segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Deus supre todas as necessidades

                      Deus supre todas as necessidades

“ O meu Deus suprirá todas as necessidades de vocês, de acordo com as suas gloriosas riquezas em Cristo Jesus” (Fp 4.19)

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Por um lado temos o apóstolo Paulo prometendo aos filipenses que Deus supriria todas as necessidades deles; por outro, temos o próprio Paulo admitindo que aprendera a “passar necessidade” (v. 12). E ele realmente passou por necessidade de dormir, de comer, de abrigo (2Co 11.27) e escrevera a carta aos filipenses de dentro de uma prisão. Como podia um homem que tinha passado por tantas necessidades prometer aos filipenses que Deus supriria todas as necessidades deles? Será que ele não tinha fé suficiente ou não confiou em Deus.

Porque os gentios é que procuram todas estas coisas; pois vosso Pai celeste sabe que necessitais de todas elas ( Mt 6.32).

I. Deus supriu todas as necessidades de Israel

a) Ele supriu todas as necessidades do seu povo durante os 40 anos no deserto.

-Deus enviava o maná a cada manhã (Êx 16.4, 31 - 35)

-Deus fazia a água jorrar da rocha todos os dias (Êx 17.6; I Co 10. 4)

b) Deus supre todas as nossas necessidades físicas, psicológicas, emocionais e espirituais.

c) Você pode possuir tudo a nível de riquezas, porém, nunca se sentirá pleno até que conheça
 

a Deus e seja cheio de Sua presença.

II .DEUS TRABALHA PARA AQUELES QUE n’Ele esperam (Is 64.4).

a) Se o obedecermos e praticarmos todos os Seus princípios e mandamentos Ele nos abençoará em tudo o que fizermos.
 

Deus só ordena a bênção se você for obediente à aliança que Ele estabeleceu (Dt 28.1-14).
A obediência à ordem divina passa a ser a justiça daquele que obedece (Dt 6.25).

b) Deus supriu as necessidades da viúva do profeta (2 Re 4.1-8).

c) Deus trabalha para nós mesmo quando estamos dormindo (Sl 127.2).

d) Deus cuida de todas as coisas para o seu povo quando o obedecemos em tudo, a bênção é condicional à obediência

e) Jesus nos diz que não devemos ficar ansiosos, pois Deus cuida de nós em cada detalhe até mesmo nas mínimas coisas (Mt 6.25-33).

f) Deus é por mim. Deus está comigo. Deus está em mim. (Sl 56:9; Rm 8:31; Js 1:7-9; Mt 28.20; Jo 14.23).

III. OS TERMOS DA PROMESSA

A. "MEU DEUS".
Paulo fala a partir de sua experiência pessoal, de quem teve suas necessidades supridas por este Deus. Paulo não está só: a expressão aparece 136 vezes na Bíblia. No caso específico dos filipenses, eles agiram por causa da graça que os alcançara. Eles agindo era Deus agindo.

É assim que devemos pensar em Deus: meu Deus, meu Senhor, meu Pai. Um Deus pessoal quer dizer um Deus que se relaciona. Podemos falar com Ele. Podemos ouvi-lO falar conosco. Podemos crer num Deus inefável, ou num Deus afável. Podemos crer num Deus distante, ou num Deus próximo.
 

O Deus inefável e distante não pode fazer nada por nós. O Deus afável e próximo é o Deus que, de fato, existe como revelado por Jesus Cristo. Há um único Deus, mas Ele se relaciona conosco individualmente, o que quer dizer que se revela a nós como nós somos, no lugar onde estamos no modo como nos sentimos. Só precisamos estar atentos.

B. "SUPRIRÁ".

Deus é ativo. Onde há uma necessidade, Ele entra em ação. Ele tira dos seus depósitos os dons que reparte. E seus depósitos são inesgotáveis.
É com o verbo "suprir" que Ele sustenta o universo. É com este verbo que Ele supre a cada um de nós. Suprir é encher de novo; é acrescentar o que falta. Deus faz mesmo isto conosco.

Quando o povo de Israel peregrinava pelo deserto, para suprir suas necessidades de água, Deus fez com que ela brotasse e jorrasse em torrentes de uma rocha. Mesmo assim, pouco depois o povo perguntou: nosso Deus "conseguirá também dar-nos de comer? Poderá suprir de carne o seu povo?” (Sl 78.20). Que não tenhamos a mesma atitude dos hebreus antigos. Precisamos saber que "Aquele que supre a semente ao que semeia e o pão ao que come também lhes suprirá e multiplicará a semente e fará crescer os frutos da sua justiça" (2 Co 9.10).
 

C. "NECESSIDADES".
 

Deus nos supre as necessidades que Ele considera como sendo necessidades. Nós confundimos desejos com necessidades; Ele, não. Deus, então, supre as necessidades que passam pelo seu crivo. Ele sabe do que precisamos; do que não podemos viver sem e nos supre.
 

Segundo aprendemos na Bíblia, "os leões podem passar necessidade e fome, mas os que buscam o Senhor de nada têm falta" (Sl 34.10). Por isto, "aproximemo-nos do trono da graça com toda a confiança, a fim de recebermos misericórdia e encontrarmos graça que nos ajude no momento da necessidade" (Hb 4.16).

D. "DE ACORDO".

Ele nos supre "de acordo" com suas riquezas em glória. Ele não nos dá de acordo com o que pedimos, mas DE ACORDO COM as suas riquezas, que vão além do material e do físico, para que olhemos para suas bênçãos espirituais. Por isto, "bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nas regiões celestiais em Cristo" (Ef 1.3).
 

E. GLORIOSAS RIQUEZAS.

Há quatro tipos de riquezas divinas.

a. Há a riqueza da sabedoria de Deus. O apóstolo Paulo canta-a assim: " O profundidade da riqueza da sabedoria e do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos e inescrutáveis os seus caminhos!" (Rm 11.33). Esta é, como percebeu o profeta Isaías, "uma grande riqueza de salvação, sabedoria e conhecimento; o temor do Senhor é a chave desse tesouro" (Is 33.6). Ah se nos lembrássemos sempre que Deus é sábio!

b. Há a riqueza da bondade divina disponível para todos os seres humanos. Ele faz que o sol e a chuva venham sobre todos, indistintamente. A natureza é expressão da bondade de Deus para todos. Diante da imensidão do mar, quem passeia por uma praia não tem como não pensar neste cuidado de Deus: Ele não só construiu o mundo, mas o construiu de modo que possamos desfrutar dele.

c. Há a riqueza da graça de Deus, manifesta em Jesus Cristo (Efésios 2.7) e disponível para todos aqueles que se reconhecem pecadores e confessam os seus pecados. A graça se expressa em perdão e purificação. A história de Jesus é a historia de Deus se entregando a si mesmo. Sua riqueza é Ele mesmo e Ele se dá a si mesmo. Jesus é Deus conosco sempre. Jesus é Deus preparando uma casa definitiva para nós no céu.

d. Há a riqueza da glória de Deus em Cristo Jesus. Esta riqueza está disponível para todos aqueles que conhecem pessoalmente a Deus. Em outras palavras, a glória e a plenitude da Sua divindade estão disponíveis para todo aquele que crê em Jesus Cristo como Salvador e Senhor. Quem assim crê tem Cristo e quem tem Cristo tem tudo.

Quando oramos por algo a Deus, Ele nos dá mais do que pedimos. As riquezas de sua glória estão além de sua nossa compreensão. Jamais conseguiremos pedir algo que Ele não tenha para nos dar. Ele "é capaz de fazer infinitamente mais do que tudo o que pedimos ou pensamos, de acordo com o seu poder que atua em nós" (Efésios 3.20).

Afinal, tudo pertence a Ele. A glória que lhe damos, com os lábios e com a vida, é a glória que Ele já tem. Quando vamos a Deus em busca da satisfação de uma necessidade genuína, Ele inevitavelmente faz mais do que pedimos, pois Ele, diferentemente de nós, não tem limites.
 

IV. ATITUDES DIANTE DE UM DEUS QUE SUPRE

Que fazer diante desta promessa?

A. Receba as bênçãos como bênçãos de Deus, não como fruto do acaso, nem como fruto do seu esforço pessoal. Bênção é bênção. Vem da graça. Lembre-se: Deus supre as necessidades dos que crêem nEle.

B. Peça a Deus que abençoe você. A recomendação paulina neste mesmo capítulo é clara: Não ande ansioso por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e súplicas, e com ação de graças, apresente seus pedidos a Deus (Fp 4.6). Lembre-se: Deus supre as necessidades dos que vão a Ele confiantemente.

C. Abençoe os outros. Doem aos outros, como sacrifícios (ofertas) apresentados a Deus como cheiro suave. Faca isto com prazer, não por necessidade, não como se fosse uma troca. Recebeu de graça? Dê de graça. Lembre-se: Deus supre as necessidades dos que suprem os outros.

D. Fortaleça-se no poder de Deus.
Em Deus, você pode todas as coisas, todas as coisas que exaltarão a glória de Deus. Desenvolva a sua confiança. Deixe que Deus, "com as suas gloriosas riquezas", fortaleça você "no íntimo do seu ser com poder, por meio do seu Espírito" (Efésios 3.16). Lembre-se: Deus supre as necessidades dos que se acham fracos diante dEle.

V. Exemplos bíblicos de como Deus supre as necessidades
 

A. Deus "Fendeu rochas no deserto, e deu-lhes de beber abundantemente como de grandes abismos. Da penha fez sair fontes, e fez correr águas como rios" (Sl. 78.15-16).

B. Deus proveu por certo tempo tanto o pão como a carne ao profeta Elias enviando-lhos através dos corvos conforme está escrito: "Veio a ele a palavra do Senhor, dizendo: Retira-te daqui, e vai para o oriente, e esconde-te junto ao ribeiro de Querite, que está diante do Jordão.

E há de ser que beberás do ribeiro; e eu tenho ordenado aos corvos que ali te sustentem. Foi, pois, e fez conforme a palavra do Senhor; porque foi, e habitou junto ao ribeiro de Querite, que está diante do Jordão. E os corvos lhe traziam pão e carne pela manhã; como também pão e carne à noite; e bebia do ribeiro" (1 Re 17:2-6).

Quando depois o ribeiro secou por não chover, Elias foi enviado por Deus a uma pobre viúva de Sarepta que tinha somente um punhado de farinha numa panela e um pouco de azeite numa botija, mas que Deus fez que não acabasse enquanto não enviou a chuva sobre a terra: "Então veio a ele a palavra do Senhor, dizendo: Levanta-te, e vai para Sarepta, que é de Sidom, e habita ali; eis que eu ordenei ali a uma mulher viúva que te sustente.
 

Então ele se levantou, e foi a Sarepta; e, chegando à porta da cidade, eis que estava ali uma mulher viúva apanhando lenha; e ele a chamou, e lhe disse: Traz-me, peço-te, num vaso um pouco de água que beba. E, indo ela a trazê-la, ele a chamou e lhe disse: Traz-me agora também um bocado de pão na tua mão.
 

Porém ela disse: Vive o Senhor teu Deus, que nem um bolo tem, senão somente um punhado de farinha numa panela, e um pouco de azeite numa botija; e vês aqui apanhei dois cavacos, e vou prepará-lo para mim e para o meu filho, para que o comamos, e morramos.
 

E Elias lhe disse: Não temas; vai, faz conforme à tua palavra; porém faz dele primeiro para mim um bolo pequeno, e traz-mo aqui; depois farás para ti e para teu filho. Porque assim diz o Senhor Deus de Israel: A farinha da panela não se acabará, e o azeite da botija não faltará até ao dia em que o Senhor dê chuva sobre a terra.
 

E ela foi e fez conforme a palavra de Elias; e assim comeu ela, e ele, e a sua casa muitos dias. Da panela a farinha não se acabou, e da botija o azeite não faltou; conforme a palavra do Senhor, que ele falara pela boca de Elias" (1 Re 17:8-16).

C. Deus operou um milagre a favor da viúva de um discípulo dos profetas que corria o risco de ficar sem os seus filhos por causa de uma dívida, multiplicando o pouco de azeite que tinha em casa.

Eis o relato: "E uma mulher, das mulheres dos discípulos dos profetas, clamou a Eliseu, dizendo: Meu marido, teu servo, morreu; e tu sabes que o teu servo temia ao Senhor; e veio o seu credor, para levar os meus dois filhos para serem escravos.

E Eliseu lhe disse: Que te hei de fazer? Diz-me que é o que tens em casa. E ela disse: Tua serva não tem nada em casa, senão uma botija de azeite. Então disse ele: Vai, peça emprestadas, de todos os teus vizinhos, vasilhas vazias, não poucas.

Então entra, e fecha a porta sobre ti, e sobre teus filhos, e deita o azeite em todas aquelas vasilhas, e põe à parte a que estiver cheia. Partiu, pois, dele, e fechou a porta sobre si e sobre seus filhos; e eles lhe traziam as vasilhas, e ela as enchia.
 

E sucedeu que, cheias que foram as vasilhas, disse a seu filho: Traz-me ainda uma vasilha. Porém ele lhe disse: Não há mais vasilha alguma. Então o azeite parou. Então veio ela, e o fez saber ao homem de Deus; e disse ele: Vai, vende o azeite, e paga a tua dívida; e tu e teus filhos vivei do resto" (2 Re 4:1-7).

D. Deus deu um filho a Ana que era estéril em resposta à sua oração: "Houve um homem de Ramataim-Zofim, da região montanhosa de Efraim, cujo nome era Elcana, filho de Jeroão, filho de Eliú, filho de Toú, filho de Zufe, efraimita. Tinha ele duas mulheres: uma se chamava Ana, e a outra Penina.

Penina tinha filhos, porém Ana não os tinha. De ano em ano este homem subia da sua cidade para adorar e sacrificar ao Senhor dos exércitos em Siló. Assistiam ali os sacerdotes do Senhor, Hofni e Finéias, os dois filhos de Eli. No dia em que Elcana sacrificava, costumava dar quinhões a Penina, sua mulher, e a todos os seus filhos e filhas; porém a Ana, embora a amasse, dava um só quinhão, porquanto o Senhor lhe havia cerrado a madre.

Ora, a sua rival muito a provocava para irritá-la, porque o Senhor lhe havia cerrado a madre. E assim sucedia de ano em ano que, ao subirem à casa do Senhor, Penina provocava a Ana; pelo que esta chorava e não comia. Então Elcana, seu marido, lhe perguntou: Ana, por que choras? E porque não comes? e por que está triste o teu coração? Não te sou eu melhor de que dez filhos? Então Ana se levantou, depois que comeram e beberam em Siló; e Eli, sacerdote, estava sentado, numa cadeira, junto a um pilar do templo do Senhor.

Ela, pois, com amargura de alma, orou ao Senhor, e chorou muito, e fez um voto, dizendo: ó Senhor dos exércitos! Se deveras atentares para a aflição da tua serva, e de mim te lembrares, e da tua serva não te esqueceres, mas lhe deres um filho varão, ao Senhor o darei por todos os dias da sua vida, e pela sua cabeça não passará navalha.

Continuando ela a orar perante e Senhor, Eli observou a sua boca; porquanto Ana falava no seu coração; só se moviam os seus lábios, e não se ouvia a sua voz; pelo que Eli a teve por embriagada, e lhe disse: Até quando estarás tu embriagada? Aparta de ti o teu vinho. Mas Ana respondeu: Não, senhor meu, eu sou uma mulher atribulada de espírito; não bebi vinho nem bebida forte, porém derramei a minha alma perante o Senhor. Não tenhas, pois, a tua serva por filha de Belial; porque da multidão dos meus cuidados e do meu desgosto tenho falado até agora.
 

Então lhe respondeu Eli: Vai-te em paz; e o Deus de Israel te conceda a petição que lhe fizeste. Ao que disse ela: Ache a tua serva graça aos teus olhos. Assim a mulher se foi o seu caminho, e comeu, e já não era triste o seu semblante.

Depois, levantando-se de madrugada, adoraram perante o Senhor e, voltando, foram a sua casa em Ramá. Elcana conheceu a Ana, sua mulher, e o Senhor se lembrou dela. De modo que Ana concebeu e, no tempo devido, teve um filho, ao qual chamou Samuel; porque, dizia ela, o tenho pedido ao Senhor. Subiu, pois aquele homem, Elcana, com toda a sua casa, para oferecer ao Senhor o sacrifício anual e cumprir o seu voto. Ana, porém, não subiu, pois disse a seu marido: Quando o menino for desmamado, então e levarei, para que apareça perante o Senhor, e lá fique para sempre. E Elcana, seu marido, lhe disse: faze o que bem te parecer; fica até que o desmames; tão-somente confirme o Senhor a sua palavra.

Assim ficou a mulher em casa, e amamentou seu filho, até que o desmamou. Depois de o ter desmamado, ela o tomou consigo, com um touro de três anos, uma efa de farinha e um odre de vinho, e o levou à casa do Senhor, em Siló; e era o menino ainda muito criança. Então degolaram o touro, e trouxeram o menino a Eli; e disse ela: Ah, meu senhor! Tão certamente como vive a tua alma, meu senhor, eu sou aquela mulher que aqui esteve contigo, orando ao Senhor.
 

Por este menino orava eu, e o Senhor atendeu a petição que eu lhe fiz. Por isso eu também o entreguei ao Senhor; por todos os dias que viver ao Senhor está entregue. “E adoraram ali ao Senhor” (1 Sm. cap. 1).

E. Deus mandou a chuva em Israel, após três anos e seis meses de seca, em resposta à oração de Elias: "Orou outra vez, e o céu deu a chuva, e a terra produziu o seu fruto" (Tg 5.18).

VI. DEUS REVERTE EM NOSSO BENEFÍCIO TUDO QUANTO APLICAMOS EM SEU REINO

A . Notamos que a mulher estava vivendo em profunda miséria. Não haveria solução para o seu caso, Vs. 12, "Ela, porém, respondeu: Vive o Senhor teu Deus, que não tenho nem um bolo, senão somente um punhado de farinha na vasilha, e um pouco de azeite na botija; e eis que estou apanhando uns dois gravetos, para ir prepará-lo para mim e para meu filho, a fim de que o comamos, e morramos".

B . O profeta ofereceu receita para que ela saísse de sua miséria, para viver uma vida abundante. Deveria sacrificar a Deus o pouco que tinha e então receber o muito de Deus, Vs. 13-14,
 

"13 Ao que lhe disse Elias: Não temas; vai, faze como disseste; porém, faze disso primeiro para mim um bolo pequeno, e trazes-mo aqui; depois o farás para ti e para teu filho.
 

13 Ao que lhe disse Elias: Não temas; vai, faze como disseste; porém, faze disso primeiro para mim um bolo pequeno, e trazes-mo aqui; depois o farás para ti e para teu filho.
 

14 Pois assim diz o Senhor Deus de Israel: A farinha da vasilha não se acabará, e o azeite da botija não faltará, até o dia em que o Senhor dê chuva sobre a terra.14 Pois assim diz o Senhor Deus de Israel: A farinha da vasilha não se acabará, e o azeite da botija não faltará, até o dia em que o Senhor dê chuva sobre a terra".

C. Este é o princípio que determina a nossa fartura como filhos de Deus "é dando que se recebe":

a) No V.T.:

• Ml 3.10-12, "10 Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós tal bênção, que dela vos advenha a maior abastança. 11 Também por amor de vós reprovarei o devorador, e ele não destruirá os frutos da vossa terra; nem a vossa vide no campo lançará o seu fruto antes do tempo, diz o Senhor dos exércitos.12 E todas as nações vos chamarão bem-aventurados; porque vós sereis uma terra deleitosa, diz o Senhor dos Exércitos".
 

• Pv 3.9-10, "9 Honra ao Senhor com os teus bens, e com as primícias de toda a tua renda; 10 assim se encherão de fartura os teus celeiros, e trasbordarão de mosto os teus lagares".

• Pv 22.9, "Quem vê com olhos bondosos será abençoado; porque dá do seu pão ao pobre".

• Is 58.10, "e se abrires a tua alma ao faminto, e fartares o aflito; então a tua luz nascerá nas trevas, e a tua escuridão será como o meio dia".

b. No N.T.:
• Lc 6.38, "Dai, e ser-vos-á dado; boa medida, recalcada, sacudida e transbordando vos deitarão no regaço; porque com a mesma medida com que medis, vos medirão a vós".

• 2 Co 9.6, "Mas digo isto: Aquele que semeia pouco, pouco também ceifará; e aquele que semeia em abundância, em abundância também ceifará".

• At 20.35, "Em tudo vos dei o exemplo de que assim trabalhando, é necessário socorrer os enfermos, recordando as palavras do Senhor Jesus, porquanto ele mesmo disse: Coisa mais bem-aventurada é dar do que receber".

4. Por outro lado, vejamos o que acontece com aquele que retém sua contribuição:

a) Pv 11.24, "Um dá liberalmente, e se torna mais rico; outro retém mais do que é justo, e se empobrece".

b) Pv 21.13, "Quem tapa o seu ouvido ao clamor do pobre, também clamará e não será ouvido".

c) Pv 28.27, "O que dá ao pobre não terá falta; mas o que esconde os seus olhos terá muitas maldições".

5. O princípio de ter está intimamente relacionado ao princípio de dar.

Quando buscamos satisfazer nossas necessidades através de nossos relacionamentos humanos, encontramos muita decepção. Devemos em primeiro lugar satisfazer nossas necessidades em Deus. Quando assim fazemos, mesmo que encontremos tristeza no trato com as pessoas, ficaremos tranqüilos por saber que nada nos faltará. Afinal de Contas o Senhor é o nosso pastor.

Que Deus nos ajude a crer piamente nas promessas dEle pois só assim poderemos alcançar as suas bênçãos em nome de Jesus, amém!


A GRAÇA DE DEUS

  •                                         A Graça De Deus

  • A GRAÇA DE DEUS

  • Contam que C.S. Lewis chegou ao auditório de um congresso religioso e observou acalorado debate. Perguntou ao sujeito ao lado qual a razão de tanta discussão. Estão discutindo qual é a distinção do Cristianismo em relação às outras religiões, esclareceu o homem. Simples, comentou Lewis, sem hesitar, a graça de Deus. 

  • De fato, todas as religiões estão baseadas no esforço pessoal e no princípio da justiça retributiva. Somente o Cristianismo apresenta a possibilidade de um relacionamento entre Deus e os homens além das fronteiras do mérito e demérito. Infelizmente as palavras de Lewis, dos pais do protestantismo, e, pior, uma das afirmações mais categóricas e fundamentais do Novo Testamento se perderam na poeira do fenômeno religião de consumo, onde os deuses disputam melhores lugares nas prateleiras do mercado religioso. Poucos cristãos, ou que se dizem cristãos, compreendem o que seja a graça de Deus. Arrisco, portanto, algumas sugestões.

  • A graça de Deus é o favor imerecido de Deus para com a humanidade. [Mateus 5.45; Efésios 2.8-10; Tiago 1.17,18; 2Pedro 1.3]

  • A graça de Deus é a disposição de Deus em tratar bem aqueles que o rejeitam e dar coisas boas a quem não lhe quer bem ou mesmo sequer reconhece sua existência. [Mateus 5.41-48]

  • A graça de Deus é a boa vontade de Deus, a pré-disposição positiva de Deus, o desejo de abençoar, a intenção constante de fazer o bem e agir com bondade em relação ao universo criado e toda a humanidade. [Êxodo 33.19; Salmo 100.5; 2Crônicas 16.9; Jeremias 29:11; 33:3; Hebreus 4:16] 

  • A graça de Deus é a interpelação, o apelo, o chamamento, o convite, a insistente convocação de Deus para que a humanidade se renda à sua bondade. [Hebreus 1.1,2; 3.7; 3.15; 4.7; Atos 14.16,17; 26.14]

  • A graça de Deus é o fluxo constante de amor e vida divinos que sustentam o universo e toda a humanidade. [Isaías 18.4; Atos 17.28; Romanos 11.33-36; Hebreus 1.3] 

  • A graça de Deus é a energia ativa, o poder abençoador, a força, o empurrão que Deus imprime no universo e na humanidade para que o bem e o bom possam existir. [1Coríntios 15.10; Filipenses 2.13,14; Colossenses 1.29]

  • A graça de Deus é a ação e o trabalho de Deus em favor do universo e de toda a humanidade. [Salmo 37.5; Isaías 64.4; Mateus 6.25-34; Filipenses 4.19; 1Pedro 5.7]

  • A graça de Deus é a oportunidade, chance, concessão, permissão, autorização que Deus concede à humanidade para que experimente sua bondade e participe de seus atos bondosos. [Isaías 55.6; 2Coríntios 8.1]

  • A vida não se explica sem a graça de Deus: Deus tudo criou, tudo sustenta e a todos concede vida e fôlego para que existam, inclusive em rebeldia e de maneira contrária ao seu caráter três vezes Santo. O Deus cristão é o Deus de toda a graça [Isaías 6.1-5; Atos 17.24,25; 1Pedro 5.10], e o seu evangelho não é outro senão o evangelho da graça de Deus [Atos 20.24].

  • A graça de Deus está presente inclusive onde a igreja ainda não está e aonde o evangelho ainda não chegou. [Atos 10.31; 14.16,17]

  • O mundo, a humanidade e o futuro são viáveis pelo fato de estarem sob a graça de Deus. Vale a pena fazer o bem, vale a pena semear para a justiça e a paz, pois a mão de Deus está promovendo e agindo em cooperação para trazer à existência o que é bom. [Romanos 8.28-30]

  • Toda e qualquer experiência humana do amor; todos os atos de justiça, compaixão, e solidariedade; todas as expressões da ética e da estética; a arte e a cultura; a ciência, a tecnologia e o trabalho; as filosofias e sabedorias; a ordem, a estrutura inteligente e a coerência lógica da realidade física, orgânica e social; o prazer, a alegria e o contentamento; a superação, a possibilidade de começar de novo, e a inovação; a rebeldia contra a morte e tudo quanto a promove, sustenta ou representa; as possibilidades utópicas em relação ao futuro; a fé, a esperança e a paz, se explicam pela graça de Deus.

  • A expressão máxima da graça de Deus é a presença de Jesus Cristo no mundo, e tudo quanto, como fruto de sua vida, morte e ressurreição, irrompe como possibilidade para a natureza criada e toda a humanidade. Como bem disse o apóstolo João [1.14], Jesus é a verdade cheia de graça. 


  • Ed René Kivitz.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

A TORAH-LEI E PENTATEUCO TRABALHO CETEBAN

                                  A TORÁ

Torá em hebraico significa ensinamento, se refere basicamente ao Pentateuco, ou seja, os cinco primeiros livros da bíblia. O nome Torá deriva da palavra hebraica Yará, que quer dizer ensinar, instruir, apontar para o alvo, estabelecer uma fundação. Na tradição judaica existem duas torá, a escrita e a oral.
A Torá dos hebreus Nos manuscritos hebraicos,estes cinco livros formam um só pergaminho contínuo e sem divisão.Na  Septuaginta (250 a.C.) aparece dividido em cinco livros,com os títulos reconhecidos atualmente Os cinco primeiros livros da Bíblia foram escritos por Moisés. (Êxodo 31:18, Êxodo 24.12, Deut.31:24-26. eJo:5.45,46),entre 1445 e 1405 anos a.C.(antes de Cristo).

OS LIVROS DA TORÁ
1. Bereshit (Gênesis) - O nome Gênesis vem da Septuaginta (Versão dos Setenta), antiga versão grega. Significa "princípio", "origem" ou "nascimento". Os hebreus lhe chamavam "No princípio", pois designavam os livros da lei de acordo com sua primeira palavra ou frase. É o livro conta a criação e a história do mundo até Abraão e a vida dos patriarcas (Abrão, Isaac e Jacó) até a chegada ao Egito.
Assunto: O assunto geral é "o princípio de todas as coisas". Porém à luz do tema da Bíblia toda,seu tema é:Deus começa a redenção escolhendo um povo.
Conteúdo: O livro do Gênesis abrange uma época muito longa; desde as primeiras origens das coisas até ao estabelecimento de Israel no Egito. Divide-se em duas seções claramente distintas: a história primitiva (1-11), que é como um "pátio anterior" para a história da redenção, e a história patriarcal (12-50), que evoca a figura dos grandes antepassados de Israel.

2. Shemot (Êxodo) - Êxodo significa "saída" e a Versão Grega deu ao livro esse título porque ele narra o grande evento da história de Israel: a saída do povo de Deus do Egito.relata a escravidão no Egito, a grande libertação e os mandamentos dados sobre o Monte Sinai.

A data do êxodo: Não há dúvida alguma de que os israelitas saíram do Egito no lapso compreendido entre 1450 e 1220 a.C. Israel já estava radicado em Canaã no ano de 1220 a.C,pois um monumento levantado pelo Faraó Mereptá faz alusão ao combate entre egípcios e israelitas na Palestina, naquela data. Não obstante, faltam evidências conclusivas quanto à data precisa do êxodo. Há duas opiniões principais a respeito desta questão. De acordo com a primeira, o êxodo dataria, mais ou menos, por volta do ano de 1440 a. C. Conforme a segunda opinião, ocorreu no reinado de Ramsés II, entre 1260 e 1240 a. C. Se a data anterior é correta.                                                                      Assunto: Deus redime a seu povo e o transforma em uma nação.                                         Conteúdo: O conteúdo do livro de Êxodo é representado por meio de três montanhas altas e um vale. Na história hebraica as montanhas são: o livramento do Egito, a outorga da lei e a revelação do plano do tabernáculo. O vale sombrio é o episódio do bezerro de ouro.
3.Vaykrá (Levítico) de caráter quase exclusivamente legislativo, interrompe a narração dos acontecimentos. Na versão grega este livro recebeu o nome de Levítico porque ele trata das leis relacionadas com os ritos, sacrifícios e serviço do sacerdócio levítico. Nem todos os homens da tribo de Levi eram sacerdotes; o termo "levita" referia-se aos leigos que faziam o trabalho manual do tabernáculo, O livro não trata destes "levitas", porém o título não é  completamente inadequado porque todos os sacerdotes eram efetivamente da tribo de Levi. Embora o livro de Levítico tenha sido escrito principalmente como manual dos sacerdotes, encontra-se muitas vezes a ordenança de Deus: "Fala aos filhos de Israel", de modo que contém muitos ensinamentos para toda a nação. As leis que se encontram em Contém: um ritual dos sacrifícios (1 – 7).
O cerimonial de investidura dos sacerdotes, aplicados a Aarão e seus filhos (8-10). As normas referentes ao puro e ao impuro (11 – 15), que terminam com o ritual do grande dia das Expiações .
Assunto: Santidade ao Senhor
Conteúdo: Sacrifícios - 1—7 - Matéria dos sacrifícios – 1-5, Funções e direitos sacerdotais em relação com os sacrifícios -6,7- O sacerdócio - 8-10,  Consagração de Aarão e seus filhos - 8,9 Pecado de Nadabe e Abiú -10, Purificação da vida em Israel - 11—15 Leis referentes ao puro e impuro – 11

4. Bamidbar (Números) – O título vem da versão grega. Denominou-se Números porque se registram dois recenseamentos: no princípio e no capítulo 26. Contudo, um dos títulos hebreus, Bedmidhbar (no deserto), reflete melhor o caráter do livro, pois relata a história das peregrinações de Israel desde o Sinai até a chegada à margem esquerda do rio Jordão. Abarca um espaço de quase trinta e nove anos e forma um elo histórico entre os livros de Êxodo e de Josué.
Caráter do livro: Números é uma miscelânea de três espécies: acontecimentos históricos da peregrinação de Israel no deserto; leis para Israel, de caráter permanente; e regras transitórias válidas para os hebreus até que chegassem a Canaã. A história e as leis vão misturadas em partes aproximadamente iguais em extensão. As exigências das situações vividas davam origem a novas leis.
Assunto: o fracasso de Israel
Conteúdo: Preparativos para a viagem até Canaã - 1:1—10:10                                                          Os espias exploram a terra - 13
O censo e a organização de Israel - 1—4
A santificação do acampamento e leis diversas - 5—8
A páscoa e as trombetas - 9:1—10:10
O descontentamento do povo e o desânimo de Moisés - 11
As críticas de Miriã e Aarão – 12      A rebelião de Core – 16
A prova das varas – 17                    Balaão - 22—25

5. Devarim (Deuteronômio) A palavra deuteronômio provém da Versão Grega que significa "segunda lei" ou "repetição da lei". O livro consiste em sua maior parte nos discursos de Moisés, dirigidos ao povo na fértil planície de Moabe; Israel estava prestes a cruzar o rio Jordão e iniciar a conquista de Canaã e Moisés estava por terminar sua carreira,contém uma recapitulação e as últimas recomendações de Moisés.
Importância de Deuteronômio: Este livro desempenhou um papel importante na história e na religião de Israel. O códig deuteronômico foi a norma para julgar as ações dos reis de Israel- A descobri-lo no templo, sua leitura despertou um grande avivarnen no ano 621 a. C. (II Reis 22). Foi a base das exortações de Jeremias e Ezequiel. Os judeus escolheram a grande passagem de 6:4, 5 co seu credo ou declaração de fé.O Novo Testamento refere-se a Deuteronômio e cita-o mais de oitenta vezes. Parece que era um dos livros prediletos de Jesus, pois ele o citava amiúde. Por exemplo, citou versículos de Deuteronômio para resistir ao diabo em sua tentação. Também a profecia acerca do profeta que seria como Moisés (18:15-19) preparou o caminho para a vinda de Jesus Cristo.
Propósitos:Preparar o povo para a conquista de Canaã. Deus havia sido fiel em dar a Israel vitória após vitória sobre seus inimigos. A presença e o poder de Deus eram a garantia de que ele lhes entregaria a terra.
Conteúdo: Deuteronômio é muito mais que a mera repetição da lei. Explicam-se os privilégios e as responsabilidades do povo escolhido e sua relação com o Senhor. O Senhor é o único Deus (4:35; 6:4), o "Deus fiel, que guarda o concerto e a misericórdia até mil gerações aos que o amam" (7:9). Israel é o povo escolhido de Deus em virtude da aliança que fez com eles no Sinai.

A VISÃO JUDAICA DA TORAH
A tradição judaica mais antiga defende que a Torá existe desde antes da criação do mundo e foi usada como um plano mestre do Criador para com o mundo, humanidade e principalmente com o povo judeu. No entanto, a Torá como conhecemos teria sido entregue por  a quando o povo de Israel, após sair do cativeiro no peregrinou em direção à terra de As histórias dos patriarcas, aliados ao conjunto de leis culturais, sociais, políticas e religiosas serviram para imprimir sobre o povo um sentido de nação e de separação de outras nações do mundo.
De acordo com a tradição judaica, Moisés é o autor da Torá, e até mesmo a parte que discorre sobre sua morte (Devarim  32:50-52) teria sido fruto de uma visão antecipada dada por Deus
PRINCIPIO DA LEI, TORAH
O princípio predominante da lei era a teocracia. O próprio Senhor era considerado como Rei; as leis foram por Ele dadas; o tabernáculo (e depois templo) era considerado como Sua habitação; ali houve visíveis manifestações da Sua glória; ali revelou a Sua vontade; era ali oferecido o pão todos os sábados; ali recebeu o Seus ministros, e exerceu funções de Soberano. Com Deus tinha relação a paz e a guerra, questões estas determinadas sob todos os governos pela suprema autoridade (Dt 1.41,42; Js 10.40; Jz 1.1,2; 1Rs 12.24). A idolatria era uma traição. Por conseqüência, em relação aos judeus, era Jeová ao mesmo tempo Deus e Rei. A teocracia tinha as suas externas manifestações. Deste modo, o tabernáculo, onde se realizou o culto público desde o Êxodo até ao reinado de Salomão, era não só o templo de Deus, mas também o palácio do Rei invisível. Era a "Sua santa habitação"; era o lugar em que encontrava o Seu povo e com ele tinha comunhão, sendo portanto "o tabernáculo da congregação". Depois do tabernáculo veio o templo, harmonizando-se suntuosidade do edifício e os seus serviços com as determinações divinas, e com o aumentado poder da nação. Mas o Senhor, como Rei, não só tinha o Seu palácio, mas também tinha os Seus ministros e funcionários do Estado. Sacerdotes e Levitas eram apartados para o Seu serviço. Este governo de Deus era reconhecido por meio dos sacrifícios de várias espécies, realizados sob condições cuidadosamente definidas, exprimindo a propriciação, consagração e comunhão. Os direitos divinos eram ainda reconhecidos por meio de certas festividades, que na sua variedade eram o sábado de todas as semanas, as três grandes festas anuais, o ano sabático, e além disso o jubileu, tudo isto levado a efeito com os seus fins espirituais e morais.

13 PRINCIPIOS DA FÉ JUDAICA.
Maimônides é reconhecido como o mais famoso dos comentaristas judeus. Escritor aclamado, estimado filósofo, médico de renome e mestre talmúdico - este é seu legado. Sua obra magna, Mishnê Torá, é considerada até hoje como a mais conceituada e completa codificação da lei judaica, na qual explica nos fundamentos da crença judaica que a Torá é verdadeira.                                                                                                                              Se uma pessoa negar qualquer preceito ou conceito da Torá é como se ele estivesse negando a Torá inteira, pois a Torá é uma unidade, uma só essência. Se uma pessoa desconhece algum princípio da Torá, ele é simplesmente considerado ignorante. Mas se alguém é ignorante em um dos Treze Princípios de Fé de Maimônides, então ele deixou de conhecer o que é judaísmo.
Os treze princípios da fé judaica são:
1 - Creio com plena fé que D-us é o Criador de todas as criaturas e as dirige. Só Ele fez, faz e fará tudo.
2 - Creio com plena fé que o Criador é Único. Não há unicidade igual à d’Ele. Só ele é nosso D-us; Ele sempre existiu, existe e existirá.
3 - Creio com plena fé que o Criador não é corpo. Conceitos físicos não se aplicam a Ele. Não há nada que se assemelhe a Ele.
4 - Creio com plena fé que o Criador é o primeiro e o último.
5 - Creio com plena fé que é adequado orar somente ao Criador. Não se dever rezar para ninguém ou nada mais.
6 - Creio com plena fé que todas as palavras dos profetas são autênticas.
7 - Creio com plena fé que a profecia de Moshé Rabênu é verdadeira. Ele foi o mais importante de todos os profetas, antes e depois dele.
8 - Creio com plena fé que toda a Torá que se encontra em nosso poder foi dada a Moshé Rabênu.
9 - Creio com plena fé que esta Torá não será alterada e que nunca haverá outra dada pelo Criador.
10 - Creio com plena fé que o Criador conhece todos os atos e pensamentos do ser humano.
11 - Creio com plena fé que o Criador recompensa aqueles que cumprem Seus preceitos e pune quem os transgride.
12 - Creio com plena fé na vinda de Mashiach. Mesmo que demore, esperarei por sua vinda a cada dia.
13 - Creio com plena fé na Ressurreição dos Mortos que ocorrerá quando for do agrado do Criador.                                                                                                                                                                                             OS 613 MANDAMENTOS DA TORÁ,LEI

  Separei alguns dos 613 mandamentos que são:

1


Saber que existe Deus

2
Não distrair a mente com outros deuses além Dele

3
Saber que Ele é um

4
Amar a Ele

5
Temer a Ele

6
Santificar Seu nome

7
Não profanar Seu nome

8
Não destruir objetos associados ao Seu nome

9
Ouvir ao profeta fala em Seu nome

10
Não desmerecer o profeta

11
Imitar Seu jeito

12
Ser fiel a aqueles que conhecem Ele

13
Amar outros judeus

14
Amar convertidos

15
Não odiar um judeu

16
Reprovar um pecador

17
Não embaraçar outros

18
Não oprimir os fracos
19
Não falar depreciativamente dos outros

20
Não vingar-se

21
Não guardar rancor

22
Aprender a Torá

23
Honrar aqueles que ensinam e conhecem a Torá

24
Não praticar idolatria

25
Não seguir os caprichos do coração ou o que os seus olhos vêem

26
Não blasfemar

27
Não venerar ídolos da maneira que eles são venerados

28
Não venerar ídolos nas quatro maneiras que nós veneramos a Deus

29
Não fazer um ídolo para si mesmo

30
Não fazer um ídolo para outros

31
Não fazer formas humanas nem com propósitos decorativos

32
Não tornar uma cidade idólatra

33
Incendiar uma cidade que passou a praticar idolatria

34
Não reconstruí-la como cidade

35
Não tirar proveito dela

36
Não ser missionário para outros venerem ídolos

37
Não amar o missionário

38
Não deixar de odiar o missionário

39
Não salvar o missionário

40
Não dizer nada em sua defesa

41
Não evitar que ele seja incriminado

42
Não profetizar em nome da idolatria

43
Não ouvir um falso profeta

44
Não profetizar em falso em nome de Deus

45
Não ter medo de matar o falso profeta

46
Não jurar em nome de um ídolo

47
Não praticar o (mediunismo)

48
Não praticar yidoni (vidência)

49
O culto do Dia do Arrependimento
50

A oferta adicional da Festa de Tabernáculos