quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Vídeo oficial - Pr Claudio Duarte na ADEG - Salmo128 - Dia 05/06/2013

A NATUREZA E ATRIBUTOS DE DEUS.

A NATUREZA E ATRIBUTOS DE DEUS EV.ROBÉRIO OLIVEIRA(75-99536335.71-87981356) Estamos preparados agora a descobrir pelas Escrituras o modo do ser de Deus. I. A NATUREZA DE DEUS Duas expressões bastarão para indicarem a natureza de Deus. 1. DEUS É UM ESPÍRITO. Temos estas palavras exatas da boca de Jesus em João 4:24. Este estatuído significa que Deus é puro, inteiro e unicamente um espírito. Um espírito pode habitar um corpo, mas um espírito puro não tem e não habita um corpo; pois Jesus disse outra vez depois da ressurreição: "Um espírito não tem carne e ossos como vós vedes que eu tenho" (Lucas 24:39). Conseqüentemente, nunca se diz de o homem ser um espírito enquanto habita o corpo. Diz-se que ele possui um espírito, mas, quando sua natureza mista se descreve, diz-se ser ele uma "alma vivente" (Gênesis 2:7; 1 Coríntios 15:45) antes que um espírito. Também sabemos que Deus é um espírito puro, não possuindo ou habitando um corpo, por causa da Sua invisibilidade (Colossenses 1:15; 1 Timóteo 1:17; Hebreus 11:27) e por causa de Sua onipresença. Isto nos traz a considerarmos aquelas passagens da Escritura que atribuem a Deus partes corporais tais como olhos e ouvidos, mãos e pés. Em vista do que já se disse, claro é que estas passagens se tomem num sentido figurado e simbólico. Semelhantes representações são conhecidas teologicamente como antropomorfismos. Robert Young, autor de "Analytical Concordance to the Biblie", diz: "Sentimentos, ações e partes humanas se atribuem a Deus, não que elas estejam realmente n?Ele, mas porque tais efeitos procedem d?Ele como iguais àqueles que fluem de tais coisas nos homens". Doutro lado, há outras passagens que são explicadas por A. H. Strong como segue: "Quando de Deus se diz como aparecendo aos patriarcas e andando com eles, as passagens são para ser explicadas como se referindo a manifestações temporárias dEle mesmo em forma humana, manifestações que prefiguram o tabernáculo final do Filho de Deus em carne humana" (Systematic Theology, pág. 120). A personalidade de Deus está envolvida na Sua espiritualidade e portanto não é tratada como uma característica separada. 2. DEUS É UM. Por este estatuído pensamos afirmar Sua unidade em toda a plenitude desse termo. Queremos dizer que há um só Deus e também queremos dizer que a Sua essência é homogênea, individida e indivisível. Que há um só Deus, está ensinado em Deuteronômio 6:4; Isaías 44:6; João 17:3; I Coríntios 8:4; I Timóteo 1:17; 2:5. E é irracional, ainda mais, assumir a existência de uma pluralidade de deuses, quando um só explica todos os fatos. Também as passagens que representam Deus como infinito e perfeito (Cf. Salmos 145:3; Jó 11:7-9; Mateus 5:47-48) e provas indiretas de Sua unidade; porquanto infinidade e perfeição absolutas são possíveis a um só. Dois seres semelhantes não podiam existir, pois um limitaria o outro. Que a essência de Deus é homogênea, individida e indivisível, é uma inferência necessária do fato que Deus é um espírito puro. Tudo quanto sabemos do espírito nos compele a crer que sua essência é simples e não composta. J. P. Boyce dá as três seguintes razões para afirmar-se a unidade de Deus no sentido em que a estamos agora discutindo: "1. Porque a composição (ou um por junto) envolve a possibilidade de separação, o que envolveria a destrutibilidade e mutabilidade, cada qual inconsistente com a perfeição absoluta e a existência necessária. "2. A composição envolve um tempo de existência separada das partes componentes". Isto necessitaria de um tempo em que as partes existiram separadamente e, portanto, de um tempo em que Deus não existiu, ou "quando Ele existiu imperfeitamente, não tendo ainda recebido para Sua natureza essencial as adições feitas subseqüentemente, o que tudo é inconsistente com a perfeição absoluta e a essência necessária. "3. Se as partes foram compostas, foram feitas por alguma força de fora, ou tem sido um crescimento em Sua natureza". E ambas essas idéias são inconsistentes com a perfeição absoluta e a existência necessária. Todavia, a unidade de Deus não impede Sua trindade e Sua trindade não está de modo algum em discrepância com a Sua unidade. A trindade, como veremos mais claramente depois, consiste de três distinções eternas no mesmo ser e na mesma pura essência, distinções que nos são apresentadas sob a figura de pessoas. II. OS ATRIBUTOS DE DEUS "O termo "atributo", diz J. M. Pendleton, "na sua aplicação a pessoa ou coisas, significa algo pertencente a pessoas ou coisas. Os atributos de uma coisa são tão essenciais a ela que sem eles ela não podia ser o que é; o que é igualmente verdade dos atributos de uma pessoa. Se um homem fosse despido dos atributos que lhe pertencem, ele cessaria de ser um homem, pois esses atributos são inerentes naquilo que o constitui um ser humano. Se transferirmos estas idéias a Deus, acharemos que os Seus atributos lhe pertencem inalienávelmente e, portanto, o que Ele é deve ter sido sempre. Os seus atributos são suas perfeições, inseparáveis de Sua natureza e constituindo o Seu caráter" (Christian Doctrines, pág. 42). J. P. Boyce diz: "Os atributos de Deus são aquelas particularidades que marcam ou definem o modo de Sua existência, ou que constituem o Seu caráter. Não são separados ou separáveis de Sua essência ou natureza e contudo não são essa essência, mas simplesmente fundamento ou causa de sua existência nela, e são ao mesmo tempo as particularidades que constituem o modo e o caráter do Seu ser" (Abstract of Systematic Theology, pág. 65). "Os atributos de Deus", segundo definição de A. H. Strong "são aqueles característicos distinguintes da natureza divina inseparáveis da idéia de Deus e que constituem a base e o fundamento para Suas várias manifestações às Suas criaturas. Chamamo-los atributos, porque somos compelidos atribuí-los a Deus como qualidades ou poderes fundamentais do Seu ser, para podermos dar conta racional de certos fatos constantes nas auto-revelação de Deus" (Systematic Theology, pág. 115). É comum dividir-se os atributos de Deus em duas classes. Isto ajuda tanto à memória como ao entendimento. A estas divisões deram-se vários pares de nomes, tais como comunicável e incomunicável; imanente e transiente; positivo e negativo; natural e moral; absoluto e relativo. Estas duas últimas classificações foram adotadas nestes estudos. 1. ATRIBUTOS ABSOLUTOS. Os atributos absolutos de Deus são aqueles que dizem respeito ao Seu Ser independente de Sua aliança com qualquer outra coisa. (1) Auto-existência. O ser de Deus é inderivado. Sua existência é auto-causada. Sua existência é independente de tudo o mais. A auto-existência de Deus está implicada em o nome "Jeová", que quer dizer "o existente" e também na expressão "Eu sou o que sou" (Êxodo 3:14), que significa que SER é a natureza de Deus. A eternidade de Deus, que figura na segunda classe de atributos, também implica sua auto-existência. Se Deus existiu para sempre, então Sua existência é uma auto-existência necessária, inderivada, autocausada. Auto-existência é um mistério que é incompreensível ao homem; todavia, uma negação dela envolveria a nós outros num maior mistério. Se não existe no universo alguma pessoa auto-existente, então a ordem presente de coisas veio a existir do nada, sem causa ou criador. Elas não podiam ter sido o produto de mera energia, porquanto a energia é a propriedade tanto da matéria como da vida. E desde que a ciência provou que a matéria não é eterna, cabe-nos assumir uma pessoa eterna e portanto auto-existente como explicação da presente ordem de coisas. (2) Imutabilidade. Notai as seguintes afirmações: "Por imutabilidade definimos a Deus como imutável na Sua natureza e nos Seus propósitos" (E. Y. Mullins, The Christian Religion in its Doctrinal Expression, págs. 223, 224). "Por imutabilidade de Deus defini-se que Ele é incapaz de mudar, tanto na duração da vida, como em a natureza, no caráter, na vontade ou felicidade. Em nenhuma destas, nem em nenhum outro respeito, há qualquer possibilidade de mudança" (J. P. Boyce, Abstract of Systematic Theology, pág. 73). A imutabilidade está implicada em infinidade e perfeição. Qualquer mudança, quer para melhor, quer para pior, implica imperfeição e finidade tanto antes como depois. As principais passagens que ensinam a imutabilidade geral de Deus são Salmos 102:27; Malaquias 3:6; Tiago 1:17. As seguintes passagens ensinam especificamente a imutabilidade da vontade de Deus: Números 23:19; I Samuel 15:29; Jó 23:13; Salmos 33:11; Provérbios 19:21; Isaías 46:10; Hebreus 6:17. As passagens precedentes dão-nos declarações positivas e absolutas. Todas as passagens que representam Deus como se arrependendo, tais como Gênesis 6:6,7; Êxodo 32:14; I Samuel 15:11; Salmos 106:45; Amos 7:3; Jonas 3:10 e as que de qualquer maneira parecem implicar ou sugerir qualquer mudança nos propósitos de Deus, devem ser explicadas à luz delas. Estas últimas contêm antropomorfismos. Ao comentar Êxodo 32:14, diz A. W. Pink: "Estas palavras não querem dizer que Deus mudou de mente ou alterou Seu propósito, porque Ele é "sem variação ou sombra de mudança" (Tiago 1:17). Nunca houve e nunca haverá a menor ocasião de o Todo-Poderoso efetuar o mais leve desvio do Seu eterno propósito, pois tudo foi a Ele pré-conhecido desde o principio e todos os Seus conselhos foram ordenados por infinita sabedoria. Quando a Escritura fala de Deus arrepender-se, ela emprega uma figura de retórica em que o Altíssimo condescende em falar na nossa linguagem. O que se intenta pela expressão acima é que Jeová respondeu a oração de um mediador típico. E, sobre tais passagens, diz J. P. Boyce; "Pode ser asseverado que estas são meramente antropomórficas, visando simplesmente a inculcar sobre os homens Sua grande ira pelo pecado e Sua ardente aprovação do arrependimento daqueles que tinham pecado contra Ele. A mudança de conduta no homens, não em Deus, mudará a relação entre eles e Deus. O pecado os fizera suscetíveis do Seu justo desprazer. O arrependimento os trouxera para dentro das possibilidades de Sua misericórdia. Não os tivesse Ele tratado diferentemente, então teria havido uma mudança n?Ele. Sua própria imutabilidade fá-lo necessário que Ele trate diferentemente os que são inocentes e os que são culpados, os que se endurecem contra Ele e os que se viram para Ele por misericórdia com corações arrependidos" (Abstract of Systematic Theology, pág. 76). Devemos do mesmo modo entender todas as alusões que parece indicarem uma sucessão de emoções em Deus. Todas as emoções em Deus existem lado a lado uma da outra no mesmo momento e assim tem sido desde toda a eternidade. Ele se tem sempre agradado da justiça e desagradado do pecado. E desde toda a eternidade conheceu toda a justiça e todo o pecado. O pecado expõe o homem ao desprazer de Deus. A justiça o sujeita ao prazer de Deus. A passagem do desprazer ao prazer de Deus efetua-se por uma mudança no homem e não em Deus. O sol derrete a cera, mas, se a cera pudesse ser mudada em barro, o sol a endureceria. Representaria isso qualquer mudança que fosse no sol? A oração não muda Deus: ela muda-nos e as coisas e as circunstâncias com que temos de tratar; mas não muda Deus. Jamais teremos a justa atitude para com Deus enquanto pensarmos que a oração é um meio de alcançarmos de Deus o que Ele não intentou fazer. Muito longe de a oração mudar a vontade de Deus, devemos orar segundo Sua vontade, se esperarmos obter uma resposta. Diz-nos João: "Esta é a confiança que temos nEle, que se pedirmos qualquer coisa segundo Sua vontade, Ele nos ouve" (I João 5:14). É o Espírito Santo que nos faz orar (Romanos 8:15; Gálatas 4:6), e é ao Espírito Santo que devêramos procurar por direção nas coisas que pedimos (Romanos 8:26). A oração, então, é a obra de Deus em nossos corações preparando-nos para o uso mais proveitoso e o desfruto mais grato de Suas bênçãos. É a Sua própria chave com que Ele destranca os diques do rio de Suas bênçãos. Nos sábios conselhos de Deus, antes da fundação do mundo, Ele ordenou a oração como um dos meios de execução da Sua vontade. A oração não muda Deus mais do que a fé do pecador arrependido muda Deus. Um e outro são simplesmente meios na realização do propósito eterno e imutável de Deus. (3). Santidade. A santidade de Deus é sua perfeita excelência moral e espiritual. Deus é perfeitamente puro, impoluto e justo em Si mesmo. Santidade é o fundamento de todos os outros atributos morais em Deus. A santidade de Deus tipificou-se nas vestes imaculadas do Sumo Sacerdote quando ele entrou nos Santo dos santo. Diz R. A. Torrey: "O sistema inteiro mosaico de lavagens; divisões do tabernáculo; divisões do povo em israelitas comuns, levitas, sacerdotes e sumos sacerdotes, a quem se permitiam diferentes graus de aproximação a Deus, sob condições rigorosamente definidas; o insistir sobre sacrifícios como meios necessários de aproximação a Deus; as direções de Deus a Moisés em Êxodo 3:5, a Josué em Josué 5:15, o castigo de Usias em 2 Crônicas 26:16-26, as ordens rigorosas a Israel sobre aproximarem-se do Sinai quando Moisés falava com Deus - tudo visou a ensinar, acentuar e ferretear nas mentes e corações dos israelitas a verdade fundamental que Deus é santo, irrepreensivelmente santo. A verdade que Deus é santo é a verdade fundamental da Bíblia, do Velho e do Novo Testamento, da religião judaica e cristã" (What The Bible Teaches, pág. 37). As seguintes passagens da Escritura são as principais a declararem a santidade de Deus: Josué 24:19; Salmos 22:3; 99:9; Isaías 5:16; 6:3; João 17:11; 1 Pedro 1:15,16. A santidade de Deus fá-Lo aborrecer o pecado e, portanto, provoca Sua justiça, a qual consideraremos sob os atributos relativos. 2. ATRIBUTOS RELATIVOS. Os atributos relativos de Deus são os que se vêem por causa da conexão de Deus com o tempo e a criação. (1) Eternidade. Isto quer dizer que Deus não teve princípio e que Ele não pode ter fim. Quer dizer também que Ele de modo algum está limitado ou condicionado pelo tempo. A. H. Strong diz: "Deus não está no tempo. Mais correto é dizer que o tempo está em Deus. Conquanto haja sucessão lógica nos pensamentos de Deus, não há sucessão cronológica" (Systematic Theology, pág. 130). Deus vê os eventos como tendo lugar no tempo, mas desde toda a eternidade esses eventos têm sido os mesmos para Ele como depois que aconteceram. A eternidade tem sido descrita como segue: "A eternidade não é, como os homens crêem, antes e depois de nós, uma linha sem fim. Não, é um circulo, infinitamente grande, toda a circunferência com a criação aglomerada; Deus reside no centro, contemplando tudo. E, ao passo que nos movemos nesta eterna volta, a porção finita que só vemos, atrás de nós está o passado; o que nos fica adiante chamamos futuro; mas para Ele que reside no centro, igualmente afastado de todo o ponto da circunferência, ambos são iguais, futuro e passado" (Murphy, Scientific Basis, pág. 90). (2) Onipresença. Por onipresença de Deus quer dizer-se que Deus está presente no mesmo momento em toda a Sua criação. A onipresença de Deus está bela e incisivamente declarada no Salmos 139:7-10 e em Jeremias 23:23,24. Aquelas passagens que falam de Deus como estando presente em lugares especiais são para se entenderem como referindo-se a manifestações especiais e transcendentais de Deus. Assim se fala de Deus como uma habitação no céu, porque é lá que Ele faz a maior manifestação de Sua presença. (3) Onisciência. Desde toda a eternidade Deus possuiu todo o conhecimento e sabedoria. João declara que Deus "conhece todas as coisas" (1 João 3:20). A onisciência de Deus pode ser argüida de Sua infinitude. Em toda a parte da Escritura Ele está retratado como um ser infinito. Assim Seu conhecimento deve ser infinito. A onisciência pode ser também argüida da imutabilidade. Se Deus não muda, como a Escritura declara, então Ele deve ter possuído todo conhecimento desde o princípio; doutra sorte Ele estaria aprendendo continuamente e isso por si mesmo constituiria uma mudança nEle e conduziria necessariamente ainda a mais mudanças manifestas. Mais ainda: a necessidade de onisciência da parte de Deus pode ser vista em Efésios 1:11, a qual diz que Deus "Opera todas as coisas segundo o conselho de Sua própria vontade". Só um ser onisciente podia operar todas as coisas segundo o conselho de sua própria vontade. (4) Onipotência. Deus possui todo o poder. Em Gênesis 17:1 Deus declara: "Sou um Deus Todo-poderoso". Este título se aplica a Ele vezes sem conta na Escritura. Significa este título que Ele possui toda potência ou força. Lemos de novo em Mateus 19:26: "Com Deus todas as coisas são possíveis". Muitas outras passagens declaram a onipotência de Deus. A onipotência de Deus não significa, sem duvida, que Ele pode fazer coisas que são logicamente absurdas ou coisas que são contra a Sua própria vontade. Ele não pode mentir, porque a santidade do Seu caráter obsta a que Ele queira mentir. E Ele não pode criar uma rocha maior do que Ele pode erguer; nem tanto uma força irresistível como um objeto inamovível; nem Ele pode traçar uma linha entre dois pontos mais curta do que uma reta; nem botar duas montanhas adjacentes uma à outra sem criar um vale entre elas. Ele não pode fazer qualquer dessas coisas porque elas não são objetos de poder: são autocontraditórias e logicamente absurdas; violariam as leis de Deus por Ele ordenadas e O fariam atravessar-se a Si mesmo. (5) Veracidade. Por veracidade de Deus quer dizer-se Sua veracidade e fidelidade na Sua revelação às suas criaturas e no trato com elas em geral, em particular com o Seu povo redimido. Algumas das passagens que estabelecem a veracidade de Deus são: João 9:33; Romanos 1:25; 3:4; 1 Coríntios 1:9; 2 Coríntios 1:20; 1 Tessalonicenses 5:24; Tito 1:2; Hebreus 6:18; 1 Pedro 4:19. (6) Amor. Usa-se na Bíblia o amor em diferentes sentidos quando atribuídos a Deus nos Seus tratos com Suas criaturas. Algumas vezes refere-se a mera bondade na concessão de benefícios naturais sobre todos os homens (Salmos 145:9; Mateus 18:33; Lucas 6:35; Mateus 5:44,45). O amor redentor de Deus, por outro lado, é soberano, discriminante e particular. Ele diz: "Amei a Jacó e detestei a Esaú" (Romanos 9:13). E de Deus se declara enfaticamente: "Detestas a todos os obradores de iniqüidade" (Salmos 5:5). (7) Justiça. A justiça de Deus está ensinada em Gênesis 18:25; Deuteronômio 32:4; Salmos 7:9-12; 18:24; Romanos 2:6. Foi a justiça de Deus que fez necessário Cristo morrer para que os homens pudessem ser salvos. A justiça de Deus torna impossível Deus deixar que o pecado passe impune. A morte de Cristo tornou possível que Ele fosse justo e contudo justificador de pecadores crentes (Romanos 3:26). No sacrifício de Jesus cumpriu-se a Escritura que diz: "A misericórdia e a verdade se encontraram, a justiça e a paz se beijaram" (Salmos 85:10). A salvação dos crentes é um ato de graça para com eles; contudo, é um ato de justiça a Jesus Cristo que morreu em lugar de todos que crêem.

O NOVO NASCIMENTO

O NOVO NASCIMENTO EV.ROBÉRIO OLIVEIRA(75-99536335.71-87981356) A última coisa considerada no capítulo anterior é a chamada interna. Esta chamada comunica-se aos homens em o novo nascimento. De modo que somos trazidos, logicamente, a um estudo do novo nascimento ou regeneração. I. A NECESSIDADE DO NOVO NASCIMENTO 1. O FATO DE SUA NECESSIDADE Jesus não deixou dúvidas quanto a indispensável necessidade do novo nascimento como um pré-requisito à entrada no Reino de Deus quando Ele disse a Nicodemos: “Aquele que não nascer da água e do Espírito não pode entrar no reino de Deus.” (João 3:5). 2. RAZÕES DE SUA NECESSIDADE O novo nascimento é necessário porque: (1). As bênçãos espirituais de Deus são somente para os filhos espirituais. Rom. 8:16,17. O Homem, por natureza, não é um filho espiritual de Deus, ainda que o seja naturalmente. Adão é chamado “o filho de Deus” (Lc. 3:28). Esta filiação baseou-se, não no nascimento, nem na mera criação, mas na semelhança de Deus herdada pelo homem. Essa imagem era dupla: Adão tinha uma parecença moral e espiritual com Deus na santidade. Tinha uma parecença natural com Deus na personalidade. Para discussão mais ampla dessas semelhanças vide o capítulo sobre “O Estado Original e Queda do Homem”. Quando o homem caiu, ele perdeu a parecença moral e espiritual com Deus e assim cessou de ser um filho espiritual de Deus. Mas ele não perdeu sua personalidade, não caiu ao nível de um bruto e assim reteve uma base natural de filiação. Isto explica Atos 17:28-9. Espiritualmente e moralmente o homem é um filho do diabo (João 8:44; e I João 3:10), porque traz a semelhança espiritual e moral do diabo. Assim ele deve nascer de novo para herdar as bênçãos espirituais de Deus, porque estas, como Rom. 8:16,17 mostra claramente, não são para ninguém exceto Seus filhos espirituais. (2). O homem está espiritualmente morto e o reino de Deus, tanto aqui como além, é por natureza espiritual. Rom. 5:12; Efe. 2:1; Col. 2:13; I João 3:14. A afirmação que o homem está espiritualmente morto quer dizer, por causa do pecado, que o homem está espiritualmente privado de vida espiritual divina; contudo, ele tem vida espiritual natural. O seu espírito perdeu toda afinidade real com Deus. Ele não tem afeto por Deus ou pelas coisas espirituais (Rom. 8:7,8). Ele não tem habilidade para as coisas espirituais (Jer. 13:23; João 6:65). Portanto, nada há em a natureza do homem que o qualifique para a cidadania num reino espiritual. O que estiver espiritualmente morto não pode habitar um reino espiritual mais do que estiver fisicamente morto habitar um reino físico. Assim, deve o homem nascer de novo para poder entrar no reino de Deus. (3). Estar no reino de Deus implica submissão à Lei de Deus e o homem por natureza está em inimizade com Deus. Rom. 8:7,8. O reino de Deus é a Sua Lei nos corações de Seus santos; logo, entrar no Seu reino, é submeter-se à Sua Lei. Mas o homem, por natureza, não pode fazer isso porque ele está em inimizade contra Deus. É necessário o novo nascimento para que esta inimizade seja dominada. II. A NATUREZA DO NOVO NASCIMENTO 1. CONSIDERADA NEGATIVAMENTE (1). Não é uma erradicação da velha natureza O novo nascimento pode-se chamar uma mudança de coração no sentido de uma mudança da disposição regente (incluindo os afetos bem como a vontade), mas o novo coração não desarraiga o velho. O velho, ou a natureza carnal, fica. Vide Rom. 7:14-25; Gal. 5:17. O novo coração ou natureza é colocado lado a lado do velho e o santo tem duas naturezas, como indicadas nas passagens pré-citadas. O novo nascimento deixa a velha natureza inalterada. (2). Não é uma simples aquisição de religião O homem é naturalmente religioso. Notai os atenienses pagãos em Atos 17. Recordai também as várias religiões e formas de culto nas terras gentias de hoje. Pouco importa quão religioso um homem se torne, sem o novo nascimento ele permanece essencialmente pecaminoso. Lemos num tratado metodista: “Cremos que alguém “adquira religião”, perca-a e fique eternamente perdido.” Escrevemos a margem: “Passar-vos-ei um melhor que esse: creio que um homem adquira religião, guarde-a e vá para o inferno, levando-a consigo.” (3). Não é reforma humana A reforma humana é superficial, deixando a natureza inteira essencialmente a mesma. Por essa razão a reforma humana provavelmente não dura. O novo nascimento será seguido de reformas, mas é reforma que provém de uma mudança fundamental na disposição regente e não a que se funda numa simples resolução da mente. A reforma humana nunca pode purgar da alma o pecado e implantar uma nova disposição. 2 Pedro 2:20-22. (4). Não é adoção Adoção é um termo legal. É o resultado imediato de justificação. Não é o mesmo que regeneração. Adoção faz-nos filhos de Deus legalmente, ao passo que a regeneração nos faz filhos de Deus experimentalmente. A adoção traz mera mudança de parentesco legal. A regeneração muda nossa natureza. A adoção tem de ver conosco como os filhos espirituais e morais do diabo por natureza. A regeneração tem de ver conosco como aqueles que por natureza estão privados de vida espiritual. 2. CONSIDERADA POSITIVAMENTE A regeneração é aquele ato instantâneo de Deus na região da alma abaixo do senso íntimo pelo qual se remove toda a nódoa da alma, e pela qual, através da instrumentalidade da verdade, o exercício inicial da disposição santa assim comunicada se efetua. Na regeneração há também formada uma união inseparável entre a alma regenerada e o Espírito Santo. Da descrição supra de regeneração notemos que: (1). É um ato de Deus O homem não pode dar nascimento a si mesmo. João atribui claramente a regeneração a Deus quando, ao falar de nascermos outra vez, diz: “Não do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do varão, mas de Deus” (João 1:13). Esta passagem nos diz que a nova natureza não é hereditária; que ela não provém da vontade da velha natureza (carne); e que não se realiza pela vontade de homem algum, mas é operada por Deus. Na regeneração não temos um homem trabalhando por si mesmo ou por algum outro homem, mas um homem trabalhado por Deus. Daí podemos amplificar a afirmação que encabeça este parágrafo e dizer que a regeneração é um ato soberano de Deus. João 3:8. Na sua fase inicial (vivificação) a regeneração é incondicional. Por ato algum de si mesmo o homem dispõe Deus a regenerá-lo . (2). É um ato instantâneo Diz A. H. Strong: “A regeneração não é uma obra gradual. Conquanto possa haver uma obra gradual da providência de Deus e do Espírito, preparando a mudança, e um reconhecimento gradual dela depois que ocorre, deve haver um instante de tempo em que, sob a influência do Espírito de Deus, a disposição da alma, logo antes hostil a Deus, muda-se para amar. Qualquer outra idéia assume um estado intermediário de indecisões que não tem nenhum caráter moral que seja e confunde a regeneração quer como a convicção quer com a santificação.” (System Theology, pág. 458). A regeneração consiste de gerar e produzir , uma vivificação e um nascimento. E, por causa disso, alguns tem tentado explicar uma tal analogia entre os nascimentos físico e espiritual como interporia um lapso de tempo entre gerar e nascer; mas a separação quanto ao tempo entre gerar e nascer no reino físico é ocasionada por condições que são peculiares ao referido reino. Nenhumas condições tais prevalecem no reino espiritual. Toda passagem da Escritura conduzindo ao novo nascimento implica que ele é instantâneo. (3). Ele remove da alma toda a nódoa de pecado Por natureza a alma do homem é pecaminosa, evidenciado pelo fato que a alma, quando separada do corpo, vai imediatamente ao tormento do fogo (Lc. 16:23). Se a alma dos incrédulos não fosse pecaminosa tanto quanto o corpo, não seria justo a alma sofrer no inferno. Mas que a alma da pessoa regenerada não é pecaminosa está evidenciado pelo fato que tal alma quando separada do corpo na morte, vai imediatamente à presença de Jesus, onde certamente nenhum pecado será permitido entrar. É-nos dito em 1 Pedro 1:22 que a fé purifica a alma. E, a modo de mais extensa confirmação do precedente, notamos que, em descrever as duas naturezas dos crentes, a Escritura representa a velha natureza como corpo e carne, enquanto que a nova natureza é chamada mente ou espírito. O pecado no crente existe nas luxurias físicas e apetites, não na alma (espírito) ou parte imaterial do homem. (4). Por meio desta purificação da alma os crentes se tornam “participantes da natureza divina” (2 Pedro 1:4) Assim a imagem espiritual de Deus se restaura na alma dos crentes. A nova disposição santa assim instilada é a nova natureza ou novo homem... criado em justiça e verdadeira santidade (Efe. 4:24). (5). O novo nascimento não está completo até que o arrependimento e a fé tenham sido operados na alma. É a estes que nos referimos quando falamos acima de “o exercício inicial da santa disposição”, cujo exercício é efetuado pela regeneração. O arrependimento e a fé deveriam ser considerados como uma parte da regeneração mais do que como frutos dela. A alma não se renova enquanto ela permanece na impenitência e na incredulidade. Estas atitudes do coração expostas na regeneração. Isto se confirma pelo fato que a verdade é usada instrumentalmente na regeneração. Se a regeneração não consistisse da operação do arrependimento e da fé no coração, não haveria necessidade da instrumentalidade da palavra. (6). O homem não é totalmente passivo na regeneração Ele é passivo na vivificação, ou na comunicação inicial da vida. É passivo na mudança da disposição regente ou na remoção de toda a nódoa da alma. Mas no exercício inicial da santa disposição comunicada na regeneração o homem é ativo. (7). Na regeneração forma-se uma união inseparável entre a alma regenerada e o Espírito Santo. Rom. 8:26; Efe. 1:13,14. Esta união é tão íntima e completa que os santos gemidos do santo são os gemidos do Espírito Santo, por meio dos quais Ele faz intercessão pelo santo. É por meio desta união entre alma regenerada e o Espírito Santo que temos união moral e espiritual com Cristo (Rom. 7:2-4). É em respeito a esta união do Espírito Santo com o espírito regenerado do homem que temos a diferença entre a regeneração no Velho Testamento e a regeneração no Novo. A do Velho era exatamente a mesma como a do Novo, exceto por isto: III. COMO SE CUMPRE O NOVO NASCIMENTO 1. CONSIDERADO NEGATIVAMENTE (1). Não por educação ou cultura A educação e a cultura não podem tirar do homem aquilo que não esteja nele. Daí, desde que o homem é essencialmente pecaminoso e totalmente depravado, a educação e a cultura não podem nunca produzir aquela santa disposição regente que é operada na regeneração. (2). Não por batismo Que o batismo não é instrumental em o novo nascimento, está provado pelos seguintes fatos: A. Não há nenhum meio concebível por que o batismo possa remover o pecado da alma ou comunicar uma santa disposição regente. Os meios físicos não podem nunca operar uma mudança espiritual. A idéia de regeneração batismal “é parte e parcela de um esquema geral mais de salvação mecânica do que moral, mais coerente com uma filosofia materialística que espiritual.” (Strong). B. Pedro afirma que o batismo não é o despojo da imundícia da carne senão a resposta de uma boa consciência para com Deus (I Pedro 3:21). Uma boa consciência é a que foi purificada pelo sangue de Cristo (Heb. 9:14). Até que assim se purifica a consciência é má (Heb. 10:22). E quando alguém for purificado, não há mais consciência de pecados (Heb. 10:2). Daí um que tem uma boa consciência nunca fará nada para poder salvar-se, porque não tem consciência de pecados nenhum sentimento de necessidade de salvação. Tudo isto prova que alguém está salvo antes do batismo e não por meio do batismo. C. As palavras de Jesus em Mat. 3:15 implicam que o batismo é uma obra de justiça e Paulo diz que não somente somos salvos pelas obras de justiça (Tito 3:15). D. A fé deve preceder o batismo (Atos 2:41, 8:37, 19:1-5), e quando a fé é exercitada, já se está salvo (João 3:18; 5:24; I João 5:1,12). E. Quando a fé foi exercida, a regeneração está completa; logo, o batismo que segue a fé não pode ser instrumental na regeneração. A fé é operada no coração, como já foi mostrada e mais claro ainda se fará no capítulo sobre conversão. F. O Ladrão na cruz foi salvo sem batismo. A suposição que este ladrão deve ter tido o batismo de João antes de sua crucificação não tem base. Tal batismo não teria sido melhor do que o batismo recebido pelos doze em Éfeso, porque teria sido, como o dos doze, sem fé em Cristo, portanto não válida. O esforço para estabelecer que as palavras de Cristo ao ladrão formaram uma pergunta em vez de uma declaração é absurdo e sem o mais leve pretexto no grego. Que o paraíso é o céu, a presença imediata de Deus, está evidente de Apoc. 2:7 e 22:1,2. Tomamos “água” em João 3:5 como um símbolo da Palavra de Deus na base dos seguintes fatos escrituristicos: (a). A regeneração é uma lavagem (Tito 3:5) e é pela Palavra (Tiago 1:18; I Pedro 1:23). (b). A purificação operada pela Palavra é como a “lavagem da água” Efe. 5:26. Que é mais natural então do que “água” em João 3:5 representando o efeito purificador da Palavra na regeneração? Alguns interpretam água em João 3:5 para referir-se ao nascimento natural. Uma interpretação tal é forçada e desnatural. Em nenhuma parte da Bíblia se fala do nascimento natural como um nascimento da água. E não havia necessidade de se dizer a um homem que ele tinha de nascer naturalmente para poder entrar no reino de Deus. A construção da frase também favorece a idéia que um só batismo é aqui referido. A preposição “de” ocorre antes de água só no grego. 2. CONSIDERADA POSITIVAMENTE A regeneração é operada: (1). Pelo Espírito Santo João 3:5 nos diz que o novo nascimento é pelo Espírito Santo. Há dois sérios erros em referência à obra do Espírito Santo na regeneração. Um é que Ele opera (pelo menos em alguns casos) inteiramente independente e à parte da Palavra escrita de Deus. Isto é sustentado pelos Cascaduras. Conseqüentemente, eles crêem que os homens podem salvar-se sem o conhecimento da Palavra de Deus escrita. As passagens que atribuem à Palavra de Deus num lugar na regeneração, que são notadas sob a próxima epígrafe, refutam esta noção. O outro erro a que aqui nos referimos é o ensino que o Espírito na regeneração não age imediatamente sobre a alma, mas somente imediatamente por meio da Palavra. Isto é o ensino dos campbelistas. “As asserções escrituristicas da morada do Espírito Santo e do Seu imenso poder na alma proíbem-nos considerar o divino espírito na regeneração como vindo em contato, não com a alma, mas somente com a verdade. Desde que a verdade é só o que é, simplesmente, não pode haver mudança operada na verdade. As frases “energizar a verdade”, “intensificar a verdade”, “iluminar a verdade”, não tem sentido próprio, uma vez que Deus não pode fazer a verdade mais verdadeira. Se se opera alguma mudança, ela deve ser operada não na verdade senão na alma.” (Strong, Systematic Theology, pág. 453). A depravação e inabilidade por natureza de receber a verdade e virar-se do pecado para Cristo e para a justiça (Jeremias 13:23; João 6:65; 1 Cor. 2:14) também mostram a necessidade absoluta do impacto imediato e da operação do Espírito Santo sobre a alma na regeneração. “O mero aumento de luz não fará que o cego veja; a doença do olho deve primeiro ser curada para que o cego veja objetos externos. Assim a obra de Deus na regeneração deve ser executada dentro da alma mesma. Sobre a cima de toda a influência da verdade deve estar a influência direta do Espírito Santo sobre o coração.” (ibid). (2). Usando a instrumentalidade da palavra A instrumentalidade da Palavra na regeneração está ensinada em Efes. 5:26; Tia. 1:18; 1 Ped. 1:23. É evidente de 1 Ped. 1:25 que a palavra nestas passagens é a Palavra escrita ou pregada antes que o Verbo encarnado (que é Cristo). Em 1 Ped. 1:23 a palavra está caracterizada como aquilo que “vive e permanece para sempre”. Então, no verso 24, está referido a natureza perecível de outras coisas. E, no verso 25, a duração da Palavra está de novo referida, e está plenamente especificada que a referida Palavra é “a Palavra de boas novas que vos foi evangelizada” (tradução correta). Veremos mais adiante a evidência da instrumentalidade da Palavra na regeneração quando notamos em nossa consideração de fé, o que é o objeto e a base de fé, a qual é operada em nossos corações como parte da regeneração. Todavia, carece de ficar entendido que na primeira fase da regeneração (vivificação) o Espírito opera sobre a alma independente da Palavra. À alma espiritualmente morta deve-se dar vida antes que ela possa ver e agir sobre a verdade. É na vivificação que se pode vir a Cristo (João 6:65). É assim que Deus dá homens à possessão de Cristo (João 6:37). “Na mudança primaria de disposição, a qual é o traço essencialíssimo da regeneração, o Espírito de Deus age diretamente sobre o espírito do homem. Na consecução do exercício inicial da nova posição – a qual constitui o traço secundário da obra de Deus na regeneração – a verdade é usada como um meio. Daí, talvez, em Tiago 1:18, lemos: “Do seu próprio querer ele nos gerou pela Palavra da verdade”, em vês de “Ele nos ganhou pela Palavra da Verdade” – a referência sendo ao secundário, não ao primário, traço da regeneração” (Strong, Systematic theology, pág. 454) IV. EVIDENCIAS DO NOVO NASCIMENTO 1. CONFIANÇA GENUÍNA EM CRISTO SÓ PARA A SALVAÇÃO. Notamos que a fé é operada no coração como uma parte (a secundária) ou regeneração. Isto é necessariamente assim porque a nova natureza não pode estar na incredulidade. A fé que se opera no homem pela regeneração não se detém por menos que implícita confiança e certeza em Cristo como salvador pessoal. Não é meramente crença a respeito dEle, mas fé e confiança nEle e sobre Ele. Isto é tão abundantemente evidente das passagens que tratam da fé que argumento mais extenso não é preciso para substanciá-lo. Ninguém se regenerou até que esteja pronto a confiar o seu eterno bem-estar inteiramente a Cristo. Deve ter se arrependido das obras mortas (Heb. 6:1) . Todas as obras engajadas para a salvação são obras mortas. Nenhuma fé se conta por justiça e portanto não é fé salvadora. Exceto a fé do que “não obra” para salvação (Rom. 4:5). Enquanto alguém está olhando para qualquer coisa que não Cristo, não esta o tal regenerado. 2. O TESTEMUNHO E A PRESENÇA MORADORA DO ESPÍRITO Rom. 8:16,9; 1 João 3:24; 4:13. O testemunho e a habitação do Espírito não se evidência por algum sentimento vago, místico, abstrato, mas pelo constante poder regente do Espírito (Rom. 8:14) produzindo devoção a Deus e uma vida obediente. É pela habitação constante do Espírito e Sua operação em nós que Deus executa até ao fim a obra que Ele começa em nós na regeneração (Fil. 1:6, 2:13). O testemunho e a moradia do Espírito estão evidenciados em todos os modos subseqüentes. 3. PRONTIDÃO EM ACEITAR A PALAVRA DE DEUS João 8:47. Uma pessoa regenerada mostrará sempre um desejo de conhecer a vontade do Seu Pai em tudo a seguir essa vontade quando se torna conhecida. Não se achará andando continuamente em obstinada rebelião contra a verdade. 4. ESTADO CÔNSCIO DE PECADO Rom. 7:14-25; 1 João 1:8. Nenhuma pessoa salva crer-se-á sem pecado. Os que crêem, estão enganados e sem a verdade, pela qual somos regenerados (Tia. 1:18) e feitos livres (João 8:32). Isto o torna claro que não estão salvos. A nova natureza reconhecerá sempre a presença do pecado no corpo, como no caso de Paulo (Rom. 7:14-25). Essa nova natureza tem em si mesma a unção iluminante do Espírito (1 João 2:27) e participa da natureza de Deus mesmo (2 Ped. 1:4), sendo criada em justiça e verdadeira santidade (Efe. 4:24). Não pode estar cega ao pecado. 5. AMOR DE DEUS E JUSTIÇA João 8:42; Rom. 7:22; 2 Cor. 5:17; 1 João 4:16-19. Juntamente com o estado cônscio de moradia do pecado estará um amor de Deus e justiça, tal como no caso de Paulo. Paulo achou o pecado no corpo, mas contudo alegrou-se na Lei de Deus segundo o homem interior. 6. UMA VIDA QUE É OBEDIENTE SEGUNDO O SEU TEOR PRINCIPAL João 14:21-24; Rom. 6:14; 8:6,13; Gal. 5:24; 1 João 1:6; 2:4,15; 3:8,9; 2 João 6. A vida da pessoa salva não será perfeita, mas será justa e obediente quanto ao seu teor principal. Para mais extensa discussão desta matéria vide estudo de 1 João 2:4. 7. PURIFICAÇÃO PROGRESSIVA 1 João 3:3. Enquanto o crente nunca alcançará perfeição sem pecado nesta vida, contudo ele sempre batalha contra os seus próprios pecados. 8. AMOR DE OUTROS CRENTES 1 João 3:14, 5:2. Há uma tal afinidade entre as pessoas regeneradas que elas se amam mutuamente. Uma evidência deste amor é que elas se alegram na presença e amizade de uns pelos outros. Deus, porém, ajuntou um outro teste de nosso amor pelos irmãos: se amarmos a Deus e guardamos os Seus mandamentos sabemos que amamos os filhos de Deus. Vede a segunda passagem à cima. Assim, de novo somos trazidos de volta à matéria de obediência a Deus. 9. PERSEVERANÇA ATÉ AO FIM. Mat. 10:22; Rom. 11:22; Fil. 1:6; Col. 1:23; 1 João 3:9; 5:4. A perseverança tanto é uma doutrina da Escritura como a conservação. Pela conservação de Deus somos levados a perseverar. Estas duas doutrinas são perfeitamente coerentes e precisam de ser sustentadas e pregadas como verdades gêmeas. Ninguém alcançará o céu senão aqueles que resistem firmes até ao fim e vencem o mundo. Vide as promessas aos vencedores no Apoc. 3 e 4. Nenhumas promessas a outros. Mas todos dentre os regenerados vencerão (1 João 5:4).

SALMO.119 HEBRAICO

Salmo 119 alfabetização hebraica Letra Nome Da Palavra Verso & Lição álef “-” rva, , (°esher), rva' ' (°¹sh¹r): “felicidade”, “abençoado” v.1, “Bem-aventurados os irrepreensíveis no seu caminho, que andam na lei do SENHOR.” Lição: Quem segue a Bíblia, é felicitado (ou endireitado) por Deus! bêt “b”, “v” B (b®) preposição ligada ao pronome interrogativo hm ' (mâ): “o que?”, “como?”, “deve” v.9, “De que maneira poderá o jovem guardar puro o seu caminho? Observando-o segundo a tua palavra.” Lição: Quem segue a Bíblia, consegue viver de modo íntegro, puro! guímel “g” lmG; " (g¹mal): “tratar plenamente ou adequadamente”, “desmamar”, “amadurecer” v.17, “Sê generoso para com o teu servo, para que eu viva e observe a tua palavra.” Lição: Quem segue a Bíblia, cresce bem! dálet “d”, “th” qbD; ' (d¹baq): “se agarrar”, “segurar”, “guardar perto” v.25, “A minha alma está apegada ao pó; vivifica-me segundo a tua palavra.” Lição: Quem segue a Bíblia, renova as suas forças! he “h” hry' " (y¹râ): I. “jogar”, “atirar”, II. “molhar”, III. “ensinar”, “dirigir”, “guiar” v.33, “Ensina-me, SENHOR, o caminho dos teus decretos, e os seguirei até ao fim.” Lição: Quem segue a Bíblia é quem deseja a direção de Deus! vav “v” w,> particípio, conjuntivo de w > (w®): “e”, “e também”, “inclusive”, “que”, “isto é” v.41, “Venham também sobre mim as tuas misericórdias, SENHOR, e a tua salvação, segundo a tua promessa.” Lição: Quem segue a Bíblia sabe que Deus o ama e o salva! zain “z” rkz; " (z¹kar): “lembrar”; “mencionar”; “pensar (a respeito)”; “meditar em” v.49, “Lembra-te da promessa que fizeste ao teu servo, na qual me tens feito esperar.” Lição: Quem segue a Bíblia, é consolado por Deus! hêt “ch” qlx; ' ( ¹laq): “porção”, “parte”; “terrritório” v.57 “O SENHOR é a minha porção; eu disse que guardaria as tuas palavras.” Lição: Quem segue a Bíblia, pertence ao Senhor! tét “t” bAj (tôb): “bom” v.65 “Tens feito bem ao teu servo, SENHOR, segundo a tua palavra.” Lição: Quem segue a Bíblia é tratado bem por Deus! iode “y” dy " (y¹d): “mão”, “poder”, “monumento”, “eixo”, “parte”, “pulso” v.73 “As tuas mãos me fizeram e me afeiçoaram; ensina-me para que aprenda os teus mandamentos.” Lição: Quem segue a Bíblia conhece a soberania do Deus criador! cáf “c” hlK' ' (k¹lâ): “realizar”, “cessar”, “consumir”, “determinar”, “terminar”, “fracassar” v.81 “Desfalece-me a alma, aguardando a tua salvação; porém espero na tua palavra.” Lição: Quem segue a Bíblia não cansar de aguardar o socorro de Deus! lâmed “l” l preposição: “para” v.89 “Para sempre, ó SENHOR, está firmada a tua palavra no céu.” Lição: Quem segue a Bíblia conhece a sua validade eterna! mem “m” hm ' (mâ): “que” v.97 “Quanto amo a tua lei! É a minha meditação, todo o dia!” Lição: Quem segue a Bíblia, se apaixiona por ela! nun “n” rn E (n¢r): “lâmpada” v.105 “Lâmpada para os meus pés é a tua palavra e, luz para os meus caminhos.” Lição: Quem segue a Bíblia, enxerga tudo onde vai! sámech “s” @[se e (s¢±¢p): “dividido” v.113 “Aborreço a duplicidade, porém amo a tua lei.” Lição: Quem segue a Bíblia, só quer fazer as coisas certas aín “-” hf[' ' (±¹´â): “fazer”, “criar”, “realizar” v.121 “Tenho praticado juízo e justiça; não me entregues aos meus opressores.” Lição: Quem segue a Bíblia, trata as pessoas bem e tem a proteção de Deus pê “p” alP' ' (p¹l¹°): “ser maravilhoso” v.129 “Admiráveis são os teus testemunhos; por isso, a minha alma os observa.” Lição: Quem segue a Bíblia vê como Deus é maravilhoso! tsádi “ts” qdce ' (ƒ¹d¢q): “ser justo, reto” v.137 “Justo és, SENHOR, e retos, os teus juízos.” Lição: Quem segue a Bíblia reconhece como a sua instrução é justa e certa cof “c” arq' ' (q¹r¹°): “chamar”, “clamar”, “recitar (leitura)” v.145 “De todo o coração eu te invoco; ouve-me, SENHOR; observo os teus decretos.” Lição: Quem segue a Bíblia ore a Deus de todo coração rêsh “r” har' ' (r¹°â): “ver”, “olhar para”, “inspecionar” v.153 “Atenta para a minha aflição e livra-me, pois não me esqueço da tua lei.” Lição: Quem segue a Bíblia pode confiar no socorro de Deus na hora da aflição shin, sin “s”, “x” rf ; (´ar): “príncipe” v.161 “Príncipes me perseguem sem causa, porém o que o meu coração teme é a tua palavra.” Lição: Quem segue a Bíblia não tem medo nem dos poderosos tau “t” brq; ' (q¹rab): “aproximar de “, “entrar em” v.169 “Chegue a ti, SENHOR, a minha súplica; dá-me entendimento, segundo a tua palavra.” Lição: Quem segue a Bíblia sabe que Deus escuta os seus pedidos e ajuda a entender a resposta Observação: São 22 estrofes para as 22 letras do alfabeto hebraico, cada uma de 8 linhas no hebraico, ou 8 versículos, sendo que todas as linhas duma estrofe começam com a mesma letra do alfabeto. Por exemplo: Salmo 119.1-8 Alegres são aqueles que são puros na sua caminhada, que andam de acordo com a Palavra de Deus. Alegres são aqueles que praticam as suas recomendações e procuram fazê-las de todo o coração; Andam não atrás do mal e sim atrás do bem. As Tuas ordens estabeleceste para que cumpramos à risca. A cada passo preciso da Tua força para que possa eu obedecer os seus ensinos. Acanhado, assim, não serei, porque assimilava as tuas orientações. A ti renderei graças sem ter que esconder nada quando eu tiver aprendido a Tua justa sabedoria Acatarei os teus regulamentos. E Tú jamais me abandonará.
Salmo 119 EV.ROBÉRIO OLIVEIRA(75-99536335.71-87981356) alfabetização hebraica Letra Nome Da Palavra Verso & Lição álef “-” rva, , (°esher), rva' ' (°¹sh¹r): “felicidade”, “abençoado” v.1, “Bem-aventurados os irrepreensíveis no seu caminho, que andam na lei do SENHOR.” Lição: Quem segue a Bíblia, é felicitado (ou endireitado) por Deus! bêt “b”, “v” B (b®) preposição ligada ao pronome interrogativo hm ' (mâ): “o que?”, “como?”, “deve” v.9, “De que maneira poderá o jovem guardar puro o seu caminho? Observando-o segundo a tua palavra.” Lição: Quem segue a Bíblia, consegue viver de modo íntegro, puro! guímel “g” lmG; " (g¹mal): “tratar plenamente ou adequadamente”, “desmamar”, “amadurecer” v.17, “Sê generoso para com o teu servo, para que eu viva e observe a tua palavra.” Lição: Quem segue a Bíblia, cresce bem! dálet “d”, “th” qbD; ' (d¹baq): “se agarrar”, “segurar”, “guardar perto” v.25, “A minha alma está apegada ao pó; vivifica-me segundo a tua palavra.” Lição: Quem segue a Bíblia, renova as suas forças! he “h” hry' " (y¹râ): I. “jogar”, “atirar”, II. “molhar”, III. “ensinar”, “dirigir”, “guiar” v.33, “Ensina-me, SENHOR, o caminho dos teus decretos, e os seguirei até ao fim.” Lição: Quem segue a Bíblia é quem deseja a direção de Deus! vav “v” w,> particípio, conjuntivo de w > (w®): “e”, “e também”, “inclusive”, “que”, “isto é” v.41, “Venham também sobre mim as tuas misericórdias, SENHOR, e a tua salvação, segundo a tua promessa.” Lição: Quem segue a Bíblia sabe que Deus o ama e o salva! zain “z” rkz; " (z¹kar): “lembrar”; “mencionar”; “pensar (a respeito)”; “meditar em” v.49, “Lembra-te da promessa que fizeste ao teu servo, na qual me tens feito esperar.” Lição: Quem segue a Bíblia, é consolado por Deus! hêt “ch” qlx; ' ( ¹laq): “porção”, “parte”; “terrritório” v.57 “O SENHOR é a minha porção; eu disse que guardaria as tuas palavras.” Lição: Quem segue a Bíblia, pertence ao Senhor! tét “t” bAj (tôb): “bom” v.65 “Tens feito bem ao teu servo, SENHOR, segundo a tua palavra.” Lição: Quem segue a Bíblia é tratado bem por Deus! iode “y” dy " (y¹d): “mão”, “poder”, “monumento”, “eixo”, “parte”, “pulso” v.73 “As tuas mãos me fizeram e me afeiçoaram; ensina-me para que aprenda os teus mandamentos.” Lição: Quem segue a Bíblia conhece a soberania do Deus criador! cáf “c” hlK' ' (k¹lâ): “realizar”, “cessar”, “consumir”, “determinar”, “terminar”, “fracassar” v.81 “Desfalece-me a alma, aguardando a tua salvação; porém espero na tua palavra.” Lição: Quem segue a Bíblia não cansar de aguardar o socorro de Deus! lâmed “l” l preposição: “para” v.89 “Para sempre, ó SENHOR, está firmada a tua palavra no céu.” Lição: Quem segue a Bíblia conhece a sua validade eterna! mem “m” hm ' (mâ): “que” v.97 “Quanto amo a tua lei! É a minha meditação, todo o dia!” Lição: Quem segue a Bíblia, se apaixiona por ela! nun “n” rn E (n¢r): “lâmpada” v.105 “Lâmpada para os meus pés é a tua palavra e, luz para os meus caminhos.” Lição: Quem segue a Bíblia, enxerga tudo onde vai! sámech “s” @[se e (s¢±¢p): “dividido” v.113 “Aborreço a duplicidade, porém amo a tua lei.” Lição: Quem segue a Bíblia, só quer fazer as coisas certas aín “-” hf[' ' (±¹´â): “fazer”, “criar”, “realizar” v.121 “Tenho praticado juízo e justiça; não me entregues aos meus opressores.” Lição: Quem segue a Bíblia, trata as pessoas bem e tem a proteção de Deus pê “p” alP' ' (p¹l¹°): “ser maravilhoso” v.129 “Admiráveis são os teus testemunhos; por isso, a minha alma os observa.” Lição: Quem segue a Bíblia vê como Deus é maravilhoso! tsádi “ts” qdce ' (ƒ¹d¢q): “ser justo, reto” v.137 “Justo és, SENHOR, e retos, os teus juízos.” Lição: Quem segue a Bíblia reconhece como a sua instrução é justa e certa cof “c” arq' ' (q¹r¹°): “chamar”, “clamar”, “recitar (leitura)” v.145 “De todo o coração eu te invoco; ouve-me, SENHOR; observo os teus decretos.” Lição: Quem segue a Bíblia ore a Deus de todo coração rêsh “r” har' ' (r¹°â): “ver”, “olhar para”, “inspecionar” v.153 “Atenta para a minha aflição e livra-me, pois não me esqueço da tua lei.” Lição: Quem segue a Bíblia pode confiar no socorro de Deus na hora da aflição shin, sin “s”, “x” rf ; (´ar): “príncipe” v.161 “Príncipes me perseguem sem causa, porém o que o meu coração teme é a tua palavra.” Lição: Quem segue a Bíblia não tem medo nem dos poderosos tau “t” brq; ' (q¹rab): “aproximar de “, “entrar em” v.169 “Chegue a ti, SENHOR, a minha súplica; dá-me entendimento, segundo a tua palavra.” Lição: Quem segue a Bíblia sabe que Deus escuta os seus pedidos e ajuda a entender a resposta Observação: São 22 estrofes para as 22 letras do alfabeto hebraico, cada uma de 8 linhas no hebraico, ou 8 versículos, sendo que todas as linhas duma estrofe começam com a mesma letra do alfabeto. Por exemplo: Salmo 119.1-8 Alegres são aqueles que são puros na sua caminhada, que andam de acordo com a Palavra de Deus. Alegres são aqueles que praticam as suas recomendações e procuram fazê-las de todo o coração; Andam não atrás do mal e sim atrás do bem. As Tuas ordens estabeleceste para que cumpramos à risca. A cada passo preciso da Tua força para que possa eu obedecer os seus ensinos. Acanhado, assim, não serei, porque assimilava as tuas orientações. A ti renderei graças sem ter que esconder nada quando eu tiver aprendido a Tua justa sabedoria Acatarei os teus regulamentos. E Tú jamais me abandonará.

QUANDO A VIDA CHEGA AO FIM.

Quando a Vida Chega ao Fim EV.ROBÉRIO OLIVEIRA(75-99536335-71-87981356 Quebra-gelo: O que faz com que a morte seja preciosa? Texto: Salmo 116:15 Introdução: - Um dia todos nós morreremos, esse é um destino certo, mas a Bíblia diz que, para Deus, a morte de alguns se torna preciosa. Ela que diz que para Deus a morte dos seus santos é preciosa. O que faz com que a morte de algumas pessoas seja preciosa para Deus? O que torna a morte preciosa? 1) O dia da morte é o dia que estaremos face a face com o Senhor. - Sabemos que um dia Jesus voltará e todos estarão face a face com Ele para prestar contas de como utilizaram o presente da vida, mas para as pessoas que morrem esse dia chega antes. - Quando morremos vamos para estar face a face com Deus e prestar contas da nossa vida. Isso torna o dia da morte um dia precioso, pois é o dia em que passamos a ter intimidade total com o Senhor Jesus Cristo. 2) As escolhas que fazemos em vida tornam a morte preciosa ou não. - O que torna a morte preciosa aos olhos do Senhor, ou um desperdício, são as escolhas que fazemos em vida. - Se escolhermos dedicar nossa vida para conhecer e andar com Deus, para conhecer e obedecer a sua vontade, fazemos da nossa existência aqui algo precioso e a nossa morte será preciosa para Deus. - Se as nossas escolhas nos levam para longe de Deus e da obediência a Sua vontade, nossa vida é um desperdício. Conclusão: - Quando a sua vida chegar ao fim sua morte será preciosa aos olhos do Senhor ou você terá desperdiçado sua vida? - Você tem se afastado de Deus através de suas escolhas ou tem procurado conhecer e andar com Deus? - Tem entregado sua vida a Jesus para que Ele seja Seu Senhor e Salvador e tem procurado conhecer e fazer Sua vontade? Gostaria disso? - Gostaria de ter uma vida preciosa para Deus e quando a vida chegar ao fim ir para o céu e estar para sempre com Deus? Levante a mão, vamos orar.

7 EXIGENCIAS DE UM SONHO EXCEPCIONAL - Pr. Flamarion Rolando - Época da ...