segunda-feira, 25 de novembro de 2013

TEC.DE READAÇÃO.

TEC. DE REDAÇÃO. Separamos as técnicas de redação em 3 pontos para facilitar o processo de aprendizagem. I - NARRAÇÃO Narrar é contar um fato, um episódio; todo discurso em que algo é CONTADO possui os seguintes elementos, que fatalmente surgem conforme um fato vai sendo narrado: onde ? | quando? --- FATO --- com quem? | como? A representação acima quer dizer que, todas as vezes que uma história é contada (é NARRADA), o narrador acaba sempre contando onde, quando, como e com quem ocorreu o episódio. É por isso que numa narração predomina a AÇÃO: o texto narrativo é um conjunto de ações; assim sendo, maioria dos VERBOS que compõem esse tipo de texto são os VERBOS DE AÇÃO. O conjunto de ações que compõem o texto narrativo, ou seja, a história que é contada nesse tipo de texto, recebe o nome de ENREDO. As ações contidas no texto narrativo são praticadas pelas PERSONAGENS, que são justamente as pessoas envolvidas no episódio que está sendo contado ("com quem?" do quadro acima). As personagens são identificadas (=nomeadas) no texto narrativo pelos SUBSTANTIVOS PRÓPRIOS. Quando o narrador conta um episódio, às vezes( mesmo sem querer) ele acaba contando "onde" (=em que lugar) as ações do enredo foram realizadas pelas personagens. O lugar onde ocorre uma ação ou ações é chamado de ESPAÇO, representado no texto pelos ADVÉRBIOS DE LUGAR. Além de contar onde , o narrador também pode esclarecer "quando" ocorreram as ações da história. Esse elemento da narrativa é o TEMPO, representado no texto narrativo através dos tempos verbais, mas principalmente pelos ADVÉRBIOS DE TEMPO. É o tempo que ordena as ações no texto narrativo: é ele que indica ao leitor "como" o fato narrado aconteceu. A história contada, por isso, passa por uma INTRODUÇÃO (parte inicial da história, também chamada de prólogo), pelo DESENVOLVIMENTO do enredo (é a história propriamente dita, o meio, o "miolo" da narrativa, também chamada de trama) e termina com a CONCLUSÃO da história (é o final ou epílogo). Aquele que conta a história é o NARRADOR, que pode ser PESSOAL (narra em 1a pessoa : EU...) ou IMPESSOAL (narra em 3a. pessoa: ELE...). Assim, o texto narrativo é sempre estruturado por verbos de ação, por advérbios de tempo, por advérbios de lugar e pelos substantivos que nomeiam as personagens, que são os agentes do texto, ou seja, aquelas pessoas que fazem as ações expressas pelos verbos, formando uma rede: a própria história contada. II - DESCRIÇÃO Descrever é CARACTERIZAR alguém, alguma coisa ou algum lugar através de características que particularizem o caracterizado em relação aos outros seres da sua espécie. Descrever, portanto, é também particularizar um ser. É "fotografar" com palavras. No texto descritivo, por isso, os tipos de verbos mais adequados (mais comuns) são os VERBOS DE LIGAÇÃO (SER, ESTAR, PERMANECER, FICAR, CONTINUAR, TER, PARECER, etc.), pois esses tipos de verbos ligam as características - representadas linguisticamente pelos ADJETIVOS - aos seres caracterizados - representados pelos SUBSTANTIVOS. Ex. O pássaro é azul . 1-Caractarizado: pássaro / 2-Caracterizador ou característica: azul / O verbo que liga 1 com 2 : é Num texto descritivo podem ocorrer tanto caracterizações objetivas (físicas, concretas), quanto subjetivas (aquelas que dependem do ponto de vista de quem descreve e que se referem às características não-físicas do caracterizado). Ex.: Paulo está pálido (caracterização objetiva), mas lindo! (carcterização subjetiva). III - DISSERTAÇÃO Além da narração e da descrição há um terceiro tipo de redação ou de discurso: a DISSERTAÇÃO. Dissertar é refletir, debater, discutir, questionar a respeito de um determinado tema, expressando o ponto de vista de quem escreve em relação a esse tema. Dissertar, assim, é emitir opiniões de maneira convincente, ou seja, de maneira que elas sejam compreendidas e aceitas pelo leitor ; e isso só acontece quando tais opiniões estão bem fundamentadas, comprovadas, explicadas, exemplificadas, em suma: bem ARGUMENTADAS (argumentar= convencer, influenciar, persuadir). A argumentação é o elemento mais importante de uma dissertação. Embora dissertar seja emitir opiniões, o ideal é que o seu autor coloque no texto seus pontos de vista como se não fossem dele e sim, de outra pessoa ( de prestígio, famosa, especialista no assunto, alguém...), ou seja, de maneira IMPESSOAL, OBJETIVA e sem prolixidade ("encher lingüiça"): que a dissertação seja elaborada com VERBOS E PRONOMES EM TERCEIRA PESSOA. O texto impessoal soa como verdade e, como já citado, fazer crer é um dos objetivos de quem disserta. Na dissertação, as idéias devem ser colocadas de maneira CLARA E COERENTE e organizadas de maneira LÓGICA: a) o elo de ligação entre pontos de vista e argumento se faz de maneira coerente e lógica através das CONJUNÇÕES (=conectivos) - coordenativas ou subordinativas, dependendo da idéia que se queira introduzir e defender; é por isso que as conjunções são chamadas de MARCADORES ARGUMENTATIVOS. b) todo texto dissertativo é composto por três partes coesas e coerentes: INTRODUÇÃO, DESENVOLVIMENTO e CONCLUSÃO. A introdução é a parte em que se dá a apresentação do tema, através de um CONCEITO ( e conceituar é GENERALIZAR, ou seja, é dizer o que um referente tem em comum em relação aos outros seres da sua espécie) ou através de QUESTIONAMENTO(s) que ele sugere, que deve ser seguido de um PONTO DE VISTA e de seu ARGUMENTO PRINCIPAL. Para que a introdução fique perfeita, é interessante seguir esses passos: 1. Transforme o tema numa pergunta; 2. Responda a pergunta ( e obtém-se o PONTO DE VISTA); 3. Coloque o porquê da resposta ( e obtém-se o ARGUMENTO). O desenvolvimento contém as idéias que reforçam o argumento principal, ou seja, os ARGUMENTOS AUXILIARES e os FATOS-EXEMPLOS ( verdadeiros, reconhecidos publicamente). A conclusão é a parte final da redação dissertativa, onde o seu autor deve "amarrar" resumidamente ( se possível, numa frase) todas as idéias do texto para que o PONTO DE VISTA inicial se mostre irrefutável, ou seja, seja imposto e aceito como verdadeiro. Antes de iniciar a dissertação, no entanto, é preciso que seu autor: 1. Entenda bem o tema; 2. Reflita a respeito dele;3. Passe para o papel as idéias que o tema lhe sugere; 4. Faça a organização textual ( o "esqueleto do texto"), pois a quantidade de idéias sugeridas pelo tema é igual a quantidade de parágrafos que a dissertação terá no DESENVOLVIMENTO do texto.

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

OS 7 MERGULHOS DE NAAMÃ

“OS SETE MERGULHOS DE NAAMÔ Publicado em: 6/11/2010 Por: Pr. Alexandre Augusto Igreja do Evangelho Quadrangular - Itajubá/Minas Gerais pastoralexandreaugusto@bol.com.br Bíblia Virtual Versão impressora <> II Reis - 5 01. E NAAMÃ, capitão do exército do rei da Síria, era um grande homem diante do seu senhor, e de muito respeito; porque por ele o SENHOR dera livramento aos sírios; e era este homem herói valoroso, porém leproso. 02. E saíram tropas da Síria, da terra de Israel, e levaram presa uma menina que ficou ao serviço da mulher de Naamã. 03. E disse esta à sua senhora: Antes o meu senhor estivesse diante do profeta que está em Samaria; ele o restauraria da sua lepra. 09. Veio, pois, Naamã com os seus cavalos, e com o seu carro, e parou à porta da casa de Eliseu. 10. Então Eliseu lhe mandou um mensageiro, dizendo: Vai, e lava-te sete vezes no Jordão, e a tua carne será curada e ficarás purificado. 14. Então desceu, e mergulhou no Jordão sete vezes, conforme a palavra do homem de Deus; e a sua carne tornou-se como a carne de um menino, e ficou purificado. INTRODUÇÃO Esta será uma mensagem que certamente nos dará uma outra visão de um relato que marcou a história da vida de um grande homem chamado Naamã. Para tanto, gostaria que cada leitor prestasse muita atenção nas linhas desta mensagem que muito nos ensinará sobre milagres. Quando meditava nesta passagem fiquei maravilhado, pois muitas revelações podem ser nos dada, a partir deste conteúdo bíblico, e bem sei que muitos já ouviram ou leram alguma coisa sobre a cura do general do exército Sírio. Esta história irá impactar sua vida e o que aconteceu com Naamã, pode também acontecer com você, creia que Deus nunca mudou e nunca mudará. Abra seu coração e se encha de uma simples, mas profunda palavra da parte do Senhor Jesus. QUEM ERA NAAMÃ? Não se sabe muito sobre a vida de Naamã além do que a bíblia nos relata, então assim sabemos que este homem era um grande general do Exército do rei da Síria, segundo alguns estudos, o nome Naamã significa “criança meiga”. Ele também tinha uma família, pois a bíblia é enfática em citar sua amada, sem mencionar seu nome, e se era general e era casado, podemos supor que também tivesse filhos. Como general, Naamã tinha conquistado muitas vitórias para seu Rei, era famoso, muito conhecido em sua terra, homem respeitado e honrado. Também tinha muitas riquezas. Imagino que sua casa era bem parecida com um palácio, devido a grande riqueza que possuía, assim tinha muitos empregados, que cuidavam de seus pertences. Este era Naamã. Embora fosse um homem bem sucedido na vida segundo a visão dos outros, dentro de si na verdade Naamã era um homem frustrado, pois vemos no texto acima que este grande general era leproso e a lepra não tinha cura comprovada naqueles tempos, e se você não sabe esta é uma doença muito castigante pois as úlceras vinham gradualmente nas diferentes partes do corpo, o cabelo caía, as sobrancelhas desaparecem, as unhas amolecem e caem e mais tarde os dedos das mãos e dos pés apodrecem e caem, as gengivas contraem-se e os dentes desaparecem, os olhos, o nariz, a língua, pouco a pouco desaparecem envotos em feridas terríveis. Mas um dia, já não aguentando mais ver o sofrimento de sua senhora, uma menina que era uma escrava e na casa do senhor o escravo não podia falar, mas algo move ocoração dessa menida que penso que ao ver seu senhor Naamã ela pensa em voz alta e sua senhora escuta e pede que ela repita, e a menina novamente diz: “Há! Se meu senhor estivesse diante do profeta Elizeu, que está na cidade de Samaria, com certeza ele o curaria.” Ao ouvir esta afirmação tudo começa a mudar naquela casa, pois não é difícil de imaginar, que se Naamã tinha lepra, todos seus pertences eram separados, para não contaminar sua família e como um leproso ele deveria dormir sozinho em um quarto a parte na imensidão de seu palacete. E pela manhã ele se levantava e para ir ao palácio tinha que se vestir até ao pescoço para não expor sua vergonha. Mas ao ouvir o nome Elizeu, do hebraico Elisha, que significa “Deus é Salvação”, a vida de Naamã toma outro rumo, e assim será com nossas vidas. A VIAGEM DE NAAMÃ Diante de uma outra possibilidade, pois todo rico gasta tudo o que tem em busca de um remédio que cure sua enfermidade e com Naamã não foi diferente, ele vai até o rei e pede autorização para ir até Samaria, e assim Naamã parte levando incertezas, dúvidas, esperança, dentro de um coração condenado. Cada minuto era diferente para Naamã, pois ao mesmo tempo em que sua esperança o conduzia a se ver curado, por outro lado uma dúvida o fazia pensar que todo aquele esforço seria em vão. Quantos de nós neste momento estamos atravessando momentos de total incapacidade diante de um problema que nos suga as esperanças, e nos condena a termos uma vida falida? Quantas pessoas se entregam ao desespero, e acabam por fazerem “besteiras” diante de um momento de desespero. Mas quero lhes dizer que ainda há uma esperança para cada um de nós, mas devemos entender que sua viagem em busca do profeta não tem a mesma distância que a minha, o meu esforço não é igual ao seu. Mesmo em cima de seu cavalo ele precisava mudar seus conceitos para consigo mesmo e em relação aos outros. Mas a viagem chega ao fim, pois toda viagem tem um fim e este período que você esta passando é apenas uma viagem que está chegando ao fim, então não se desespere. Agora Naamã chega a Samaria e tem pressa em ver o profeta Elizeu, mas antes, por uma questão de educação ele vai até a presença do Rei Jorão, que ao ler a carta do Rei da Síria se desespera, mas Elizeu chama para si a responsabilidade, e se Elizeu é “Deus é Salvação”, então Deus chama para si, nossos problemas, e Ele é o Deus do impossível. Então, agora, Naamã vai até a presença do profeta de Deus. OS SETE MERGULHOS DE NAAMÃ Quando Naamã chega até a porta da casa do profeta Elizeu, ele esperava ser recebido pelo profeta, mas o profeta não sai e somente manda um recado através de seu porta voz dizendo que ele deveria ir até ao rio Jordão e se mergulhar sete vezes e sua doença seria curada. O nome Jordão vem do Hebraico e significa “Aquele que desce” ou “Declive”, também é um. O que aprendemos aqui é que o general Naamã precisava descer dos empecilhos que lhe impediam de ser abençoado. Assim somos nós, ficamos em cima de um monte de incredulidades e queremos benção. Diante da ordem de que deveria se banhar no Jordão e de que nem mesmo Elizeu saiu para atendê-lo, Naamã fica revoltado, mas um de seus soldados lhe dá uma sábia palavra, que faz com que o general mude de idéia e obedeça a ordem do profeta Elizeu. Agora vejamos esta cena. Ao chegar ao rio, Naamã tem que tirar sua roupa e mostrar qual era realmente a amplitude de seu problema, ele revela a lepra que afligia seu corpo, e mesmo sentindo vergonha ele precisa superar. Agora o general mergulha a primeira vez e nada acontece, mergulha a segunda vez e nada acontece, assim sucessivamente até a sétima vez e quando ele se levanta sua pele agora se assemelha a pele de uma criança, pois além de ter sido curado ele foi renovado. Mas porque o profeta Elizeu disse a Naamã que mergulhasse sete vezes e não três ou seis, ou somente uma? Primeiro que sete representa a manifestação de Deus, e fim de um período e começo de outro (mas sobre isto eu prego em outra ocasião!), sete foram os dias que Deus criou a terra, sete foram as vezes que Israel rodeou Jericó, e muito mais. Então vejamos na revelação desta palavra o poder dos sete mergulhos de Naamã. OS SETE MERGULHOS DE NAAMà Deus já havia revelado ao profeta Elizeu o que deveria ser feito quanto ao problema de Naamã, e assim ele, o profeta faz tudo o que Jeová manda. Logo ao entrar no rio Jordão, todos olhavam para Naamã e diziam em seus corações “será que vai dar certo?”, será que vai funcionar? Será que Elizeu é maluco? Será? Será? Assim são aqueles que nos cercam. Ficam duvidando que nossas bênçãos vão chegar e Deus manda dizer que eles verão seu milagre. 1. O PRIMEIRO MERGULHO Naamã se joga nas águas barrentas do rio Jordão e se levanta e aqueles que estavam do lado de fora disseram, nada aconteceu. Mas Naamã que tem pressa para se ver curado, não abre os olhos, pois as águas do Jordão que são turvas impedem que faça isso. E aqui eu vejo que no primeiro mergulho Deus cura a vida espiritual do general, pois ao lutar contra a doença e se ver sendo vencido, sua fé foi minando, e sua crença em Deus e nos deuses da Síria acabaram, pois ele havia clamado a todos os deuses Naamã era mais um ateu, que já não tinha mais fé em nada e agora o primeiro mergulho cura sua vida espiritual, já nasce uma pequena fé no coração de Naamã e ele agora pode dar o segundo mergulho. 2. O SEGUNDO MERGULHO Com a vida espiritual restaurada ele parte para o segundo mergulho e no segundo mergulho os sonhos perdido do general renascem, como que vem do nada. Tudo aquilo que caiu no esquecimento volta a reviver no coração de Naamã. Eu sempre digo que sonho que se sonha sem que esteja na presença do Senhor Deus Jeová de nada vale, ou está fadado ao fracasso. Precisamos resgatar nossos sonhos e colocá-los na presença do único e verdadeiro Deus vivo. Chorar não vai mudar sua situação, lembra-se de Ana, lembra-se de Hagar, mas um coração contrito na presença de Deus muda tudo. 3. O TERCEIRO MERGULHO Agora com a vida espiritual e os sonhos restaurados, Naamã pode partir para o terceiro mergulho, pois como um pai de família, ele precisava cuidar de sua casa e condenado a morrer precocemente sua família estaria também condenada. Então agora Deus renova sua vida profissional, para que volte a ter orgulho de si mesmo, sendo um profissional de qualidade, tendo novamente a dignidade que achava estar perdendo diante da tropa que comandava. Precisamos ser bem sucedidos naquilo que fazemos, pois isso nos massageia o ego pessoal. 4. O QUARTO MERGULHO Vida espiritual ok, vida de sonhos ok, vida profissional ok, chega a ora do quarto mergulho, onde agora Deus vem renovar a vida social de Naamã. Quando descobriu que tinha lepra, ele para de se relacionar com seus amigos e com sua família, pois tinha vergonha e receio de passar para seus entes querido uma coisa horrível. Já a algum tempo Naamã era um solitário e para mim solidão é um demônio que assombra pessoas. Precisamos estar bem conosco mesmos e com os outros, pois o ser humano é um ser sociável, precisamos nos relacionarmos todos os dias. 5. O QUINTO MERGULHO Chega a hora do quinto mergulho e esse tem um forte peso. Para mim este mergulho é o que restaura a vida familiar do general Naamã, pois veja bem, como um leproso ele não podia ter uma vida familiar normal, ele não podia chegar em casa e se sentar com os filhos ter uma conversa, contar suas conquista abarcar sua esposa e talvez algum neto, pois uma desgraça havia acometido seu corpo. Ele necessitava de sua família a seu lado e a lepra havia roubado sua família, havia feito uma separação involuntária. 6. O SEXTO MERGULHO Chegamos ao sexto mergulho, e aí Deus vem tratar a vida física, ou seja, a alto estima de Naamã, pois todas as vezes que se despia em seu quarto ele chorava ao ver suas úlceras, e isso era uma tortura para ele. E o seu físico era o que havia feito a pior das separações, pois ele não tinha mais uma vida de intimidade sexual com sua esposa, ele vive de lembranças, ele chega em casa e olha sua esposa mas não pode tocá-la, e ao restaurar o físico de Naamã, Deus restaura a intimidade com sua amada. 7. O SÉTIMO MERGULHO Esta é a área mais importante restaurada por Deus na vida de um general de guerra Sírio chamado Naamã, e de propósito eu deixei por último. É a salvação da alma de Naamã. Ao se levantar do sétimo mergulho ele se vê totalmente curado, e com uma pele sem defeitos ou feridas, então ele crê que não existe outro Deus além do Deus verdadeiro, Jeová. E se continuarmos lendo veremos que ele volta para Síria dizendo que sempre adoraria ao Deus de Israel, pois agora ele tem um bom motivo para isso. A VIAGEM DE VOLTA Naamã prepara tudo para voltar, parece que caminho agora é mais longo, ele tem pressa, sua alegria é contagiante, ele não para de se olhar, e um sorriso de orelha a orelha está estampado em seu rosto, mas como disse ele tem pressa, os cavalos vão a galope, creio que Naamã não vê a hora de se mostrar para sua esposa, seus filhos, seus amigos e seu rei, que o Deus de Israel o curou em todas as áreas de sua vida. Então alguém corre para dizer a família de Naamã que ele estava de volta, e todos da casa saem para vê-lo, e como um espanto eles testemunham que verdadeiramente o Senhor é salvação. CONCLUSÃO Bom! Eu não sei como está sua vida meu amado amigo e irmão leitor, mas sei que todos precisamos de uma cura em alguma área de suas vidas, e por isso eu quero lhes escrever algumas palavras. Não deixe de acreditar no Senhor Deus Jeová, mesmo que a situação seja adversa, mesmo que outros não acreditem em seu milagre, mesmo que a distância seja longa e a viagem difícil, sempre acredite que há um profeta capaz de lhe dar uma palavra que mudará sua vida, mergulhe na presença de Deus agora e tenha uma nova vida. Eu profetizo que você vai vencer! Deus te abençoe, te ajude e lhe dê forças. Amém.
Razões por que é tão difícil perdoar ( 1009 visitas ) Publicado em: 19/5/2008 Por: Pastor Geraldo Magela de Andrade Igreja Maranata - Ministério Surubim - Surubim - Pernambuco geraldo@celpe.com.br Biblia para Referência Bíblia Virtual Versão p/ impressão Versão impressora Perdoar é não revidar, deixar pra lá, não querer reparação do erro ou do pecado cometido. Perdoar não é esquecer o fato nem ficar "chalerando" quem te prejudicou, mas esquecer de sentir dor quando se lembra do episódio. A Bíblia diz que devemos perdoar. Devemos. Não é opção, mas dever. Perdoe não sete vezes, mas setenta vezes sete. O perdão de Deus para conosco está atrelado ao perdão que concedemos ao próximo... Bonito de escrever e de filosofar, mas difícil de praticar. Uma das coisas mais difíceis do Evangelho é tratar o próximo como Deus nos trata. Por que é tão difícil conceder perdão? 1. Porque ninguém gosta de perder. Sofrer o dano, ser prejudicado e ficar por baixo passa a idéia de que somos idiotas. Portanto, nego perdão. 2. Porque o sentimento de vingança é mais forte e mais fácil. Como somos pecadores, o perdão fica no andar de cima e o desejo de vingança é muito mais acessível, no andar de baixo. 3. Porque somos essencialmente legalistas. Dizemos que somos crentes, cristãos, evangélicos, de Deus, religiosos, mas, na verdade, somos é legalistas. Não entendemos nada da Graça de Deus. Olho por olho e dente por dente é a lei que rege nossos relacionamentos - os mais "santos" são os mais legalistas que eu conheço. 4. Porque não apreendemos o quanto é benéfico perdoar. Perdoar não libera somente o outro, abençoa muito mais a gente! Quando eu perdoo de coração livro a mim mesmo de amargura (já sentiu sabor amargo na boca? É disso que estou falando, só que o amargor atinge a alma!), ressentimento (sentir de novo, a cada vez que se lembra do fato) e angústia (aflições infernais que causam os piores pesadelos, mesmo acordados). Perdoe, o primeiro beneficiado é você. Talvez, o único! Fonte: www.pastorgeraldomagela.com

terça-feira, 5 de novembro de 2013

A FAMILIA DO MINISTRO CRISTÃO

A FAMÍLIA DO MINISTRO Publicado em: 22/9/2013 Por: Ev. Robério Oliveira Igreja Batista Betel - Rio Real - BA roberioolieira07@hotmail.com Biblia para Referência Bíblia Virtual A Família do Ministro Cristão Apesar de ter um casamento estável e filhos bons e convertidos, sinto-me pouco à vontade ao falar a respeito desse assunto. Isso porque, contudo que tenha sido abençoado por Deus nessa área, reconheço-me extremamente falho nesse aspecto. Porém, alguém teria que fazê-lo e, parte dessa tarefa, coube a mim nesse dia. É muito necessário falar sobre essa área tão sensível para todos nós, pastores e lideres cristãos. Escolhi ser mais genérico e me focar mais, apenas em algumas das razões para cuidarmos desta área, deixando para o Pr. Eduardo a responsabilidade de falar sobre “como” devemos fazer, Ou seja, o que Deus requer que façamos em função desses argumentos. Em resumo: Vou apenas preparar nossos lombos para o que vem a seguir (Obs: Pastor Eduardo A. Cadete da Igreja Batista em Jd das Flores-Osasco foi incumbido de falar sobre isso na ocasião). Falaremos obre a importância da relação entre o pastor/diácono com seus filhos e essas “mulheres sem nome”. Sim. É assim que elas têm sido conhecidas. Talvez você conheça muitos pastores e saiba os nomes deles. Mas, saberia dizer os nomes de suas esposas? Geralmente, elas são conhecidas apenas como “a esposa do pastor tal”. Bem, menos mal que seja assim. Seria pior se fosse o contrário. Um outro lado da questão a ser avaliado, é que algumas não tem nome nem rosto (nunca se vê). Elas não acompanham seus maridos quase nunca. De fato, pode-se dizer que algumas nunca os acompanham, mesmo. Isso é uma mal e justifica bastante o fato de não sabermos seus nomes. Quase não se sabe que elas existem. - A RAZÃO DE CUIDARMOS DA RELAÇÃO COM NOSSAS ESPOSAS. - O papel delas em nosso ministério. - O propósito de Deus nisto. Gen. 2.18 – “Não é bom que o Homem esteja só; far-lhe-ei uma ajudadora idônea para ele”. I Tim. 3.2 e 12 – “Convém que o Bispo seja...marido de uma mulher” e “Os diáconos sejam maridos de uma só mulher”. - Notemos alguns fatores importantes na ligação destes versículos: a) Deus criou a mulher para ser a nossa grande ajudadora (cooperadora, parceira). b) Ele fez isto porque “viu que não era bom que o homem estivesse só”. c) Ele concedeu uma única mulher para o homem. d) Ele a fez “idônea” para o homem. Assim, com relação à família do pastor, do diácono e de líderes na igreja em geral, podemos considerar de modo especial, essas quatro verdades: a) Nossas esposas são as nossas “ajudadoras” (companheiras, parceiras, cooperadoras). b) Não é bom que o Pastor ou Diácono esteja só! c) Ela é a Mulher da nossa Vida. d) Elas precisam ser idôneas para nós. Isso tudo não implica em que elas tenham que ser “pregadoras” (dar estudos) nem fazer o papel de “Espírito Santo” na elaboração de nossas pregações. Mas, se Deus viu que Adão precisava de ajuda no Paraíso, quanto mais nós em meio a tantas tribulações e afazeres! A tarefa é demasiadamente grande e difícil para que a façamos sozinhos. Ninguém precisa mais de auxilio em sua missão que nós. Pobres daqueles que, por algum motivo, escolhem ou precisam caminhar sem essa ajuda. Ainda mais, devemos nos compadecer daqueles que tem suas esposas levadas por Deus em meio a seu ministério, pois eles hão de se ressentir da falta da ajuda delas. Nossas esposas são, muitas vezes, nossos “olhos e ouvidos auxiliares”. Coisas que não temos condição de perceber sozinhos em meio a tantas tarefas são captadas por elas. Isto se aplica, principalmente, no meio das irmãs. Sendo companheira delas, além de ser uma “Mestra no bem”, a esposa do pastor ou diácono pode auxiliá-lo, verificando as necessidades e problemas que afetam a vida das irmãs. Embora o pastor e o diácono tenham que ser líderes accessíveis para todos os membros da igreja, muitas vezes existe uma dificuldade com relação às irmãs, uma vez que não convém que eles sejam muito íntimos delas. A fim de cumprir o “governar bem a própria casa”, é essencial que o pastor conte com a ajuda da esposa. Lamentavelmente, por vezes, encontramos algumas que mais atrapalham do que ajudam. Além de seus filhos serem mais visados, em razão de que o seu lar tem que servir de exemplo para todo o rebanho, o pastor precisa dividir sua atenção com toda a igreja. Esse é o grande motivo de ele precisar de maior ajuda que outros. Essa tarefa de dar suporte com os filhos e a casa, que são as prioridades bíblicas da mulher, muitas vezes vai mantê-la muito ocupada. Mas, ela não deve deixar o seu marido por causa disso. É claro que a responsabilidade de dar a elas condição para isso também é nossa. À medida do possível, onde ele estiver ela deve estar também. Não pode ficar muito longe (em matéria de distância e tempo). Isto NUNCA acaba bem!!! “Não é bom que ele esteja só”! - Esta constatação Divina, não é só pela necessidade de ajuda, como vimos antes. O pastor e o diácono, biblicamente, têm que ser Homens (sexo masculino = Andros) e, inerente a isto, eles têm necessidades afetivas e sexuais. Líderes na igreja, certamente serão sempre alvos do Adversário e, se expostos, serão tentados nesta área por Satanás. Ele busca como nos atingir e “anda bramando como leão, buscando a quem possa tragar”. Não é só com o rebanho que ele faz isso. Não devemos esquecer que a liderança é o principal alvo do inimigo. Sabemos que Deus nos deu “uma só mulher” e temos que ser “Homens de uma só mulher”. Se não for assim, estamos absolutamente desqualificados para a obra (biblicamente). Temos este compromisso com elas, diante de Deus, da igreja e da sociedade! Mas, as esposas têm que “cooperar” com seus maridos nisto também. Ele não pode ter olhos para nenhuma outra, porque tem A MELHOR MULHER DO MUNDO ao seu lado. A irmã tem que ser A MULHER DA VIDA do seu marido! Portanto, digo às irmãs agora, se teu marido é um líder (ou não), por mais “feinho” que seja, cuide bem dele! Quando Deus fala em fazer uma “ajudadora que lhe seja idônea”, há muita coisa contida nisto. Idôneo não é apenas alguém responsável. O significado da palavra (ikanos – no grego) significa algo ou alguém “apropriado, adequado, suficientemente bom ou forte”. Precisamos que nossas esposas sejam perfeitamente “adequadas” á missão que nos foi dada e “suficientemente boas” para nós, a ponto de não desejarmos nenhuma outra. É evidente que, para que isso aconteça, a recíproca também tem que ser verdadeira. II - A RAZÃO DE CUIDARMOS DA RELAÇÃO COM NOSSOS FILHOS. a) Sua sujeição e obediência. b) Sua conversão. I Tim. 3.4-5 e 12 – “O Bispo...governe bem sua própria casa,tendo seus filhos em sujeição...” e “diáconos...governem bem a seus filhos e suas próprias casas” I Sam. 2. 12, 22-25 e 27-29 – "...e (Elí) ouvia tudo que seus filhos faziam...e disse-lhes:...fazeis transgredir o povo do Senhor" "...porque honras mais a teus filhos do que a Mim”. Sob que tipo de sujeição o Senhor exige que os tenhamos? Não se fala claramente no dever de ter os filhos convertidos, mas sim “em sujeição”. A conversão deles não está propriamente em nossas mãos. Elí não foi reprovado porque seus filhos eram ímpios (filhos de Belial, como é o termo empregado com relação a eles), mas sim porque permitiu que eles continuassem ministrando naquelas condições de pecado explícito. Certamente, nosso ideal é tê-los convertidos, mas isto não nos pertence. Temos, tão somente, que cumprir fielmente o nosso papel de criá-los “na doutrina e admoestação do Senhor” a fim de alcançarmos essa dádiva. Grande mal se tem feito nas igrejas ao induzir filhos de crentes e, principalmente de pastores a se batizarem, sem uma Fé pessoal e genuína. É como se fosse uma obrigação eles seguirem a mesma Fé e, se possível, serem também pastores/diáconos como seus pais. O cuidado com os filhos retrata o cuidado que temos com a igreja de Deus. Não é por força que eles devem nos seguir, mas com entendimento (filhos e ovelhas). O triste caso de Eli nos mostra o quanto devemos nos preocupar com essa questão. O que os nossos erros na administração do lar podem causar em nossa vida e ministério? Eli e sua descendência foram destituídos da linhagem sacerdotal. Da mesma maneira, nosso ministério pode ser desonrado, desmoralizado e, finalmente, aniquilado. O amor e carinho para com nossos filhos é importante e sumamente necessário. Afinal, desde cedo, ensinamos os princípios Divinos a eles (e isto não pode ser diferente). “Deus é Amor”! (I João 4.16). Porém, não podemos esquecer que o pai que ama, corrige (Hebreus 12.6...). Corrige (em amor); Isso quer dizer que ele “usa a vara, quando preciso, mas não espanca (uma vez que também não podemos ser espancadores – I Tim. 3.3). Alguém pode argumentar, então, a respeito de Eli: - Ele não corrigiu seus filhos? – A resposta é: Não! Ele apenas os repreendeu. Porém, cometeu o grave erro de “os poupar” da punição justa e correta, de forma que foi acusado de “honrar mais a eles que a Deus”. Como podemos lidar com uma situação destas? O que você faria em lugar de Eli? A razão de nos preocuparmos com a saúde da família dos obreiros e lideres, mas principalmente de diáconos e pastores, é porque desta forma estamos zelando pela saúde espiritual das igrejas. Temos que começar por suas famílias. Precisamos do apoio de nossas ajudadoras, ainda que elas continuem não tendo nome. O trabalho discreto dessas irmãs será sempre precioso diante do Senhor. Precisamos “criar nossos filhos na doutrina e admoestação do Senhor” para que, quer sejam salvos, sejam servos valorosos; quer sejam filhos de Belial, não venham a ser a causa da desmoralização de nosso ministério. Conheço o caso de um filho de um saudoso e fiel pastor. Quando jovem, ele foi membro da igreja onde seu pai pastoreava. Porém, em certa ocasião, um irmão o viu fumando na rua e levou o caso ao conhecimento do pastor. Apesar de o rapaz negar a acusação, seu próprio pai, consciente da situação, levou o caso à igreja para que ele fosse disciplinado. Ele acabou por manifestar publicamente seu vicio (que dura até hoje) e nunca mais voltou à igreja. Definitivamente, ele não quer nada com Deus. Ainda assim, mesmo em sua impiedade, ele afirma que o único crente que ele realmente respeitava era seu pai, a despeito, mesmo, de sua disciplina. Sei que foi muito doloroso para aquele pai e pastor, fazer o que fez. Ele tinha outros filhos fiéis na igreja, mas não ousou desafiar a Deus e fazer vistas grossas para o caso daquele seu filho. Ele chegou a ser acusado por alguns de ser culpado por seu filho estar fora da igreja. Porém, ele agiu conforme o dever de um pai e pastor zeloso. Queira Deus que não tenhamos nós de passar por tal provação. Sinto compaixão por meus irmãos que se vêm nesse tipo de situação. Porém, que nos miremos no exemplo de temor a Deus para que não sejamos como Eli, tendo nossa responsabilidade paternal e ministerial negligente a ponto de sermos alvo da repreensão divina. (

OS 5-SENTIDOS DO CASAMENTO

Os 5 sentidos do casamento ( 312 visitas ) Publicado em: 27/9/2013 Por: Júnior Caprini Nação Eleita - Goiânia - GO radionacaoeleita@hotmail.com Biblia para Referência Bíblia Virtual Versão p/ impressão Versão impressora 1 Coríntios 7.4 “A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, e sim o marido; e também, semelhantemente, o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, e sim a mulher" Introdução: A Bíblia traz expressões de verdades espirituais que só podem ser entendidas pela fé. Uma destas declarações é a de que “deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne” citada três vezes na Bíblia para confirmar esta doutrina (Gênesis 2.24/Marcos 10.8/Efésios 5.31). Então o homem e a mulher ao se casarem não são mais duas pessoas, “de modo que já não são mais dois, porém uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem” (Mateus 19.6). Na matemática de Deus a soma é tão intensa que 1+1=1. A união entre o casal deve ser profunda ao ponto de ser uma só alma. Como isto é possível? Através do elo formado pelo próprio Senhor que com seu perfeito AMOR une completamente os corações e “acima de tudo isto, porém, esteja o amor, que é o vínculo da perfeição”(Colossenes 3.14). Como um casal pode ser unido em uma só carne? O corpo tem 5 sentidos naturais que completam a pessoa e a partir deles vamos refletir sobre a união no matrimônio: 1 - VISÃO: A visão direciona a vida da pessoa. Você vai para onde você olha. No casamento se um estiver olhando para um lado e outro para outro lado, “andarão dois juntos, se não houver entre eles acordo?” (Amós 3.3). Por isso o homem e a mulher devem ter uma visão comum. Um precisa se esforçar para enxergar o que o outro está vendo. A visão espiritual também é imprescindível (I Coríntios 2.14) para“iluminados os olhos do vosso coração” (Efésios 1.18). Satanás luta para cegar os olhos espirituais do casal e abrir seus olhos carnais (II Pedro 2.14). O primeiro casal, Adão e Eva tinham uma visão pura sem receio um do outro e contemplavam a glória de Deus todos os dias. Mas o inimigo prometeu que “se vos abrirão os olhos e, como Deus, sereis conhecedores do bem e do mal” e “Vendo a mulher que a árvore era boa para se comer, agradável aos olhos” “abriram-se, então, os olhos de ambos; e, percebendo que estavam nus” (Gênesis 3.5-7). A partir de então o casal começou a se esconder para não ver a glória de Deus. Passaram a ter maldade em seus olhos não aceitando a si mesmo e cobrindo seus corpos. Você e sua esposa têm uma mesma visão? Peça ao Senhor para abrir seus olhos! 2 - AUDIÇÃO: A audição é a fonte de aprendizado e compreensão. Ouvir é a base para a compreensão. No casamento um precisa ouvir o outro. Além disso, o casal precisa discernir as vozes que ecoam ao seu redor. O casamento não suporta uma chuva de opiniões alheias. Por isso o casal deve ter cuidado com que ouve. Um casal cristão deve sempre ouvir a Palavra de Deus que é a fonte da sua fé (Romanos 10.17). É necessário sempre ouvir a voz do Senhor. Como é terrível estar com alguém que não te ouve. Abrão ouviu a voz de Deus falando sobre sua família e riu duvidando de que poderia ser pai tão velho (Gênesis 17.17) e Sara fez o mesmo ao ouvir o Senhor falando com Abraão (Gênesis 18.12,13). Então o casal deve ser “praticantes da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos” (Tiago 1.22) e crer na promessa do Senhor por mais impossível que pareça. Em seu casamento, vocês têm ouvido um ao outro e à voz de Deus? Ouçam a Palavra de Deus para orientar seu futuro matrimonial. 3 - OLFATO: O olfato permite sentir o cheiro das coisas e aprovar se é bom antes de experimentar. O cheiro é algo invisível, mas pode determinar se o ambiente está bom ou não. O casal precisa reconhecer o cheiro um do outro. Pelo cheiro podem saber como o parceiro está. Interessante que os animais fazem isso e nós seres humanos perdemos esta prática. Jó confessou que tinha mau cheiro e por isso se tornou desprezível à sua mulher (Jó 19.17). O lar do casal deve ser perfumado com o bom cheiro de Cristo (II Coríntios 2.15). Na casa de Lázaro, Marta, Maria e Simão que havia luto e o mau cheiro de morte, quando Jesus chegou trazendo a vida, “então, Maria, tomando uma libra de bálsamo de nardo puro, mui precioso, ungiu os pés de Jesus e os enxugou com os seus cabelos; e encheu-se toda a casa com o perfume do bálsamo”(João 12.3). O casamento deve ter este cheiro de unção. Imagino a arca de Noé, era uma casa para 4 casais dividindo espaço para centenas de outros casais de animais. Quantos tipos de cheiros devia haver ali. Mas eles suportaram porque tinham amor e quando saíram da arca a primeira coisa que fizeram foi oferecer um sacrifício“e o SENHOR aspirou o suave cheiro e disse consigo mesmo: Não tornarei a amaldiçoar a terra” (Gênesis 8.21). No casamento é necessário ter faro sensível para saber o que não cheira bem e o que pode ser inspirado para dentro do relacionamento. Por isso, também é importante o discernimento espiritual. Vocês têm reconhecido o cheiro um do outro? O casamento precisa ter o bom cheiro de Cristo! 4 - PALADAR: O gosto proporciona sabor. Como seria terrível a vida sem sabor! O sabor motiva experimentar coisas diferentes e dá prazer. O casamento é uma relação de convivência onde um aprende a cada dia o gosto do outro. Existem casais que têm gostos diferentes, mas na maioria das vezes seus gostos acabam se misturando e um aprende ou apreciar o que o outro gosta ou no mínimo respeitar sua maneira de ser. Acima de tudo o casal deve procurar ter bom gosto e escolher somente o melhor para seu relacionamento. Dizem que a mulher pode ganhar o homem pela comida que faz. Isso é verdade porque o bom gosto conquista. Tanto o homem quanto a mulher devem fazer o gosto um do outro. Isso nos lembra de tempero que proporciona sabor. A Palavra de Deus diz que nossa “palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para saberdes como deveis responder a cada um” (Colossenes 4.6). Existem palavras que amargam a convivência, por isso é necessário ter muito cuidado para que o casamento não perca o gosto ou se torne ruim. Tanto o homem como a mulher deve procurar temperar sua relação na medida em que o outro goste. Davi teve uma esposa chamada Abigail [viúva de Nabal] que o conquistou levando comidas saborosas para ele (I Samuel 25.18). Ela era uma mulher sábia que soube defender sua família do mal e agradar seu esposo. Da mesma forma Elcana marido de Ana quando viu sua mulher com fome por estar triste “então, Elcana, seu marido, lhe disse: Ana, por que choras? E por que não comes? E por que estás de coração triste? Não te sou eu melhor do que dez filhos?” (I Samuel 1.8). Ele consolou sua mulher e ela voltou a se alimentar. Como está o gosto de seu casamento? Tempere seu relacionamento com amor! 5 - TATO: O tato é que proporciona sentir o toque de alguém. É a capacidade de ser sensível. O casamento precisa ter tato. Sensibilidade. Um precisa sentir o outro e entender o que o outro está sentindo “tenhais o mesmo amor, sejais unidos de alma, tendo o mesmo sentimento” (Filipenses 2.2). Muitos casamentos morrem porque se tornam insensíveis um ao outro. A maior de todas as sensações que alguém pode sentir é o amor. Na Bíblia a lepra é comparada ao pecado. Um dos principais sintomas de uma pessoa leprosa é a perca da sensibilidade. O local amortecido pela lepra não sente nem mesmo a dor do fogo queimando. Deste modo é a pessoa que está no pecado. Não consegue sentir nada pelo próximo. Por isso o casamento deve lutar contra o pecado que adoece a relação e amortece o amor “Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula; porque Deus julgará os impuros e adúlteros”(Hebreus 13.4). Jacó amou tanto Raquel que à primeira vez que a viu (Gênesis 29.10,11) que nem sentiu nada de ruim “assim, por amor a Raquel, serviu Jacó sete anos; e estes lhe pareceram como poucos dias, pelo muito que a amava” (Gênesis 29.20). Quando um casal se ama aprende a suportar momentos difíceis e aproveitar sentimentos agradáveis. O que você tem sentido em seu casamento? Busque sentir coisas agradáveis! Seja um casal completo com os 5 sentidos! - CONCLUSÃO: Para ser um casal completo precisa estar unido de: - corpo = vida íntima -alma = relacionamento -espírito = presença de Deus Na convivência do casal é preciso se preparar para ter estes sentidos em comum. Mesmo que as diferenças de pensamento ou formação moral seja muito diferente, é preciso aprender compartilhar o que o outro vê, ouve, cheira, experimenta e sente. Baseado nisso vamos fazer algumas reflexões: Como está a visão no seu casamento? Procure olhar um ao outro e perceber a vontade de Deus para vocês! Como está a audição no seu casamento? Procure ouvir um ao outro e entender a Palavra de Deus! Como vocês sentem o cheiro em seu casamento? Que sua vida conjugal tenha cheiro de unção do Espírito Santo! Como está o paladar do seu casamento? Que seu casamento tenha gosto e sabor agradável um ao outro! Como está o tato no seu casamento?

terça-feira, 29 de outubro de 2013

PROVAÇÃO DO JUSTO.JÓ

Quando se fala em provação, o primeiro personagem que vem a nossa mente é Jó, suas provações foram tão duras que alguns chegam até mesmo duvidar da veracidade do livro, afirmando que ele é uma alegoria. Preparamos este esboço sobre Jó, medite e defina cada ponto deste sermão. Mesmo ele passando por todas estas dificuldades ainda permaneceu firme. Veja também: Como elaborar sermões e esboços A primeira provação (Jó 1:13-17): • A perda dos bens materiais; • A perda dos filhos. A segunda provação (Jó 2:1-8): • A perda da saúde: • A contração de enfermidade maligna. A terceira provação: (Jó 2:9): • Seu casamento é abalado; • A apostasia de sua esposa. A quarta provação (Jó 19:9): • A perda da reputação; • A sua fama é posta em dúvida. A quinta provação (Jó 19:21): • A perda dos melhores amigos; • Afastam-se dele interiormente. A sexta provação (Jó 34:11-12): • Atravessa por provação espiritual; • É repreendido pelo Senhor. A sétima provação (Jó 38): • Tem o coroamento da provação; • A revelação do Senhor; • Seus bens são restituídos em dobro. O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã. (Salmo 30:5) Read more: http://www.mefibosete.com/2011/08/esboco-marco-feliciano-as-sete.html#ixzz2jAtkuhmt

A PESCA MILAGROSA

Introdução Texto: Lucas c5 v1-7 Eles eram experientes, talentosos e capacitados, conhecia todo tipo de estratégias da pescaria, pois, aliás, esse trabalho era a fonte de seus sustentos. Mas vemos nesta passagem que trabalharam a noite toda, mas nada apanharam, imagino que esgotaram suas forças no empenho daquele trabalho, usaram todas as estratégias possíveis e todo o seu conhecimento sobre pesca, mas o resultado continuou sendo o mesmo, um desastre. Imagine você, após um longo dia de trabalho saber que o ganho do seu trabalho foi zero, que não terá dinheiro pra comprar o leite do seu filho, ou pagar a conta de luz da sua casa; Creio que foi assim que se sentiram. Mas toda esta situação pode ser revertida quando Jesus esta conosco. I – ATITUDES DOS PESCADORES EM RELAÇÃO AO FRACASSO 1.1 – Desceram do Barco v.2 O barco representa o centro da vontade de Deus, o lugar onde Jesus gostaria que sempre estivéssemos. Descer do barco significa sair da direção de Deus, significa abandonar a igreja, significa deixar aquele posto que Jesus nos preparou, não desça do barco, porque ele é o instrumento que nos levará ao lugar aonde Jesus vai nos honrar. 1.2 – Lavavam as suas redes v.2 As redes representam o talento, a capacidade, as promessas, os projetos que Deus colocou dentro de nós. Lavar as redes significa enterrar e jogar fora tudo àquilo que Jesus colocou dentro de nós, Se o barco representa aquilo que nos conduz, as redes representam as ferramentas que nós iremos usar em favor da obra de Deus. Não lave as suas redes, não desista daquilo que Deus te deu. II – ATITUDES DE JESUS EM RELAÇÃO AOS PESCADORES 2.1 – Jesus os observou v.2 Mesmo uma multidão cercando Jesus, nada pode ofuscar a sua observação em relação aos pescadores, aliás, está escrito que Jesus tem os olhos como chamas de fogo, nada fica oculto ao seu olhar, ele conhece tudo, e sabe o que se passa conosco. Quando Ele observou os pescadores ele enxergou o problema e mas tambem a solução. Assim é conosco, Jesus nos observa a cada dia e conhece cada passo nosso, conhece o nosso falar, e o nosso agir, o nosso levantar e o nosso deitar. Glórias a Deus, ele conhece o problema, mas também tem a solução pra nos dar. 2.2 – Jesus entrou no barco A grande razão de eles terem fracassado foi o fato de Jesus não estar no barco. Os peixes podem se esconder, o barco pode balançar, o vento e o mar podem se agitar, mas quando Jesus esta no barco tudo acontece como Ele quer, ninguém pode impedir o seu agir. Deixe Jesus entrar no barco da sua vida, no barco da sua família, no barco do seu trabalho, no barco do seu casamento, o deixe entrar e fazer tudo o que Ele quer. Glorificado seja o nome do Senhor 2.3 – Jesus ensinava a multidão do barco v.2 Esta atitude de Jesus me chamou muito a atenção, pois fiquei pensando comigo, se Jesus entrasse no meu barco, eu ia querer de imediato o meu milagre. Mas antes de fazer o milagre material, Jesus cuidou das coisas espirituais do Pai. Antes de realizarem a grande pesca tiveram que ouvir da poupa do barco as belas palavras de Jesus, tiveram que alimentar a sua alma, e fortalecerem a sua estrutura espiritual. E aprendi uma lição muito importante com esta passagem. Jesus nunca vai começar uma obra pelas coisas terrestres, mas sempre pelas coisas espirituais Muitas das vezes quando Jesus entra na nossa vida, queremos que Jesus haja de imediato nas coisas terrestres, e não compreendemos o seu agir, e mal percebemos que primeiro é necessário termos uma estrutura espiritual para receber as bênçãos que eles têm reservado pra nós. Espere no Senhor com paciência, pois tenho certeza que ele esta trabalhando na sua vida. (Leia João 5:17) Aleluias e Glórias ao nome de Jesus III – JESUS, OS PESCADORES E O MILAGRE Vamos agora observar duas ordens de Jesus e duas atitudes dos pescadores .1 – Faze-te ao mar alto v.4 Jesus poderia muito bem realizar o milagre de onde eles estavam, pois Ele tem todo poder pra fazer tudo o que quer e como quer. Mas por que Jesus ordenou que eles fossem para o meio do mar? Eu orei e Jesus me respondeu. No meio do mar não havia beira da praia e nem multidão, era só Jesus e os pescadores. Jesus queria intimidade e profundidade no relacionamento Precisamos nos afastar da beira da praia e ir para o meio do mar, necessitamos entrar em um relacionamento mais profundo com Deus, chega de vídeo-game, futebol e novela, é tempo de orarmos um pouco mais, é tempo de experimentarmos a boa, perfeita e agradável vontade Deus. Afasta-te de tudo aquilo que te impede ter um relacionamento mais profundo com Deus, Ele quer te revelar e fazer coisas maravilhosas na tua vida 3.2 – Lançai as vossas redes v.4 Todas as circunstancias eram contrarias a ordem imperativa de Jesus, era dia(se pesca a noite), o cansaço era evidente, e Jesus era um carpinteiro, obviamente que para alguns pescadores Jesus não sabia nada de pescaria, mas se o seu lado humano não sabia nada de pesca o seu lado divino tinha poder sobre todas as coisas. Aprenda uma lição com isso, preste muita atenção agora. Você pode ter controle sobre o barco e sobre a rede, mas quem tem poder sobre o mar e sobre os peixes é Jesus. (Santo, Santo e Santo) Nada podemos fazer se Jesus não estiver conosco Você pode ser o melhor, e conhecer todas as estratégias, mas o único que alcança o impossível é Jesus. 3.3 - Sobre a tua palavra lançarei a rede v.5 Pedro nos transmite uma lição muito grande, mesmo sendo um mestre da pescaria, ele foi humilde e confiou na palavra de Jesus. Às vezes os que nos falta é isso, humildade e obediência para desfrutarmos, se lembra de Naamã, o profeta lhe pediu algo tão simples, mas por um pouco de tempo ele relutou contra a palavra profética, só por causa do seu orgulho. Necessitamos quebrar o nosso orgulho, e aprender a obedecer às simples palavras de Jesus. 3.4 – Fizeram sinal aos outros companheiros O milagre na vida deles foi tão grande, que não somente eles foram abençoados, mas também aqueles que estavam ao seu redor. Não somente eles encheram o seu barco, mas também aquele que estavam por perto. Isto é uma palavra profética para nossa vida, Deus quer nos abençoar para sermos abençoadores, chega de egocentrismo e querer tudo apenas pra você, Deus quer te usar para abençoar as pessoas que estão ao teu redor. Louvado e exaltado seja o nome de Jesus. Conclusão: Poderia escrever muitas outras coisas a respeito desta passagem, de tão maravilhosa que é, mas para não ficar cansativo escrevi apenas aquilo que Jesus me ordenou. Não leia, mas medite neste sermão, pegue sua bíblia e leia esta passagem tenho certeza que Deus irá falar muito com você. Read more: http://www.mefibosete.com/2013/05/jesus-pescadores-milagres-barco.html#ixzz2jAswyZga

OBRAS DA CARNE FRUTOS DO ESPIRITO

Obras da Carne & Frutos do Espírito “Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, invejas, homicídios, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o Reino de Deus. Mas o fruto do Espírito é: caridade (amor), gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. Contra essas coisas não há lei.” Gl 5.19-23 Nenhum trecho da Bíblia apresenta um mais nítido contraste entre o modo de vida do crente cheio do Espírito e aquele controlado pela natureza humana pecaminosa do que 5.16-26. Paulo não somente examina a diferença geral do modo de vida desses dois tipos de crentes, ao enfatizar que o Espírito e a carne estão em conflito entre si, mas também inclui uma lista específica tanto das obras da carne, como do fruto do Espírito. OBRAS DA CARNE. “Carne” (gr. sarx) é a natureza pecaminosa com seus desejos corruptos, a qual continua no cristão após a sua conversão, sendo seu inimigo mortal (Rm 8.6-8,13; Gl 5.17,21). Aqueles que praticam as obras da carne não poderão herdar o reino de Deus (5.21). Por isso, essa natureza carnal pecaminosa precisa ser resistida e mortificada numa guerra espiritual contínua, que o crente trava através do poder do Espírito Santo (Rm 8.4-14; ver Gl 5.17). As obras da carne (5.19-21) incluem: (1) “Prostituição” (gr. pornéia), i.e., imoralidade sexual de todas as formas. Isto inclui, também, gostar de quadros, filmes ou publicações pornográficos (cf. Mt 5.32; 19.9; At 15.20,29; 21.25; 1Co 5.1). Os termos moichéia e pornéia são traduzidos por um só em português: prostituição. (2) “Impureza” (gr. akatharsia), i.e., pecados sexuais, atos pecaminosos e vícios, inclusive maus pensamentos e desejos do coração (Ef 5.3; Cl 3.5). (3) “Lascívia” (gr. aselgeia), i.e., sensualidade. É a pessoa seguir suas próprias paixões e maus desejos a ponto de perder a vergonha e a decência (2Co 12.21). (4) “Idolatria” (gr. eidololatria), i.e., a adoração de espíritos, pessoas ou ídolos, e também a confiança numa pessoa, instituição ou objeto como se tivesse autoridade igual ou maior que Deus e sua Palavra (Cl 3.5). (5) “Feitiçarias” (gr. pharmakeia), i.e., espiritismo, magia negra, adoração de demônios e o uso de drogas e outros materiais, na prática da feitiçaria (Êx 7.11,22; 8.18; Ap 9.21; 18.23). (6) “Inimizades” (gr. echthra), i.e., intenções e ações fortemente hostis; antipatia e inimizade extremas. (7) “Porfias” (gr. eris), i.e., brigas, oposição, luta por superioridade (Rm 1.29; 1Co 1.11; 3.3). (8) “Emulações” (gr. zelos), i.e., ressentimento, inveja amarga do sucesso dos outros (Rm 13.13; 1Co 3.3). (9) “Iras” (gr. thumos), i.e., ira ou fúria explosiva que irrompe através de palavras e ações violentas (Cl 3.8). (10) “Pelejas” (gr. eritheia), i.e., ambição egoísta e a cobiça do poder (2Co 12.20; Fp 1.16,17). (11) “Dissensões” (gr. dichostasia), i.e., introduzir ensinos cismáticos na congregação sem qualquer respaldo na Palavra de Deus (Rm 16.17). (12) “Heresias” (gr. hairesis), i.e., grupos divididos dentro da congregação, formando conluios egoístas que destroem a unidade da igreja (1Co 11.19). (13) “Invejas” (gr. fthonos), i.e., antipatia ressentida contra outra pessoa que possui algo que não temos e queremos. (14) “Homicídios” (gr. phonos), i.e., matar o próximo por perversidade. A tradução do termo phonos na Bíblia de Almeida está embutida na tradução de methe, a seguir, por tratar-se de práticas conexas. (15) “Bebedices” (gr. methe), i.e., descontrole das faculdades físicas e mentais por meio de bebida embriagante. (16) “Glutonarias” (gr. komos), i.e., diversões, festas com comida e bebida de modo extravagante e desenfreado, envolvendo drogas, sexo e coisas semelhantes. As palavras finais de Paulo sobre as obras da carne são severas e enérgicas: quem se diz crente em Jesus e participa dessas atividades iníquas exclui-se do reino de Deus, i.e., não terá salvação (5.21; ver 1Co 6.9). O FRUTO DO ESPÍRITO. Em contraste com as obras da carne, temos o modo de viver íntegro e honesto que a Bíblia chama “o fruto do Espírito”. Esta maneira de viver se realiza no crente à medida que ele permite que o Espírito dirija e influencie sua vida de tal maneira que ele (o crente) subjugue o poder do pecado, especialmente as obras da carne, e ande em comunhão com Deus (ver Rm 8.5-14 nota; 8.14 nota; cf. 2Co 6.6; Ef 4.2,3; 5.9; Cl 3.12-15; 2Pe 1.4-9). O fruto do Espírito inclui: (1) “Caridade” (amor) (gr. agape), i.e., o interesse e a busca do bem maior de outra pessoa sem nada querer em troca (Rm 5.5; 1Co 13; Ef 5.2; Cl 3.14). (2) “Gozo” (gr. chara), i.e., a sensação de alegria baseada no amor, na graça, nas bênçãos, nas promessas e na presença de Deus, bênçãos estas que pertencem àqueles que crêem em Cristo (Sl 119.16; 2Co 6.10; 12.9; 1Pe 1.8; ver Fp 1.14). (3) “Paz” (gr. eirene), i.e., a quietude de coração e mente, baseada na convicção de que tudo vai bem entre o crente e seu Pai celestial (Rm 15.33; Fp 4.7; 1Ts 5.23; Hb 13.20). (4) “Longanimidade” (gr. makrothumia), i.e., perseverança, paciência, ser tardio para irar-se ou para o desespero (Ef 4.2; 2Tm 3.10; Hb 12.1). (5) “Benignidade” (gr. chrestotes), i.e., não querer magoar ninguém, nem lhe provocar dor (Ef 4.32; Cl 3.12; 1Pe 2.3). (6) “Bondade” (gr. agathosune), i.e., zelo pela verdade e pela retidão, e repulsa ao mal; pode ser expressa em atos de bondade (Lc 7.37-50) ou na repreensão e na correção do mal (Mt 21.12,13). (7) “Fé” (gr. pistis), i.e., lealdade constante e inabalável a alguém com quem estamos unidos por promessa, compromisso, fidedignidade e honestidade (Mt 23.23; Rm 3.3; 1Tm 6.12; 2Tm 2.2; 4.7; Tt 2.10). (8) “Mansidão” (gr. prautes), i.e., moderação, associada à força e à coragem; descreve alguém que pode irar-se com eqüidade quando for necessário, e também humildemente submeter-se quando for preciso (2Tm 2.25; 1Pe 3.15; para a mansidão de Jesus, cf. Mt 11.29 com 23; Mc 3.5; a de Paulo, cf. 2Co 10.1 com 10.4-6; Gl 1.9; a de Moisés, cf. Nm 12.3 com Êx 32.19,20). (9) “Temperança” (gr. egkrateia), i.e., o controle ou domínio sobre nossos próprios desejos e paixões, inclusive a fidelidade aos votos conjugais; também a pureza (1Co 7.9; Tt 1.8; 2.5). O ensino final de Paulo sobre o fruto do Espírito é que não há qualquer restrição quanto ao modo de viver aqui indicado. O crente pode — e realmente deve — praticar essas virtudes continuamente. Nunca haverá uma lei que lhes impeça de viver segundo os princípios aqui descritos. Fonte: BEP

ANTROPOLOGIA (HOMEM)

Antropologia OS ELEMENTOS ESSENCIAIS DA NATUREZA HUMANA Há duas teorias com referência aos elementos essenciais da natureza humana. Notamo-las na seguinte ordem: I. A TEORIA TRICOTÔMICA As duas passagens seguintes são tidas por alguns para ensinar uma divisão tríplice da natureza humana em corpo, alma e espírito, estas constituindo três elementos distintos em a natureza do homem: "E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito e alma e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo" (1 Tessalonicenses 5:23). "A Palavra de Deus é viva e eficaz, mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, que penetra até à divisão da alma e do espírito e das juntas e medulas, que é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração" (Hebreus 4:12). Rejeitemos esta teoria pelas seguintes razões: 1. SE A ENUMERAÇÃO TRÍPLICE EM 1 TESSALONICENSES 5:23 DEVE SER TOMADA COMO SIGNIFICANDO TRÊS ELEMENTOS DISTINTOS NO HOMEM, ENTÃO MATEUS 22:37 DEVE SER TOMADO COMO NOMEANDO, NOMÍNIMO, UM ELEMENTO ADICIONAL, FAZENDO-OS QUATRO AO TODO. Mateus 22:37 reza: "Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu pensamento." Precisa ser notado que essa passagem, à luz da interpretação de 1 Tessalonicenses 5:23 pelos advogados da teoria tricotômica, faz de coração e mente elementos diferentes em a natureza do homem. Diga-se agora que a "mente" nesta passagem é idêntica a "espírito" em 1 Tessalonicenses 5:23; mas o "coração" não pode ser identificado com coisa alguma em 1 Tessalonicenses 5:23, desde que "alma", bem como coração, está mencionada em Mateus 22:37. Assim, para os advogados da teoria tricotômica à luz de sua interpretação de 1 Tessalonicenses 5:23, não há escapar da necessidade de sustentar uma divisão quádrupla da natureza humana. 2. TÃO CERTO COMO ESTÁ MANIFESTO PELA ESCRITURA QUE "CORAÇÃO" E "MENTE" NÃO DESIGNAM ELEMENTOS SEPARADOS DA NATUREZA HUMANA, ASSIM TAMBÉM ESTÁ MANIFESTO QUE "ALMA" E "ESPIRITO" NÃO DESIGNAM. Presumimos que todos concordarão em que "coração" e "mente" representam não dois elementos distintos da natureza humana, mas apenas duas faculdades; sendo a mente especialmente a faculdade do conhecimento e o coração a faculdade do sentimento. Mais tarde mostraremos que é justamente tão manifesto que alma e espírito não são distintos. 3. HEBREUS 4:12 NÃO DEVE SER TOMADO COMO SE REFERINDO A UMA DIVISÃO ENTRE A ALMA E O ESPÍRITO COMO SE FOSSEM ELEMENTOS SEPARADOS. Antes pensamos que se refere a "penetração" da alma e do espírito até mesmo às suas juntas e medula, a saber, às mesmas profundezas da natureza espiritual"(A. H. Strong). 4. OS TERMOS "ESPÍRITO" E "ALMA" SÃO USADOS UM PELO OUTRO NA ESCRITURA. Vide Gênesis 41:8 comparado com Salmos 42:6; João 12:27 comparado com João 13:21 e Hebreus 12:23 comparado com Apocalipse 6:9. Este uso intermudável de ambos os termos é fatal à doutrina tricotômica. 5. DOIS ELEMENTOS APENAS DA NATUREZA HUMANA ESTÃO MENCIONADOS NA CRIAÇÃO DO HOMEM. Primeiro, Deus criou o corpo do homem. Então Ele assoprou nas ventas desse corpo o fôlego (espírito) de vida e assim o homem se tornou alma vivente. Cf. Gênesis 2:7. O homem não veio a ser primeiro alma vivente ou a possuir uma alma e então receber o espírito em adição: foi a recepção do espírito que o fez alma vivente. 6. JESUS DIVIDIU A NATUREZA HUMANA SÓ EM DOIS ELEMENTOS. Em Mateus 10:28 disse Jesus: "Não temais os que matam o corpo, mas não podem matar a alma; antes temei o que pode destruir tanto a alma e o corpo no inferno". Se há três elementos em a natureza humana, que sucede ao terceiro quando corpo e alma vão para o inferno? Se Eclesiastes 12:7 se oferece em resposta a esta pergunta, respondemos a palavra hebraica traduzida "espírito" nesta passagem, não pode ser tomada como significando "espírito" no sentido em que a usamos aqui: significa meramente "fôlego". Em resposta, pode ser dito que, se a palavra hebraica aqui significa apenas fôlego, então ela significa o mesmo em Gênesis 2:7, onde a temos interpretado como significando espírito. Mas desde que, após a partida do fôlego, o homem continua a ser uma alma vivente, como evidenciado por seu sofrimento cônscio eterno, no caso de ele ir para o inferno (Gehenna), deve ser entendido que a palavra em Gênesis 2:7 significa mais do que fôlego. Não fique entendido que o que estamos dizendo aqui é que não há nunca qualquer distinção que seja entre alma e espírito. Enquanto elas são muito freqüentemente usadas como sinônimos, contudo, algumas vezes, traça-se uma vaga distinção; mas esta distinção não é entre elementos diferentes da natureza humana. Quando se faz uma distinção, ambos os termos meramente "designam o princípio imaterial de diferentes pontos de vista" (A. H. Strong). "Concluímos que a parte imaterial do homem, vista como uma vida individual e cônscia, capaz de possuir e animar um organismo físico, chama-se "psuke" (alma); vista como um agente moral e racional, suscetível de influência e habitação, esta mesma parte imaterial chama-se "pneuma" (espírito). O "pneuma" (espírito), pois, é a natureza do homem olhando para Deus e capaz de receber e manifestar o "Pneuma Hagion" (Espírito Santo); a "psuke" (alma) é a natureza do homem olhando para a terra e tocando o mundo dos sentidos. O "pneuma" (espírito) é a parte mais elevada do homem como relacionada às realidades espirituais ou como capaz de tal relação; a "psuke" (alma) é a parte mais elevada do homem como relacionada com o corpo ou como capaz de tal relação. O ser do homem, portanto, não é tricotômico senão dicotômico e a sua parte imaterial, enquanto na posse de dualidade de faculdades, tem unidade de substância. A natureza do homem não é uma casa de três andares senão de dois, com janelas no andar de cima dando para duas direções: para a terra e para o céu. O "andar térreo" é a nossa parte física: o corpo. Mas o "andar superior" do homem tem dois aspectos: há uma visão para as coisas embaixo e uma clarabóia através da qual se vêem estrelas" (Strong, Systematic Theology, pág. 246). "A alma é espírito modificada pela união com o corpo" (Hovey). II. A TEORIA DICATÔMICA Em vista de todas as considerações precedentes, somos pela teoria dicatômica da natureza humana antes que pela tricotômica: a primeira encara o homem como se compondo de duas partes, uma material (corpo) e outra imaterial (alma ou espírito). Já justificamos a primeira, ao menos para nossa própria satisfação, contra a segunda. Só nos resta agora responder aos que recusam até mesmo uma dupla divisão da natureza humana e negam que a alma seja um elemento atual, distinto do corpo. Como prova que o corpo e alma são dois elementos distintos, oferecemos os seguintes argumentos: 1. DISSE JESUS QUE O HOMEM NÃO PODE MATAR A ALMA. Vide Mateus 10:28. E, na mesma passagem Ele também disse que o homem pode matar o corpo; logo, corpo e alma são elementos distintos. 2. O HOMEM CONTINUA A EXISTIR DEPOIS DE O CORPO VOLTAR AO PÓ. Para prova disto vide o capítulo sobre "O Estado Presente dos Mortos". 3. A MORTE FÍSICA É TRATADA COMO A PARTIDA DA ALMA DO CORPO E A VINDA À VIDA OUTRA VEZ É TRATADA COMO A VINDA DA ALMA OUTRA VEZ AO CORPO. Vide Gênesis 35:18; 1 Reis 17:22. Algumas vezes a palavra hebraica "alma" nestas passagens (nephesh) significa meramente vida; mas um tal sentido da bem em 1 Reis 17:22, porque aí se afirma que "a alma da criança lhe voltou e ela reviveu" ou viveu outra vez. Traduzir "nephesh" aqui por "vida" faria as palavras rezarem: "A vida da criança veio-lhe outra vez e ela viveu outra vez". 4. PAULO CHAMA O CORPO MERAMENTE NOSSA CASA TERRESTRE E DIZ QUE TEREMOS UMA OUTRA CASA APÓS A DISSOLUÇÃO DO CORPO. Vide 2 Coríntios 5:1-4. Esta outra casa é o corpo espiritual que os crentes receberão na ressurreição. Assim o homem interior ou a alma pode mudar-se desta casa para outra e é, portanto, tão distinta em substância e separável em natureza como o corpo humano o é da casa em que mora. O corpo físico é somente a moradia terrena da alma. A NATUREZA MORAL DO HOMEM O homem é uma criatura moral. Com isto queremos dizer que ele é responsável pelas suas ações. Isto é um dos sinais por que o homem se distingue da besta. O homem se constitui criatura moral por aquelas faculdades que o fazem responsável pelas suas ações. Essas faculdades são três: I. INTELECTO Intelecto é a faculdade da percepção ou pensamento. É o poder de o homem saber ou receber conhecimento. Sem isto o homem não seria uma criatura moral. Isto está ensinado por Jesus em João 9:41. II. CONSCIÊNCIA De um ponto de vista estritamente psicológico a consciência não é considerada como uma faculdade separada. Deste ponto de vista as três faculdades são intelecto, sensibilidade e vontade; sendo a consciência considerada como a ação combinada dessas três faculdades dando ao homem um senso íntimo de sua responsabilidade moral e julgando entre o bem e o mal. Todavia, a consciência pode, num sentido, ser considerado como uma faculdade, porque é poder da mente conhecer o bem e o mal e sentir-se obrigado a fazer o bem. Assim o juízo está envolvido na consciência. E a razão está envolvida no juízo. Em suma, a consciência é o guia final do homem. Errôneo é fazer uma distinção entre seguir a própria consciência e seguir a Lei de Deus. A Lei de Deus não tem meio de nos alcançar exceto através da consciência. Quando fazemos o bem, só o pode ser como resultado de incitação da consciência, que obra segundo o padrão aceitado pela mente. Assim a consciência nos guia direito só em proporção à justeza do padrão que tivermos aceitado como nosso guia. Daí a necessidade de conhecimento correto da Palavra de Deus. III. VONTADE A vontade do homem está definida por A. H. Strong como "o poder da alma de escolher entre motivos e dirigir sua atividade subseqüente de acordo com o motivo assim escolhido, em outras palavras, o poder da alma de escolher tanto o fim como os meios de atingir o escolhido". Diz o mesmo autor: "A escolha de um fim último chamamos preferência imanente; a escolha dos meios chamamos volição executiva". Como observamos em considerarmos a vontade de Deus, a vontade não é independente da natureza do seu possuidor. Não é, como fosse, um outro eu dentro de nós. O caráter da vontade é o caráter do indivíduo que a possui. A vontade é, simplesmente, um poder da alma. Os atos da vontade são determinados por dois fatores: motivos e caráter. Usamos o termo "motivos" significando razões e induzimentos influenciando na direção de certos atos da vontade. Destes dois fatores, o caráter é o mais dominante, porque em todo ato da vontade fazemos escolha entre dois ou mais motivos e é o nosso caráter que determina que motivo escolhemos. Todo ato da vontade é uma expressão de caráter em vista de motivos e todo ato da vontade tende a modificar ou confirmar o caráter. Isto explica porque uma dada escolha da vontade se torna mais fácil cada vez em que ela se faz. O ESTADO ORIGINAL E A QUEDA DO HOMEM ( Pecado ) Em Eclesiastes 7:29 lemos: "Eis-que, só isto achei: que Deus fez o homem direito, mas eles buscaram muitas invenções". Nada é mais evidente do que os dois fatos mencionados nesta passagem; a saber, a justiça original do homem e a sua queda mais tarde. I. O ESTADO ORIGINAL DO HOMEM 1. O FATO EM SI. A passagem a pouco citada nos diz que Deus fez o homem justo. É isto evidente da natureza de Deus: sendo infinitamente santo. Ele só podia criar aquilo que é justo. Então se nos diz em Gênesis 1:31 que Deus viu que tudo quanto Ele fez foi muito bom. Isto inclui o homem. Mais ainda, se nos diz que Deus fez o homem na Sua própria imagem (Gênesis 1:27). 2. A IMAGEM DE DEUS NO HOMEM. (1) Considerada Negativamente. A imagem de Deus no homem não consistiu de uma trindade análoga à trindade divina. Já discutimos isto circunstanciadamente no capítulo sobre "Os Elementos da Natureza Humana". Nesse capítulo mostramos que o homem consiste não de três partes senão de duas; e, se ele consistisse de três partes, que membro da trindade representaria o corpo do homem? (2) Considerada Positivamente. A imagem de Deus no homem consistiu de duas coisas, a saber: A. Santidade. Nisto teve o homem uma semelhança moral com Deus. Ao afirmarmos que santidade foi uma parte da imagem de Deus no homem, queremos dizer que, na criação do homem, Deus comunicou as faculdades humanas uma inclinação reta. A santidade deve ter sido parte da imagem de Deus no homem porque santidade é o atributo fundamental de Deus. Que santidade foi uma parte da imagem original de Deus no homem está também confirmado pelo fato que ela se comunica na renovação da imagem de Deus na regeneração (Efésios 4:24; Colossenses 3:10). Isto está confirmado mais além por Eclesiastes 7:29. A semelhança moral original do homem com Deus constitui em mais que mera inocência. Foi santidade positiva. Só isto pode satisfazer a afirmação que o homem foi feito à imagem de Deus. Se inocência fosse bastante para satisfazer essa afirmação, então seriamos obrigados a concluir que cada criancinha nasce na imagem moral de Deus, o que a Escritura nega (Salmos 51:5; 58:3; Jeremias 17:9). B. Personalidade. Nisto o homem tem uma semelhança natural com Deus. A personalidade pode ser definida como auto-concienciosidade e autodeterminação. A primeira é a habilidade do homem em conhecer-se distintamente de tudo o mais e de analizar-se. A segunda é o poder de fazer escolhas em vista de motivos. Tais escolhas envolvem a razão e o juízo; e, quando se relacionam com assuntos morais, envolvem consciência. É a personalidade que distingue o homem num modo natural do bruto. O bruto tem senso íntimo, mas não auto-concienciosidade. Nenhum bruto jamais pensou "Eu". Nenhum bruto jamais se deteve para analizar-se. Um bruto nunca reflete sobre sua própria natureza em distinção de tudo mais. Ele nunca se empenha em introspecção. Nem o bruto faz escolhas em vista de motivos. Suas ações são determinadas por instintos e por influencias de fora. Assim, o bruto tem determinação, mas não autodeterminação. Que o bruto se move por instinto mais do que por escolha em vista de motivos está evidenciado pelo fato que os brutos nunca melhoram nos seus métodos de fazer as coisas. Que a personalidade foi uma parte da imagem de Deus no homem está evidenciado pelo fato que o homem decaído, falto de santidade, ainda se diz estar na imagem de Deus. Vide Gênesis 9:6; I Coríntios 11:7; Tiago 3:9. II. A QUEDA DO HOMEM A santidade original do homem não era imutável. A mutabilidade é uma característica necessária da natureza humana. Imutabilidade requer infinidade de conhecimento e poder. A infinidade é uma característica só da divindade. Portanto, desde que Deus desejou criar o homem e não um deus, Ele fez Adão mutável. Isto tornou possível a queda. Notemos, então, em referência à queda: 1. O FATO EM SI. Em Gênesis 3 temos a narrativa da queda. De modo que a queda é um fato revelado. Também é um fato que é evidente, como já o indicamos. 2. O PROBLEMA EM SI. Quando vimos estudar a queda do homem, somos abordados pelo problema de como um tal ser, como Adão foi, pode cair. Notemos a respeito deste problema: (1) Uma explicação errônea. Algumas vezes uma explicação do problema da queda do homem é tentada por representar-se o seu estado original como um de mero equilíbrio no qual foi tão fácil escolher o erro como foi escolher o direito. Em outras palavras, a vontade estava tal estado de indiferença e tão suscetível de agir de um modo como de outro. Uma noção tam como esta reduz o estado original do homem a uma condição de mera inocência em vez de santidade positiva. Já tocamos nisto e confiamos em que mostramos que, mera inocência, não satisfaz a afirmação que o homem foi criado na imagem de Deus. (2) A explicação direita. Não devemos ver a dificuldade insuperável aqui reconhecida por muitos. Pensamos que a dificuldade encontra uma explicação satisfatória nos seguintes fatos: A. Adão era mudável. Já discutimos este fato. B. Sendo mudável, só podia permanecer firme no seu estado original pelo poder de Deus. Vide o capítulo sobre "A Relação de Deus com o Universo". Nada fica na sua própria força inalterado exceto aquilo que é imutável. C. Deus podia justa e santamente permitir a Adão cair se Lhe agradasse. Desde que Deus permitiu o pecado, ninguém objeta à permissão da queda, salvo aqueles que queiram criticar Deus. D. Deus, tendo escolhido permitir a queda, retirou de Adão o Seu poder sustentador e a natureza de Adão degenerou tanto como o universo inteiro cairia aos pedaços se Deus retirasse o Seu poder sustentador e conservador por um só instante. 3. OS RESULTADOS EM SI. (1) O primado de Adão. Quando Adão provou a corrupção de sua natureza, ele não ficou como simples individuo senão como o cabeça natural da raça. O primado natural de Adão está claramente ensinado no capítulo quinto de Romanos. O seu primado ali não se apresenta como simples primado federal. Adão não pecou meramente por nós, como se ele fosse o mero cabeça federal da raça; nós pecamos nele (Romanos 5:12). (2) Os efeitos da queda. A. Sobre Adão e Eva. Adão e Eva sofreram a corrupção de sua natureza, a qual lhes trouxe ao mesmo tempo morte natural e espiritual. B. Sobre a Raça. O efeito total da queda de Adão sobre a raça é a corrupção da natureza da raça, a qual traz a raça a um estado de morte espiritual e a torna sujeita à morte física. Os descendentes de Adão são feitos responsáveis, não pelo ato manifesto de Adão em participar do fruto proibido senão pela apostasia interior de sua natureza de Deus. Não somos pessoalmente responsáveis pelo ato manifesto de Adão porque o seu ato manifesto foi o ato de sua própria vontade individual. Mas, nossa natureza, sendo uma com a dele, corrompeu-se na apostasia de sua natureza dele. Daí, o efeito da queda sobre a raça não consiste tanto da culpa pessoal pelo ato manifesto de Adão como da corrupção da natureza da raça. Não somos responsáveis por qualquer coisa de que não podemos arrepender- nos quando vivificados pelo Espírito de Deus. Está qualquer homem hoje convicto do pecado de Adão de participar do fruto proibido? Mas nós nos sentimos convictos e podemos e nos arrependemos da corrupção de nossas naturezas, corrupção que se manifesta em rebelião contra Deus e em transgressões pessoais. Não cremos que a Escritura ensine mais do que isto a respeito dos efeitos da queda sobre o raça. Para uma discussão de João 1:29 a este respeito, vide o capítulo sobre a expiação. 4. A DIFERENÇA ENTRE ADÃO E EVA NA QUEDA. A narrativa do Gênesis não faz diferença vital entre Adão e Eva na queda, mas uma distinção está claramente apresentada em 1 Timóteo 2:14, onde se diz que Eva foi enganada e Adão não. Isto quer dizer que Eva caiu em transgressão porque ela foi levada a pensar que o aviso de Deus não era verdade e que ela não morreria como uma penalidade por participar do fruto proibido. Mas com Adão foi diferente: ele não duvidou da Palavra de Deus; ele pecou porque preferiu ser expulso do Éden com sua esposa antes que ficar no Éden sem sua esposa. Muita vez se pensa que os fatos acima ligam maior culpa ao pecado da mulher do que ao pecado de Adão, ao passo que o reverso é que é verdade. O homem pecou por meio da escolha voluntária e cônscia da amizade de sua esposa, antes que a de Deus. Nada disto foi verdade do pecado de Eva. 5. POR QUE DEUS PERMITIU A QUEDA? Não foi porque Deus foi compelido a permiti-la. Deus é soberano e faz tudo livremente. Não foi porque Lhe faltasse o poder. Conquanto Deus fez o homem mudável, o que foi necessário, como temos mostrado, contudo Ele podia ter conservado o homem do pecado sem a violação da vontade ou de qualquer princípio. Podemos dar apenas uma resposta à pergunta acima. É que Deus permitiu a queda para prover o meio para a glorificação do Seu Filho na redenção. 6. A QUEDA E A SANTIDADE DE DEUS. Talvez a razão carnal jamais fique satisfeita com qualquer explicação da queda em relação com a santidade de Deus. Como podia um Deus santo permitir o pecado quando Ele teve todo o poder de impedir? De que Ele teve esse poder não pode ser duvidado. E ao passo que a razão carnal não se satisfaça nunca, contudo a fé na Palavra de Deus satisfaz a nova mente em que a permissão do pecado por Deus está perfeitamente consiste com a Sua santidade. Teve-se o poder de impedir o pecado e não o fizemos, seriamos culpados do mal, mas Deus é diferente de nós: somos dependentes e, portanto, responsáveis. Deus é independente e, portanto, responsável a ninguém. Quando nós conhecermos como somos conhecidos, então poderemos entender completamente como a permissão para pecar é perfeitamente compatível com a perfeita santidade de Deus. Apostila Setes Teologia Sistemática

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

O SILENCIO DE DEUS

Bom é ter esperança, e aguardar em silêncio -Lamentações 3.26a Quando alguém se silência é porque alguma coisa aconteceu , será que Deus pode ficar em silênco será que o silêncio de Deus não quer dizer algo para nós ? 1. Quando você tem orado muito - e não tem uma resposta isso é silêncio de Deus ( Note bem o silêncio não é sintoma de que Ele não está vendo II Cr 16.9 , Pv 15.3 , Hb 4.13 ) As vezes derramamos nossa vida em pranto e Ele se cala ( faz silêncio ) A resposta não chega . 2. Quando voce é provado - na moinha é duro de entender o silenciar de Deus , sofrimento , desespero , lutas que parece não ter fim e Deus em silêncio , você pergunta Ele não responde faz SILÊNCIO Seu Silêncio doí Seu silêncio Moe Seu Silêncio prova Seu Silêncio machuca Seu Silêncio traz angustia Seu Silêncio fere Mas então o que fazer ? 1. Entender que até no silêncio Ele está trabalhando ( Is 64.4 ) 2. Ter confiança e fé que Ele está em silêncio mas está do teu lado ( Mt 28.20 ) e jamais vai deixar voce perecer 3. Descançar no silêncio - I Pe 5.7 Para tudo tem um fim Para tudo tem um novo começo Para tudo há solução Para tudo tem um tempo Entenda uma coisa as vezes é no silêncio que se chegamos mais a Deus . É hora de ver ele daqui a pouquinho se pronunciar na tua vida , e Se dizer algo fique tranquilo vai acontecer, mas não para derrota , mas para vitória . Conclusão : Deixa Deus agir no teu silêncio com o silêncio dele e verás que o fracasso vira vitória , o perdido é achado o derrotado vira vencedor e você se tornará um grande campeão ( Fp 4.13 )

O VALE DE OSSOS SECOS.

O Vale de Ossos Secos "... O Senhor me levou em espírito e me pôs no meio de um vale que estava cheio de ossos... eram numerosos e estavam sequíssimos... Então me disse: Profetiza sobre estes ossos e dize-lhes: Ossos secos, ouvi a palavra do Senhor... Então profetizei... e eis que se fez um reboliço, e os ossos se juntaram, cada osso ao seu osso... E profetizei como ele me deu ordem: então o espírito entrou neles e viveram, e se puseram em pé, um exército grande em extremo." (Transcrição parcial do texto de Ezequiel 37.1-14) Uma das mensagens desse texto é a esperança baseada no poder de Deus. Se Deus enviasse o profeta ao meio de pessoas doentes, Ezequiel talvez pudesse sugerir tratamentos para elas. Porém, Deus o coloca diante de mortos, e não apenas isso, mortos há muito tempo, com seus ossos sequíssimos. É um quadro que mostra o fim dos recursos naturais e humanos. Aparentemente, é o fim de tudo. Mas os recursos divinos ainda não se esgotaram. Aleluia! Quando tudo parece perdido, Deus ainda tem solução. Veja o caso de Lázaro (João 11). Jesus chegou quatro dias depois do seu sepultamento. Parecia tarde demais, mas para Deus não era, e ele foi ressuscitado. Aquele vale cheio de ossos desarticulados e misturados mostra a desorganização de uma vida sem Deus. Vida? É mais apropriado dizer uma morte em vida. Desorganização nos sentimentos, nos negócios, nos objetivos, na família, etc. Muitas pessoas hoje são verdadeiros mortos-vivos. Já sepultaram seus sonhos e seus ideais. Deus disse ao profeta : "Filho do homem, profetiza aos ossos: ossos secos ouvi a palavra do Senhor..." A Palavra de Deus é o remédio para o problema do homem. É através da palavra de Deus, a Bíblia, pregada e ensinada, que os mortos espirituais viverão. A Palavra de Deus é viva (Hb.4.12) e comunica vida. Aqueles que receberem de bom grado essa Palavra, serão por ela transformados, vivificados. Cada osso vai encontrando seu lugar no corpo. Isso pode ser usado de forma aplicada para dizer que cada pessoa vai encontrando sua posição no corpo de Cristo, que é a igreja. Vai encontrando sua razão de viver, sua missão, seu objetivo de vida, sua função. O texto destaca ainda a importância da ação do Espírito de Deus sobre nós. De nada adianta tudo estar no seu lugar, se não houver a ação do Espírito Santo, se não houver unção, se não houver poder. Seria como um motor de um carro que estivesse bem montado, mas sem o lubrificante e o combustível necessários ao seu perfeito funcionamento. Assim, nossas igrejas não devem ser apenas organizações bem estruturadas. Isso é bom, mas não é suficiente. Não podemos funcionar sem o poder do Espírito Santo, sem a unção dos céus. Uma vez que estamos vivificados pela Palavra, e ungidos pelo Espírito, tornamo-nos um exército. Deus não ressuscitou aqueles mortos para que cada um fosse cuidar de seus próprios interesses. Deus os ressuscitou para que se tornassem um exército para lutar na causa do Senhor. Aqueles que são vivificados, salvos pelo Senhor, serão usados para alcançar outros. Isso não quer dizer que deixaremos de cumprir com os nossos deveres. Vamos trabalhar, estudar, divertir, etc. Mas nada disso ocupará o lugar de Deus em nossas vidas. Nada disso poderá impedir que façamos nosso trabalho na obra de Deus. Ele nos ressuscitou (Ef.2.1-2). Logo, nossa vida pertence a ele e vamos viver para a sua glória.

A PROMESSAS DO SENHOR NO KAYRÓS(tempo de Deus)

Todos estes morreram na fé, sem terem recebido as promessas; mas vendo-as de longe, e crendo-as e abraçando-as, confessaram que eram estrangeiros e peregrinos na terra - Hebreus 11.13. Os quais pela fé venceram reinos, praticaram a justiça, alcançaram promessas, fecharam as bocas dos leões... - Hebreus 11.33. I. TODAS AS PROMESSAS TÊM NELE "O SIM" "Pois todas quantas forem as promessas de Deus, nele está o sim; portanto é por ele o amém..." - 2 Coríntios 1.20. 1. As promessas de Deus estão fundamentadas no caráter do próprio Deus; 2. Ele jurou por si mesmo que cumpriria todas as suas promessas - Hb 6.16,16; 3. Deixar de cumprir uma promessa, para Deus, seria como se Ele pudesse negar a Si mesmo, o que Ele jamais o fará. II. TODAS AS PROMESSAS DE DEUS SERÃO CUMPRIDAS NO KAYRÓS Kairos (καιρός) é uma antiga palavra grega que significa "o momento certo" ou "oportuno". Os gregos antigos tinham duas palavras para o tempo: chronos e kairos. Enquanto o primeiro refere-se ao tempo cronológico, ou sequencial, esse último é um momento indeterminado no tempo em que algo especial acontece. É usada também emteologia para descrever a forma qualitativa do tempo, o "tempo de Deus", enquanto chronos é de natureza quantitativa, o "tempo dos homens". 1. No Versículo 13 e no 33 de Hebreus 11, citados no início deste sermão, diz que: a) Não alcançaram, mas viram de longe b) Creram, abraçaram e confessaram... 2. A verdadeira fé não se baseia no que está ao alcance dos olhos a) Exemplos: Moisés e Davi 3. Quem confia no Senhor sabe que mesmo que venha a morrer, Deus cumprirá suas promessas, no tempo dEle - "Ainda que ele me mate, nele esperarei; contudo os meus caminhos defenderei diante dele" - Jó 13.15 III. AS PROMESSAS DE DEUS SE TORNAM UMA HERANÇA PARA A FAMÍLIA "Para que vos não façais negligentes, mas sejais imitadores dos que pela fé e paciência herdam as promessas". - Hebreus 6.12 1. A promessa feita para um pai alcança, por herança aos seus filhos - Hb 11.9; 2.Quem se enquadra no perfil, ou quem faz jus, quem permanece, se torna herdeiro - 2 Co 7.1 3. Somos uma geração que desfruta das promessas de Deus feitas aos pais da igreja no início do século passado.

sábado, 26 de outubro de 2013

SETE GRANDES HOMENS DA BIBLIA

Lição 1 - José 7 Grandes Jovens da Bíblia Lição 1 - José Lição 2 - Samuel Lição 3 - Davi Lição 4 - Ester Lição 5 - Daniel Lição 6 - João Lição 7- Timoteo Apresentação Apresentamos-lhe este manual de estudos bíblicos esboçados, para a juventude. Os problemas e as circunstâncias que os jovens enfrentam hoje em dia são, em muitos aspectos, sem paralelo em toda a história humana. Contudo, não precisamos pensar que esta geração é peculiar nos problemas e dificuldades que enfrenta para viver de maneira pura e interrupta para Deus. Na verdade, jovens de todas as gerações têm enfrentado os mesmos problemas básicos que enfrentamos hoje, para viver para Deus. A ciência criou grandes modificações em nossa forma e padrão de vida, com suas muitas invenções, mas os problemas básicos que a mocidade enfrenta são freqüentemente os mesmos hoje como em séculos atrás, nos dias bíblicos. Estudos simples, do caráter de sete jovens da Bíblia, servirão para ilustrar como aqueles moços e moças enfrentaram e resolveram os mesmos problemas que nossa mocidade enfrenta hoje. Estes estudos mostrarão também como eles enfrentaram aqueles problemas com a fé em Deus e coragem para viver por aquela fé. Se estas lições puderem desafiar os jovens de hoje a resolverem os seus problemas, com a mesma fé e coragem que estes grandes jovens da Bíblia usaram para resolver os seus, este manual cumpriu o seu objetivo. Estas Lições devem ser usadas em reuniões da Rede de Jovens. Os estudos de personalidade não são exaustivo, completos, e muitas vezes tratam só da juventude destes vultos bíblicos, tocando apenas brevemente em seus anos de maturidade. A razão é óbvia: este manual é um estudo dos seus problemas e lutas nos verdes anos da sua mocidade. Passo a sugerir duas maneiras básicas de estudar este primeiro manual. Primeiro, cada lição pode ser estudada por todos os jovens durante a semana, que preceder a reunião ou a aula, e então um líder pode dirigir os jovens na discussão, para que cada um possa contribuir com as verdades que mais os inspiraram na lição. São incluídos em cada lição tópicos para a discussão e perguntas. A Segunda maneira de estudar uma lição é encorajar todos os jovens a estudar a lição na semana precedente, e então escalar um ou dois jovens para proferirem “sermonetes” que tenham desenvolvido de alguma verdade aprendida na lição. Se o tempo permitir, ambas as maneiras podem ser usadas; primeiro os “sermonetes”, e depois os tópicos para discussão e as perguntas. As lições são curtas; os sumários e as perguntas têm o objetivo de promover o estudo individual e a participação de todos os jovens do grupo. De fato, o padrão neotestamentário para as reuniões dos crentes está subentendido nestas lições. Elas foram preparadas para encorajar a participação ungida de todos. No Corpo de Cristo, cada membro deve ser um participante, e não espectador passivo. Se os líderes dos grupos que forem usar este manual recapitularem cuidadosamente os pensamentos apresentados neste prefácio, antes de procurar usar as lições em reuniões especiais, as aulas serão mais eficientes nas vidas dos seus jovens. Lição 1 - J O S É Quem era José? O livro de Gênesis devota quase trinta por cento dos seus capítulos à vida de José, filho de Jacó. A sua vida foi incomum, pois ele foi vendido para a escravidão no Egito quando tinha dezessete anos, e naquele país ele passou os treze anos seguintes como escravo e na prisão. Tinha apenas trinta anos de idade quando tornou-se governador da maior civilização daquela época. Ali, em terra estranha, casou-se com mulher estrangeira, e viveu e reinou no Egito durante oitenta anos. José era o filho favorito de Raquel, esposa favorita de Jacó. Este lhe deu uma capa de muitas cores, que indicava para os outros irmãos que Jacó pretendia dar-lhe a primogenitura. Hoje em dia diríamos: “Ele nasceu com uma colher de ouro na boca”. Teria riquezas que haveria de herdar, posição e benção; contudo, não foi este o plano de Deus para a sua vida. Leia como Deus permitiu que todas estas cousas ruíssem por terra, e grande humilhação se abatesse sobre ele durante trinta anos, enquanto preparava-o para cousas maiores. Como era a vida na época de José? Jacó e seus filhos eram pastores ou vaqueiros. Cuidavam de seus rebanhos, criavam suas famílias, e geralmente procuravam servir a Deus. Com a idade de dezessete anos, José foi introduzido ao Egito, que era culturalmente muito mais desenvolvido que Canaã. Sabe-se que toda a arte e ciência da Grécia foram copiadas do Egito. Todavia, a liberdade e os direitos humanos estavam no mais baixo nível. A vida humana tinha pouco valor. A escravidão florescia com todo o vigor. Que problemas semelhantes aos nossos José enfrentou? José não foi compreendido pela sua família, era invejado e odiado por seus irmãos. A sua juventude não podia ser suave, em tais circunstâncias. Não lhe foi fácil ser repentinamente degradado da posição de filho mimado de Jacó, para ser escravo na casa de Potifar, no Egito. Ele foi colocado em posição dificílima. Foi sujeito à tentação da esposa do seu senhor. Hoje em dia, parece que essa tentação é muito pouco diferente. Quando ele foi elevado repentinamente da prisão para o trono, enfrentou a tentação do orgulho e da arrogância, que uma prosperidade assim, súbita, propicia. Mais tarde, ele teve todas as oportunidades de vingar-se dos seus irmãos por causa da traição que eles lhe haviam feito, quando menino. Todas estas tentações e problemas têm derrotado muitos homens, e ainda estão fazendo com que muitos não cumpram a vontade de Deus para as suas vidas, hoje em dia. Como foi que José resolveu os seus problemas? José tinha fé e dependência básica de Deus (Gênesis 39:4-8; 50:19, 20), que o mantiveram fiel em meio a todas estas circunstâncias e problemas. Quando você lê acerca do perdão que ele concedeu aos seus irmãos, da sua fidelidade em face à adversidade, lembre-se de que foi a sua fé robusta em Deus que fez dele um homem fiel. A vida e as oportunidades de José foram maiores ou menores do que as nossas? A vida era mais simples naquela época do que agora, mas era mais primitiva e incerta em outros sentidos. São as épocas e circunstâncias que colocam diante de nós grandes oportunidades, pois é Deus que nos dá a oportunidade de realizar grandes feitos em nossas vidas? No caso de José, Deus o ajudou e lhe deu o lugar. Para nós também, Deus é o único que exalta o humilde coração que confia, e abate o orgulhoso e ímpio. Hoje em dia, temos uma oportunidade ainda maior que José, para andar com Deus, pois Ele está derramando do Seu Espírito mais amplamente, nestes dias. Leitura designada: Gênesis, capítulos 37 a 50. Esboço da Vida de José 1. Seus pais - Gênesis29:31; 30:1, 22-24. 2. Suas primeiras relações familiares, suas revelações e sonhos – Gênesis37:1- 22. 3. Vendido como escravo – Gênesis37:23-36. 4. Escravatura e prisão – Gênesis39 e 40. 5. Libertado e exaltado – Gênesis41. 6. Perdão semelhante ao de Cristo - Gênesis42 a 50. 7. Os seus ossos levados para Canaã quatrocentos anos mais tarde – Gênesis50:24-26; Êxodo 13:19. Perguntas para Estudo e Discussão 1. Em Gênesis capítulo 37, note os problemas que a parcialidade paterna suscita em uma família. Se um pai (ou mãe) é parcial em benefício de um dos filhos, que problemas isto suscita? 2. Descreva como José tornou o mal com o bem. 3. A família de José o compreendia quando ele era menino e recebia sonhos de Deus? Como podemos entender melhor os membros de nossa família? 4. Que fez José quando tentado a pecar, pela esposa de seu senhor? Há ocasiões em que fugir é melhor do que lutar? 5. Você acha que Deus preparou tempos difíceis na mocidade de José, afim de prepará-lo para as grandes bênçãos do futuro? 6. Se José não tivesse sido vendido para o Egito, mas se lhe fosse permitido continuar como filho mimado e favorito de Jacó, é possível que a predileção de Jacó tivesse destruído o seu caráter de maneira mais eficiente do que as adversidades que ele enfrentou? Grandes Temas da Vida de José Pagar o mal com o bem. Como enfrentar da Tentação. O valor das Dificuldades. Versículos para decorar: Gênesis 39:4,5,7,8,; 50: 19-20; 50: 24-26, Êxodo 13:19.- = Voltar= Lição 02 - S A M U E L Quem era Samuel? Mais de mil anos antes do nascimento de Cristo, um jovem cresceu como auxiliar de idoso sacerdote, no Tabernáculo de Israel. Embora a vida no Tabernáculo fosse tão corrupta quanto em todo o resto da nação, aquele jovem, Samuel, aprendeu a conhecer a voz de Deus na sua mocidade, e andou irrepreensivelmente em toda a sua vida, a ponto de chegar a ser um pioneiro espiritual. Ele fundou a linhagem de profetas que iriam tornar-se a única voz verdadeira de Deus para a nação, na perspectiva dos séculos futuros. A corrupção moral que ele testemunhou até na casa de Deus, jamais maculou a sua vida. A maior parte da vida ele serviu tanto como sacerdote quanto juiz. Foi o último dos grandes juizes. Chamavam-no juiz itinerante, pois ele fazia um circuito em Betel, Gilgal, Mizpá e Ramá, administrando justiça. Ele preencheu um cargo político na maior parte da vida, sem uma única mancha em sua carreira. Sob sua direção como vidente, ou profeta, formou-se a monarquia, e ele ungiu os primeiros dois reis de Israel, Saul e Davi. Como era a vida na época de Samuel? As escrituras registraram que na época dos Juízes “cada um fazia o que achava mais reto”. Ocasionalmente, subvertida a opressão causada por uma nação vizinha, e levava o povo de volta à adoração do Senhor. Geralmente, durante esses períodos, prevaleciam anarquia, iniqüidade e imoralidade de toda espécie. Eram períodos violentos de transição em toda a nação. Condições que produziam facilmente os homens mais malignos. Porém, dessa era confusa e degenerada, emergiu Samuel, homem íntegro, que andou diante do Senhor como Seu profeta, durante toda a sua vida. Que problemas semelhantes aos nossos Samuel enfrentou? Os tempos eram perigosos por causa de freqüentes guerras. Naquela época, como hoje, a ameaça de guerra era como nuvem negra que estava sempre suspensa sobre a nação civilização, como nos tempos de Samuel. A tendência de se conformar com o curso dos eventos afetou até os sacerdotes. Naquela época, como agora, era difícil recusar-se a se conformar e “seguir a multidão em fazer o mal.” Como foi que Samuel resolveu os seus problemas? Samuel significa “Pedido a Deus”, pois a sua mãe Ana era estéril quando pedira um filho a Deus. Com uma mãe que orava, Samuel parecia destinado a ser um homem de oração durante toda a sua vida. Quando os filhos de Eli eram imorais e cobiçosos no Tabernáculo, Samuel estava aprendendo a voz de Deus, e continuou a ser um homem poderoso em oração durante todos os seus anos. Veja I Samuel capítulos 7, 8 e 12:14-23. Embora ele tivesse nascido para o sacerdócio e fosse de família levítica (I Crônicas 6:33-38). É conhecido melhor como o “profeta de oração”. Todos os problemas, então como agora, têm solução diante do trono de Deus. A vida e as oportunidades de Samuel foram maiores ou menores do que as nossas? O que é que você acha? É difícil responder com segurança. Samuel viveu como jovem em tempos quando a palavra do Senhor era rara (I Samuel 3:1). A vida naquela época não corria no ritmo de hoje em dia, pois Canaã ainda era uma nação agrícola e pastoril. Se as suas oportunidades de cultura eram menores do que as nossas, ele deve ser recomendado por tê-las aproveitado para aprender dos rolos antigos, e ter-se tornado um juiz tão fiel. As comunicações e os transportes daquela época e de hoje, são dois mundos diferentes, mas lembre-se de que as cidades da época de Samuel (Silo, Betel, Ramá, Jerusalém, Gibea), estavam a uma distância média de apenas oito a dez quilômetros uma da outra. O seu mundo era menor. Leitura designada: Samuel 1 a 16; 19:18-24: 25:1; 28. Esboço da Vida de Samuel 1. Ele nasceu em resposta à oração – I Samuel 1. 2. Ele cresceu no Tabernáculo, e foi chamado por Deus ainda menino – I Samuel 2 e 3. 3. Através de suas orações, os filisteus foram derrotados – I Samuel cap. 4 a 7. 4. Ele ungiu o primeiro rei – Saul – I Samuel 8 a 10. 5. Ele pronunciou julgamento sobre Saul. I Samuel cap. l1 a 15. 6. Ele ungiu a Davi como o segundo rei de Israel – I Samuel 16. 7. A poderosa escola de profetas de Samuel – I Samuel 19:18-24. 8. A morte de Samuel – I Samuel 25:1. Perguntas para Estudo e Discussão 1. Quanto você acha que Samuel devia à sua mãe, Ana? 2. A influência e a experiência do menino Samuel no Tabernáculo foi sempre elevado e boa? 3. Apresente tantos incidentes de oração na vida de Samuel, quanto puder. Discuta- os. 4. O que é um “vidente”? 5. Os profetas são mencionados muitas vezes na Bíblia, antes de Samuel? Grandes Temas da Vida de Samuel O perigo de Indulgência Paterna - I Samuel 2; 8:1-105. Obediência Completa - I Samuel capítulo 15. Oração na Vida de Samuel – I Samuel 7:5-8; 8:6; 12:17 e 15:1; Salmo 99:6; Jeremias 15:1; Hebreus 11:32-40 Samuel – Fiel a Deus em Tempos Maus. Versículos para Decorar: I Samuel 1:27-28, 2:35; 12:23-24; 15: 22 e 16:7. = Voltar= Lição 3 - D A V I Quem era Davi? Aproximadamente três mil anos atrás, um moço tornou-se rei de seu povo, com a idade de trinta e três anos. Ele já havia enfrentado grandes perigos e adversidades, tendo lutado com leões e ursos quando era pastor de ovelhas, e tendo derrotado um gigante filisteu que tinha 2,70 metros de altura, depois do que vivera vários anos como fugitivo e marginal por causa da inveja do seu rei. Esse moço, Davi, ainda bem jovem já era compositor, músico, guerreiro e estrategista militar. Mais tarde, ele iria governar as doze tribos de Israel durante quarenta anos, e expandir o seu reino do Rio Eufrates até às fronteiras do Egito. Reconhecido como o maior rei da história de Israel, ele também é chamado “o doce cantor de Israel”, e nas Escrituras, é chamado profeta de Deus. Acima de todas estas cousas, ele era um homem profundamente espiritual, chamado por Deus, e homem segundo o Seu coração. Ele era intensamente humano, e exibia a ampla gama de expressões morais de que o coração humano é capaz. Ele alcançou as alturas e chegou às profundidades. Davi significa “amado”; era homem belo, embora de pequena estatura; forte, corajoso e prudente no falar. Como era a vida na época de Davi? Tanto nacional como religiosamente, os tempos eram caóticos. Davi teve pleno contato com a época violenta em que vivia. Lutou com animais selvagens no deserto, enquanto, na qualidade de rapazote, cuidava das ovelhas; lutou nos exércitos de Israel como jovem, e esquivou-se da perseguição do rei invejoso, que deseja matá-lo. Como fugitivo nas montanhas, ele aprendeu a manejar os homens, e tornou-se um líder. A vida era cheia de perigos, e os homens expressavam as suas emoções de maneira primitiva e às vezes violenta. Não obstante, houve maravilhosa revelação e comunhão com Deus na vida de Davi e de Samuel, seu contemporâneo. Que problemas semelhantes aos nossos Davi enfrentou? Davi foi ungido para ser o Rei de Israel, quando não passava de um garoto, mas muitos anos se passaram antes que ele se tornasse rei. É difícil os jovens enfrentarem adiamentos e revezes. Porém, muitas vezes, decepções e lutas também são o nosso quinhão. Davi enfrentou estas cousas, e nós também as enfrentamos. Ele constantemente enfrentou um inimigo que era maior que o Golias, que matou quando moço. Esse inimigo era a sua própria natureza carnal. Muitas vezes é difícil fugir “das paixões da mocidade”. Como foi que Davi resolveu os seus problemas? Muitas vezes Davi buscava o Senhor em oração e louvor, quer estivesse enfrentando inimigos, concupiscência ou culpa, quer tivesse problemas para os quais não podia encontrar solução. Em momentos de desânimo, está escrito que “Davi fortaleceu-se no Senhor”. Quando lemos os Salmos, muitos dos quais foram escritos por Davi, estamos lendo as orações e louvores de homens que não eram capazes de encontrar escape, nem solução, nem forças, exceto no Senhor. A vida e as oportunidades de Davi foram maiores ou menores do que as nossas? Quando uma nação está erguendo-se, ou caindo, apresentam-se as grandes oportunidades de fama, riqueza e grandeza. É a hora de crise quem exige um Tiradentes, ou D. Pedro I. Tempos de crise, que tais testemunharam o aparecimento dos profetas do Antigo Testamento. Em uma hora de necessidade assim, surgiu Davi. Não é verdade que hoje nós também estamos vivendo em uma época de crise e de transformação para toda a civilização? Quem pode dizer que esta época não é ainda mais desafiadora do que o tempo em que Davi viveu? Leitura designada: I Samuel, capítulo 16 até o fim do livro. II Samuel, todo o livro. I Reis 1:1; 2:12. Note que I Crônicas capítulos 10 a 22, e 28 e 29 também tratam da vida de Davi, com algumas poucas variações. Esboço da Vida de Davi 1. O jovem Davi foi ungido Rei – I Samuel, capítulo 16. 2. O jovem Davi matou Golias – I Samuel, capítulo 17. 3. A inveja de Saul e o amor de Jônatas – I Samuel, capítulos 18 a 20. 4. Davi foi fugitivo até a morte de Saul – I Samuel 21-31. 5. Davi foi feito Rei – II Samuel, capítulos 1 a 7. 6. Davi edificou e expandiu o reino – II Samuel 8-10. 7. Davi e Bate–Seba – II Samuel, capítulos 11 e 12. 8. Os problemas de Davi – II Samuel, capítulos 13 a 21. 9. Os últimos cânticos de Davi – II Samuel, capítulos 22 e 23. 10. Instruções finais e morte de Davi – I Reis 1:1; 2:10-12. Perguntas para Estudo e Discussão 1. O que mais o impressionou na vida de Davi? 2. Que lições lhe pareceram mais importantes? 3. Discuta a versatilidade dos talentos e das façanhas de Davi. 4. Para você, qual é a fase mais importante da vida dele: Davi como guerreiro, músico, rei ou profeta? 5. Você pode indicar como Davi colheu, em seus próprios filhos, o pecado cometido com Bate-Seba? 6. Como você resume o aspecto espiritual de Davi? 7. Por que lhe foi negado o grande desejo de edificar um templo para Deus? Grandes Temas da Vida de Davi Inveja – do exemplo da inveja que Saul tinha de Davi. Seja um Amigo Verdadeiro – Davi e Jônatas – I Samuel, capítulo 14; 18:1-5; 19:1-7; capítulo 20; 31:2; II Samuel 1:17-27. Perdão – Mefibosete – II Samuel, capítulo 9. Você não pode esconder o Pecado – II Samuel, capítulos 11 e 12. O último Salmo de Agradecimento de Davi, suas Últimas Instruções e Última Oração – II Samuel, capítulos 22 e 23; I Crônicas 29:10-19. Versículos pra Decorar: I Samuel 16:7; 17:45; 22:2-4, 17-20 e 26-27. = Voltar= Lição 4 - E S T E R Quem era Ester? Ester era uma bela órfã judia, que viveu na Pérsia durante a época histórica em que o seu povo estava emigrando em ondas sucessivas, de volta a Canaã, saindo do exílio babilônico. Ela, como José no Egito, e como Daniel na Babilônia, foi usada por Deus para livrar o seu povo da aniquilação. Ela preparou o terreno para Esdras voltar a Jerusalém cerca de dezesseis anos depois, e para Neemias reconstruir os muros de Jerusalém, cerca de trinta anos depois. Aquela moça foi usada para mudar a maré da história. A sua beleza, o seu espírito de sacrifício e o seu tato tornaram-na uma arma eficiente na mão de Deus, para evitar o desastre da sua raça. A oportunidade de Ester surgiu quando ela ganhou um concurso de beleza realizado com representantes de cento e vinte e sete países e províncias do Império Persa, para eleger uma rainha. Ela casou-se com Assuero (mais conhecido como Xerxes), e viveu com ele até a sua morte, treze anos depois. Ela estava casada com o rei havia cinco anos, quando Hamã conspirou o massacre dos judeus. Depois da libertação deles, Assuero, o poderoso monarca do Império Persa, teve um conselheiro judeu (Mordecai), bem como uma esposa judia. Como era a vida na época de Ester? Ester e o seu povo eram uma raça minoritária em uma terra estranha. Era um povo desapossado, com limitada liberdade pessoal. O soberano oriental era cruel e opressor. A existência era uma luta diária. Que problemas semelhantes aos nossos Ester enfrentou? Ester enfrentou e participou da perseguição do seu povo. Sem dúvida ela foi tentada a ficar em silêncio e escapar à vergonha ou ao prejuízo pessoal. Hoje em dia, os jovens cristãos não gostam de ser escarnecidos ou encarados como “diferentes”. Todos nós enfrentamos uma crise, mais cedo ou mais tarde. Ester era uma jovem que surgiu em uma emergência. Como foi que Ester resolveu os seus problemas? Ela estava disposta a abandonar a sua posição – e até a sua vida – a fim de salvar o seu povo (Ester 4:13; 5:1-8) e teve a coragem de falar quando chegou a hora, mas com tato e sabedoria. As oportunidades de Ester foram maiores ou menores do que as nossas? Como sempre, as “chances” vêm para aqueles que estão dispostos a tirar o melhor partido delas. Hoje, a história de Ester poderia ser re-escrita, mas com graça cristã em vez do desejo de vingança que vemos nos últimos capítulos. Em Cristo, podemos nos elevar a um amor que perdoa os nossos inimigos. Leitura designada: O livro de Ester (10 capítulos). Esboço da Vida de Ester 1. Ester tornou-se Rainha da Pérsia – Ester – cap. 1 e 2. 2. A conspiração da Hamá, e sua queda através da estratégia de Ester – Ester capítulos 3 a 7. 3. Os judeus foram libertados através da intercessão de Ester – Ester 8:1 a 9:16. 4. A Festa de Purim foi instituída mediante decretos de Ester – Ester 9:17 até o fim do livro. Perguntas para Estudo e Discussão. 1. O nome de Deus é mencionado no livro de Ester? A oração é mencionada? Adoração religiosa é mencionada? 2. Você acha que a deposta rainha Vastí tinha razão de recusar-se a obedecer às ordens do seu esposo? 3. Qual era o nome hebraico de Ester? O rei sabia que ela era judia? 4. Quem eram os pais de Ester? 5. Ester é uma excelente história. Indique outra história assim curta, no Antigo Testamento. 6. O que você acha do sentimento de vingança dos judeus? Grandes Temas da Vida de Ester. Grandes crises propiciam a manifestação de Grandeza no Povo de Deus. Para uma ocasião como esta - Ester 4:16 Colhendo o que Semeou – Hamã. Três grandes Festas: A Festa de Assuero, a Festa de Ester e a Festa de Purim. Versículo para decorar: Ester 4:16. = Voltar= Lição 5 - D A N I E L Quem era Daniel? Daniel foi um dos moços de sangue nobre ou real, que foram levados à Babilônia por ocasião do primeiro cativeiro, durante o reinado de Joaquim (Daniel 1:2). Ele tinha, naquela época, cerca de dezoito anos. Nada se sabe de sua família, mas aquele jovem andou com Deus e tornou-se um dos maiores profetas de todos os tempos. Tornou-se um grande estadista, ocupando essa posição durante mais de setenta anos. Tinha mais de noventa anos de idade quando foi colocado na cova dos leões, por Dario. Quando já estava na Babilônia, havia cerca de quinze anos, embora muito jovem, ele adquiriu tal fama por sua fé e intercessão como profeta de Deus, que Ezequiel o compara, na Palavra de Deus, com Noé e Jó, apresentando os três, como os maiores intercessores de todos os tempos. Leia cuidadosamente Ezequiel 14:13-20. Embora ele tenha enfrentado dificuldades como cativo de guerra, logo na mocidade, ele foi um dos maiores e mais puros caracteres da historia. Como estadista, influenciou as grandes civilizações que começaram uma nova ordem de cousas na história do mundo. Como era a vida na época de Daniel? A vida de Daniel diferiu da maioria dos seus contemporâneos, pois ele viveu no palácio e foi uma figura pública durante um período de setenta anos ou mais. As tentações, conflitos e pressões se fazem sentir sobre os jovens que servem a Deus em qualquer geração. As invenções modernas e o progresso tem tornado as nossas vidas luxuosas, em comparação com o melhor que os reis antigos possuíam. Pelos menos, Daniel gozou do que havia de melhor em seus dias. Que problemas semelhantes aos nossos Daniel enfrentou? A tentação de contemporizar com a ordem mundana é sempre a mesma, bem como a luta íntima entre o espírito e a carne. Nessas batalhas, Daniel foi mais do que vencedor. Em todos os sentidos ele foi um não-conformista, e um homem íntegro. A vida e as oportunidades de Daniel foram maiores ou menores do que as nossas? Em muitos sentidos, Daniel parece que enfrentou, por ser cativo de guerra, maiores desvantagens do que nós. Contudo, devemos lembrar que Daniel viveu e participou dos grandes impérios (Babilônico e Persa), que estabeleceram o curso da civilização mundial. Nenhum homem no mundo de hoje poderia ter a influência no futuro da civilização como a que Daniel teve. Nos primórdios da civilização o poder e a influência foram concentrados em uma região, e nas mãos de uns poucos. Isto não pode acontecer hoje. Leitura designada: Daniel, capítulos 1 a 6. Os Capítulos 7 a 12 registram as suas visões e profecias. Esboço da Vida de Daniel 1. Daniel recusou-se a se contaminar ou contemporizar – Daniel capítulo 1. 2. Daniel interpretou o sonho esquecido do Rei Nabucodonozor - Daniel capítulo 2 (como jovem, estando na Babilônia havia apenas três anos). 3. Os amigos de Daniel passam pela fornalha quentíssima - Daniel capítulo 3 (Daniel estava na Babilônia há 20 anos). 4. Daniel predisse a insanidade e recuperação de Nabucodonozor – Daniel capítulo 4. 5. Daniel predisse, na festa de Belshazar, a sua derrota pelos medos e persas – Daniel capítulo 5. 6. Daniel foi posto na cova dos leões por Dario, Rei da Pérsia – Daniel capítulo 6 (Daniel tinha, então, mais de noventa anos). Não há registro de sua morte. O resto do Livro de Daniel registra as suas visões e profecias. Perguntas para Estudo e Discussão 1. Você é capaz de identificar os quatro grandes reinos mundiais descritos no sonho de Nabucodonozor, em Daniel capítulo 2? 2. Quantos acontecimentos miraculosos você poder encontrar no livro de Daniel? 3. Descreva os vários aspectos da personalidade de Daniel: “o profeta místico”, “o estadista e conselheiro de reis”, etc. 4. O que é que os jovens podem aprender do caráter de Daniel, que os inspire a andar com Deus? 5. Pessoas ocupadas podem, não obstante, ser espirituais? Grandes Temas da Vida de Daniel Firmeza de coração – Daniel 1:8. Soberania de Deus sobre as nossas vidas – Daniel 2:47; 4:37; 6:26. Milagres na Vida de Daniel. Daniel – Homem de oração. Liberação Divina dos Fiéis de Deus. A Presença de Deus na Tribulação – Daniel capítulo 3. Humildade – Daniel 2:49. Louvor e Adoração – Daniel 2:20-23. Versículos para Decorar: Daniel 1:8; 2:44-45: 12:3. = Voltar= Lição 06 - JOÃO MARCOS Quem era João Marcos? João Marcos foi um jovem do Novo Testamento que fracassou miseravelmente na sua primeira oportunidade de servir a Cristo, porém, mais tarde, recuperou-se tornando-se um maravilhoso ministro da igreja primitiva, e autor de um dos Evangelhos. João Marcos era um cristão da segunda geração. A sua mãe era devota. Muitas vezes, contudo, as crianças podem ser criadas em um lar cristão e freqüentar a igreja, mas não ter, pessoalmente, uma experiência real. O primo de João Marcos, Barnabé, era um apóstolo; todavia, João Marcos desertou a companhia apostólica de Paula e Barnabé, quando as circunstâncias eram adversas. Mais tarde, João Marcos tornou-se o ministro do qual Paulo escreveu: ”me é útil para o ministério”. Sem dúvida, nenhuma derrota precisa ser final ou irrevogável. Como era a vida na época de João Marcos? Ao lermos os Evangelhos e o livro de Atos, temos um quadro da vida no Império Romano durante o primeiro século da Igreja. Que problemas semelhantes aos nossos João Marcos enfrentou? João Marcos enfrentou o que todos enfrentamos: a dificuldade interior de resolver os nossos próprios problemas, e não fugir deles. A juventude precisa enfrentar as responsabilidades da vida, bem como inúmeras cousas desagradáveis e difíceis. Como foi que João Marcos resolveu os seus problemas? Da mesma forma como devemos resolver os nossos. Se fugirmos deles, precisaremos voltar e enfrentá-los. Algumas vezes é mais difícil enfrentá-los da segunda vez do que da primeira. Se buscarmos em oração a ajuda do Senhor, e se tivermos um amigo fiel como Barnabé ao nosso lado, conseguiremos resolvê-los. A vida e as oportunidades de João Marcos foram maiores ou menores do que as nossas? João Marcos tinha uma vantagem sobre a maioria de nós outros. Ele pôde ouvir, de primeira mão, os apóstolos e profetas da época neotestamentária. Pôde conversas com os que haviam conhecido pessoalmente ao Senhor Jesus, e ouvido as Suas Palavras, ou haviam sido curados por Ele. Como resultado, João Marcos foi capaz de escrever a maravilhosa história de Cristo, no seu Evangelho. Leitura Designada e Esboço da Vida de João Marcos 1. Sua família – Atos 12:12 – filho de Maria, cuja casa era ponto de reunião dos primeiros discípulos. Leia como foi a grande reunião de oração ali realizada em favor de Pedro (Atos 12:1-17). O Apóstolo Barnabé era seu primo (Colossenses 4:10). 2. Talvez ele fosse convertido com a pregação de Pedro – I Pedro 5:13. Este versículo mostra que ele era cooperador de Pedro. 3. Na primeira viagem missionária com Paula e Barnabé, João Marcos desertou e voltou para casa – Atos 13:1-3. 4. Paulo e Barnabé separaram-se na discussão a respeito do fracasso de João Marcos, na primeira viagem, e Barnabé tomou a João Marcos consigo, para ministrar em Chipre – Atos 15:36-51. 5. João Marcos saiu-se bem, e doze anos mais tarde estava cooperando com Paulo em Roma, sendo muito bem recomendado por este – Colossenses 4:10. 6. Mais cinco anos se passaram, e Paulo, esperando o martírio, pedia que João Marcos voltasse para Roma, a fim de ajudá-lo a ministrar; “pois me é útil para o ministério” – II Timóteo 4:11. 7. A tradição diz que João Marcos cooperou com Pedro como seu intérprete em grande parte do seu ministério – I Pe 5:13. Mais tarde, João Marcos escreveu o Evangelho de Marcos. Papias, “pai” (teólogo) da Igreja Primitiva, escreveu: “Marcos tendo-se tornado intérprete de Pedro, anotou cuidadosamente tudo o que lembrou, porém, não em ordem – das palavras e atos de Cristo. Pois ele nem ouviu pessoalmente o Senhor, nem fora Seu seguidor, contudo mais tarde uniu-se a Pedro, que adotava as suas instruções à necessidade na ocasião, mas não ensinava como se estivesse compondo uma narrativa ordenada dos oráculos, dessa forma, algumas cousas, como ele as recordava. Sim, pois tinha um objetivo em mente: nada omitir do que ouvira, e não fazer declarações falsas”. Perguntas para Estudo e Discussão. 1. Você acha que Paulo estava certo ou Barnabé estava certo, na discussão a respeito de João Marcos? 2. Por que você acha que João Marcos desertou na primeira viagem missionária? 3. Você acha que os mais velhos muitas vezes esperam demasiado dos jovens, e tornam-se críticos quando estes não conseguem chegar ao nível da sua consagração e de seus ideais? 4. Você acha que os crentes mais velhos deviam esperar mais dos jovens? 5. Você preferiria viver nos tempos de João Marcos, ou hoje? Por quê? Grandes Temas da Vida de João Marcos Fracasso, e Segunda Oportunidade. Vou ficar caído aqui e perder sangue mais um pouco, e depois levantar-me e lutar um pouco mais. Nenhuma derrota precisa ser final; e nenhuma vitória nunca é a derradeira. Versículos para Decorar: Marcos 16:15-20; II Timóteo 4: 11. = Voltar= Lição 7 - T I M Ó T E O Quem era Timóteo? As últimas palavras registradas do Apóstolo Paulo antes do seu martírio, foram escritas para um jovem chamado Timóteo, a quem ele chamava “meu amado filho”. O pai de Timóteo era grego, e a sua mãe, Eunice, judia (Atos 16:1; II Timóteo 1:5). Ele foi convertido a Cristo ainda moço, pelo ministério de Paulo. Na primeira viagem missionária, o Apóstolo Paulo foi apedrejado em Listra, cidade natal de Timóteo (Atos 14:19-20). Talvez Timóteo tivesse sido testemunha daquele fato. Na viagem seguinte, Paulo visitou Listra outra vez, e levou Timóteo consigo. Desta forma, começou o ministério de um jovem destinado a tornar-se um dos maiores ministérios apostólicos do primeiro século. Foi esse jovem que Paulo ansiou por ver em suas últimas horas. Ele mandou avisar para que ele viesse de Éfeso a Roma para estar com ele naquela hora final de martírio (II Timóteo 4:9). Não sabemos se Timóteo o fez em tempo de estar ao lado do seu pai espiritual, e encorajá-lo na hora da sua gloriosa partida. Nessa ocasião, Paulo disse: “Estou sendo já oferecido por libação, e o tempo da minha partida é chegado... somente Lucas está comigo”. Espero que Timóteo tenha chegado em tempo para confortar e encorajar a Paulo, não é? Como era a vida na época de Timóteo? A Igreja Cristã estava sofrendo perseguições, porém ministérios como Timóteo estavam enfrentando amargos sofrimentos para espalhar o Evangelho por todo o mundo, de maneira maravilhosa. Timóteo suportou muita doença física e fraqueza, trabalhando como supervisor (bispo) dos pastores que eram, muitas vezes, homens sem cultura. Não havia templos durante os três primeiros séculos da História da Igreja. A pobreza e o sofrimento dos cristãos primitivos envergonharia a igreja moderna, pois esta se recusa a sacrificar-se por Cristo. Que problemas semelhantes aos nossos Timóteo enfrentou? Timóteo não apenas sofreu como cristão, mas devemos lembrar-nos de que seu pai era grego e sua mãe judia. Bem cedo em sua vida ele conheceu a aspereza do preconceito. Fazer a vontade de Deus e andar corretamente em um ministério não é fácil em qualquer geração. Os problemas mudam de forma através dos séculos, mas o conflito é o mesmo. Como Timóteo enfrentou os seus problemas? A grande fé de Timóteo na Palavra de Deus, e a sua intimidade com os grandes ministérios apostólicos, foram provavelmente a influência estabilizadoras em sua vida. Nós também devemos apegar-nos e crer nas Suas promessas. Nós também devemos apegar-nos aos ministérios fortes que Deus levanta para nos fortalecer. A vida e as oportunidades de Timóteo foram maiores ou menores do que as nossas? Em certo sentido, as oportunidades hoje são semelhantes às daquela época. Timóteo fez parte do primeiro estabelecimento da Igreja do Senhor Jesus Cristo. Nós estamos na época da restauração da Igreja. Os problemas de ordem eclesiástica são quase os mesmos. A influência de profecia e o ministério através dos dons do Espírito são, hoje, em uma igreja neotestamentário, quase iguais aos daquela época. Leitura designada: I e II Timóteo; Atos, capítulos 16 e 20. Esboço da Vida de Timóteo 1. Seu Pai era grego e incrédulo, mas sua mãe Eunice e avó Lóide, eram crentes – Atos 16:1; II Timóteo 1:5, e elas instalaram em Timóteo um maravilhoso conhecimento e fé nas Escrituras - II Timóteo 1:5; 3:14-16. 2. Ele foi convertido a Cristo através do ministério do Apóstolo Paulo - Timóteo 1:2, e recebeu um grande dom espiritual através da imposição das mãos de Paulo sobre ele - II Timóteo 1:6. Recebeu também um dom de Deus quando os presbíteros profetizaram e impuseram as mãos sobre ele – I Timóteo 4:14. 3. Talvez tenham sido exatamente essas profecias – I Timóteo 1:18 – que consagraram Timóteo para acompanhar Paulo na Segunda Viagem Missionária – Atos 16:1-3 – no ano 51 d.C.. Timóteo foi a Troas, Filipos, Tessalônica e Beréia. Demorou-se com Silas em Beréia (talvez porque o povo ali amava tanto a Palavra), até que Paulo mandou que eles fossem logo para Atenas – Atos 17:14-15. Paulo mandou-o de volta para ministrar em Tessalônica – I Tessalonicense 3:6. 4. Timóteo ajudou Paulo a escrever I e II Tessalonicenses (I Tessalonicenses 1:1 e II Tessalonicenses 1:1) e, mais tarde, ajudou-o a escrever II Coríntios (II Coríntios 1:1, 19). 5. Ele foi dirigido e enviado a tarefas ministeriais específicas, por Paulo. Foi a Corinto – I Coríntios 4:17; 16:10. Paulo fala da sua intenção de mais tarde mandar Timóteo outra vez para Filipos – Filipenses 2:19-24. 6. Ele viajou com Paulo para Jerusalém – Atos 20:4 – e ficou ali com ele – Filipenses 1:1; 2:19-22; Colossenses 1:1; Filemon1- estava com ele durante o seu julgamento. 7. Ele possivelmente foi preso com Paulo. Hebreus 13:23 menciona que Timóteo fora solto. 8. Timóteo voltou a Éfeso, para onde Paulo lhe escreveu as duas cartas, recomendando-lhe que voltasse a Roma para estar com ele – II Timóteo 4:9. Será que ele as recebeu em tempo de estar com Paulo na hora de seu martírio? 9. Depois da morte de Paulo, a igreja efésia ficou sob a supervisão de Timóteo, até que ele também seguiu a Paulo no martírio, no reinado de Nerva ou Domício. Perguntas para Estudo e Discussão 1. O que mais o impressionou na vida de Timóteo? 2. Discuta os problemas e dificuldades que Timóteo enfrentou. 3. Qual era o maior segredo da fé do jovem Timóteo em Deus? 4. O que é que os jovens mais precisam: companheiros espirituais, ou pais espirituais? Grandes Temas da Vida de Timóteo Seja Um Bom Soldado – II Timóteo 2:1-4. Profecia Pessoal e Imposição de Mãos – na vida de Timóteo. Pais Espirituais e Filhos Espirituais. O Valor do Treinamento nas Escrituras, Desde os Mais Tenros Anos. Versículos para Decorar: I Timóteo 1:18, 19; 4:14-15; II Timóteo 1:6-7; 1:12; 2:3-4; 2:15; 2:19-22;3:12-17; 4:1-4,7-8