ver também Alma 13:3–5, 8–10; D&C 121:34–40.) Sugestões Didáticas Abraão 3:22–28 (Conhecimento de Escritura, Abraão 3:22–23.) O conhecimento de quem somos e por que estamos aqui pode dar-nos mais forças para enfrentarmos os problemas e termos alegria na vida. (35–40 minutos) Nota: Embora você tenha discutido a vida pré-mortal quando ensinou o plano de salvação, ela deve ser abordada novamente como parte do livro de Abraão, principalmente a referência de conhecimento de escritura. O seguinte exercício é uma atividade que ajudará os alunos a conhecer uns aos outros e pode ajudar a iniciar um debate sobre Abraão 3. Escreva Quem Sou Eu? Por Que Estou Aqui? no quadro-negro. Peça aos alunos que respondam às perguntas escrevendo uma apresentação de si mesmos para o restante da classe. Incentive-os a serem criativos e divertidos em suas respostas. Você pode pedir que façam uma lista de descrições de si mesmos que responda à primeira pergunta, dizendo que são uma filha, um amigo, um aluno, um músico, um lavador de pratos, uma secretária da classe das lauréis. Depois que os alunos tiverem se apresentado, diga-lhes que o profeta Abraão aprendeu algumas respostas extremamente importantes dessas mesmas perguntas. Peça aos alunos que leiam Abraão 3:22–28 e escrevam as respostas das perguntas escritas no quadro-negro, indicando os versículos onde encontraram essas respostas. Faça uma lista das respostas embaixo de cada pergunta no quadro-negro. Faça aos alunos as seguintes perguntas: • Como se sentem a respeito da experiência que teve Abraão? • Como o conhecimento que Abraão adquiriu nessa revelação afetou sua vida? • De que forma sabermos que estivemos naquele conselho no céu influencia nossas decisões na mortalidade? O Presidente Ezra Taft Benson disse: “O maior teste da vida é a obediência a Deus. (Conference Report, abril de 1988, p. 3; ou Ensign, maio de 1988, p. 4.) Escreva essa declaração no quadronegro e ajude os alunos a decorarem-na rapidamente. Você pode fazer um cartaz com essa declaração e colocá-lo na sala de aula. Ajude os alunos a compreenderem que embora Abraão tivesse sido escolhido para certos propósitos (ver Abraão 3:23), ainda assim ele tinha que “provar” a si mesmo por meio da obediência. (Ver versículo 25.) Leia a seguinte declaração do Presidente Benson: Preste seu testemunho de que o conhecimento de quem somos e por que estamos aqui pode dar-nos forças nos momentos de tentação e ajudar-nos a ser obedientes a Deus e a provar-nos fiéis. “Por quase seis mil anos, Deus guardou vocês para nascerem nos últimos dias antes da Segunda Vinda. Todas as dispensações anteriores do evangelho terminaram em apostasia, mas isso não acontecerá com a nossa. (…) Deus reservou para a disputa final alguns de Seus filhos mais fortes, que irão ajudar a fazer com que o reino triunfe. E é para isso que vocês vieram, pois vocês são a geração que terá de preparar-se para encontrar-se com Deus. (…) Não se enganem a esse respeito: vocês são uma geração escolhida. Nunca foi esperado tanto dos fiéis em um período de tempo tão curto quanto o que se espera de nós. (…) Precisamos tomar muitas decisões individuais a cada dia, as quais demonstram de que lado estamos. O resultado final já está determinado: as forças da justiça vencerão no fim. Falta saber onde cada um de nós estará individualmente, hoje e no futuro, em relação a essa batalha, qual será a nossa posição e estatura. Será que permaneceremos fiéis a nossa missão pré-ordenada para estes últimos dias?” (Citado por Marvin J. Ashton, Conference Report, setembro-outubro 1989, p. 48;

INT:ANTIGO TESTAMENTO

Introdução O Élder Boyd K. Packer disse aos professores do Sistema Educacional da Igreja: “É muito proveitoso apresentar uma breve, porém cuidadosamente organizada, visão geral do curso inteiro bem no seu início (…) Essas primeiras aulas, um investimento de tempo tão pequeno comparativamente falando, possibilitam que os alunos se localizem ao longo do caminho. Eles podem sentir como será o curso. Eles irão reter muito mais se souberem como todas as peças se encaixam, e a luz do aprendizado brilhará muito mais forte. A visão geral cria uma base de trabalho e vale muito mais do que o tempo e o esforço que nela foram investidos.” (The Great Plan of Happiness, discurso para educadores religiosos, 10 de agosto de 1993, p. 2.) Despenda algum tempo para desenvolver e ensinar uma introdução e uma visão geral do Velho Testamento. Ajude seus alunos a compreenderem a importância do Velho Testamento e a ansiarem por conhecer as histórias, verdades e pontos de vista que irão ler e aprender durante o ano letivo. Fortaleça seu próprio entendimento, bem como o dos alunos, da missão divina de Jesus Cristo. O que É o Velho Testamento? O Velho Testamento é um registro da interação entre Deus e Seus filhos desde a Criação até aproximadamente 400 a.C. A palavra que foi traduzida como testamento também pode ser traduzida como convênio. Um convênio é um relacionamento especial que uma pessoa ou grupo de pessoas pode estabelecer com o Senhor. O Senhor determina os termos para as recompensas (bênçãos, salvação, exaltação) e os esforços (obediência às regras e mandamentos). Um convênio é cumprido quando as pessoas guardam suas promessas e perseveram até o fim com fé, ao passo que o Senhor concede bênçãos durante a mortalidade e salvação e exaltação depois que tiver sido cumprido. O Velho Testamento contém convênios e doutrinas que o Senhor concedeu a Seus filhos a fim de prepará-los para a vinda do Messias e ensiná-los a voltar a viver em Sua presença. O Velho Testamento é uma voz inspirada do passado com mensagens vitais para os nossos dias. Ele também contém as raízes históricas e doutrinárias das quais todas as nossas escrituras derivam e estabelece um alicerce para o entendimento de quem somos hoje e no que acreditamos. Com a ajuda da revelação moderna, podemos compreender mais corretamente e apreciar o Velho Testamento. Por que Devemos Estudar o Velho Testamento? O Presidente Marion G. Romney, Segundo Conselheiro na Primeira Presidência, disse: “A mensagem do Velho Testamento é a mensagem de Cristo, Sua vinda e Sua expiação.(…)Não creio que exista uma explicação relevante do Velho Testamento que seja mais simples ou clara do que a de [2 Néfi 25–33]. Parece-me que um estudo cuidadoso e fervoroso desses capítulos é um fator essencial para todo aquele que deseje compreender e ensinar a mensagem do Velho Testamento. Nesses capítulos, Néfi separou as coisas importantes das que têm pouca importância. Ele também explicou como esses ensinamentos são importantes para nós que vivemos nos últimos dias. [Ver 2 Néfi 25:23–26.] (…) “(…) A mensagem do Velho Testamento é a mensagem da salvação e os mandamentos que precisamos obedecer a fim de partilharmos da salvação oferecida”. (“The Message of the Old Testament”, A Symposium on the Old Testament, 1979, pp. 5–6.) Profetas antigos e modernos salientaram o valor do Velho Testamento no processo de ajudar os homens a conhecerem Deus. O Apóstolo Paulo escreveu para Timóteo, dizendo: “E desde a tua meninice sabes as sagradas Escrituras (…)”. (II Timóteo 3:15) As escrituras que Timóteo tinha à sua disposição continham os escritos que hoje se encontram no Velho Testamento. Observem o que Paulo disse a respeito dessas santas escrituras: • Elas podem tornar um homem “sábio para a salvação”. (II Timóteo 3:15) • Elas são “divinamente inspirada[s]”. (V. 16) • Elas são “proveitosa[s] para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça”. (V. 16) • Ajudam o justo a tornar-se perfeito e “perfeitamente instruído para toda a boa obra”. (V. 17) Uma parte significativa do Livro de Mórmon contém escrituras e referências do Velho Testamento. O profeta Néfi ensinou a seu povo muitas verdades tiradas das placas de latão. Essas placas continham os escritos que hoje se encontram no Velho Testamento, inclusive os escritos de Moisés e Isaías. Ele disse que usou esses escritos para: • Ajudá-los a saber “o que o Senhor havia feito em outras terras entre os povos antigos”. (1 Néfi 19:22) • “Melhor persuadi-los a acreditar no Senhor, seu Redentor”. (V. 23) • Aplicar as escrituras a eles mesmos, para seu proveito e instrução. (Ver v. 23.) INTRODUÇÃO AO VELHO TESTAMENTO 7

LIVRO DE EZEQUIEL

Ezequiel foi levado para a Babilônia por volta de 597 a.C., quando o rei Jeoiaquim foi deposto por Nabucodonosor e levado para o cativeiro. (Ver II Reis 24:6–16.) Foi ali que Ezequiel recebeu seu chamado como profeta e trabalhou entre os cativos. (Ver Ezequiel 1:1–3.) Em 587 a.C., os babilônios destruíram Jerusalém e levaram a maioria de seus habitantes para a Babilônia. (Ver Ezequiel 24:21–27; II Reis 25.) Ezequiel continuou a profetizar entre os exilados por pelo menos onze anos depois dessa ocasião. (Ver Ezequiel 29:17.) Por meio de Ezequiel, o Senhor transmitiu à rebelde Israel uma mensagem de advertência, de castigo e de misericórdia, não deixando dúvida de Sua ira e de Seu desejo de que eles se arrependessem. O livro de Ezequiel ensina que Deus está no controle e deseja que todos os Seus filhos se acheguem a Ele. Ele inclui pelo menos sessenta e cinco referências (com algumas pequenas variações) à frase “e sabereis que eu sou o Senhor”. Segue-se uma visão geral do livro de Ezequiel: 1. Introdução: Chamado e comissionamento de Ezequiel. (Ver Ezequiel 1–3.) 2. Profecias contra Judá e Jerusalém, terminando na queda e captura de Jerusalém pela Babilônia. (Ver Ezequiel 4–24.) 3. Profecias contra as nações vizinhas de Amom, Moabe, Edom, Filístia, Tiro, Sidom e Egito. (Ver Ezequiel 25–32.) 4. Profecias sobre a restauração de Israel antes da volta do Salvador à Terra. (Ver Ezequiel 33–39.) 5. Visões de um futuro templo em Jerusalém e a forma de adoração nele. (Ver Ezequiel 40–48.) Ezequiel 1–3 Introdução Ezequiel 1–3 é um registro de uma visão concedida ao profeta. Enquanto Jeremias estava pregando sobre a iminente destruição aos habitantes de Jerusalém, Ezequiel estava transmitindo a mesma mensagem na Babilônia, alertando o povo de Judá a abandonar a iniqüidade, caso contrário seriam destruídos. Alguns Importantes Princípios do Evangelho a Serem Procurados • Os líderes do sacerdócio, em especial os profetas, são como vigias. Eles vigiam e alertam as pessoas de perigos iminentes. (Ver Ezequiel 3:17–21; 33:1–9; ver também Jacó 1:19–2:11.) Sugestões Didáticas Ezequiel 3:17–21. Nossos líderes do sacerdócio são como vigias. Eles protegem aqueles a quem servem vigiando e alertando-os de perigos iminentes. (35–45 minutos) Peça aos alunos que imaginem estar vivendo numa cidade antiga cercada por uma grande muralha. Pergunte: • Qual seria o principal propósito da muralha? • Como a muralha ofereceria proteção? • Que proteção adicional haveria se a muralha tivesse uma torre com um vigia trabalhando em tempo integral? • Que qualificações deveria ter o vigia? (Por exemplo: Estar sempre alerta, ter boa visão, ter uma voz forte, ter a capacidade de comunicar-se claramente, e ter maturidade para avaliar o que constituiria um perigo e o que teria pequenas conseqüências. Faça uma lista das respostas no quadro-negro.) Peça aos alunos que leiam Ezequiel 3:16–17 e identifiquem quem o Senhor designou como Seu vigia. Leia Ezequiel 1:1–3; 2:1–8 e 3:4–11 e procure o chamado de Ezequiel e algumas de suas qualificações. Peça aos alunos que estudem Ezequiel 3:18–21 e discutam as responsabilidades de Ezequiel como vigia da casa de Israel fazendo perguntas como estas: • No versículo 18, o que o Senhor disse que Ezequiel teria de dizer ao povo? O LIVRO DE EZEQUIEL

LIVRO DE JEREMIAS

Jeremias era um levita de Anatote, uma cidade que fica a alguns quilômetros a nordeste de Jerusalém, no território da tribo de Benjamim. Ele trabalhou em seu chamado como profeta desde o reinado do rei Josias até o do rei Zedequias, num total de quase quarenta anos. Ele foi contemporâneo dos profetas Habacuque, Sofonias, Leí e outros. (Ver a tabela “Reis e Profetas de Israel e Judá”, pp. 219–222). Jeremias predisse e presenciou a queda do reino de Judá e sua conquista pela Babilônia. O escritor SUD Sidney B. Sperry escreveu: “Jeremias (…) viu a idolatria, a adoração nos altos e as práticas das religiões pagãs se espalharem entre seu povo. Havia ídolos pagãos no templo [Jeremias 32:34], crianças eram sacrificadas a Baal-Moloque (7:31; 19:5; 32:35), e Baal era particularmente invocado como a mais comum deidade pagã. (…) A corrupção da adoração religiosa no país foi acompanhada de todo tipo de imoralidade e iniqüidade, contra os quais o profeta testificou continuamente. Os pobres foram esquecidos. Jeremias viu-se cercado por todos os lados por quase total apostasia”. (The Voice of Israel’s Prophets, 1952, p. 153.) Jeremias, como Mórmon, foi chamado para trabalhar entre um povo em relação ao qual pouca esperança havia, porque se recusavam a arrepender-se. “Portanto assim diz o SENHOR: Eis que trarei mal sobre eles, de que não poderão escapar; e clamarão a mim, mas eu não os ouvirei.” (Jeremias 11:11; ver também Mórmon 2:15.) À medida que o mundo se torna cada vez mais iníquo e a Segunda Vinda se aproxima, as profecias referentes a nossos dias têm uma mensagem semelhante: Sigam o profeta e se arrependam ou serão destruídos. (Ver Apocalipse 9:20–21; 16:9, 11; D&C 1:11–16; 43:22–27.) Os profetas Leí e Néfi do Livro de Mórmon tiveram acesso a algumas das profecias de Jeremias, que foram registradas nas placas de latão. (Ver 1 Néfi 1:4; 5:13.) Jeremias 1–19 Introdução Em Jeremias 1–19, o profeta estabeleceu os alicerces dos capítulos proféticos e históricos subseqüentes. Esses primeiros capítulos falam do chamado e preparação de Jeremias e suas contundentes denúncias da iniqüidade de Israel. Jeremias não apenas contendeu com um povo rebelde mas também com muitos falsos profetas que abertamente se opunham à palavra do Senhor. Ao ler esses capítulos, observe como Jeremias tentou continuamente salvar seu povo, mesmo sabendo que eles não se arrependeriam. Pondere o que podemos aprender com seus esforços incansáveis. (Compare com Mórmon 3:12.) Alguns Importantes Princípios do Evangelho a Serem Procurados • Vivemos com o Pai Celestial antes de virmos para a Terra. Ele preordenou muitos a cumprirem designações especiais na Terra. (Ver Jeremias 1:4–5; ver também Alma 13:3; D&C 138:53–56; Abraão 3:22–23.) • O Senhor apóia Seus servos, mesmo que o povo os rejeite. (Ver Jeremias 1:6–10, 17–19; 15:15–21; 20:7–13; 26:12–15, 24; ver também Isaías 54:17; D&C 109:24–29.) • Freqüentemente os nossos pecados nos punem, tanto quanto somos punidos por causa deles. (Ver Jeremias 2:19.) • Aqueles que abandonam o Senhor e buscam a sabedoria e os prazeres do mundo descobrirão que sua própria sabedoria não os poderá salvar e seus pecados os condenarão. (Ver Jeremias 2:13–19.) • Quanto mais permanecermos no pecado, mais difícil se torna o arrependimento. A capacidade de arrependimento pode ser retirada daqueles que persistirem no pecado. (Ver Jeremias 11:1–11, 21–23; 13:23; 14:10–12; ver também Helamã 13:38; D&C 101:7.) • O Senhor abençoa e faz prosperar aqueles que santificam o Dia do Senhor. (Ver Jeremias 17:21–27.) Sugestões Didáticas Jeremias 1:1–11. Na vida pré-mortal, o Pai Celestial preordenou Jeremias para ser um profeta. (20–25 minutos) Escreva Jerusalém—cerca de 600 a.C. no quadro-negro. Embaixo, escreva Leí e _________________. Peça aos alunos que leiam 1 Néfi 1:4. Pergunte o que Néfi disse sobre o número de profetas que estavam em Jerusalém na mesma época em que Leí esteve ali. Peça-lhes que leiam 1 Néfi 7:14 e identifiquem o profeta mencionado por Néfi. Escreva Jeremias no espaço em branco no quadro-negro. Peça aos alunos que leiam Jeremias 1:5 e digam o que aprenderam sobre o chamado de Jeremias como profeta. Pergunte: • Quem o chamou para ser um profeta? • Quando ele foi chamado? Diga aos alunos que a maioria das pessoas não sabem que existíamos antes de virmos para a Terra. Leia a seguinte declaração do Profeta Joseph Smith: Pergunte aos alunos como podemos descobrir para o que fomos preordenados a fazer. (Por exemplo, eles podem viver “Todo homem que recebe o chamado para exercer seu ministério em favor dos habitantes do mundo, foi ordenado precisamente para esse propósito no grande conselho dos céus, antes que este mundo existisse. Suponho que eu tenha sido ordenado a este ofício naquele grande conselho.” (Ensinamentos do Profeta Joseph Smith, p. 357.) O LIVRO DE JEREMIAS 177

ISAIAS LIVRO

Isaías era o filho de Amós e foi profeta de Jerusalém por quarenta anos, de 740 a 701 a.C. Ele teve grande influência religiosa e política durante o reinado de Ezequias, de quem era o principal conselheiro. Isaías é o mais citado de todos os profetas, tendo sido freqüentemente citado por Jesus, Paulo, Pedro e João do que qualquer dos outros profetas do Velho Testamento. Existem pelo menos três razões pelas quais o livro de Isaías tem grande importância para nós. Primeiro, o Salvador deunos o mandamento de estudarmos diligentemente as palavras de Isaías. (Ver 3 Néfi 23:1.) Segundo, as escrituras citam Isaías mais do que qualquer outro profeta. Dezenove dos sessenta e seis capítulos de Isaías são citados em sua totalidade no Livro de Mórmon e, com exceção de dois versículos, dois outros capítulos são citados na íntegra. Dos 1292 versículos de Isaías, cerca de 430 são citados no Livro de Mórmon, alguns deles mais de uma vez (totalizando quase 600). Se todas as citações de Isaías encontradas no Livro de Mórmon fossem transferidas para um único livro, denominado livro de Isaías, ele seria o quarto maior livro do Livro de Mórmon, como mostra a seguinte tabela: Isaías também é citado 137 vezes no Novo Testamento e 106 vezes em Doutrina e Convênios. Como outros profetas são freqüentemente citados ou mencionados no livro de Isaías, as escrituras geralmente são a melhor fonte para ajudar a compreender Isaías. Por exemplo: Mais da metade dos versículos de Isaías citados no Livro de Mórmon diferem da versão do rei Jaime da Bíblia. Essas diferenças ajudam a esclarecer ou dão outras explicações sobre o significado de Isaías. O terceiro motivo pelo qual a mensagem de Isaías é tão importante para nós é que ela se centraliza na redenção por intermédio de Jesus Cristo, que foi visto pelo profeta. (Ver Isaías 6:5; 2 Néfi 11:2.) Néfi decidiu citar os escritos de Isaías para “melhor persuadir [seu povo] a acreditar no Senhor, seu Redentor”. (1 Néfi 19:23) Monte S. Nyman, um estudioso SUD, escreveu: “Dos 425 versículos distintos de Isaías que são citados no Livro de Mórmon, 391 dizem algo sobre os atributos ou missão de Jesus Cristo”. (Great Are the Words of Isaiah, 1980, p. 7.) Uma das maiores funções de um profeta é prestar testemunho de Cristo (ver Jacó 7:11), e é extremamente importante estudarmos os ensinamentos dos profetas que falaram de Cristo. O nome de Isaías, de modo muito adequado, significa “Jeová salva”. Para mais informações sobre o profeta Isaías e o livro de Isaías, ver Guia para Estudo das Escrituras, “Isaías”, pp. 106–107.) Para encontrar auxílios específicos para compreender o livro de Isaías, ver a seção especial E de Velho Testamento: I Reis–Malaquias, pp. 131–135.) Isaías 1–12 Introdução Quando Isaías iniciou seu ministério (cerca de 740 a.C.) tanto Israel quanto Judá estavam sendo ameaçados por inimigos externos. Seu maior problema, porém, era sua falta de retidão interna. Isaías transmitiu a mensagem de repreensão do Senhor ao povo de Judá. Mas sua mensagem também incluía uma promessa de esperança: Se o povo se arrependesse, se reconciliaria com o Senhor. Ao ler Isaías 1–12, procure maneiras pelas quais a mensagem de Isaías para Judá poderia ser aplicada a nós. (Ver 1 Néfi 19:23.) Alguns Importantes Princípios do Evangelho a Serem Procurados • Isaías profetizou acerca da vida e missão de Jesus Cristo. (Ver Isaías 2:3–12; 6:8; 7:14–16; 9:1–7; ver também 1 Néfi 19:23; Jacó 7:11.) • O Senhor possibilitou que nos tornássemos completamente limpos e perdoados de nossos pecados, se nos arrependermos e guardarmos Seus mandamentos. (Ver Isaías 1:16–18.) • O Senhor ensina a Seu povo o caminho da retidão na casa do Senhor (o templo). O recebimento das ordenanças do templo e o cumprimento dos convênios que fazemos ali ajuda-nos a estabelecer Sião e a preparar-nos para encontrar o Senhor em Sua vinda. (Ver Isaías 2:2–5.) • O Livro de Mórmon e a Igreja são “estandartes” que anunciam ao mundo a Restauração do evangelho. (Ver Isaías 5:26; 11:10–12; ver também 2 Néfi 29:2.) Sugestões Didáticas Isaías 1–12. Os profetas dizem o que precisamos saber e fazer para ter a vida eterna. (20–25 minutos) O Presidente Ezra Taft Benson, quando era Presidente do Quórum dos Doze Apóstolos, disse: 2000 1500 1000 500 0 1971 766 695 ±600 546 497 433 372 227 199 166 49 30 27 18 15 Alma Mosias 3 Néfi Isaías 1 Néfi Helamã Éter 2 Néfi Mórmon Jacó Morôni 4 Néfi Ômni Enos Palavras de Mórmon Jarom Número de versículos por livro Versículos de Isaías no Livro de Mórmon O LIVRO DE ISAÍAS 164

ECLESIASTES

Introdução Eclesiastes significa “aquele que convoca uma assembléia”. Às vezes é traduzido como “pregador”. O livro de Eclesiastes, juntamente com Jó e Provérbios, é chamado às vezes de “literatura de sabedoria” e inclui ensinamentos que mostram a superioridade da sabedoria sobre a insensatez. Além disso, Eclesiastes é o quarto livro da seção do Velho Testamento chamada de poéticos. (Ver “Bíblia” no Guia para Estudo das Escrituras, pp. 30–31.) O tema central do livro de Eclesiastes é a proposta de que a vida é vã se não for centralizada em Deus. Conforme escreveu o pregador: “De tudo o que se tem ouvido, o fim é: Teme a Deus, e guarda os seus mandamentos; porque isto é o dever de todo o homem”. (Eclesiastes 12:13) Para uma visão geral mais detalhada desse livro, ver Guia para Estudo das Escrituras, “Eclesiastes”, p. 63, ver também “Eclesiastes. A Mensagem do Pregador” em Velho Testamento: I Reis–Malaquias, p. 19.) Alguns Importantes Princípios do Evangelho a Serem Procurados • Encontramos paz e felicidade duradoura no evangelho de Jesus Cristo, não nas realizações ou posses terrenas. (Ver Eclesiastes 1:1–3, 12–18; 2:1–11; 12:13–14.) • O plano de salvação determina um tempo ou seqüência adequada para todos os propósitos de Deus. Encontramos alegria ao seguirmos o Seu plano. (Ver Eclesiastes 3:10–11.) Sugestões Didáticas Eclesiastes 1–12. Se não vivermos próximos do Senhor, nossa vida será vazia. (30–35 minutos) Leia a seguinte declaração do Presidente Spencer W. Kimball: Discuta brevemente com os alunos estas três idéias, usando as seguintes perguntas: 1. Pensem nas diversas decisões que as pessoas tomam quando acreditam que não serão responsáveis perante Deus por suas ações ou que não serão julgadas pelas suas escolhas. • Você acha que as escolhas que elas fazem lhes trarão felicidade duradoura? • Existem motivos melhores para escolher fazer o certo além de simplesmente evitar o castigo de Deus? 2. Imaginem que não haja vida após a morte e que nossa experiência de vida termine quando morremos. • O que poderia acontecer com as pessoas que lhes pareçam ser injustas, desleais ou incoerentes? • Como a compreensão do plano de salvação nos ajuda a lidar com essas coisas? 3. Pensem em algumas de suas posses materiais favoritas. • Acreditam que as posses materiais possam trazer felicidade? • Geralmente, quanto tempo dura a felicidade baseada em posses terrenas? Explique aos alunos que as perguntas que você fez são o mesmo tipo de perguntas discutidas em Eclesiastes. Diga aos alunos que o autor de Eclesiastes escreveu a maior parte de seu livro como se acreditasse que a vida fosse tudo que existe. Ele usou a palavra vaidade por todo o livro para descrever aquilo que é sem sentido, temporário ou insatisfatório. Ao escrever por esse ponto de vista, ele mostrou como a vida seria frustrante sem o evangelho. Seu estilo ajuda-nos a mostrar que a vida tem pouco significado ou felicidade, a menos que sirvamos a Deus e nos prepararemos para o julgamento que sem dúvida virá para todos os filhos de Deus. Embora Eclesiastes seja dividido em capítulos, na verdade trata-se de um único sermão. Para ajudar os alunos a compreenderem sua mensagem, estude o livro seqüencialmente. Peça aos alunos que leiam Eclesiastes 2:1–10 e procurem o que o autor buscou para tentar encontrar algum sentimento de alegria ou felicidade duradouro. Pergunte-lhes como se sentem sobre as coisas que ele buscou. Leia Eclesiastes 1:1–3, 14–15; 2:11, 17–18. Pergunte: • Como a expressão “debaixo do sol” é uma boa descrição das coisas terrenas? • Vocês concordam com sua conclusão de que a vida é cheia de vaidades: coisas que não proporcionam paz e alegria duradouras? Peça aos alunos que leiam a introdução de Eclesiastes 3 em seu guia de estudo do aluno. Pergunte: Que consolo sentem ao ler o que é ensinado em Eclesiastes 3:1–8? “A menos que nosso modo de vida nos aproxime de nosso Pai Celestial e nosso próximo, haverá um imenso vazio em nossa vida.” (“The Abundant Life”, Ensign, julho de 1978, p. 4.) ECLESIASTES OU O PREGADOR 162

LIVRO DE SALMOS

Antes de estudar o livro dos Salmos, leia a seção especial G, “Estilos Literários Hebraicos”, em Velho Testamento: Gênesis–II Samuel, pp. 303–306.) Uma compreensão da natureza da poesia hebraica irá ampliar imensamente seu apreço pelos salmos. Os salmos são uma coleção de poemas ou hinos hebraicos, alguns dos quais eram usados nas cerimônias sagradas formais (liturgia) no tabernáculo e no templo. Alguns foram escritos em louvor a Deus; outros eram orações. Alguns foram evidentemente cantados com o acompanhamento de instrumentos musicais, enquanto que outros foram cânticos rituais sem acompanhamento. (Ver Guia para Estudo das Escrituras, “Salmo”, p. 190; ver também “Quem Escreveu os Salmos?” em Velho Testamento: Gênesis–II Samuel, pp. 310.) O título Salmos vem da Septuaginta (a tradução grega da Bíblia) e significa “hinos”. O nome hebraico para Salmos é Tequilim, que significa “louvores” ou “hinos de louvor”. Os salmos foram os hinos da igreja entre os hebreus. Isso explica por que esse livro é citado mais vezes no Novo Testamento do que qualquer outro livro do Velho Testamento. Tradicionalmente, os hebreus dividiam os 150 salmos em cinco livros distintos. Na Bíblia atual, eles estão divididos da seguinte forma: 1. Salmos 1–41 2. Salmos 42–72 3. Salmos 73–89 4. Salmos 90–106 5. Salmos 107–150 No final de cada divisão, a interrupção está marcada com uma doxologia, ou declaração formal do poder e glória de Deus. (Ver Salmos 41:13; 72:19; 89:52; 106:48.) O Salmo 150 por si só é uma doxologia, usando a palavra hebraica Aleluia, “Louvado seja o Senhor”, no início e no final, bem como a palavra louvai repetida onze vezes. É uma conclusão adequada dos Tequilim, ou hinos de louvor. Alguns Importantes Princípios do Evangelho a Serem Procurados • O Senhor freqüentemente dá as seguintes bênçãos aos que colocam sua fé Nele e confiam Nele: a. Ele irá proteger-nos, defender-nos e livrar-nos. (Ver Salmos 4:1, 3, 5–6; 5:1–3, 11–12; 7:1–2, 10; 18:1–6, 30–32; 20:6–9; 23:4–5; 37:39–40; 56; 71:1–5; 143:9–12; 145:18–20; ver também Mosias 7:33.) b. Ele irá liderar-nos com Sua luz. (Ver Salmos 4:5–6; 18:28; 27:1; 37:3–6. 143: 6–10; ver também João 8:12.) c. Ele lhes concederá misericórdia e perdão. (Ver Salmos 6:1–9; 13:5; 23:3, 6; 25:1–13; 51; 103:17–18; ver também Alma 12:33–34; 34:15–18.) d. Ele compreenderá e nos fortalecerá quando sofrermos. (Ver Salmos 6:2–10; 22:1–5; 23; 25:15–22; 28:6–9; 38:8–15; 40:1–4, 11–13, 16; 57:1–3; 61; 63:1–8; 69:1–20, 29–36; 86; 130; 142; 146:5–9.) e. Eles serão coroados com honra e glória. (Ver Salmos 8; 24:3–6; 73:24; 82:6; 84:11–12; 106:1–5; ver também 1 Pedro 5:1–4; D&C 76:92–95; 109:76.) • Muitos dos Salmos contêm profecias messiânicas ou descrições da vida e ministério de Jesus Cristo. (Ver Salmos 22; 110; 118.) • O pecado traz sofrimento e desespero, ao passo que a obediência e o cumprimento de convênios nos proporcionam paz na mente e coração. (Ver Salmos 23–25; 34; 51.) • Podemos adorar a Deus por meio de música sacra, que pode edificar-nos e ajudar-nos a sentir o Espírito. Sugestões Didáticas Salmos 23; 42; 51; 73; 137; 145. Os Salmos expressam uma ampla gama de emoções humanas. (15–20 minutos) Você pode tocar para os alunos algumas músicas gravadas de vários tipos (como uma canção triste, uma música alegre, uma marcha militar ou um hino sacro.) Em cada música, pergunte aos alunos: • Que emoção vocês acham que a música está tentando expressar? • Como vocês se sentem ao ouvi-la? O LIVRO DOS SALMOS 156