sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

ELEMENTOS PARA UM MATRIMÔNIO BEM SUCEDIDO

Texto: Hb 13.4 a
Introdução
– “Digno de honra entre todos seja o matrimônio …” (Hb 13.4 a) – enfatizar!
– Deus celebrou o primeiro casamento.
– Jesus realizou o seu primeiro sinal em uma festa de casamento.
Transição
– O casamento foi estabelecido por Deus, agrada a Deus, se bem administrado trás honra a Deus
– A Bíblia nos mostra alguns elementos – princípios ensinados na Palavra de Deus – que se aplicados ao casamento farão deste um empreendimento muito bem sucedido:
I.) Edificar a Casa na Rocha – Mt 7.24-27
“Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as pratica será comparado a um homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha; e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, que não caiu, porque fora edificada sobre a rocha. E todo aquele que ouve estas minhas palavras e não as pratica será comparado a um homem insensato que edificou a sua casa sobre a areia; e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, e ela desabou, sendo grande a sua ruína” (Mt 7.24-27)
– Vivemos em um tempo onde tudo é questionável, relativismos
– Precisamos de absolutos, onde nos ancorar, um porto seguro
– Cristo e Sua Palavra é o de que precisamos
II.) Exercitar a Paciência e a Perseverança – Tg 1.2-4; 5.7,8; Hb 12.1c
“Meus irmãos, tende por motivo de toda alegria o passardes por várias provações, sabendo que a provação da vossa fé, uma vez confirmada, produz perseverança. Ora, a perseverança deve ter ação completa, para que sejais perfeitos e íntegros, em nada deficientes” (Tg 1.2-4).
“Sede, pois, irmãos, pacientes, até à vinda do Senhor. Eis que o lavrador aguarda com paciência o precioso fruto da terra, até receber as primeiras e as últimas chuvas. Sede vós também pacientes” (Tg 5.7,8 a)
“ … corramos, com perseverança, a carreira que nos está proposta” (Hb 12.1c)
– Ao longo da jornada vão surgir muitas situações de provação
– Vontade de desistir
– Será necessário paciência e perseverança!
III.) Agir com Sabedoria – Tg 1.5; Pv 3.13,14; 14.1
“Se, porém, algum de vós necessita de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente e nada lhes impropera; e ser-lhe-á concedida (Tg 1.5).
“Feliz o homem que acha sabedoria, e o homem que adquire conhecimento; porque melhor é o lucro que ela dá do que o da prata, e melhor a sua renda do que o ouro mais fino” (Pv 3.13,14).
“A mulher sábia edifica a sua casa, mas a insensata, com as próprias mãos, a derriba” (Pv 14.1).
IV.) Priorizar o Amor – 1 Co 13.4-8 a
“O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor jamais acaba” (1 Co 13.4-8 a).
V.) Praticar a Humildade – Pv 22.4; 1 Pe 5.5c
“O galardão da humildade e o temor do SENHOR são riquezas, e honra, e vida” (Pv 22.4).
“Deus resiste aos soberbos, contudo, aos humildes concede a sua graça” (1 Pe 5.5c).
– Alguém precisa romper o ciclo da não graça
– Pedir perdão
– “não se ponha o sol sobre a vossa ira” – Ef 4.26
Pr. Ronaldo Guedes Beserra – SP, 05.09.2015.

O MILAGRE EXIGE: FÉ,DETERMINAÇÃO,AJUDA E O FAVOR DE DEUS

Texto: Marcos 2.1-12
Introdução
> O homem paralítico dessa história conquistou uma grande vitória: passou a andar!
> Muitos, hoje, estão paralisados por uma série de circunstâncias: problemas financeiros, conjugais, familiares, emocionais, profissionais, etc.
> Tal como este homem obteve a vitória sobre sua paralisia, nós também podemos obter a vitória sobre aquilo que nos paralisa.
Transição
> O texto nos mostra alguns detalhes importantes na busca da vitória sobre a “paralisia” que nos afeta:
I.) Devemos ter consciência de que para alcançarmos a vitória necessitamos de cooperação, necessitamos da ajuda de outras pessoas – v. 3
> O paralitico precisou da ajuda de 4 homens para levá-lo ao local onde Jesus estava e para baixá-lo pelo telhado.
> A vitória muitas vezes começa quando admitimos que precisamos de ajuda!
> Não somos autossuficientes, precisamos uns dos outros!
> A cooperação sustenta em tempos de fraqueza (Ex 17.12), realiza grandes obras (Ne 4.16,17) e adiciona poder em oração (Mt 18.19).
II.) Devemos ter consciência de que para alcançarmos a vitória necessitamos de determinação e fé para vencer os obstáculos – v. 4
> Eles não se deixaram vencer pela multidão que os impedia de entrar; foram determinados, demonstraram fé e encontraram uma solução!
> Inúmeras situações querem nos paralisar, temos que encontrar uma saída, um caminho, uma solução!
> “Vendo-lhes a fé …” (v. 5).
> Outros exemplos: Mulher com fluxo de sangue (Mc 5.25-34), o cego de Jericó (Lc 18.35-43), a mulher Cananéia (Mt 15.21-28).
III.) Devemos ter consciência de que a primeira vitória que devemos buscar é a vitória interior – v. 5
> Aparentemente Jesus frustra as expectativas de muitos, até mesmo as do doente que esperava ser imediatamente curado!
> A vitória interior é a salvação, é o perdão dos nossos pecados. Essa vitória é mais importante do que uma cura física, do que a solução de um problema financeiro ou do que a restauração de um lar.
> Qualquer outra vitória “exterior” deve se iniciar com uma vitória “interior”.
> Antes de curar a pele de Naamã, Deus o curou de seu orgulho!
> Deus pode permitir situações que nos paralisem por determinado tempo para nos curar de certas enfermidades interiores das quais precisamos nos libertar!
> No processo de busca para a cura exterior, Deus pode nos curar interiormente! Às vezes, se não fosse por uma situação exterior que nos aflige, não buscaríamos a Deus e não lhe daríamos a oportunidade de nos curar interiormente!
IV.) Devemos ter consciência de que sempre existirão aqueles que vão ficar questionando a ação de Deus em nossas vidas – v. 6,7
> O alvo principal das críticas dos escribas era Jesus. Todavia, indiretamente questionavam a ação de Deus na vida do paralitico!jesus-cura-al-paralitico-del-techo
> É importante que você creia que Deus está agindo em sua vida, não importa o que outros digam!
> Não nos cabe provar nada a ninguém, descansemos nas mãos de Deus!
> Aplicar Romanos 12.19.
V.) Devemos ter consciência de que Deus é poderoso para mudar toda e qualquer situação – v. 8-12
> Elucidar os versos 8 a 12.
> Jesus não só curou o interior como também o exterior daquele homem!
> Ele é poderoso para fazer isso em sua vida: curá-lo interiormente e também daquilo que o paralisa atualmente!
Pr. Ronaldo Guedes Beserra

CARACTERÍSTICA DE UMA PESSOA DE GRANDE FÉ

Texto: Mateus 15.21-28
Introdução
> Pensar no exemplo de alguém que seja uma pessoa de grande fé.
> Pessoas que moram longe da igreja e mesmo assim são muito determinadas em participar dos cultos, inclusive na semana.
> Contraste com outras pessoas que são quase vizinhos da igreja e são inconstantes!
Transição
> Todos nós devemos desejar que o Senhor nos considere pessoas de grande fé.
> O texto nos mostra algumas características de uma pessoa de grande fé.
I.) Ação – v. 22
> A ação desta mulher envolveu ousadia e mobilização.
> Ousadia, pois era Cananéia e corria o risco de não ser atendida. Mesmo assim não se acovardou, não temeu, não se apequenou, não se deixou sentir inferiorizada, decidiu fazer uma tentativa – v. 22
> Mobilização, pois ela saiu de sua casa, de sua região e foi até onde Jesus estava – v. 22
> Somos pessoas de ação, ou ficamos de braços cruzados esperando as coisas acontecerem!
II.) Clamor Humilde – v. 22, 23, 25, 27
> Sem se importar com o que os outros pudessem falar ou pensar, ergueu a voz e começou a clamar, gritar atrás de Jesus – v. 22,23.
> Continuou mantendo sua atitude de clamor humilde ainda nas duas próximas vezes em que se dirigiu a Jesus – v. 25, 27.
> Muitos pedem, mas não pedem com a intensidade necessária. Intensidade aqui não no sentido de gritar ou fazer barulho, mas intensidade de alma. Ex. de Ana quando clamava por um filho – 1 Sm 1.10-16.
> Outros pedem sem a devida humildade, com arrogância, achando que Deus tem a obrigação de atendê-los e abençoá-los.
> Nosso clamor tem sido dirigido ao Senhor? Como o temos dirigido? Com a intensidade e a humildade necessárias?
III.) Suportar a Indiferença – v. 23
> Os discípulos de Jesus a desprezaram, talvez por não ser judia e certamente por estar incomodando-os.
> Se você é uma pessoa de fé, muitas vezes as pessoas não irão se importar com você, serão egoístas e demonstrarão indiferença para com a sua causa. Suporte a indiferença, pois esta é uma característica das pessoas de grande fé!
IV.) Persistência – v. 23-27
> A mulher não desfaleceu, não desanimou, não se entregou, ela insistiu, importunou, lutou até o fim!
> Ex de persistência: Cego de Jericó – ver Lc 18.35-43.
> Temos sido persistentes? Ou temos nos abatido, desanimado, se entregado, desfalecido diante das dificuldades que surgem em nosso caminho?
V.) Suportar a Provação da Fé – v. 23-28
> A aparente rudeza com que Jesus estava tratando a mulher, na verdade era um teste à sua fé.
> Jesus sabia até onde podia ir no teste com esta mulher. Se sua fé não fosse tão firme, talvez Jesus tivesse concedido a ela o seu pedido logo de cara!?
> Jesus que conhecia o coração daquela mulher e a qualidade de sua fé, foi provando-a para que a qualidade de sua fé fosse se demonstrando. Certamente Ele desejava que o seu exemplo fosse registrado e ficasse para nós como um desafio a ser praticado.
> Quando Deus fica em silêncio quando lhe pedimos algo (v. 23) ou quando não nos responde como gostaríamos (v. 24, 26), será que o Senhor não está testando a qualidade de nossa fé? Como temos reagido? Com humildade e perseverança, para que nossa fé seja provada e aprovada, ou temos nos revoltado contra Deus e desistido?
> Será que depois de testar a nossa fé o Senhor poderá dizer a nós o que disse àquela mulher (v. 28)?
Pr. Ronaldo Guedes Beserra