sábado, 3 de setembro de 2016

A TENDA NA ROCHA: 5 Características de um campeão extraordinário!

A TENDA NA ROCHA: 5 Características de um campeão extraordinário!: Wallace Sousa (Eles viram) Então saiu do arraial dos filisteus um homem guerreiro, cujo nome era Golias, de Gate, que tinha de altur...

Armas espirituais

Armadura & Armas

 
A localização da Palestina no encontro de três continentes lhe deu uma importância estratégica no Velho Mundo de proporções um tanto superdimensionadas. Circundada pelas grandes potências militares (Egito, Mesopotâmia, os hititas de Anatólia), aquela faixa de terra era constantemente alvo das ambições agressivas de outras nações. A invenção de novas armas, fortificações e táticas exerceram profunda influência sobre outras invenções. Inovação tática de um lado levava a invenção de contra-armas de outro.
Os três elementos básicos da arte de guerrear são mobilidade, poder de fogo e segurança. As armas em si raramente determinavam os resultados da batalha, particularmente quando ambos os lados estavam competindo equilibradamente.
A habilidade com que estratégia e tática foram disponibilizadas, o espírito do comandante em dirigir sua tropa e a precisão com que elas manejam suas armas foram fatores importantes em muitas batalhas mencionadas na Bíblia. Se bem que a Bíblia deixa claro que o fator mais decisivo para o sucesso de Israel na guerra foi sua obediência e a vontade de Deus.

ARMAS DE ATAQUE

O arsenal de um comando militar na antiguidade consistia da variedade de armas ofensivas destinadas a manter o inimigo envolvido a longo, médio e curto prazo. O arco e o estilingue eram as principais armas desenvolvidas para um conflito de longa distância, o dardo e a lança para média distância; a espada, o machado e a clava para curta distância.

ARCO

Os primeiros arcos eram feitos de uma peça de madeira sazonal. Nenhum tipo de arco de madeira, entretanto, tinha a leveza, rigidez e elasticidade requerida. Pouco a pouco pensou-se em combinar diversas madeiras naturais, partes de chifre e tendões de animal, e chegar-se à construção de um arco que conjugasse todas as demandas. A composição do arco resultante tornou-se uma arma de suprema importância. O arco de corda era feito de cipó, corda natural, couro curtido ou de intestinos de boi ou camelo. O arco era retesado com a mão (II Reis 13:16), usualmente curvado com o pé, o que requeria força considerável. (II Samuel 22:35; Jeremias 51:3)

FUNDA

Complementando o arco havia a funda, usada originalmente pelos pastores para afastar animais que molestassem suas ovelhas (I Samuel 17:40). A funda gradualmente assumiu importância como uma arma de guerra, sendo sua principal vantagem a simplicidade. Uma funda não só exigia pequena habilidade técnica para ser produzida, como as pedras usadas como projéteis estavam disponíveis no chão. Um fundista treinado podia atirar um míssil a 183 m de distância em qualquer terreno. A capacidade da funda para atirar em ângulo ascendente numa ladeira íngreme era particularmente importante num ataque a uma cidade cercada de fortificações. Sua principal desvantagem era que requeria treino intenso e experiência para conseguir habilidade no seu uso (Juízes 20:16).

DARDO E LANÇA

Essas duas armas eram empregadas para combates de média-distância e eram similares em aparência, mas diferentes em comprimento e operação. O dardo, geralmente mais leve e menor que a lança, era usado para lançamento. Parecia um grande arco que era arremessado com a mão. A lança era similar, porém maior, mais pesada e empregada inicialmente como uma arma contundente (Números 25:7-8). Os monumentos militares mais antigos conhecidos mostram que a lança já estava bem desenvolvida.

ESPADA

Um dos primeiros objetos feitos de ferro, a espada era empregada para perfurar ou golpear. A espada perfurante desenvolvida como uma lâmina estreita e longa, se afinava na ponta para furar o corpo. Suas bordas finas eram tão afiadas que podiam servir como instrumento de corte. A espada golpeante, por outro lado, tinha somente uma borda afiada, com a parte mais larga da lâmina não no centro mas ao longo de sua borda cega. Essa espada era quase sempre curva, dando-lhe muitas vezes a aparência de uma foice, mas com a borda externa, convexa afiada como a lâmina cortante. O amplo uso das espadas de lâmina longa naquele tempo, explicam a frase repetidamente usada na Bíblia para descrever as conquistas de Josué sobre os cananitas: Josué os atingiu com a borda da espada (Josué 8:24; 10:28-39). Essa expressão seria imprópria para a ação de uma espada curta, reta e estreita usada como uma arma contundente. Um excelente exemplar de espada curva foi encontrado em Gezer na Palestina, no túmulo de um nobre, datando da primeira metade do século 14 AC. O mesmo tipo de lâmina foi também retratado numa antiga escultura em marfim de Megido, nos idos do séc 13 AC. Durante aqueles séculos ocorreram avanços na tecnologia de forjar o ferro, que se refletiram no desenvolvimento de espadas retas, muito usadas por alguns povos, entre eles os filisteus. No tempo de Saul, os filisteus usaram sua tecnologia para se estabelecerem como habitantes da cidade e como presença militar dominante na terra. Sua superioridade militar baseava-se em carruagens e numa infantaria equipada com armamentos pessoais de alta qualidade. Supervisionavam cuidadosamente a forjaria do metal bruto e impediam os israelitas de desenvolverem suas próprias forjarias (I Samuel 13:19-22). A alternância de poder dos filisteus para os israelitas não poderia ocorrer a menos que essa situação se modificasse.

CLAVA E MACHADO

A clava e o machado, desenvolvidos como alternativa para a espada antes que o metal bruto fosse forjado, eram destinados para luta manual. Consistiam de um punho de madeira comparativamente curto, uma de suas extremidades revestida de uma cabeça letal feita de pedra ou metal. As armas eram balançadas como um martelo para obter o efeito de um soco. A cabeça tinha que ser presa fortemente ao punho para prevenir que se soltasse ou quebrasse. O punho de ambos, tanto da clava quanto do machado, tinha que ser alargado, estreitando-se em direção à ponta, para prevenir que a arma escorregasse da mão do guerreiro quando manuseada. Essas armas eram carregadas na mão ou atadas à cintura através de um cinto. A clava era usava para surrar e esmagar, o machado para perfurar e cortar.

PROTEÇÃO DEFENSIVA

A mobilidade de um exército e seu poder de fogo estariam seriamente comprometidos, se os soldados não estivessem individualmente protegidos no campo de batalha.

ESCUDO

Destinado a estabelecer uma barreira entre o corpo de um soldado e a arma de seu inimigo, o escudo era um dos mais antigos meios de proteção. No tempo dos juízes e dos primeiros reis israelitas, importantes guerreiros eram freqüentemente protegidos por um escudo bem grande. Era carregado num suporte especial que permanecia sempre do seu lado direito e desprotegido, funcionando como um guarda-corpo (Juízes 9:54; I Samuel 14:1; 17:7; II Samuel 18:15). O lado direito de um combatente armado era desprotegido porque ele carregava suas armas na mão direita e o escudo na esquerda. O suporte do escudo, no entanto, tinha que ficar no seu lado mais vulnerável - o direito - para protegê-lo (I Samuel 17:41; Salmo 16:8). Naquele tempo era comum ungir o escudo como parte da consagração de um guerreiro israelita e suas armas de batalha (II Samuel 1:21).

COURAÇA

A couraça pessoal protegia o corpo do combatente de ferimento enquanto usava suas mãos livremente para manejar suas armas. O modelo primitivo de couraça deu origem à longa armadura. Consistia de uma túnica comprida feita de couro ou alguma fibra resistente. Era relativamente simples de ser produzida, leve o suficiente para permitir total mobilidade e oferecia proteção para o peito, abdome, costas, coxas e pernas. Equipado dessa forma, o soldado precisaria ter somente um pequeno escudo para proteger os braços e o rosto. Na era do Bronze foi desenvolvido o casaco de malha, que consistia em centenas de pequenas peças sobrepostas de metal unidas como escamas de peixe e costuradas na superfície de uma túnica de tecido ou couro. Antigos documentos afirmam que entre 400 e 600 grandes escamas e muitas centenas de escalas menores eram usadas na produção de um único couraça. Escamas menores e fileiras mais estreitas eram usadas nas partes que requeriam mais flexibilidade, como a garganta e o pescoço. A peça resultante era relativamente flexível, permitindo liberdade de movimento, enquanto as escamas de metal rígido possibilitavam maior proteção pessoal do que o couro e a fibra.

CAPACETE

Considerando-se que a parte mais vulnerável de um soldado em combate era sua cabeça, havia, desde o fim do quarto milênio AC, preocupação com alguma forma de capacete protetor. Capacetes de bronze foram usados por Golias e por Saul (I Samuel 17:5, 38). Embora durante séculos fosse equipamento básico para a infantaria pesada de exércitos estrangeiros, o capacete não parecia ser uma proteção comum dos soldados do exército israelita durante o período da monarquia unida. Dentre as reformas militares introduzidas pelo Rei Uzias no séc. IX AC estava a provisão de capacetes para o exército do reino de Judá (II Crônicas 26:14).

Entretanto, como a Bíblia deixa claro, Deus é a verdadeira Cabeça e Protetor de seus guerreiros e quando Israel se esquecia disso, seus soldados eram derrotados.

Fonte: iLúmina

A Excelência da Palavra de Deus

A Excelência da Palavra de Deus
O vocábulo “excelência” expressa aquilo que está em primeiro lugar, o que tem a primazia, o que a tudo supera. A palavra pronunciada por Deus, sempre se coloca numa posição superior a todas e demais palavras. A razão é óbvia, quem pode proferir palavras com maior sabedoria e autoridade do que aquele que criou o universo e tudo o que nele se encontra? A Bíblia é a Palavra de Deus dirigida aos homens.
Ela é, sempre, uma palavra final, soberana e eterna – “Pois toda carne é como a erva, e toda a sua glória, como a flor da erva; seca-se a erva, e cai a sua flor; a palavra do Senhor, porém, permanece para sempre” (I Pedro 1.24,25). O que procede de Deus é imutável e permanente, o que se origina no homem é efêmero e precário. Eis um das fortes razões para que a igreja, serva de Deus para servir ao mundo, deve conhecer e viver sob a instrução da Palavra divina.
 Deus ao decidir criar o homem e a mulher, anunciou o fato com a sua própria voz – “Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança”. Tudo se origina da palavra que Deus pronuncia. Após criar o primeiro homem, ele “os abençoou e lhes disse...” (Gênesis 1.26), isso atesta que ele busca se comunicar com o ser que criou, falando-lhe. Deus nunca deixou de se dirigir aos homens, pois, ele é o afetuoso Pai que anseia por tê-los como membros da sua família eterna.
 A PALAVRA FEITA CARNE
O testemunho que encontramos no livro de Hebreus diz: “Havendo Deus, outrora, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais pelos profetas, nestes últimos dias, nos falou pelo Filho, a que constituiu herdeiro de todas as cousas, pelo qual também fez o universo” (Hebreus 1.1,2). E o evangelho de João atesta: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus” – “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade” (João 1.1,14). Jesus é o Verbo – a Palavra – de Deus por excelência – “Pois o enviado de Deus fala as palavras dele” (João 3.34). Jesus é a Palavra de Deus que é amor, mesmo quando ele profere um julgamento.
Na Bíblia nós encontramos - de Gênesis ao Apocalipse - testemunhos sobre a pessoa e a obra de Jesus. Essas declarações são os pontos mais altos de toda a palavra que veio de Deus, para que o homem conheça o seu propósito eterno de salva-lo, pois, está distante dele. Desde Abel, no Antigo Testamento, até os profetas, encontramos homens e mulheres que “morrem na fé, sem ter obtido as promessas; vendo-as, porém, de longe” (Hebreus 11.13); eles creram nas palavras proféticas de Deus, e compreenderam que elas se realizariam com a vinda de seu Filho ao mundo – “Porque quantas são as promessas de Deus, tantas têm nele [em Jesus] o sim” (II Coríntios 1.20).
O imutável pedido de Jesus a todos que são seus discípulos é: “Se permanecerdes em mim, e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis o que quiserdes, e vos será feito” (João 15.7). Essa é uma das muitas razões pela qual nós, individualmente, e a igreja, coletivamente, precisamos amar, conhecer e viver a palavra divina.
A PALAVRA E A ORAÇÃO
Assim como Jesus teve que abrir a mente dos discípulos em Emaús para que  pudessem entender as Escrituras (Lucas 24.27) e, também, dos demais discípulos reunidos quando lhes apareceu após a ressurreição (Lucas 24.40), ele deseja abrir, hoje, as nossas mentes para que possamos “ouvir” e “crer” mais profundamente. Para que isso ocorra, o estudo, a leitura, o ouvir da Palavra, requerem, de nossa parte, uma atitude de oração. Assim, o Espírito Santo revelará, ao que ora, toda a riqueza que os textos bíblicos contem - “O próprio Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus” (Romanos 8.16). Nunca o Espírito Santo deixa de revelar a verdade eterna aos que são filhos de Deus e estão atentos para ouvi-lo.
O PROPÓSITO DE PALAVRA DE DEUS
II Timóteo 3.15-17 diz que as sagradas letras “podem tornar-te sábio para a salvação pela fé em Cristo Jesus”, e que, “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda a boa obra” - “Visto como, pelo seu divino poder, nos têm sido dadas todas as cousas que conduzem à vida e à piedade, pelo conhecimento completo daquele que nos chamou para a sua própria glória e virtude, pelas quais nos têm sido doadas as suas preciosas e mui grandes promessas, para que vos torneis co-participantes da natureza divina, livrando-vos da corrupção das paixões que há no mundo” (II Pedro 1.3,4).  
A PALAVRA DE DEUS PRODUZ:
VIDA – I João 6.63 - “O espírito é o que vivifica; a carne para nada aproveita; as palavras que eu vos tenho dito são espírito e são vida”.
PRODUZ FÉ – Hebreus 11.3 – “Pela fé, entendemos que foi o universo formado pela palavra de Deus, de maneira que o visível veio a existir das cousas que não aparecem”.
LIMPA – João 15.3 – “Vós já estais limpos pela palavra que vos tenho falado”.
LUZ - II Pedro 1.19 – “Temos, assim, tanto mais confirmada a palavra profética, e fazeis bem em atendê-la, como uma candeia que brilha em lugar tenebroso, até que o dia clareie e a estrela da alva nasça em vosso coração”.
ENTENDIMENTO – Salmo 119.105 – “Lâmpada para os meus pés é a tua palavra e luz, para os meus caminhos”.
FIRME SEGURANÇA – Mateus 7.24,25 – “Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as pratica será comparado a um homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha”.         
REGENERA – I Pedro 1.23 – “pois fostes regenerados não de semente corruptível, mas da incorruptível, mediante a palavra de Deus, a qual vive e permanece para sempre”.            
A Palavra é eterna – “a palavra do Senhor, porém, permanece para sempre” (I Pedro 1.25).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A Bíblia deve ser o nosso alimento espiritual diário se desejamos ser fortes e vigorosos na fé que professamos. Precisamos ter: decisão para ler a Palavra constantemente; graça para assimilá-la; presteza para reproduzi-la no viver diário e conhecimento para darmos testemunho dela aos outros. Se alguém não possui o necessário entendimento para isso, o útil conselho que a própria Escritura dá é: “Se, porém, algum de vós necessita de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente e nada lhes impropera; e ser-lhe-á concedida” (Tiago 1.5).
Não esqueçamos que a Palavra é - (a) leite que nutre – “desejai ardentemente, como crianças recém-nascidas, o genuíno leite espiritual, para que, por ele, vos seja dado crescimento para salvação” (I Pedro 2.2); (b) água que limpa – “tendo-a purificado por meio da lavagem e da água pela palavra” (Efésios 5.26); (c) espada para as lutas – “Tomai também o capacete da salvação e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus” (Efésios 6.17); (d) mel que deleita – “os juízos do Senhor são verdadeiros e igualmente justos,... são mais doces do que o mel e o destilar dos favos” (Salmo 19.10); (e) fogo e martelo – “Não é a minha palavra fogo, diz o Senhor, e martelo que esmiúça a penha?” (Jeremias 23.29); e, finalmente, “A lei do Senhor é perfeita e restaura a alma; o testemunho do Senhor é fiel e dá sabedoria aos símplices. Os preceitos do Senhor são retos e alegram o coração; o mandamento do Senhor é puro e ilumina os olhos” (Salmo 19.7,8). Amém.
Erasmo Ungaretti
Fonte: adorar.net

BIBLIOLOGIA-Doutrina das Escrituras

BIBLIOLOGIA - Doutrina das Escrituras
I. INTRODUÇÃO

A) Terminologia:

Bíblia -
 Derivado de biblion, “rolo” ou “livro” (Lc 4.17)
Escrituras - Termo usado no Novo Testamento (N.T.) para, os livros sagrados do A.T., que eram considerados inspirados por Deus (2Tm 3.16; Rm 3.2). Também é usado no N.T. com referência a outras porções do N.T. (2Pe 3.16)
Palavra de Deus - Usada em relação a ambos os testamentos em sua forma escrita (Mt 15.6; Jo 10.35; Hb 4.12)

B) Atitudes em Relação à Bíblia:

Racionalismo
 -
a. Em sua forma extrema nega a possibilidade de qualquer revelação sobrenatural.
b. Em sua forma moderada admite a possibilidade de revelação divina, mas essa revelação fica sujeita ao juízo final da razão humana.
Romanismo -
A Bíblia é um produto da igreja; por isso a Bíblia não é a autoridade única ou final.
Misticismo -
A experiência pessoal tem a mesma autoridade da Bíblia.
Neo-ortodoxia -
A Bíblia é uma testemunha falível da revelação de Deus na Palavra, Cristo.
Seitas -
A Bíblia e os escritos do líder ou fundador de cada uma possuem igual valor.
Ortodoxia -
A Bíblia é a nossa única base de autoridade.

C) As Maravilhas da Bíblia:

1) Sua formação: 
levou cerca de 1500 anos. 
2) Sua Unidade: 
Tem cerca de 40 autores, mas é um só livro. 
3) Sua Preservação.
4) Seu Assunto.
5) Sua Influência.

II. REVELAÇÃO

A) Definição:


“Um desvendamentos; especialmente a comunicação da mensagem divina ao homem”

B) Meios de Revelação:

1) Pela Natureza (Rm 1.18-21; Sl 19)
2) Pela Providência (Rm 8.28; At 14.15-17)
3) Pela Preservação do Universo (Cl 1.17)
4) Através de Milagres (Jo 2.11)
5) Por Comunicação Direta (At 22.17-21)
6) Através de Cristo (Jo 1.14)
7) Através da Bíblia (1Jo 5.9-12)

III. INSPIRAÇÃO

A) Definição
:

Inspiração é a ação supervisionadora de Deus sobre os autores humanos da Bíblia de modo a, usando suas próprias personalidades e estilos, comporem e registrarem sem erro as palavras de Sua revelação ao homem. A Inspiração se aplica apenas aos manuscritos originais (chamados de autógrafos).

B) Teorias sobre a Inspiração:

1) Natural - não há qualquer elemento sobrenatural envolvido. A Bíblia foi escrita por homens de grande talento.
2) Mística ou Iluminativa - Os autores bíblicos foram cheios do Espírito como qualquer crente pode ser hoje.
3) Mecânica (ou teoria da ditação) - Os autores bíblicos foram apenas instrumentos passivos nas mãos de Deus como máquinas de escrever com as quais Ele teria escrito. Deve-se admitir que algumas partes da Bíblia foram ditadas (e.g., os Dez mandamentos).
4) Parcial - Somente o não conhecível foi inspirado (e.g., criação, conceitos espirituais)
5) Conceitual - Os conceitos, não as palavras, foram inspirados.
6) Gradual - Os autores bíblicos foram mais inspirados que outros autores humanos.
7) Neo-ortodoxa - Autores humanos só poderiam produzir uma registro falível.
8) Verbal e Plenária - Esta é a verdadeira doutrina e significa que cada palavra (verbal) e todas as palavras (plenária) foram inspiradas no sentido da definição acima.
9) Inspiração Falível - Uma teoria, que vem ganhando popularidade, de que a Bíblia é inspirada mas não isenta de erros.

C) Características da Inspiração Verbal e Plenária:

1) A verdadeira doutrina é válida apenas para os manuscritos originais.
2) Ela se estende às próprias palavras.
3) Vê Deus como o superintendente do processo, não ditando aos escritores, mas guiando-os.
4) Inclui a inerrância.

D) Provas da Inspiração Verbal e Plenária:
1) 2Tm 3.16. Theopneustos, soprado por Deus. Afirma que Deus é o autor das Escrituras e que estas são o produto de Seu sopro criador.
2) 2Pe 1.20,21. O “como” da inspiração - homens “movidos” (lit., “carregados”) pelo Espírito Santo.
3) Ordens especificas para escrever a Palavra do Senhor (Ex 17.14; Jr 30.2).
4) O uso de citações (Mt 15.4; At 28.25).
5) O uso que Jesus fez do Antigo Testamento (A.T.) (Mt 5.17; Jo 10.35).
6) O N.T. afirma que outras partes do N.T. são Escrituras (1Tm 5.18; 2Pe 3.16).
7) Os escritores estavam conscientes de estarem escrevendo a Palavra de Deus (1Co 2.13; 1Pe 1.11,12)

E) Provas de Inerrância:

1) A fidedignidade do caráter de Deus (Jo 17.3; Rm 3.4).
2) O ensino de Cristo (Mt 5.17; Jo 10.35).
3) Os argumentos baseados em uma palavra ou na forma de uma palavra (Gl 3.16, “descendente”; Mt 22.31,32, “sou”).

IV. CANONICIDADE.

A) Considerações fundamentais:


1) A Bíblia é auto-autenticável e os concílios eclesiásticos só reconheceram (não atribuíram) a autoridade inerente nos próprios livros.
2) Deus guiou os concílios de modo que o cânon fosse reconhecido.

B) Cânon do Antigo Testamento (A.T.):

1) Alguns afirmam que todos os livros do cânon do A.T. foram reunidos e reconhecidos sob a liderança de Esdras (quinto século a.C.).
2) O N.T. se refere a A.T. como escritura (Mt 23.35; a expressão de Jesus equivaleria dizer hoje “de Gênesis a Malaquias”; cf. Mt 21.42; 22.29).
3) O Sínodo de Jamnia (90 A.D.) Uma reunião de rabinos judeus que reconheceu os livros do A.T.

C) Os princípios de Canonicidade dos Livros do Novo Testamento (N.T.):
1) Apostolicidade. O livro foi escrito ou influenciado por algum apóstolos?
2) Conteúdo. O seu caráter espiritual é suficiente?
3) Universalidade. Foi amplamente aceito pela igreja?
4) Inspiração. O livro oferecia prova interna de inspiração?

D) A Formação do Cânon do Novo Testamento (N.T.):

1) O período dos apóstolos. Eles reivindicaram autoridade para seus escritos (1Ts 5.27; Cl 4.16).
2) O período pós-apostólico. Todos os livros forma reconhecidos exceto Hebreus, 2 Pedro e 3 João.
3) O Concílio de Cartago, 397, reconheceu como canônicos os 27 livros do N.T.
V. ILUMINAÇÃO

A) Em Relação aos Não-Salvos:


1) Sua necessidade (1Co 2.14; 2Co 4.4)
2) O ministério do convencimento do Espírito ( Jo 16.7-11)

B) Em Relação ao Crente:

1) Sua necessidade (1C0 2.10-12; 3.2).
2) O ministério do ensino do Espírito (Jo 16.13-15)

VI. INTERPRETAÇÃO

A) Princípios de Interpretação: 

1) Interpretar histórica e gramaticalmente.
2) Interpretar de acordo com os contextos imediatos e mais amplo.
3) Interpretar em harmonia com toda a Bíblia, comparando Escritura com Escritura.

B) Divisões Gerais da Bíblia:

1) Antigo Testamento (A.T.):

A- Livros históricos: de Gênesis a Ester.
B- Livros poéticos: de Jó a Cantares.
C- Livros proféticos: de Isaías a Malaquias.

2) Novo Testamento (N.T.):

A- Evangelhos: Mateus a João.
B- História da Igreja: Atos.
C- Epístolas: de Romanos a Judas.
D- Profecia: Apocalipse.

C) Alianças Bíblicas:
Noética (Gn 8.20-22)
Abraâmica (Gn 12.1-3)
Mosaica (Ex 19.3 - 40.38)
Palestiniana (Dt 30)
Davídica (2Sm 7.5-17)
Nova Aliança (Jr 31.31-34; Mt 26.28)

Transcrito da “A Bíblia Anotada” Pg 1624,1625
.
 

quinta-feira, 12 de maio de 2016

A RESSURREIÇAO DE CRISTO

A RESSURREIÇÃO DE CRISTO
E o seu significado para nós
Texto:
"Mas, no primeiro dia da semana, alta madrugada, foram elas ao túmulo, levando os aromas que haviam preparado. E encontraram a pedra removida do sepulcro;  mas, ao entrar, não acharam o corpo do Senhor Jesus. Aconteceu que, perplexas a esse respeito, apareceram-lhes dois varões com vestes resplandecentes. Estando elas possuídas de temor, baixando os olhos para o chão, eles lhes falaram: Por que buscais entre os mortos ao que vive? Ele não está aqui, mas ressuscitou. Lembrai-vos de como vos preveniu, estando ainda na Galiléia, quando disse: Importa que o Filho do homem seja entregue nas mãos de pecadores e seja crucificado e ressuscite no terceiro dia. Então se lembraram das suas palavras. E, voltando do túmulo, anunciaram todas estas cousas aos onze e a todos os mais que com eles estavam. Eram Maria Madalena, Joana, Maria, mãe de Tiago; também as demais que estavam com elas confirmaram estas cousas aos apóstolos. Tais palavras lhes pareciam um como delírio, e não acreditaram nelas. Pedro, porém, levantando-se, correu ao sepulcro. E, abaixando-se, nada mais viu senão os lençóis de linho; e retirou-se para casa, maravilhado do que havia acontecido."    Lucas 24:1-12
Introdução:
De acordo com o calendário da chamada "semana santa", o domingo é o "Dia da Ressurreição" do Senhor.
A ressurreição teve profundo significado para os discípulos do Senhor naqueles dias...
E hoje, qual o significado para nós?
I - OS MOTIVOS QUE LEVARAM OS DISCÍPULOS A CREREM NA RESSURREIÇÃO
a) A PROVA DO TÚMULO VAZIO
a.1) Os romanos tomaram precaução excessiva com o sepulcro, objetivando evitar a ressurreição...
"No dia seguinte, que é o dia depois da preparação, reuniram-se os principais sacerdotes e os fariseus e, dirigindo-se a Pilatos, disseram-lhe: Senhor, lembramo-nos de que aquele embusteiro, enquanto vivia, disse: "Depois de três dias ressuscitarei." Ordena, pois, que o sepulcro seja guardado com segurança até ao terceiro dia, para não suceder que, vindo os discípulos, o roubem, e depois digam ao povo: Ressuscitou dos mortos; e será o último embuste pior que o primeiro." Disse-lhes Pilatos: Aí tendes uma escolta; ide e guardai o sepulcro como bem vos parecer. Indo eles, montaram guarda ao sepulcro, selando a pedra e deixando alí a escolta." - Mateus 27:62-66.
Notas: 1) Escolta: dezenas de soldados;  2) "selando a pedra" - provavelmente usaram uma corda, passando-a por sobre a pedra e selando as extremidades no sepulcro com cera, de modo que qualquer violação poderia ser facilmente detectada.
a.2) As medidas tomadas por eles de nada adiantaram... Jesus Ressuscitou!
Quando o Anjo chegou, os soldados cairam desacordados...
"Eis que houve um grande terremoto; porque um anjo do Senhor desceu do céu, chegou-se, removeu a pedra e assentou-se sobre ela.
O seu aspecto era como um relâmpago, e a sua veste alva como a neve.
E os guardas tremeram espavoridos, e ficaram como se estivessem mortos." - Mateus 28:2-4
a.3) Mas o "túmulo vazio" não foi a única prova, e não foi suficiente para a crença na ressurreição. No primeiro momento, o "túmulo vazio" significou:-
1) Para as Mulheres: "M Ê D O"
"E, saindo elas, fugiram do sepulcro, porque estavam possuídas de temor e de assombro; e de medo nada disseram a ninguém." - Marcos 16:8.
2) Para Maria Madalena: "R O U B O"
"Então lhes perguntaram: Mulher, por quê choras? Ela lhes respondeu: Porque levaram o meu Senhor e não sei onde o puseram." - João 20:13
3) Para os Discípulos: "INDIFERENÇA"
"De fato alguns dos nossos foram ao sepulcro e verificaram a exatidão do que disseram as mulheres; mas a ele, não o viram" - Lucas 24:24
4) Para Tomé: "TOTAL INCREDULIDADE"
"Se eu não vir nas suas mãos o sinal dos cravos, e ali não puser o meu dedo, e não puser a minha mão no seu lado, de modo algum acreditarei" - João 20:25
b) AS "APARIÇÕES DO SENHOR"
Além da prova do "túmulo vazio" foram as "aparições do Senhor" que propiciaram a crença imediata na ressurreição.
As dúvidas foram completamente dissipadas...
1) Maria Madalena:
"Disse-lhe Jesus: Maria! Ela voltando-se, lhe disse em hebraico: RABÔNI, que quer dizer: MESTRE"
"Então saiu Maria Madalena anunciando aos discípulos: VI O SENHOR! e contava que lhe dissera estas cousas!"
- João 20:16,18
2) Os Dois Discípulos no Caminho de Emaús:
"... então se lhes abriram os olhos, e o reconheceram..."
"... voltaram para Jerusalém onde acharam reunidos os onze e outros com eles... contaram o que lhes acontecera no caminho, e como fora por eles reconhecido no partir do pão." - Lucas 24:31,33 e 35.
3) Os discípulos, no Cenáculo:
"...Alegraram-se, portanto, os discípulos ao verem o Senhor" - João 20:20
"Então, eles, adorando-o, voltaram para Jerusalém, tomados de grande júbilo;" - Lucas 24:52
4) Tomé:
"Senhor meu e Deus meu!" - João 20:28
II - O QUE É A RESSURREIÇÃO
1) É um fato histórico:
Não diretamente, mas indiretamente, já que ninguém presenciou o "ato da ressurreição" em si!
É indiretamente um fato histórico porque:-
- O sepulcro vazio
- As aparições
- O testemunho das mulheres
- O testemunho dos discípulos
- O testemunho e a ratificação dada pelos apóstolos
- e até mesmo o testemunho dos soldados ( Mateus 28:11 )
==== >>> AFIRMAM QUE ELE RESSUSCITOU!
É preciso crer, pela fé!
Exemplo: nós não vimos quem descobriu o Brasil, contudo, com base nos relatos cremos que foi Pedro Alvares Cabral!
2) Não é apenas a vivificação de um cadáver, mas a entronização da realidade corporal de Jesus, transfigurado na glória de Deus! Paulo disse: "A esse Jesus que vós crucificastes, Deus o fez Senhor".
3) É vida!
"Porque assim como em Adão todos morrem, assim também todos serão VIVIFICADOS EM CRISTO" - I Cor 15:22
III - O SIGNIFICADO DA RESSURREIÇÃO PARA NÓS
1) As provas que temos:
a) da história     ===>> traz até nós os relatos do....
- O sepulcro vazio
- As aparições
- O testemunho das mulheres
- O testemunho dos discípulos
- O testemunho e a ratificação dada pelos apóstolos
- e até mesmo o testemunho dos soldados ( Mateus 28:11 )
b) o relato da Bíblia Sagrada, que é para nós A PALAVRA DE DEUS!
A Bíblia é a nossa única regra de fé e prática. Cremos a Bíblia Sagrada não contém a palavra de Deus, Ela é a Palavra de Deus! Assim sendo, cremos na veracidade de todos os fatos bíblicos registrados...
c) os testemunhos dos cristãos ao longo destes 2012 anos de história...
Milhares e milhares de pessoas se encontraram com o Senhor, e deram veementes testemunhos... Pessoas sérias, responsáveis, cujos relatos merecem total credibilidade!
d) os testemunhos dos cristãos de hoje
O evangelho se alastrou por todo o mundo. Há milhares de cristãos por toda parte. Há sempre alguém por perto que teve um encontro real com o Senhor, que foi transformado pelo poder vivificador do Cristo ressurreto, mudando radicalmente a sua forma de viver... Estes testemunhos vivos nos ajudam a crer que de fato Cristo vive!
e) as "aparições" do Senhor a nós...
Tudo o que dissemos acima contribui para a nossa crença na ressurreição de Cristo. Contudo o que nos leva a crer piamente são as "aparições" do Senhor a nós...
Da mesma forma que Ele apareceu aos discípulos nos dias imediatos à crucificação e sepultamento, Ele vem hoje e se revela a cada um de nós, pessoalmente... Hoje Ele não se manifesta fisicamente como naqueles dias, sendo a Sua presença perceptível espiritualmente.
Ele vem a nós hoje através do Espírito Santo, e bate à porta dos nossos corações: "Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e com ele cearei, e ele, comigo." (Apoc 3:20) Quando abrimos a porta, Ela entra e faz ali morada. A Sua presença afeta e muda radicalmente as nossas vidas, espiritualmente, e também fisicamente. Nunca mais seremos as mesmas pessoas...
2) O que a ressurreição do Senhor significa para nós:
a) iluminação
 - iluminou o nosso entendimento e nos revelou Deus e o Seu reino
b) salvação - fomos salvos por ele da morte espiritual decorrente do pecado
c) libertação - conhecemos a Verdade, e a Verdade nos libertou - Agora somos verdadeiramente livres!
d) paz - a agitação interior que nos inquietava foi dissipada, em Cristo temos verdadeira paz!
e) vitória - em todas as cousas somos mais que vencedores em Cristo Jesus que nos amou!
f) vida abundante - em Cristo temos: - vida espiritual, saúde , constante alegria!
g) vida eterna - da mesma forma que a morte não foi suficiente para reter o Senhor Jesus, também não nos reterá! Temos vida aqui neste mundo, e a teremos para sempre (eternamente) junto a Deus, no novo céu e na nova terra!
IV - CONCLUSÃO

A ressurreição é o complemento no plano da redenção.
Não tivesse havido ressurreição, a mensagem do Evangelho não estaria completa!
É a partir da ressurreição que se fortalecem as demais doutrinas básicas da fé cristã. Esse evento fortaleceu a crença na deidade de Cristo, na imortalidade da alma e na vida eterna.
A postura dos discípulos, antes da ressurreição, era de desânimo, e até pensavam em fracasso... "pensávamos que era Ele quem havia de remir a Israel..."! Estavam confusos e desnorteados. A certeza da ressurreição de Cristo recrudesceu os ânimos e injetou nova vida em todos eles.
Assim, a ressurreição é a vitória de Cristo sobre a morte, mas é também a vitória da Igreja Apostólica, e a vitória de todos os homens de fé, em todos os tempos. É, inclusive, a nossa vitória.

A RESSURREIÇÃO DE CRISTO

A RESSURREIÇÃO DE CRISTO
E o seu significado para nós
Texto:
"Mas, no primeiro dia da semana, alta madrugada, foram elas ao túmulo, levando os aromas que haviam preparado. E encontraram a pedra removida do sepulcro;  mas, ao entrar, não acharam o corpo do Senhor Jesus. Aconteceu que, perplexas a esse respeito, apareceram-lhes dois varões com vestes resplandecentes. Estando elas possuídas de temor, baixando os olhos para o chão, eles lhes falaram: Por que buscais entre os mortos ao que vive? Ele não está aqui, mas ressuscitou. Lembrai-vos de como vos preveniu, estando ainda na Galiléia, quando disse: Importa que o Filho do homem seja entregue nas mãos de pecadores e seja crucificado e ressuscite no terceiro dia. Então se lembraram das suas palavras. E, voltando do túmulo, anunciaram todas estas cousas aos onze e a todos os mais que com eles estavam. Eram Maria Madalena, Joana, Maria, mãe de Tiago; também as demais que estavam com elas confirmaram estas cousas aos apóstolos. Tais palavras lhes pareciam um como delírio, e não acreditaram nelas. Pedro, porém, levantando-se, correu ao sepulcro. E, abaixando-se, nada mais viu senão os lençóis de linho; e retirou-se para casa, maravilhado do que havia acontecido."    Lucas 24:1-12
Introdução:
De acordo com o calendário da chamada "semana santa", o domingo é o "Dia da Ressurreição" do Senhor.
A ressurreição teve profundo significado para os discípulos do Senhor naqueles dias...
E hoje, qual o significado para nós?
I - OS MOTIVOS QUE LEVARAM OS DISCÍPULOS A CREREM NA RESSURREIÇÃO
a) A PROVA DO TÚMULO VAZIO
a.1) Os romanos tomaram precaução excessiva com o sepulcro, objetivando evitar a ressurreição...
"No dia seguinte, que é o dia depois da preparação, reuniram-se os principais sacerdotes e os fariseus e, dirigindo-se a Pilatos, disseram-lhe: Senhor, lembramo-nos de que aquele embusteiro, enquanto vivia, disse: "Depois de três dias ressuscitarei." Ordena, pois, que o sepulcro seja guardado com segurança até ao terceiro dia, para não suceder que, vindo os discípulos, o roubem, e depois digam ao povo: Ressuscitou dos mortos; e será o último embuste pior que o primeiro." Disse-lhes Pilatos: Aí tendes uma escolta; ide e guardai o sepulcro como bem vos parecer. Indo eles, montaram guarda ao sepulcro, selando a pedra e deixando alí a escolta." - Mateus 27:62-66.
Notas: 1) Escolta: dezenas de soldados;  2) "selando a pedra" - provavelmente usaram uma corda, passando-a por sobre a pedra e selando as extremidades no sepulcro com cera, de modo que qualquer violação poderia ser facilmente detectada.
a.2) As medidas tomadas por eles de nada adiantaram... Jesus Ressuscitou!
Quando o Anjo chegou, os soldados cairam desacordados...
"Eis que houve um grande terremoto; porque um anjo do Senhor desceu do céu, chegou-se, removeu a pedra e assentou-se sobre ela.
O seu aspecto era como um relâmpago, e a sua veste alva como a neve.
E os guardas tremeram espavoridos, e ficaram como se estivessem mortos." - Mateus 28:2-4
a.3) Mas o "túmulo vazio" não foi a única prova, e não foi suficiente para a crença na ressurreição. No primeiro momento, o "túmulo vazio" significou:-
1) Para as Mulheres: "M Ê D O"
"E, saindo elas, fugiram do sepulcro, porque estavam possuídas de temor e de assombro; e de medo nada disseram a ninguém." - Marcos 16:8.
2) Para Maria Madalena: "R O U B O"
"Então lhes perguntaram: Mulher, por quê choras? Ela lhes respondeu: Porque levaram o meu Senhor e não sei onde o puseram." - João 20:13
3) Para os Discípulos: "INDIFERENÇA"
"De fato alguns dos nossos foram ao sepulcro e verificaram a exatidão do que disseram as mulheres; mas a ele, não o viram" - Lucas 24:24
4) Para Tomé: "TOTAL INCREDULIDADE"
"Se eu não vir nas suas mãos o sinal dos cravos, e ali não puser o meu dedo, e não puser a minha mão no seu lado, de modo algum acreditarei" - João 20:25
b) AS "APARIÇÕES DO SENHOR"
Além da prova do "túmulo vazio" foram as "aparições do Senhor" que propiciaram a crença imediata na ressurreição.
As dúvidas foram completamente dissipadas...
1) Maria Madalena:
"Disse-lhe Jesus: Maria! Ela voltando-se, lhe disse em hebraico: RABÔNI, que quer dizer: MESTRE"
"Então saiu Maria Madalena anunciando aos discípulos: VI O SENHOR! e contava que lhe dissera estas cousas!"
- João 20:16,18
2) Os Dois Discípulos no Caminho de Emaús:
"... então se lhes abriram os olhos, e o reconheceram..."
"... voltaram para Jerusalém onde acharam reunidos os onze e outros com eles... contaram o que lhes acontecera no caminho, e como fora por eles reconhecido no partir do pão." - Lucas 24:31,33 e 35.
3) Os discípulos, no Cenáculo:
"...Alegraram-se, portanto, os discípulos ao verem o Senhor" - João 20:20
"Então, eles, adorando-o, voltaram para Jerusalém, tomados de grande júbilo;" - Lucas 24:52
4) Tomé:
"Senhor meu e Deus meu!" - João 20:28
II - O QUE É A RESSURREIÇÃO
1) É um fato histórico:
Não diretamente, mas indiretamente, já que ninguém presenciou o "ato da ressurreição" em si!
É indiretamente um fato histórico porque:-
- O sepulcro vazio
- As aparições
- O testemunho das mulheres
- O testemunho dos discípulos
- O testemunho e a ratificação dada pelos apóstolos
- e até mesmo o testemunho dos soldados ( Mateus 28:11 )
==== >>> AFIRMAM QUE ELE RESSUSCITOU!
É preciso crer, pela fé!
Exemplo: nós não vimos quem descobriu o Brasil, contudo, com base nos relatos cremos que foi Pedro Alvares Cabral!
2) Não é apenas a vivificação de um cadáver, mas a entronização da realidade corporal de Jesus, transfigurado na glória de Deus! Paulo disse: "A esse Jesus que vós crucificastes, Deus o fez Senhor".
3) É vida!
"Porque assim como em Adão todos morrem, assim também todos serão VIVIFICADOS EM CRISTO" - I Cor 15:22
III - O SIGNIFICADO DA RESSURREIÇÃO PARA NÓS
1) As provas que temos:
a) da história     ===>> traz até nós os relatos do....
- O sepulcro vazio
- As aparições
- O testemunho das mulheres
- O testemunho dos discípulos
- O testemunho e a ratificação dada pelos apóstolos
- e até mesmo o testemunho dos soldados ( Mateus 28:11 )
b) o relato da Bíblia Sagrada, que é para nós A PALAVRA DE DEUS!
A Bíblia é a nossa única regra de fé e prática. Cremos a Bíblia Sagrada não contém a palavra de Deus, Ela é a Palavra de Deus! Assim sendo, cremos na veracidade de todos os fatos bíblicos registrados...
c) os testemunhos dos cristãos ao longo destes 2012 anos de história...
Milhares e milhares de pessoas se encontraram com o Senhor, e deram veementes testemunhos... Pessoas sérias, responsáveis, cujos relatos merecem total credibilidade!
d) os testemunhos dos cristãos de hoje
O evangelho se alastrou por todo o mundo. Há milhares de cristãos por toda parte. Há sempre alguém por perto que teve um encontro real com o Senhor, que foi transformado pelo poder vivificador do Cristo ressurreto, mudando radicalmente a sua forma de viver... Estes testemunhos vivos nos ajudam a crer que de fato Cristo vive!
e) as "aparições" do Senhor a nós...
Tudo o que dissemos acima contribui para a nossa crença na ressurreição de Cristo. Contudo o que nos leva a crer piamente são as "aparições" do Senhor a nós...
Da mesma forma que Ele apareceu aos discípulos nos dias imediatos à crucificação e sepultamento, Ele vem hoje e se revela a cada um de nós, pessoalmente... Hoje Ele não se manifesta fisicamente como naqueles dias, sendo a Sua presença perceptível espiritualmente.
Ele vem a nós hoje através do Espírito Santo, e bate à porta dos nossos corações: "Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e com ele cearei, e ele, comigo." (Apoc 3:20) Quando abrimos a porta, Ela entra e faz ali morada. A Sua presença afeta e muda radicalmente as nossas vidas, espiritualmente, e também fisicamente. Nunca mais seremos as mesmas pessoas...
2) O que a ressurreição do Senhor significa para nós:
a) iluminação
 - iluminou o nosso entendimento e nos revelou Deus e o Seu reino
b) salvação - fomos salvos por ele da morte espiritual decorrente do pecado
c) libertação - conhecemos a Verdade, e a Verdade nos libertou - Agora somos verdadeiramente livres!
d) paz - a agitação interior que nos inquietava foi dissipada, em Cristo temos verdadeira paz!
e) vitória - em todas as cousas somos mais que vencedores em Cristo Jesus que nos amou!
f) vida abundante - em Cristo temos: - vida espiritual, saúde , constante alegria!
g) vida eterna - da mesma forma que a morte não foi suficiente para reter o Senhor Jesus, também não nos reterá! Temos vida aqui neste mundo, e a teremos para sempre (eternamente) junto a Deus, no novo céu e na nova terra!
IV - CONCLUSÃO

A ressurreição é o complemento no plano da redenção.
Não tivesse havido ressurreição, a mensagem do Evangelho não estaria completa!
É a partir da ressurreição que se fortalecem as demais doutrinas básicas da fé cristã. Esse evento fortaleceu a crença na deidade de Cristo, na imortalidade da alma e na vida eterna.
A postura dos discípulos, antes da ressurreição, era de desânimo, e até pensavam em fracasso... "pensávamos que era Ele quem havia de remir a Israel..."! Estavam confusos e desnorteados. A certeza da ressurreição de Cristo recrudesceu os ânimos e injetou nova vida em todos eles.
Assim, a ressurreição é a vitória de Cristo sobre a morte, mas é também a vitória da Igreja Apostólica, e a vitória de todos os homens de fé, em todos os tempos. É, inclusive, a nossa vitória.

quarta-feira, 4 de maio de 2016

O filho que desprezou a casa do pai

LC. 15.11-21 O FILHO QUE DESPREZOU AS PALAVRAS DO PAI.
O QUE ELE TINHA: O amor do pai- A presença – Proteção,comunhão,intimidade (FAMILIA)
1-PORQUE ELE SAIU DE CASA? Jr. 29.11 o pai tem pensamentos de paz- tem o melhor                                                                                                                                                        A- Insatisfação; Alguém insatisfeito não valoriza o que Deus lhe deu.                                                                                                  B-Ingratidão: falta de reconhecimento por algo recebido- SL.116.12q darei ao senhor por todos seus 
2-V.12-Pai,dá-me a parte dos bens que me cabe.   (ñ quero mais viver aqui)                                                    Sl.84,10 um dia nos átrios do Senhor vale mais q mil.
A-Desonra o pai:Ef.6.1-3 filhos obedecei a vossos pais v.2 honra teu pai e tua mãe( é o 1 mandamento com promessa- v.3 tem os dias prolongados na terra
B- Traçar seu caminho: Pv.14.12 a caminhos q parece ser bom,mas q leva a morte  Is.55.8-9 Os caminhos, pensamentos, sonhos de Deus,são maiores q os nossos

3-V.13-16 CONSEQUÊNÇIAS: >                                                                                                                         V.13-Longe do Pai. Is.59.2  o pecado nos separa de Deus:                                                                                                                          v.14 passando fome: Jesus disse: EU SOU O PÃO DA VIDA                                                                                         V.16 Humilhações:  a pior humilhação para um Judeu,cuidar de porcos
4-O QUE FAZ ELE VOLTAR A CASA DO PAI
V.17-ELE LEMBRA: da casa do pai,da fartura, do cuidado, da proteção,Da Família.
A-caindo em si:  1- Co- 11.28 examine o homem a si mesmo 
C- Ele estava: sem forças, humilhado,desprezado, solitario,envergonhado...
V.18- ATITUDES QUE ELE TOMOU:                                                                                                                                             A-Levantar-me-ei (arrepende-decide mudar) o pecado  deixa prostrados                                                                                    B-e ao pai e confessar Pv.28.13  Humildade e coragem
V.20 O GRANDE ENCONTRO: e levantando-se foi para o pai, ele vai pensando, meu sempre esteve do meu lado, eu o magoei,o entristeci,fiz sofrer,  Será q ele vai me recebe de volta como seu filho-
    5- V.20 REAÇÕES DO PAI AO VE-LO:   
1 O avistou de longe: estava esperando a volta do filho
2-ABRAÇOU E BEIJOU: Hb.13.8 O AMOR DE DEUS ÑAO MUDA
3-O VESTIDO:  RENOVAÇÃO Is.43.18,19
4-O ANEL: AUTORIDADE E ALIANÇA RENOVADA
5-ALPARCAS: NOVA  CAMINHADA  COM DEUS
6-A FESTA: DOS ANJOS NOS CEUS LC.15.10  pois o filho está de volta



Ev.Robério Oliveira    Congresso de Jovens  30-04-2016