domingo, 2 de março de 2014

GRANDES HOMENS DA HISTORIA

POS. NOME INFLUÊNÇIA 1 Maomé islamismo, política 2 Isaac Newton ciências (leis do movimento, ótica, cálculo integral etc.) 3 Jesus cristianismo 4 Buda budismo 5 Confúcio confucionismo, filosofia 6 Paulo de Tarso difusor do cristianismo 7 Ts'ai Lun invenção do papel 8 Johannes Gutenberg desenvolvimento de tipos móveis e a prensa de impressão 9 Cristóvão Colombo descoberta da América, "que marca início da exploração e colonização do Novo Mundo" 10 Albert Einstein física moderna (teoria especial da relatividade, teoria geral da relatividade etc.) 11 Louis Pasteur medicina 12 Galileu Galilei ciências (desenvolvimento do método científico, expressão de experimentos em fórmulas matemáticas, lei da inércia etc.) 13 Aristóteles ciências, filosofia, lógica etc. 14 Euclides matemática, Os Elementos 15 Moisés religião judaica, suposto autor da Torá e suposto líder do Êxodo do Egito 16 Charles Darwin ciências (teoria da evolução, entre outras) 17 Shih Huang Ti imperador e unificador da China 18 César Augusto 1º imperador e fundador do Império Romano 19 Nicolau Copérnico "pai da astronomia moderna" 20 Antoine Lavoisier química, física 21 Constantino I política, religião (adoção e difusão do cristianismo, unificação do Império Romano etc.) 22 James Watt aperfeiçoamento de máquinas a vapor 23 Michael Faraday física, química (eletricidade, eletromagnetismo etc.) 24 James Clerk Maxwell física (eletricidade, magnetismo etc.) 25 Martinho Lutero principal responsável pela Reforma protestante 26 George Washington líder da independência dos Estados Unidos e primeiro presidente do país 27 Karl Marx com Friedrich Engels, socialismo, política, filosofia, entre outras 28 Orville Wright e Wilbur Wright inventores do avião 29 Gengis Khan conquistas militares 30 Adam Smith desenvolvimento da teoria econômica 31 Edward de Vere, 17º conde de Oxford creditado que seja o autor das obras literárias de William Shakespeare 32 John Dalton química, física e meteorologia (teoria atômica moderna, entre outras) 33 Alexandre, o Grande conquistas militares 34 Napoleão Bonaparte conquistas militares, política 35 Thomas Edison inventor 36 Antoni van Leeuwenhoek cientista, descobridor dos micróbios, entre outros 37 William T. G. Morton principal inventor e divulgador da anestesia 38 Guglielmo Marconi física, inventor do rádio 39 Adolf Hitler política 40 Platão filosofia, política, religião 41 Oliver Cromwell "principal responsável pelo estabelecimento final da democracia parlamentar na Inglaterra" 42 Alexander Graham Bell inventor do telefone 43 Alexander Fleming descobridor da penicilina 44 John Locke filosofia, política 45 Ludwig van Beethoven música 46 Werner Heisenberg física 47 Louis Daguerre inventor da fotografia 48 Simón Bolívar líder da independência de países sul-americanos 49 René Descartes filosofia, física 50 Michelangelo escultura, pintura e arquitetura 51 Papa Urbano II convocação da primeira Cruzada 52 Omar expansão dos domínios muçulmanos 53 Asoka imperador e líder religioso 54 Agostinho de Hipona religião, filosofia 55 William Harvey medicina (circulação sanguínea, função do coração etc.) 56 Ernest Rutherford física nuclear 57 João Calvino religião, política 58 Gregor Mendel genética 59 Max Planck física quântica 60 Joseph Lister introdução de medidas antissépticas na cirurgia 61 Nikolaus August Otto inventor do primeiro motor de combustão interna de quatro tempos 62 Francisco Pizarro líder militar da conquista do Império Inca 63 Hernán Cortés líder militar da conquista do México 64 Thomas Jefferson política 65 Isabel I de Castela com Fernando de Aragão, unificação da Espanha, patrocínio de explorações as Américas (como a de Cristóvão Colombo) etc. 66 Josef Stalin política 67 Júlio César política, conquistas militares 68 Guilherme I de Inglaterra conquistas militares 69 Sigmund Freud psicanálise 70 Edward Jenner técnicas de vacinação contra a varíola 71 Wilhelm Conrad Rontgen descobridor dos raios X 72 Johann Sebastian Bach música 73 Lao Tsé religião, filosofia 74 Voltaire política, filosofia 75 Johannes Kepler astronomia 76 Enrico Fermi física, projetor do primeiro reator nuclear 77 Leonhard Euler matemática, física 78 Jean-Jacques Rousseau política, filosofia 79 Nicolau Maquiavel política, filosofia 80 Thomas Malthus economia, demografia 81 John F. Kennedy político responsável pelo programa espacial Apolo 82 Gregory Goodwin Pincus papel principal no desenvolvimento da pílula anticoncepcional 83 Mani maniqueísmo 84 Lenin política 85 Sui Wen-Ti responsável pela reunificação da China 86 Vasco da Gama explorador 87 Ciro II fundador do Império Persa 88 Pedro I da Rússia política, economia russa 89 Mao Tsé-Tung política 90 Francis Bacon filosofia, ciências 91 Henry Ford introdução de técnicas de produção em massa na indústria moderna 92 Mêncio filosofia 93 Zoroastro zoroastrismo 94 Isabel I de Inglaterra política, economia 95 Mikhail Gorbachev política 96 Menés unificador do reino egípcio 97 Carlos Magno política 98 Homero literatura, poesia 99 Justiniano I Código Justiniano 100 Mahavira jainismo TODOS ESSES HOMENS TEM UM LEGADO NA HISTÓRIA,PORÉM NENHUM DELES SE COMPARA COM O NOSSO SENHOR E SALVADOR JESUS CRISTO(O ÚNICO QUE VIVE E REINA PARA TODO SEMPRE) EV.ROBÉRIO OLIVEIRA

SOTERIOLOGIA

SOTERIOLOGIA (A DOUTRINA DA SALVAÇÃO) SOTERIOLOGIA Do grego soteria + logos – Soteria = Salvação, Remédio – Logos = Palavra, Discurso, Doutrina A NATUREZA DA SALVAÇÃO O apóstolo Paulo não cessava de pedir uma iluminação do entendimento dos efésios para que pudessem saber: – Qual a esperança do seu chamamento. – Qual a riqueza da glória da sua herança nos santos. – Qual a suprema grandeza do seu poder para com os que cremos, segundo a eficácia da força do seu poder (Ef 1.18-19). DOIS GRANDES EQUÍVOCOS 1º. EQUÍVOCO: Jesus não morreu no dia da expiação dos pecados. Poucos perceberam a importância da hora da morte de Jesus. Ele coordenou a mesma para que acontecesse no lugar e tempo certos: Em Jerusalém, no momento da Páscoa. Importa, contudo, caminhar hoje, amanhã, e no dia seguinte; porque não convém que morra um profeta fora de Jerusalém. (Lc 13.33) A sua morte não aconteceu no dia da expiação, mas sim, coordenada com a festa da Páscoa. Antes da festa da páscoa, sabendo Jesus que era chegada a sua hora de passar deste mundo para o Pai, e havendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim. (Jo 13.1) Quantos meses separam a festa da Expiação da festa da Páscoa? O dia da expiação acontece no mês de outubro e a festa da Páscoa no mês de abril. A Páscoa marcava o início do ano novo e uma nova vida para os israelitas. Ora, o Senhor falou a Moisés e a Arão na terra do Egito, dizendo: Este mês será para vós o princípio dos meses; este vos será o primeiro mês do ano. (Ex 12.1-2) Qual a ênfase teológica das duas festas? A Páscoa realça a libertação do povo de Deus do reino das trevas e do poder do pecado, enquanto o dia de expiação realça a remissão dos pecados cometidos como povo de Deus. Veja como é grande a diferença entre as mensagens das duas festas. Jesus coordenou a hora de sua morte para destacar a libertação de seu povo do reino das trevas e do poder do pecado. Essa é a importância do estudo teológico! 2º. EQUÍVOCO: O Propósito do Sistema Sacrificial Um conceito errado do propósito do sistema sacrificial no Antigo Testamento. Este sistema não visava à obtenção da salvação para seu povo. Visava à manutenção de uma salvação já providenciada ou realizada. Isso torna claro que precisamos distinguir a salvação do perdão de pecados. – O perdão de pecados visa à manutenção da salvação, ou seja, o bom relacionamento entre Deus e seu povo. – O perdão de pecados pertence apenas ao povo de Deus, portanto não está disponível a ninguém que não esteja em um relacionamento correto com Deus por meio de Jesus Cristo. – Quem recebe um evangelho equivocado é programado para descansar espiritualmente, seguro do fato de que está livre para pecar porque Deus sempre perdoa os seus pecados. As nossas Igrejas estão cheias de crentes acomodados com o pecado. – Se Cristo nos livrou do poder do pecado, não devemos permanecer no pecado para que a graça abunde. Quem comete pecado é do Diabo; porque o Diabo peca desde o princípio. Para isto o Filho de Deus se manifestou: para destruir as obras do Diabo. (I Jo 3.8) DOIS GRANDES LIVRAMENTOS A idéia de salvação é livramento, libertação. Noé foi salvo do dilúvio, Ló do fogo e enxofre de Sodoma e o povo de Deus da escravidão no Egito. O Êxodo é o padrão da obra salvífica de Deus. A Páscoa seu memorial. Por este motivo, Jesus fez coincidir sua morte com isso. Moisés e Elias discutiram isso com Jesus, o Êxodo que ele havia de cumprir em Jerusalém. Enquanto ele orava, mudou-se a aparência do seu rosto, e a sua roupa tornou-se branca e resplandecente. E eis que estavam falando com ele dois varões, que eram Moisés e Elias, os quais apareceram com glória, e falavam da sua partida que estava para cumprir-se em Jerusalém. (Lc 9.29-31) Por trás da palavra “partida” está escondida o grego “êxodo”, e embutido nesta palavra está todo o conceito teológico da obra de Jesus. JESUS VEIO COMO LIBERTADOR DO POVO DE DEUS, E EFETUOU DOIS GRANDES LIVRAMENTOS. 1) LIVRAMENTO: Livramento da Ira de Deus Em qualquer tratamento da salvação, somos antes criminosos que vítimas. Por isso a importância do sangue do cordeiro pascal como meio de evitar a ira de Deus. Logo muito mais, sendo agora justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira. (Rm 5.9) – O episódio do sangue nos umbrais das portas para escapar da ira de Deus. – Percebemos que Deus havia de libertar seu povo da escravidão, mas ai daquele que não aceitava ser liberto. Porque se voluntariamente continuarmos no pecado, depois de termos recebido o pleno conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados, mas uma expectação terrível de juízo, e um ardor de fogo que há de devorar os adversários. (Hb 10.26-27) 2) LIVRAMENTO: Do reino das Trevas O povo não foi liberto apenas da escravidão no Egito, foi liberto do próprio império egípcio! Este é o retrato da nossa salvação: Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor. (Cl 1.13) Faraó tentou em vão impedir a saída do povo de Deus, mas o povo atravessou em segurança e Deus enterrou os inimigos no mar. Séculos depois, o Filho de Deus invadiu o reino das Trevas, noticiando: Edificarei a minha Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela (Mt 16.18). Expulsou os demônios e estendeu seus braços sobre a cruz do Calvário, abrindo uma passagem para sairmos do império das Trevas. Crucificado em fraqueza, mas ressuscitado em poder. Hoje ele vive eternamente para fazer intercessão pelo seu povo e tem nas mãos as chaves da morte e do inferno (Ap 1.18). 3) DOIS GRANDES PROBLEMAS Uma vez salvo, o cristão precisa enfrentar dois grandes problemas: a tendência ao legalismo e a tendência ao antinomianismo. LEGALISMO O legalismo leva o crente a pensar que a sua situação espiritual não é tão séria assim. Ele age querendo se justificar diante de Deus, em vez de perceber que precisa da justiça de Deus. Pois todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças como trapo da imundícia; e todos nós murchamos como a folha, e as nossas iniqüidades, como o vento, nos arrebatam. (Is 64.6) Características do legalista – Confia em si mesmo – Considera-se justo – Despreza os outros – Gosta de orar, mas faz da mesma um exercício de orgulho – Reclama dos pecados dos outros – Enaltece-se a si mesmo ANTINOMIANISMO Significa o oposto do legalismo. Na reação contra o legalismo, o antinomianismo é uma ameaça real. Ao invés do nada pode entra o tudo pode! Salvos pela graça, há sempre o perigo de desprezar a importância de uma conformidade com a lei de Deus. Veja o que Paulo escreveu contra o antinomianismo: Permaneceremos no pecado, para que seja a graça mais abundante? (Rm 6.1). E ele mesmo responde que o cristão: Não pode: porque está unido com Cristo (6.1-2). Paulo está raciocinando. Não precisa: porque o domínio do pecado foi quebrado pela graça (6.12-14). Paulo está apelando. Não permite: porque irá readmitir o pecado como mestre (6.15-19). Paulo está comandando. Não persista: (no pecado) porque irá acabar em desastre (6.20-23). Paulo está advertindo. Deus não nos ajuda de acordo com nossos méritos, e sim de acordo com as nossas necessidades. – Debaixo da lei, o povo precisava merecer o favor de Deus. – Debaixo da graça, Deus vem ao encontro das nossas carências, principalmente nossa carência moral e ética. CONCLUSÃO Vimos aqui a natureza da salvação. Descobrimos dois equívocos em relação à ênfase teológica da mesma: 1º. Que a salvação é um ato de libertação. 2º. Que o perdão de pecados visa à manutenção da nossa salvação. Os dois livramentos de que trata a salvação são: 1º. Livramento da Ira de Deus. 2º. Livramento do reino das trevas. Finalmente, consideramos os dois grandes problemas associados à vida cristã: Legalismo e Antinomianismo. Nas aulas anteriores descobrimos que salvação é muito mais do que o perdão de pecados. Jesus quis destacar o aspecto de libertação, muito mais que perdão. Por esse motivo ele coordenou sua morte com a Páscoa ao invés da expiação. A DOUTRINA DA ELEIÇÃO É a doutrina mais polêmica da Teologia Sistemática. Seus conceitos são: (Rm 8.28-31) – Preordenação: segundo o seu propósito. – Presciência: de antemão conheceu. – Predestinação: predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho. – Convocação: a esses também chamou. – Justificação: a esses também justificou. – Preservação: a esses também glorificou. ADMITINDO A POLÊMICA A Bíblia revela muitas verdades que aparentemente se contradizem, mas que na verdade, se complementam. Devemos considerar como diz Paulo em Rm 11.22, a bondade e a severidade de Deus. PREORDENAÇÃO A grande questão é se a salvação é providenciada para: – Todos – Alguns que Deus decidiu salvar – Todos aqueles que crêem Na eleição, Deus decidiu salvar aqueles que aceitarem seu Filho e a salvação oferecida. Na predestinação, Ele determinou eficazmente cumprir esse propósito. (Thiessen) PRESCIÊNCIA Calvino cria que Deus relacionou-se com alguns desde a eternidade, e Armínio que Deus sabia desde a eternidade quem iria responder positivamente ao Evangelho. PREDESTINAÇÃO A polêmica tem vários aspectos. – Se a predestinação é para salvação ou para ministério. (servo do Senhor) – Se a predestinação é individual ou geral. (João e Maria predestinados p/ serem salvos, mesmo que não queiram?) – Se a predestinação é dupla ou simples. 1) Dupla: uns foram predestinados p/ a vida eterna e outros p/ a perdição eterna. 2) Simples: alguns predestinados p/ a vida eterna e os demais abandonados à justiça de Deus e ao castigo de seus pecados. CONVOCAÇÃO – A chamada é para salvação ou para serviço. – A chamada é resistível ou irresistível? – Justificação: A fé é proveniente de uma resposta positiva do homem, ou é um dom de Deus? – Preservação: Deus garante a glorificação dos eleitos a despeito de qualquer coisa que fizerem, ou a glorificação depende da obediência individual? UMA DOUTRINA POSITIVA A doutrina da eleição é polêmica, mas positiva: Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito. (Rm 8.28) As duas orientações principais do cristianismo são o calvinismo, que destaca a soberania de Deus, e o arminianismo, que destaca a soberania do homem. DEMONSTRADA PELA INTERFACE DO AMOR Mas em todas estas coisas somos mais que vencedores, por aquele que nos amou. (Rm 8.37) Nós temos desvinculado a doutrina da eleição do amor de Deus. Ao contrário, a ênfase tem sido a justiça e a soberania de Deus. Observemos o papel do amor na eleição: O texto de Rm 8.28 destaca o amor para Deus, enquanto que Rm 8.37 destaca o amor de Deus. O que descobrimos é que a verdade Bíblica, de um lado nos empurra a soberania de Deus, e do outro à responsabilidade humana. UMA DOUTRINA PRAGMÁTICA: A doutrina da eleição nos conduz para a história de Israel em Rm 9.11. Lá descobrimos que: – Israel foi eleito para receber os privilégios. (Rm 9.4-5) – A eleição não sobrepujou a sua vontade como nação. (Rm 10.21) – Apenas um remanescente aproveitará as bênçãos da eleição. (Rm 11.5) – A eleição não é uma garantia incondicional de salvação. (Rm 11.22) CONCLUSÃO Esta é uma doutrina controvertida e que gera muita polêmica. Paulo destaca o amor para Deus, e depois que fomos amados por Deus. MEDITAÇÃO FINAL – Os eleitos serão tentados, mas não enganados por falsos milagres. (Mt 24.24) – Deus não recebe acusações contra os seus eleitos. (Rm 8.33) – Os eleitos não andam nus. (Cl 3.12) – O obreiro deve estar disposto a sofrer por causa dos eleitos. (II Tm 2.10) – Somos eleitos. (I Pe 1.2) – Com Cristo os eleitos vencerão o inimigo. (Ap 17.14) CONVERSÃO Uma mudança não só de aparência, mas de substância, é uma mudança interna e não externa. A NECESSIDADE DE CONVERSÃO A mensagem da Bíblia é que todos precisam se converter e que ninguém se converte sem arrependimento e fé. ARREPENDIMENTO O verbo grego é (meta,noian) que significa mudança de mente, pensamento, conceito ou padrão. Podemos afirmar que o arrependimento faz parte da vontade de Deus. Não retarda o Senhor a sua promessa, como alguns a julgam demorada; pelo contrário, ele é longânimo para convosco, não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento. (2ª Pedro 3:9) DUAS FACES DO ARREPENDIMENTO Negativamente é uma insatisfação com a conduta anterior. Não é simplesmente uma insatisfação com o resultado da conduta anterior porque isso seria apenas remorso. Positivamente envolve uma decisão de não continuar errado. Implica necessariamente em auto-humilhação. Levantar-me-ei, e irei ter com o meu pai, e lhe direi: Pai, pequei contra o céu e diante de ti. Já não sou digno de ser chamado teu filho; trata-me como um dos teus trabalhadores. (Lc 15: 18-19) O arrependimento tem três elementos: O elemento intelectual, o elemento emocional e o elemento volitivo. OS MEIOS DE ARREPENDIMENTO De um lado o arrependimento é uma obra de Deus (At 11:18). Do outro lado somos seus agentes de arrependimento mediante a pregação do Evangelho. Respondeu-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo. (At 2:38) Vejamos várias causas do arrependimento: Milagres (Mt 11.21), a pregação (Mt 12.41), a disciplina (2ª Tm 2.25), a bondade de Deus (Rm 2.4), a correção do Senhor (Ap 3.19) e uma nova visão de Deus (Jó 42.506). VOCÊ E O ARREPENDIMENTO (Salmo 51) Você se arrependeu quando passou a estar disposto a: – Compensar o prejuízo – Viver uma vida mais nobre – Romper com as amizades prejudiciais – Estar chocado com a sua própria passividade e perceber os resultados desastrosos – Ter saudade de quem te corrige – Zelar para ver as coisas endireitadas O PAPEL DA FÉ NA CONVERSÃO De fato, sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que se torna galardoador dos que o buscam. (Hb 11.6) O LADO INTELECTUAL DA FÉ Existem três tipos de fé: Fé lógica, fé soteriológica e fé pneumatológica. – A fé lógica é aquela baseada na experiência humana: entrar em um elevador, pegar um ônibus, usar um telefone, etc. – A fé soteriológica é aquela que viabiliza a salvação. Ela é dom de Deus, mas está disponível a todos. – A fé pneumatológica é a fé distribuída pelo Espírito Santo como dom espiritual. Nem todos têm acesso a esse dom. O LADO EMOCIONAL DA FÉ Ela é uma certeza que invade o coração e expulsa o desânimo. (1º Sm 17.45) O LADO VOLITIVO DA FÉ A fé nunca é passiva. Pela fé Jesus estendeu seus braços sobre a cruz e as portas do inferno ruíram. Porque, assim como o corpo sem espírito é morto, assim também a fé sem obras é morta. (Tg 2.26) A REGENERAÇÃO É o lado divino da conversão. Ela produz a nova vida que buscamos no processo de arrependimento. Não há nada que o homem possa fazer para se regenerar, mas, quando o pecador se arrepende dos seus pecados, quando ele crê no Evangelho, quando ele se converte dos seus maus caminhos e busca a Deus, ai é que entra a regeneração. O NOVO NASCIMENTO PRODUZ UMA NOVA VIDA A Bíblia ensina que uma vez nascida de novo, a pessoa muda por completo. Baseado na história de Nicodemos pode afirmar ser possível o homem ser um respeitado membro da igreja sem ter nascido de novo. Algumas características básicas dos regenerados: Vence a tentação: Todo aquele que é nascido de Deus não vive na prática de pecado; pois o que permanece nele é a divina semente; ora, esse não pode viver pecando, porque é nascido de Deus (1ª Jo 3.9). Ama a Deus, a seus irmãos, a seus inimigos, a Palavra de Deus, etc.: Aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor. (1ª Jo 4.8) Busca as coisas do alto: Portanto, se fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as coisas lá do alto, onde Cristo vive, assentado à direita de Deus. (Cl 3.1) AGENTES DA REGENERAÇÃO A vontade de Deus Os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus. (Jo 1.13) A obra de Cristo Se sabeis que ele é justo, reconhecei também que todo aquele que pratica a justiça é nascido dele. (1ª Jo 2.29) A Palavra de Deus Pois fostes regenerados não de semente corruptível, mas de incorruptível, mediante a palavra de Deus, a qual vive e é permanente. (1ª Pe 1.23) Os ministros da Palavra Porque, ainda que tivésseis milhares de preceptores em Cristo, não teríeis, contudo, muitos pais; pois eu, pelo evangelho, vos gerei em Cristo Jesus. (1ª Co 4.15) O Espírito Santo Não por obras de justiça praticadas por nós, mas segundo sua misericórdia, ele nos salvou mediante o lavar regenerador e renovador do Espírito Santo, (Tt 3.5) A DOUTRINA DA JUSTIFICAÇÃO AS VERDADES BÁSICAS DA JUSTIFICAÇÃO – Justificação é uma decisão judicial que Deus tomou desde a eternidade quando planejou a nossa redenção. – Somos justificados dos nossos pecados uma única vez, quando rompemos nossa solidariedade com Adão em favor de Jesus Cristo. – Pela justificação todo novo cristão é isento de toda a culpa de todos os pecados cometidos antes da sua conversão a Cristo. – Todos os cristãos foram igualmente justificados em Cristo. – Pecados cometidos quando somos cristãos não são justificáveis. NOSSA SITUAÇÃO ANTES DA NOSSA CONVERSÃO A CRISTO Quem não está em Cristo, vive debaixo da ira de Deus e já está julgado: Quem nele crê não é julgado; o que não crê já está julgado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus (Jo 3.18). O princípio do julgamento: Cada um segundo o seu procedimento: ...que retribuirá a cada um segundo o seu procedimento (Rm 2.6). O padrão do julgamento: A lei de Deus ou a consciência de quem não tem a lei. (Rm 2.12-15). As provas do julgamento: Os segredos dos homens: ...no dia em que Deus, por meio de Cristo Jesus, há de julgar os segredos dos homens, segundo o meu evangelho (Rm 2.16). O problema do julgamento: Ninguém será justificado pela lei (Rm 3.20). A JUSTIFICAÇÃO DOS ARREPENDIDOS: SUA BASE BÍBLICA O fundamento da justificação: A graça de Deus Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus (Rm 3.24). A base da justificação: A morte de Jesus Cristo Logo, muito mais agora, sendo justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira (Rm 5.9). COMO É POSSÍVEL PARA DEUS JUSTIFICAR OS ÍMPIOS SEM PERVERTER A SUA JUSTIÇA? A justiça de Deus x A graça de Deus Ninguém pode se justificar diante de Deus, porque todos são pecadores. São dois os motivos para nossa absolvição no tribunal de Deus: 1. Nosso relacionamento com adão Somos pecadores porque pecamos, ou pecamos porque somos pecadores? A evidência bíblica sugere o último caso: Pecamos porque somos pecadores! – Assim como o cachorro late porque é cachorro, o ser humano peca porque é pecador. – Assim como ninguém precisa ensinar o cachorro a latir, ninguém precisa ensinar o ser humano a pecar. É uma questão de natureza! Tal não era o caso com Adão e Eva. – Enquanto Adão começou a sua vida com uma natureza pura, nós começamos com uma natureza impura, caída, depravada. Deus nos justifica com base na nossa total impossibilidade de fazê-lo. 2. O nosso relacionamento com Cristo Jesus Cristo, o último Adão entrou neste mundo sem a deficiência de uma natureza pecaminosa e viveu toda a sua vida retamente diante de Deus e dos homens. Baseado neste fato, Deus se predispõe a absolver todos os pecadores de todos os seus pecados oriundos do seu relacionamento doentio com Adão. A prova seria a sinceridade da pessoa quando esta diz não concordar com a rebelião de Adão. Damos evidência dessa sinceridade quando revogamos oficial e publicamente, a procuração que Adão exerceu ilicitamente em nosso nome (arrependimento). – É como se uma pessoa publicasse no Diário Oficial não ser responsável, a partir daquele momento, por dívidas contraídas em seu nome por outra pessoa. A nossa justificação depende da nossa decisão de rejeitarmos a nossa filiação com Adão e buscarmos filiação em Jesus, o último Adão. Deus nos justifica dos velhos pecados e nos dá uma nova natureza. E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que tudo se fez novo (II Co 5.17). JUSTIFICAÇÃO NOS ESCRITOS DE PAULO Para Paulo justificação é o ato fundamental de benção da parte de Deus porque ela nos salva do passado e nos assegura do futuro. – De um lado significa o cancelamento das nossas dívidas contraídas em Adão. – Do outro, significa aceitação, uma nova filiação, e uma herança em Cristo. (Rm 8.31-35) A importância da fé Não é a fé que providencia a justificação, mas é a fé que alcança a promessa desta justificação. Abraão creu em Deus, e isso lhe foi imputado para justiça (Rm 4.3) Enquanto Paulo salienta a importância da fé como meio de alcançar a justificação, Tiago enfatiza que essa fé precisa produzir frutos coerentes na vida da pessoa, ou seja, obras dignas de um justificado. CONCLUSÃO Quando Deus perdoa nossos pecados, o pecado consta como uma culpa real, mas Deus nos livra do castigo do mesmo. Na justificação, Deus declara que somos justos. As ofensas são canceladas, e recebemos uma certidão de Nada Consta. SANTIFICAÇÃO Definição: A terminologia bíblica nos aponta duas direções. Exclusividade e pureza. Exclusividade Alguma coisa é tida como santa quando é dedicada a um uso restrito, ou seja, é separada para determinado fim. Ex: Os utensílios do culto no AT foram santificados. Eram iguais aos utensílios usados pelos israelitas em casa. A diferença é que foram separados para o uso exclusivo no culto. Ungirás também o altar do holocausto, e todos os seus utensílios, e santificarás o altar; e o altar será santíssimo. (Ex 40.10) Tanto o altar como os utensílios foram ungidos para demonstrar exclusividade. Pureza: É uma introdução à natureza moral implícita na santificação humana. Quem subirá ao monte do Senhor, ou quem estará no seu lugar santo? Aquele que é limpo de mãos e puro de coração; que não entrega a sua alma à vaidade, nem jura enganosamente. (Sl 24.3-4) Percebeu a ligação entre santo lugar com mãos limpas e pureza de coração? O que não é santificação – A santidade não nos converte em anjos, mas nos faz plenamente humanos. – As vestes e costumes não têm nenhum poder contra a sensualidade. – A santidade não elimina a nossa sexualidade. Foi Deus, não o diabo quem inventou o sexo. – Uma pessoa santificada não é uma pessoa assexuada. Digno de Honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula; porque Deus julgará os impuros e adúlteros. (Hb 13.4) Santificação definida positivamente Santificação tem tudo a ver com saúde, separação e serviço. O modelo da nossa santificação é Jesus e não João Batista. Porquanto veio João, o Batista, não comendo pão nem bebendo vinho, e dizeis: Tem demônio. Veio o Filho do homem, comendo e bebendo, e dizeis: Eis aí um comilão e bebedor de vinho, amigo de publicanos e pecadores. (Lc 7.33-34) A santificação é evidenciada não por costumes diferentes, mas por uma qualidade de vida diferente. Santificação: uma perspectiva objetiva e subjetiva Perspectiva objetiva: Segundo o conceito bíblico do AT, todos os animais eram ou animais limpos, ou animais imundos. Assim como o porco sempre será um animal imundo e a ovelha um animal limpo, um cristão regenerado é sempre santificado e um não cristão é sempre profano. - Santificação objetiva é aquela que depende da natureza. Perspectiva subjetiva: O que dizer se a ovelha cair num lamaçal ou alguém der um banho no porco? Teremos um animal limpo que é imundo, e um animal imundo que é limpo. Da mesma forma algumas pessoas salvas estão sujas, enquanto outras pessoas perdidas estão limpas. ...à igreja de Deus que está em Corinto, aos santificados¹ em Cristo Jesus, chamados para serem santos², com todos os que em todo lugar invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso. (I Co 1.2) 1. Aos santificados: aqueles que estão em Cristo (santificação objetiva). 2. Chamados para ser santos: pesa sobre eles a obrigação de manter-se limpos (santificação subjetiva). Santificação externa: A que pode ser vista nas doutrinas de usos e costumes. A ênfase é sobre cabelo, roupa, comportamento. Os fariseus estavam preocupados com essas coisas. Santificação interna: Diferentemente dos fariseus, Jesus estava pouco preocupado com as coisas externas, e sim com as internas. - A santificação interna é aquela que é operada dentro de nós pelo Espírito Santo, a Palavra de Deus e a presença de Cristo. Santificação: uma realidade imediata e progressiva Quando é que a santificação ocorre? Na igreja de Corinto havia todo tipo de pecado: Divisões, imoralidade, litígio, glutonaria e bebedeiras e ainda falsa doutrina. Mas eles foram santificados, como explicar isso? Santificação: Uma parceria divina e humana Uma parceria humana: O cristão precisa assumir responsabilidade para sua vida e fazer progresso na santificação. Do outro lado, relembramos a experiência de Paulo em Romanos 7 onde ele encarou sua própria falência espiritual. Uma obra divina: A idéia e o desenho da arca eram divinos. Deus poderia ter criado a arca com uma simples palavra, mas não o fez. Noé, de posse da revelação de Deus, começou a trabalhar. UNIÃO COM CRISTO Salvação não é apenas questão de uma obra de cristo, mas também de um relacionamento vital com ele. Porque, assim como, em Adão, todos morrem, assim também todos serão vivificados em Cristo. (1Co 15.22) REPRESENTAÇÕES FIGURATIVAS DA NOSSA UNIÃO COM CRISTO: A união do edifício e seu alicerce Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, sendo ele mesmo, Cristo Jesus, a pedra angular; no qual todo o edifício, bem ajustado, cresce para santuário dedicado ao Senhor, no qual também vós juntamente estais sendo edificados para habitação de Deus no Espírito. (Ef 2.20-22) A união entre o marido e a esposa Porque zelo por vós com zelo de Deus; visto que vos tenho preparado para vos apresentar como virgem pura a um só esposo, que é Cristo. (2Co 11.2) A união da figueira e seus ramos Eu sou a videira, vós, os ramos. Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer. (Jo 15.5) União entre os membros e a cabeça do corpo Não sabeis que os vossos corpos são membros de Cristo? E eu, porventura, tomaria os membros de Cristo e os faria membros de meretriz? Absolutamente, não. (1Co 6.15) DECLARAÇÕES DIRETAS ACERCA DESSA UNIÃO O crente está em Cristo Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se, de fato, o Espírito de Deus habita em vós. E, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele. Se, porém, Cristo está em vós, o corpo, na verdade, está morto por causa do pecado, mas o espírito é vida, por causa da justiça. (Rm 8.9-10) O crente tem vida através de sua união com Cristo Quem comer a minha carne e beber o meu sangue permanece em mim, e eu, nele. Assim como o Pai, que vive, me enviou, e igualmente eu vivo pelo Pai, também quem de mim se alimenta por mim viverá. (Jo 6.56-57) O Pai e o Filho habitam no crente Respondeu Jesus: Se alguém me ama, guardará a minha palavra; e meu Pai o amará, e viremos para ele e faremos nele morada. (Jo 14.23) Conseqüências desta união com cristo Efetua uma mudança na afeição dominante da alma. Faz com que a pessoa se torne uma nova criatura no sentido de que as tendências dominantes que eram pecaminosas se transformem em tendências santificadoras. Esta mudança é chamada REGENERAÇÃO. Efetua um novo exercício dos poderes da alma em arrependimento e fé. A esta ação chamamos CONVERSÃO. É o lado humano da regeneração. A união com Cristo traz ao crente uma nova posição legal. O crente recebe a posição legal de cristo. Esta nova posição é o resultado da JUSTIFICAÇÃO. Garante ao crente um acesso contínuo ao poder transformador da vida de Cristo. O efeito deste poder é chamado SANTIFICAÇÃO, que é o lado humano da perseverança. O processo da nossa união com Cristo Etapas ou elementos da nossa união com Cristo:  Mortos  Sepultados  Ressuscitados  Transformados União com Cristo e a segurança de salvação. Eu lhes dou a vida eterna; jamais perecerão, e ninguém as arrebatará da minha mão. (Jo 10.28) Ainda antes que houvesse dia, eu era; e nenhum há que possa livrar alguém das minhas mãos; agindo eu, quem o impedirá? (Is 43.13) Saímos de Cristo apenas por meio da apostasia mediante a qual renunciamos a Cristo como nosso Salvador e Mediador. O Pecado: – O pecado envergonha o nome de Jesus. – Traz escândalo sobre a Igreja e o Evangelho. – Abre o caminho para a apostasia.

HAMARTIOLOGIA

HAMARTOLOGIA (A DOUTRINA DO PECADO) HAMARTOLOGIA É o estudo da natureza e das conseqüências do pecado. O QUE É O PECADO O Novo Testamento Descreve o Pecado como: Errar o alvo Transgressão: Ir além do limite. (Rm 4.15 ; 1 Jo 3.4) Dívida (Mt 6.12) Queda Desordem Derrota (Rm 11.12 Desobediência (Hb 4.2 ;Lc 8.18) A CONDIÇÃO PECAMINOSA EM QUE NASCE O HOMEM (Pecado original – Rm 3.23) a) O pecado de Adão e Eva (Gn 2.16-17; 3.4-6). b) O pecado de Satanás (Is 14.12-14; Ez 28.11-16). c) A hereditariedade do pecado (Rm 5.12-18). Os dois maiores mandamentos e os dois maiores pecados Mestre, qual é o grande mandamento na Lei? Respondeu-lhe Jesus: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas. (Mt 22.36-40) Se estes são os dois maiores mandamentos, então, por inferência, os dois maiores pecados são a falta de amor a Deus e a falta de amor ao próximo. Duas categorias básicas de pecado  Na igreja há uma boa percepção dos pecados contra Deus (impiedade), e quase nenhuma percepção dos pecados contra o próximo (injustiça).  No mundo é o contrário; uma boa percepção dos pecados sociais e quase nenhuma percepção dos pecados contra Deus. O pecado contra a lei A percepção do pecado está muito ligada à questão da lei. Paulo disse que “onde não há lei, também não há transgressão” (Rm 4.15). Ele quer dizer que sem lei o pecado não é visível ou contado. A entrada e a permanência do pecado no mundo Em Romanos 5 .12, lemos que o pecado entrou no mundo através da transgressão de Adão.  Talvez pelo fato de Eva estar sob a tutela de Adão.  Talvez pelo fato de Eva ter sido enganada pelo diabo, enquanto Adão pecou conscientemente. E Adão não foi iludido, mas a mulher, sendo enganada, caiu em transgressão. (I Tm 2.14)  O pecado não é permanente porque Deus vai purificar o mundo. Jesus é o “Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”. A natureza do pecado Alguns dizem que o pecado é ruim porque traz más conseqüências existenciais ao homem. Assim, a santidade torna-se recomendável porque é mais saudável e não porque é isso que o homem deve a Deus. Segundo a Bíblia, o pecado não é: a) Oriundo do corpo físico do homem Desde o tempo de Agostinho uma parte da igreja tem entendido que o nosso corpo é essencialmente mau. Existem duas provas de que isso não é verdade: 1) Somos convocados a apresentar nossos corpos como sacrifício vivo, santo e agradável a Deus (Rm 12.1). 2) O nosso corpo é o templo do Espírito Santo (I C o 6.19). b) Oriundo de fraquezas e limitações Muitos cristãos rejeitam as limitações da sua humanidade como se fosse pecado. Jesus não apenas se sujeitou à fragilidade humana como foi crucificado em fraqueza. Segundo a Bíblia, o pecado é: Um ato de rebelião contra Deus, caracterizado por: a) Voluntariedade Adão pecou por livre e espontânea vontade. Apesar da depravação total, o homem ainda tem condições de resistir À tentação. Deus disse a Caim, um ser humano caído: “Se procederes bem, não é certo que serás aceito? Se, todavia, procederes mal, eis que o pecado jaz à porta; o seu desejo será contra ti, mas a ti cumpre dominá-lo”. (Gn 4.7) Se coube a Caim dominar o pecado, não fazer isso implica uma rebelião voluntária. b) Conhecimento Adão soube precisamente qual era a vontade de Deus em relação à árvore do conhecimento do bem e do mal. Quando comeu sabia que estava desobedecendo a Deus. c) Incredulidade Fazia parte da tentação contra Eva levá-la a duvidar da veracidade da Palavra de Deus. Eva está sendo levada a pecar contra um Deus pessoal. Não se trata apenas de um sentimento de consciência. Assim, o julgamento também será pessoal (Ap 20.12). d) Culpa Adão e Eva fugiram da presença de Deus e tentaram cobrir sua nudez. Na vida cristã essa fuga pode implicar o ativismo, onde o cristão tenta esconder-se de Deus por seu envolvimento na obra (jardim) de Deus. e) Uma força escravizante O pecado é muito mais do que um ato; torna-se um poder escravizante na vida do homem. Replicou-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: todo o que comete pecado é escravo do pecado. (Jo 8.34) f) Um estado de depravação O pecado é também um estado de depravação. Todos os seres humanos, desde Adão, exceto Jesus, nasceram em pecado. Eu nasci na iniqüidade, e em pecado me concebeu minha mãe. (Sl 51.5) TRÊS CONCEITOS BÍBLICOS DE ATOS PECAMINOSOS E, passando o SENHOR por diante dele, clamou: SENHOR, SENHOR Deus compassivo, clemente e longânimo e grande em misericórdia e fidelidade; que guarda a misericórdia em mil gerações, que perdoa a iniqüidade, a transgressão e o pecado, ainda que não inocenta o culpado, e visita a iniqüidade dos pais nos filhos e nos filhos dos filhos, até à terceira e quarta geração! (Ex 34.6-7) Iniqüidade A idéia básica contida nessa palavra é PERVERSIDADE. Iniqüidade é deixar Deus por algo menor do que ele. Deus oferece a vida, mas o homem, na sua perversidade, prefere a morte. Transgressão Sugere o ato de ultrapassar uma linha ou uma proibição. Davi confessou a sua transgressão a Deus, no caso do seu adultério com Bate-Seba. Pecado Entendemos que tem a ver com a falha em atingir o alvo de Deus. A idéia básica da palavra é vista em Juízes 20.16: “Entre todo este povo havia setecentos homens escolhidos, canhotos, os quais atiravam com a funda uma pedra num cabelo e não erravam”. A frase “não erravam” significa “não pecavam”. AS CONSEQUÊNCIAS DO PECADO As conseqüências do pecado contra Deus O Pai: Desgosto por ver a criação arruinada – gen. 6:5-7. O Filho: Encarnado, sujeito à fraqueza humana e entregue à morte por nós, pecadores – Isaías 53:6-10. “mas o Senhor fez cair sobre Ele a iniqüidade de nós todos”. A parte mais profunda do impacto do pecado sobre Jesus foi a alteração de seu convívio com o Pai. João descreva esta alteração falando da glória a que renunciou (Jo 17:5). O Espírito Santo: convivência sofredora na Igreja – Efésios 4:30-32. O impacto do pecado sobre o Espírito Santo começa a ser revelado a partir de Gênesis 6:3.  No Antigo Testamento a presença do Espírito Santo na vida de alguém era uma realidade contingente. Vinha sobre poucas pessoas e permanecia menos ainda.  No Novo Testamento as coisas mudam. Mesmo diante do pecado, o Espírito santo permanece na vida do cristão. As conseqüências do pecado sobre a humanidade Adão e Eva: Morte espiritual e física – Gen 2:17. Vergonha – Gen 3:7-8. Medo – Gen 3:10. Julgamento – Gen 3:11-24. Separação de Deus – Gen 3:23-24. Dificuldades no relacionamento conjugal – Gen 3:16-17. HUMANIDADE: Inimizade, ódio e homicídio – Gen 4:5-8. Juízo do dilúvio – Gen 6:1-13. Início da discriminação contra as mulheres – I Tm 2:14. As conseqüências do pecado sobre o ser humano são incontáveis. Consideraremos as mais óbvias. 1. A perda da glória de Deus e a separação d’Ele. “Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” (Rom 3:23). Por causa do pecado o relacionamento do homem para com Deus foi mudado de amigo para adversário. Podemos ver a separação sobre três aspectos: Separação física/temporal: Temporal porque de vez em quando Deus se fazia presente entre os pecadores – Num 14:13-14.  Inclui a expulsão de Adão e Eva da presença do Senhor – Gen 3:24. Separação espiritual/temporal: Temporal porque Deus também arranjava meios de reconciliação espiritual, através do sistema de sacrifícios. Isaías 59:2. Separação física/espiritual/permanente Este é o aspecto mais terrível. Se o homem não aceitar a oferta de reconciliação oferecida por Deus em Jesus Cristo ele será afastado permanentemente da presença de Deus. Outras conseqüências do pecado são: Morte, Vergonha, Sofrimento. Depravação Total A doutrina da depravação total do ser humano ensina que não há sequer um aspecto da natureza humana que não tenha sido afetado negativamente pelo pecado. Há, com certeza, pessoas que são mais éticas do que outras, mas todas são completamente prejudicadas pelo pecado. Escravidão O ser humano está escravizado pelo pecado. Sem a graça de Deus, o máximo que pode fazer é escolher seus pecados, nunca se livrar deles. (Rom 7:14-15). AS CONSEQUËNCIAS DO PECADO SOBRE A CRIAÇÃO Terra infrutífera, Maldita – Gen 3:17-19 Sujeita à vaidade – Rom 8:20-22 Além disso, há o terrível julgamento que Deus trouxe contra a criação, na ocasião do dilúvio. Terminando sua carta aos Romanos, Paulo escreveu: E o Deus de paz em breve esmagará a Satanás debaixo dos vossos pés. A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja convosco (Rom 16:20).

O VALOR DO SER HUMANO

O Valor do Ser Humano Embora caído em pecado, o ser humano continua tendo valor inestimável diante do Todo-Poderoso. Embora incapaz de salvar-se a si mesmo. O ser humano – como criatura - representa a mais sublime e melhor das criaturas de Deus, pois foi criado à sua imagem e intencionado para a sua glória. À luz da vontade de Cristo de oferecer a sua vida pela redenção do ser humano, tem-se uma perspectiva eterna do valor do ser humano quando observado do ponto de vista de Deus (1Pe 1.18,19). Assim, em nossa compreensão, uma perspectiva bíblica do valor fundamental do indivíduo é essencial para o crescimento pessoal e desenvolvimento relacional com Deus e com o próprio ser humano, e isto diante de Deus e diante da criatura humana. Tendo criado o ser humano à sua própria imagem, Deus revestiu todos estes com grande dignidade. A sua busca pelo homem pecador e caído evidencia não apenas o amor de Deus mas também a sua sabedoria em ação a fim de recuperar aquilo que lhe é de infinito amor. Será bom entendermos como o valor pessoal pode ser aprendido e recuperado de acordo com a vontade de Deus. 1. O valor intrínseco do ser humano. "Também disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; tenha ele domínio sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todos os répteis que rastejam pela terra. Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. E Deus os abençoou e lhes disse: Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus e sobre todo animal que rasteja pela terra." Gn 1.26-28 A natureza na qual o ser humano foi criado e a sua posição na criação mostra o ser valor intrínseco, indicando integridade e responsabilidade. 2. O domínio do ser humano sobre a criação. "Que é o homem, que dele te lembres E o filho do homem, que o visites? Fizeste-o, no entanto, por um pouco, menor do que Deus e de glória e de honra o coroaste. Deste-lhe domínio sobre as obras da tua mão e sob seus pés tudo lhe puseste: ovelhas e bois, todos, e também os animais do campo; as aves do céu, e os peixes do mar, e tudo o que percorre as sendas dos mares. " Sl 8.4-8 A nossa habilidade de cumprir a nossa responsabilidade pela terra depende da nossa disposição em submeter-nos e servir ao Deus vivos. 3. O Papel do homem nas questões referente à terra. "E a Adão disse: Visto que atendeste a voz de tua mulher e comeste da árvore que eu te ordenara não comesses, maldita é a terra por tua causa; em fadigas obterás dela o sustento durante os dias de tua vida." Gn 3.17 O mundo literalmente permanece de pé ou desaba dependendo das ações humanas - Cada fiel tem uma importância estratégica para maximizar o impacto do bem. 4. A vida é sagrada. "Certamente, requererei o vosso sangue, o sangue da vossa vida; de todo animal o requererei, como também da mão do homem, sim, da mão do próximo de cada um requererei a vida do homem. Se alguém derramar o sangue do homem, pelo homem se derramará o seu; porque Deus fez o homem segundo a sua imagem." Gn 9.5,6 A vida humana é criação divina única, espiritual e imortal, deve ser profundamente respeitada. 5. A unidade da raça humana. "De um só fez toda a raça humana para habitar sobre toda a face da terra, havendo fixado os tempos previamente estabelecidos e os limites da sua habitação." At 17.26 Toda a humanidade procede do mesmo sangue. 6. Servos, membros do corpo de Cristo. "Porque, assim como o corpo é um e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos, constituem um só corpo, assim também com respeito a Cristo." 1Co 12.12 Todos os Servos eleitos, são membros do mesmo corpo, o de Cristo. 7. Amor – Teste do discipulado. "Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros. Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros." Jo 13.34,35 O amor não é um sentimento ou uma preferência, porém uma decisão e uma forma de comportamento. 8. Cristo instrui a ajudar o próximo. "Então, perguntarão os justos: Senhor, quando foi que te vimos com fome e te demos de comer? Ou com sede e te demos de beber? E quando te vimos forasteiro e te hospedamos? Ou nu e te vestimos? E quando te vimos enfermo ou preso e te fomos visitar? O Rei, respondendo, lhes dirá: Em verdade vos afirmo que, sempre que o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes." Mt 25.37-40 O ajudar ao próximo deve ser uma qualidade do Servo. 9. As pessoas não devem se julgar muito importante. "Porque, pela graça que me foi dada, digo a cada um dentre vós que não pense de si mesmo além do que convém; antes, pense com moderação, segundo a medida da fé que Deus repartiu a cada um. Porque assim como num só corpo temos muitos membros, mas nem todos os membros têm a mesma função, assim também nós, conquanto muitos, somos um só corpo em Cristo e membros uns dos outros." Rm 12.3-5 O ser humano tem uma alta posição, mas ninguém deve pensar que ele é mais digno ou mais importante do que qualquer outra pessoa. 10. O respeito pelas pessoas. "Meus irmãos, não tenhais a fé em nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor da glória, em acepção de pessoas. Se, portanto, entrar na vossa sinagoga algum homem com anéis de ouro nos dedos, em trajos de luxo, e entrar também algum pobre andrajoso, e tratardes com deferência o que tem os trajos de luxo e lhe disserdes: Tu, assenta-te aqui em lugar de honra; e disserdes ao pobre: Tu, fica ali em pé ou assenta-te aqui abaixo do estrado dos meus pés, não fizestes distinção entre vós mesmos e não vos tornastes juízes tomados de perversos pensamentos? Ouvi, meus amados irmãos. Não escolheu Deus os que para o mundo são pobres, para serem ricos em fé e herdeiros do reino que ele prometeu aos que o amam? Entretanto, vós outros menosprezastes o pobre. Não são os ricos que vos oprimem e não são eles que vos arrastam para tribunais? Não são eles os que blasfemam o bom nome que sobre vós foi invocado? Se vós, contudo, observais a lei régia segundo a Escritura: Amarás o teu próximo como a ti mesmo, fazeis bem; se, todavia, fazeis acepção de pessoas, cometeis pecado, sendo argüidos pela lei como transgressores." Tg 2.1-9 A Bíblia nos ensina a respeitar todas as pessoas da mesmo forma, sem parcialidade. 11. Ajuda de uma fonte desprezada. "Certo samaritano, que seguia o seu caminho, passou-lhe perto e, vendo-o, compadeceu-se dele." Lc 10.33 A Tragédia do preconceito pode afastar uma pessoa duma fonte de auxilio. 12. A maior necessidade do homem é a salvação. "sabendo que não foi mediante coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados do vosso fútil procedimento que vossos pais vos legaram, mas pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo." 1Pe 1.18,19 O preço da morte de Cristo revela o valor da personalidade humana e a importância da salvação. 13. Vida abundante. "O ladrão vem somente para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância." Jo 10.10 O Salvador Jesus veio para restaurar a qualidade e o potencial da vida humana. Charles E. Blake

OS SEGUIDORES DE CRISTO

Os nomes dado aos seguidores de Cristo Discípulo – O primeiro nome. Existe atualmente uma corrente cristã que prega que o nome dos seguidores de Cristo tem que ser discípulo, baseado na quantidade de vezes que ela aparece na Bíblia, 250 vezes, quanto o nome cristão só 03 vezes, e o nome crente 14 vezes. Com certeza os primeiros seguidores de Cristo eram chamados de discípulo, principalmente pela ordem dada por Ele mesmo. Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo... Mateus 28:19 Porém devemos entender que o fato da palavra discípulo aparecer tanto no Novo Testamento, e ser uma designação também para os seguidores de Cristo, ela não se sobrepõe as outras nomeações, afinal não é pecado chamar um discípulo de Cristo de cristão, muito pelo contrario é uma honra, como vimos anteriormente. Crente – o nome mais conhecido. A palavra CRENTE aparece novo testamento pela primeira vez falada pelo próprio Jesus a Tomé quando ele não estava crendo que era Jesus que tinha ressuscitado Depois disse a Tomé: Chega aqui o teu dedo, e vê as minhas mãos; chega a tua mão, e mete-a no meu lado; e não mais sejas incrédulo, mas crente. João 20:27 Crente é o que crê em Jesus Cristo, é a aquele que crê no evangelho. Crente é aquele que tem fé em Deus, e neste ponto até Abrão é chamado de crente. De modo que os que são da fé são abençoados com o crente Abraão. Gálatas 3:9 A denominação se tornou mais usual, bem como protestante e evangélico, que são mais modernas, pois no caso não existe correlatos crentes, protestantes e evangélicos em outras religiões, ao invés de discípulo, pois alguém pode ser discípulo de Buda, de Gandhi e etc, bem como existe o discípulo de Cristo, além do discípulo ser discípulo de outro discípulo. Notamos aqui uma coisa, que não faz diferença de como o seguidor de Cristo é chamado, mas sim que ele seja de Cristo. Cristão, discípulo, crente, protestante ou evangélico, tanto faz o importante é ser de Cristo.

NOMES E TITULOS DO SENHOR JESUS

Quais são os diferentes nomes e títulos de Jesus Cristo? ________________________________________ Pergunta: "Quais são os diferentes nomes e títulos de Jesus Cristo?" Resposta: Existem cerca de 200 nomes e títulos de Cristo encontrados na Bíblia. A lista a seguir inclui apenas alguns dos mais proeminentes, organizados em três seções de acordo com nomes que refletem a natureza de Cristo, a Sua posição na tri-unidade de Deus e a Sua obra na terra em nosso favor. A Natureza de Cristo Pedra Angular: (Efésios 2:20) - Jesus é a pedra angular do edifício da Sua Igreja. Ele cementa juntos os judeus e gentios, homens e mulheres – todos os santos de todas as épocas e lugares em uma estrutura construída sobre a fé nEle, a qual é compartilhada por todos. Primogênito de toda a criação: (Colossenses 1:15) - Não a primeira coisa que Deus criou, como alguns afirmam de forma incorreta, porque o versículo 16 diz que todas as coisas foram criadas por e para Cristo. Em vez disso, o significado é que Cristo ocupa o posto e preeminência do primogênito sobre todas as coisas, que Ele sustenta a posição mais exaltada no universo, que Ele é preeminente sobre todos os outros e é o cabeça de todas as coisas. Cabeça da Igreja: (Efésios 1:22, 4:15; 5:23) - Jesus Cristo, não um rei ou um papa, é o único governante supremo e soberano da Igreja, ou seja, daqueles por quem Ele morreu e que têm colocado sua fé nEle para obter a salvação. Santo: (Atos 3:14, Salmo 16:10) - Cristo é santo, tanto em sua natureza divina quanto humana, e a fonte de santidade ao Seu povo. Pela Sua morte, somos feitos santos e puros diante de Deus. Juiz: (Atos 10:42; 2 Timóteo 4:8) - O Senhor Jesus foi designado por Deus para julgar o mundo e dispensar as recompensas da eternidade. Rei dos reis e Senhor dos senhores: (1 Timóteo 6:15, Apocalipse 19:16) - Jesus tem domínio sobre todas as autoridades da terra, sobre todos os reis e governantes, e ninguém pode impedi-lo de realizar os seus propósitos. Ele os dirige como lhe agrada. Luz do Mundo: (João 8:12) - Jesus entrou em um mundo escurecido pelo pecado e derramou a luz da vida e a verdade por meio de Sua obra e Suas palavras. Jesus abre os olhos daqueles que confiam nEle e andam na luz. Príncipe da paz: (Isaías 9:6) - Jesus não veio trazer paz ao mundo como na ausência de guerra, mas a paz entre Deus e o homem que estavam separados pelo pecado. Ele morreu para reconciliar os pecadores a um Deus santo. Filho de Deus: (Lucas 1:35; João 1:49) - Jesus é o "unigênito do Pai" (João 1:14). Usado 42 vezes no Novo Testamento, o termo "Filho de Deus" afirma a divindade de Cristo. Filho do homem: (João 5:27) - Usado como um contraste com "Filho de Deus", esta frase afirma a humanidade de Cristo que existe ao lado de Sua divindade. Palavra: (João 1:1, 1 João 5:7-8) - A Palavra é a segunda pessoa da trindade, o que falou e assim foi feito, o que falou todas as coisas à existência do nada na primeira criação, o que estava no princípio com Deus Pai, e era Deus, e por quem todas as coisas foram criadas. Palavra de Deus: (Apocalipse 19:12-13) - Este é o nome dado ao Cristo que é desconhecido por todos, menos por Si mesmo. Esse termo denota o mistério da Sua pessoa divina. Palavra de Vida: (1 João 1:1) - Jesus não só falou palavras que conduzem à vida eterna, mas de acordo com este versículo, Ele é as próprias palavras de vida, referindo-se à vida eterna de alegria e satisfação que Ele proporciona. Sua posição na trindade Alfa e Ômega: (Apocalipse 1:8; 22:13) - Jesus declarou ser o início e o fim de todas as coisas, uma referência ao verdadeiro Deus e ninguém mais. Esta declaração de eternidade só pode ser aplicada a Deus. Emanuel: (Isaías 7:14, Mateus 1:23) - Literalmente "Deus conosco". Tanto Isaías quanto Mateus afirmam que o Cristo que nasceria em Belém seria o próprio Deus que veio à Terra na forma de um homem para viver entre o Seu povo. Eu Sou: (João 8:58, com Êxodo 3:14) - Quando Jesus atribuiu a Si mesmo este título, os judeus tentaram apedrejá-lo por blasfêmia. Eles compreenderam que Jesus estava declarando ser o Deus eterno,o imutável Jeová do Antigo Testamento. Senhor de todos: (Atos 10:36) - Jesus é o Senhor soberano sobre o mundo inteiro e todas as coisas nele contidas, de todas as nações do mundo, e particularmente do povo escolhido de Deus, tanto gentios quanto judeus. Verdadeiro Deus: (1 João 5:20) - Esta é uma afirmação direta de que Jesus, sendo o verdadeiro Deus, não é apenas divino, mas é o Divino. Já que a Bíblia ensina que há somente um Deus, isso só pode estar descrevendo a Sua natureza como parte do Deus triúno. Sua obra na Terra Autor e Consumador da nossa fé: (Hebreus 12:2) - A salvação é alcançada através da fé que é dom de Deus (Efésios 2:8-9) e Jesus é o fundador da nossa fé e o seu consumador também. Do primeiro ao último, Ele é a fonte e o sustentador da fé que nos salva. Pão da Vida: (João 6:35; 6:48) - Assim como o pão sustenta a vida no sentido físico, Jesus é o Pão que dá e sustenta a vida eterna. Deus providenciou o maná no deserto para alimentar o seu povo, e Ele providenciou Jesus para nos dar a vida eterna através do Seu corpo partido por nós. Noivo: (Mateus 9:15) – O retrato de Cristo como o Noivo e a Igreja como a Sua Noiva revela a relação especial que temos com Ele. Estamos ligados uns aos outros em uma aliança de graça que não pode ser quebrada. Redentor: (Romanos 11:26) - Assim como os israelitas precisavam que Deus os libertasse da escravidão do Egito, assim Cristo é o nosso Redentor da escravidão do pecado. Bom Pastor: (João 10:11,14) - Nos tempos bíblicos, um bom pastor estava disposto a arriscar a sua própria vida para proteger as suas ovelhas dos predadores. Jesus deu a Sua vida por Suas ovelhas e Ele cuida, nutre e nos alimenta. Sumo Sacerdote: (Hebreus 2:17) - O sumo sacerdote judeu entrava no templo uma vez por ano para fazer expiação pelos pecados do povo. O Senhor Jesus executou essa função por Seu povo de uma vez por todas na cruz. Cordeiro de Deus: (João 1:29) - A Lei de Deus exigia o sacrifício de um cordeiro perfeito e imaculado como expiação pelo pecado. Jesus se tornou o Cordeiro levado mansamente para o abate, mostrando a Sua paciência em Seus sofrimentos e a Sua prontidão para morrer pelos que lhe pertence. Mediador: (1 Timóteo 2:5) - Um mediador é um que fica entre duas partes para reconciliá-las. Cristo é o único Mediador que reconcilia os homens a Deus. Orar a Maria ou aos santos é idolatria porque ignora esse papel mais importante de Cristo (o de Mediador), atribuindo-lhe a outro. Rocha: (1 Coríntios 10:4) – Assim como a água que dá vida fluiu da rocha que Moisés bateu no deserto, Jesus é a Rocha da qual fluem as águas vivas da vida eterna. Ele é a Rocha sobre a qual construímos nossas casas espirituais, de modo que nenhuma tempestade possa sacudi-las. Ressurreição e a Vida: (João 11:25) - Em Jesus encontramos o meio para ressuscitar os pecadores à vida eterna, assim como Ele ressuscitou dentre os mortos. Nosso pecado é sepultado com Ele, e somos ressuscitados para andar em uma nova vida. Salvador: (Mateus 1:21, Lucas 2:11) - Ele salva o Seu povo ao morrer para redimi-los, ao dar-lhe o Espírito Santo para renová-los pelo Seu poder, ao capacitá-los a enfrentar os seus inimigos espirituais, ao sustentá-los durante as provações e morte e ao ressuscitá-los no último dia. Videira Verdadeira: (João 15:1) – A Videira Verdadeira fornece tudo de que os ramos (crentes) necessitam para produzirem o fruto do Espírito -- a água vida da salvação e o alimento da Palavra. Caminho, Verdade, Vida: (João 14:6) - Jesus é o único caminho para Deus, a única verdade em um mundo de mentiras e a única fonte verdadeira da vida eterna. Ele incorpora todos os três tanto em um sentido temporal quanto eterno.

OS NOMES DE DEUS

--------------------------------------- Os nomes de Deus:--------------------------------------------------- O nome Jesus vem do hebraico (Yehoshua) - "Josué", que significa "Iavé é salvação". Josué era chamado de Oshea ben Num "Oséias, filho de Num" (Números.13:8). Moisés mudou seu nome para Yehoshua bem Num (Números. 13:16). A Septuaginta (tradução grega do VT) usou o nome Iesus para Yehoshua; Portanto Iesus é a forma grega do nome Yehoshua. Depois do cativeiro de Babilônia, o nome Yehoshua era conhecido por Yeshua. Em Neemias 8:17 Josué era chamado Yeshua ben Num. Yeshua é o nome hebraico para Jesus, até hoje em Israel. Isso pode ser comprovado em qualquer exemplar do Novo Testamento hebraico. É verdade que nome não se traduz, mas se translitera conforme a índole de cada língua. Os nomes Eva, David e outros levam a letra "v" em hebraico, aparecem como Eua, Dauid, nos textos gregos. No grego moderno a letra beta (b) na antiguidade, hoje é v. Hoje se escreve Dabid, para David, e Eba para Eva. Há nomes que permanecem inalteráveis em outras línguas, mas não são todos. O nome João, por exemplo, é Yohanan, em hebraico; Ioannes, em grego; John, em Inglês; Jean, em francês; Giovani, em italiano, Juan, em espanhol; johannes, em alemão. E assim por diante, isso ocorre em vários nomes. Há nome que mudam substancialmente de uma língua para outra. Eleazar, em hebraico, é Lázaro em grego. Elizabete é a forma hebraica do nome Isabel. O argumento, portanto, de que o nome deve ser preservado na forma original, em todas as línguas, é inconsistente, sem apoio bíblico. EL ÔLAM Deus Eterno ATTIQ YÔMIN Antigo de Dias EL ELHÔHÊ ISRAEL Deus de Israel EL ELAH Todo.Poderoso JEOVÁ JIRÉ O Senhor provê ELOHIM Criador JEOVÁ NISSI O Senhor é a minha bandeira ADONAI Senhor JEOVÁ SHALOM O Senhor é paz ELIOM Altíssimo JEOVÁ TSIDIKENU O Senhor é a nossa justiça KADOSH Santo JEOVÁ SHAMMAH O Senhor está presente GIBBOR Poderoso JEOVÁ SEBHÃÔH Senhor dos Exércitos MAOR Criador da Luz KADOSH ISRAEL Santo de Israel SHAPHATAR Juiz YOHANAN Yohanan ou Yehohanan (João) que se decompõe em Yeh, Yo, Yaho (abreviações de Yahweh, Javé, Deus) e hanan (compadecer-se), com o sentido de Deus teve misericórdia, se compadeceu ELOI Senhor de todas as coisas PALET Libertador MARGEN Protetor AARÁ Meu Pastor JEHOSHUA Javé é a Salvação EL ROI Deus que vê ADON HAKAVOD Rei da Glória EL SHADAI Deus Todo.Poderoso YAVEH TIÇAVAOT Senhor das Hostes Celestiais ROBECA Que te sara YAVEH EL ELION NORAH O Senhor Deus Altíssimo é Tremendo NIKADISKIM Que nos santifica YESHUA Jesus RAFÁ Que cura JEOVÁ JASER O Senhor é Reto SALVAON Senhor Todo Poderoso YHWH Nome impronunciável de Deus; sempre que aparece na Bíblia, é traduzido como Senhor JEOVÁ HOSSEU O Senhor que nos criou JEOVÁ ELOHEKA O Senhor teu Deus MALAH BRIT O Anjo da Aliança EL RAÍ O Deus que tudo vê EL CANÁ O Deus zeloso EL DEOT O Deus das Sabedorias

O TEMPO(CRONOS DO HOMEM)KAIROS DE DEUS)

Cronos e Kairos. Cronos e Kairos são termos gregos para designar o tempo. Cronos é o tempo medido pelo relógio, calendário, rotina. É o tempo determinado dentro de um limite. Kairos significa o momento certo, oportuno. Refere-se a um aspecto qualitativo do tempo. Aqui, quero mostrar esses dois tempos enquanto vivência em nosso dia-a-dia profissional. Falamos muito de administração de tempo, que saber administrar o tempo é de suma importância para o sucesso de nossas atividades, que tempo é dinheiro e muitas outras afirmações sobre como fazer o tempo trabalhar a nosso favor. Nosso dia-a-dia é marcado por esses dois tempos, enquanto cronos quantifica, kairos qualifica. Isso significa que podemos viver o tempo burocrático, medido por cronogramas, horas, prazos determinados, com qualidade, valorizando e qualificando o instante, o momento vivido. Porque Kairos é a ação que muda o sentido interior das nossas atividades diárias. Uma vez que não podemos fugir do cronos, podemos dar atenção a pequenos detalhes do nosso dia-a-dia que tornarão nossa vida mais plena e feliz. Com certeza, não é fácil fazer esses dois tempos caminharem juntos. Rotinas, organização burocrática, cronogramas a serem cumpridos, horários determinados, reuniões e tantas atividades pelas quais somos cobrados. Mas, essa burocracia é necessária até para que possamos viver o tempo Kairos. Imagine a alegria de uma meta cumprida, o trabalho da equipe atingindo seus resultados, isso é qualidade, é momento oportuno. O pagamento do salário, por exemplo, é uma burocracia que permite qualificar a sua vida, fazer o que você acha prazeroso. No dia-a-dia, precisamos ter a disponibilidade interior de valorizar as atividades que realizamos e as que outras pessoas realizam por nós. Se o trabalho de um gari, por exemplo, for melhor valorizado, automaticamente ele o fará com mais alegria, cumprirá seus horários e verá grande sentido em suas atividades. Assim acontece com todas as outras formas de trabalho. Isso é viver cronos transformado em Kairos. Sentir a vida mesmo nas tensões provocadas por tantos afazeres. Aprender a conviver com os ruídos de uma vida, muitas vezes mecânica, porque quando estamos bem, as coisas vão bem e o tempo, seja medido por um sentimento ou por um minuto é um instante que não volta a se repetir. Como muito bem disse Rubem Alves: “O tempo pode ser medido com as batidas de um relógio ou pode ser medido com as batidas do coração”. Pensem nisso! Tenha um cronos recheado de Kairos.