quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

JEREMIAS E SUA BIOGRAFIA

Jeremias (Jr)

Autor: Jeremias
Data: Entre 626—586 aC

Autor
Jeremias, filhos de Hilquias, foi um profeta da cidade leveita de Anatote e talvez tenha sido descendente de Abiatar. O significado do seu nome é incerto, mas “O SENHOR exalta” e “O Senhor lança” são possibilidades. A vida pessoal desse profeta é mais conhecida do que a de qualquer outro profeta do AT porque ele nos deixou muitas marcas de seus pensamentos, preocupações e frustrações.
Jeremias recebeu a ordem de não se casar ou ter filhos para ilustrar a sua mensagem: o julgamento era iminente, e a próxima geração seria exterminada. Seu companheiro e amigo chegado era o seu escriba Baruque. Jeremias tinha poucos amigos além dele. Ao que parece, são qualificados como amigos apenas Aicão, Gedalias, filho de Aicão e Ebede-Meleque. Isso de deve em parte por causa da mensagem de ruína proclamada por ele, uma mensagem contrária à esperança do povo e que incluía um sugestão de rendição aos babilônios. Apesar dessa mensagem de ruína, da sua severa repreensão aos líderes e do desprezo pela idolatria, o seu coração doía pelo povo, pois abia que a salvação de Israel não esta desassociada da fé em Deus e de um relacionamento de aliança correto, expresso pela obediência.
Data
Jeremias profetizou a Judá durante os reinados de Josias, Jeoaqui, Jeconias e Zedequias. O seu chamado é datado de 626 aC, e o seu ministério continuou até pouco tempo depois da queda de Jerusalém, em 586 aC. O profeta Sofonias precedeu ligeiramente a Jeremias e Naum, Habacuque e Obdias forma contemporâneos seus. Ezequiel foi um contemporâneo mais jovem, profeizando na Babilônia de 593 aC a 571 aC.
Contexto Histórico
Jeremias iniciou seu ministério no reinado de Josias, um rei bom que adiou temporariamente o juízo de Deus prometido por causa do governo terrível de Manassés. Os acontecimentos estavam mudando rapidamente o Oriente Próximo. Josias tinha iniciado uma reforma, a qual incluía a destruição dos lugares altos pagãos em Judá e Samaria. Entretanto, a reforma teve um efeito pouco duradouro sobre o povo. Assurbanipal, o último grande rei assírio, morreu em 627 aC. A Assíria estava enfraquecendo, e Josias expandindo o seu território para o norte. A Babilônia, sob o domínio de Nabopolasar, e o Egito, sob Neco, estavam tentando sustentar sua autoridade sobre Judá.
Em 609 aC, Josias foi morto em Megido ao tentar impedir o Faraó Neco de ir contra o que restava da Assíria. Três filhos de Josias (Joacaz, Jeoaquim e Zedequias) e um neto (Joaquim) sucederam-no no trono. Jeremias viu a insensatez da linha de ação política desses reis e alertou-os sobre os planos de Deus para Judá, mas nenhum deles deu atenção à advertência. Jeoaquim foi abertamente hostil a Jeremias e destruiu um rolo enviado a ele, cortando-o em algumas colunas e jogando-as no fogo. Zedequias foi um governante fraco e vacilante, buscando às vezes os conselhos de Jeremias, outras vezes permitindo que os inimigos de Jeremias o maltratassem e o aprisionassem.
Conteúdo
O livro consiste principalmente em uma breve introdução (1.1-3), uma coleção de oráculos contra Judá e Jerusalém, que Jeremias ditou ao seu escriba Baruque (1.4-20.18), oráculos contra nações estrangeiras (25.15-38; caps 46-51), acontecimentos sobre Jeremias escritos em terceira pessoa, provavelmente por Baruque (caps 26-45), e um apêndice histórico (cap 52), que é quase idêntico a 2Rs 24-25. As profecias do livro não estão em ordem cronológica.
Jeremias tinha um coração compassivo para com o seu povo e orou por ele mesmo quando o Senhor lhe disse que não fizesse isso. Ainda assim, condenou os governantes, os sacerdotes e os falsos profetas por levar o povo à perdição. Atacou também o povo por sua idolatria e proclamou um juízo severo a menos que o povo se arrependesse. Conhecendo as intenções de Deus, defendeu a rendição à Babilônia e escreveu aos que já estavam no exílio para que se estabelecessem e vivessem suas vidas normalmente. Foi estigmatizado por muitos como traidor por causa da sua pregação. Entretanto, Jeremias tinha em seu coração o melhor para o povo. Sabia que a nação seria destruída caso a aliança de Deus não fosse honrada. Mas Deus também se interessava pelos indivíduos e seu relacionamento para com ele. Como Ezequiel, Jeremias enfatizou a responsabilidade individual.
Jeremias era apenas um jovem quando foi chamado para carregar uma severa mensagem de ruína ao seu povo. Tentou evitar essa tarefa, mas foi incapaz de permanecer calado. O povo tornara-se tão corrupto sob Manassés que Deus resolveu dar um fim à nação. Derrotado e levado ao exílio, o povo iria refletir sobre o que lhe acontecera e por quê. E depois do castigo e arrependimento apropriados, Deus traria uma remanescente de volta a Judá, puniria as nações que os havia punido e cumpriria a sua antiga aliança com Israel, Davi e os levitas. E ainda lhes daria uma nova aliança e escreveria a sua lei em seus corações. O trono de Davi seria novamente estabelecido, e sacerdotes fiéis serviriam ao povo.
Os oráculos contra as nações estrangeiras ilustram a soberania de Deus sobre todo o mundo. Todas as nações pertencem a ele e todas devem a ele por sua conduta.
Cristo Revelado
Através de sua ação e atitude, Jeremias retrata um estilo de vida similar ao de Cristo e, por esta razão, pode ser considerado um tipo de Cristo no AT. Ele demonstrou grande compaixão pelo seu povo e chorou por ele. Sofreu muito nas mãos do povo, mas perdoou. Jeremias é uma das personalidades mais parecidas com Cristo no AT.
Diversas passagens de Jeremias são aludidas por Jesus em seu ensino: “é, pois, esta casa, que se chama pelo meu nome, um caverna de salteadores aos vossos olhos?” (7.11; Mt 21.13); “que tendes olhos e não vedes, que tendes ouvido e não ouvis” (5.21; Mc 8.18); “achareis descanso para a vossa alma”(6.16; Mt 11.19); “ovelhas perdidas forma o meu povo” (50.6; Mt 10.6).
O Espírito Santo em Ação
Um símbolo do ES é o fogo. Deus assegurou a jeremias: “converterei as minhas palavras na tua boca em fogo” (5.14). Em certo momento, Jeremias quis parar de mencionar a Deus, mas “isso foi no meu coração como fogo ardente, encerrado nos meus ossos; e estou fatigado de sofrer e não posso” (20.9). Hoje, chamaríamos a isso a obra do ES em Jeremias.
Além do trabalho normal de inspirar o profeta e revelar-lhe a mensagem de Deus, também é o ES quem cumpre a promessa do novo concerto que irá colocar a lei de Deus na mente de seu povo e escrevê-la no seu coração.
Esboço de Jeremias
I. O chamado de Jeremias 1.1-9
II. Coleção de discursos 2.1-33.26
Primeiro oráculos 2.1-6.30
Sermão do templo e abusos no culto 7.1-8.3
Assuntos diversos 8.4-10.25
Eventos na vida de Jeremias 11.1-13.27
Seca e outras catástrofes 14.1-15.21
Advertência e promessas 16.1-17.18
A santificação do sábado 17.19-27
Lições do oleiro 18.1-20.18
Oráculos contra leis, profetas e povo 21.1-24.10
O exílio babilônico 25.1-29.32
O livro de consolação 30.1-35.19
III. Apêndice histórico 34.1-35.19
Advertência a Zedequias 34.1-7
Revogada a libertação de escravos 34.8-22
O exemplo dos recabitas 35.1-19
IV. Julgamentos e sofrimentos de Jeremias 36.1-45.5
Jeoaquim e os rolos 36.1-32
Cerco e queda de Jerusalém 37.1-40.6
Gedalias e o seu assassinato 40.7-41.18
A fuga para o Egito 42.1-43.7
Jeremias no Egito 43.8-44.30
Oráculos para Baruque 45.1-5
V. Oráculos contra nações estrangeiras 46.1-51.64
Contra o Egito 46.1-28
Contra os filisteus 47.1-7
Contra Moabe 48.1-47
Contra os amonitas 49.1-6
Contra Edom 49.7-22
Contra Damasco 49.23-27
Contra Quedar e Hazor 49.28-33
Contra Helão 49.34-39
Contra a Babilônia 50.1-3
VI. Apêndice histórico 52.1-34
O reinado de Zedequias 52.1-3
Cerco e queda de Jerusalém 52.4-27
Sumário de três deportações 52.28-30
Libertação de Joaquim 52.31-34


Fonte: Bíblia Plenitude 

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sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

JEOVÁ NISSI minha bandeira(VITÓRIA)

JEOVÁ NISSI - O SENHOR é a Minha Bandeira








"E Moisés edificou um altar, ao qual chamou: O SENHOR É MINHA BANDEIRA."  (Êxodo 17:15)
 



INTRODUÇÃO:
Moisés depois de uma brilhante vitória ergueu um altar a Deus e em seguida atribui-lhe um nome:Jeová Nissi – “O Senhor é a minha bandeira”
Assim sendo, não somente o altar passa a ser algo muito significativo como também este nome passa a revelar uma característica importante de Deus, como acontece em outros nomes que pelos quais Deus se dá a conhecer ao longo das Escrituras e se faz conhecido.
Os nomes de Deus sempre estão enquadrados com a necessidade que o Homem tem de Deus, procurando receber d’Ele algum suprimento e assim sendo Deus se revela por esta mesma necessidade.

A IMPORTÂNCIA DA BANDEIRA
Para a expressão bandeira encontramos nas Escrituras pelo menos mais 3 termos identificativos:
  • Pendão, 
  • Estandarte
  • Insígnia
Desde a história mais remota o homem sempre procurou identificar-se com uma bandeira, ou ter uma bandeira que o identificava. Os países têm bandeiras, os distritos têm bandeira, as freguesias têm bandeiras, as instituições têm bandeiras, etc, etc.
A atitude de Moisés prova esta importância! Se a bandeira fosse algo desprezível, sem valor; Moisés nunca aplicaria tal distinção a Deus – Àquele que acabava de dar ao povo de Israel tamanha vitória, sobre seu inimigo Amaleque.
Maioria das vezes o valor de algo, não está no valor monetário mas sim no grande valor sentimental que algo tem para nós, ainda que outros não valorizem do mesmo modo que nós.
Neste aspecto, o Deus que Moisés valorizava e amava era o Deus que lhe concedeu vitória, e era desprezada pelas demais nações, inclusive por Amaleque.
O Deus que nós amamos e valorizamos, não por aquilo que Ele nos dá, mas por aquilo que Ele é,   poderá ser o Deus que não é compreendido nem valorizado pela nossa família, amigos, colegas de trabalho, colegas de escola etc. Mas que importa isso?
Fonte
As bandeiras são sempre projectadas, idealizadas e construídas de acordo com a História. Desde as cores até às imagens, tudo é carregado de simbolismo, porém nem sempre nós sabemos o verdadeiro significado desta.
Acredito que há muitos portugueses que não sabem o significado de sua bandeira, respectivas cores e símbolos. A bandeira do nosso país é tão importante que o desrespeito à bandeira nacional é contemplado com punição perante a lei portuguesa. Se quiser saber mais sobre os significados da bandeira portuguesa. Aceda AQUI

No aspecto espiritual também há muitos crentes que hoje não conhecem a sua bandeira espiritual, não conhecem a Deus, apesar de proferirem o Seu nome. Porém Moisés conhecia bem o Deus a quem servia. Somos alertados a prosseguir a cada dia em conhecer ao Senhor.(Os.6:3)
Quando um povo saía à guerra sempre levava consigo, os seus objectos de sorte, para que a batalha fosse realmente ganha. O povo de Deus como um exército que é, e estando numa guerra espiritual, também necessita de levar consigo aquilo que lhe pode garantir a sorte, a guarda, a segurança. A presença do Deus vivo, a bandeira, o estandarte, a insígnia, é Ele que guarda nossa dianteira e  retaguarda (Is.52:12).
Há pessoas para onde quer que vão, sempre levam objectos que segundo dizem: “São objectos de sorte, amuletos”. O povo de Deus sabe que é Ele que “sustenta a nossa sorte” (Slm.16:5), onde quer que possamos ir. Aos salvos é-lhes dado uma bandeira, para estar de contínuo com eles(Slm.60:4)

As bandeiras aparecem em momentos de grande importância tais como:

  • Em discursos importantes do país
  • Em funerais de pessoas importantes do governo e não só, a bandeira muitas vezes cobre a urna.
  • Nos aviões está presente a bandeira
  • No serviço militar é prestado muitas vezes honras à bandeira, nomeadamente no conhecido: Juramento de Bandeira
  • Em certos desfiles nacionalistas sempre encontramos a bandeira a tomar a frente do desfile
Algo que não podemos esquecer que para além de sermos portugueses, somos do céu e por isto a primeira pátria a ser defendida é a pátria celestial (Flp.3:20)

O QUE TRANSMITE UMA BANDEIRA
1) A BANDEIRA TRANSMITE UMA IDENTIFICAÇÃO (Nm.1:51,52; 2:2,3,10,17,18,25)
Quando surge os mundiais de futebol, e não só, não é nada raro as pessoas mostrarem o apoio ao seu país identificando-se com este colocando a bandeira em suas casas.
Vemos que cada grupo de 3 tribos tinham uma bandeira identificativa, para assim desta forma melhor de identificarem em termos da sua posição no arraial. Assim sendo a bandeira passava a ser a identificação destas tribos 
A Tradição Judaica acredita que as insígnias das tribos estavam relacionados com os 4 animais de Ezequiel (1:10) e de Apocalipse (4:7) e eram da seguinte forma: 

Judá, Issacar e Zebulom – ao Leste com 186 400 homens (Leão de ouro com fundo escarlate).
Efraim, Manassés e Benjamim – ao Oeste108 100 homens (Boi negro em fundo dourado).
Rúben, Simeão e Gade – ao Sul com 151 450 homens (Homem em dourado).
Dã, Aser e Naftali – ao Norte com 157 600 homens (Águia dourada em fundo azul). Este número totalizava 603 550 homens acima dos 20 anos, não incluindo a tribo de Levi.

Perante tanto povo haveria realmente ter algo que a uma certa distância considerável identificasse cada tribo. Pergunto:
Será que estamos a identificarmo – nos com o nosso Deus, e Ele connosco?  Será que as pessoas olhando para nós facilmente vêem Cristo em nós? 
Querer ocultar sua bandeira é ocultar seu patriotismo. Há muitos que em certos lugares tem vergonha de revelar sua identificação celestial, não querendo identificar-se com Deus. Porém sabemos que “quem se envergonhar d’Ele neste mundo Ele se envergonhará diante do Pai” (Mc.8:38). Paulo também dizia que “não se envergonhava do Evangelho, pois era salvação” (Rm.1:16) 

Espiritualmente se Deus for a nossa bandeira de identificação, então com certeza Deus se vai identificar connosco. Lembremo-nos que Jesus se identificava com a Igreja primitiva, pois cooperava com eles com sinais prodígios e maravilhas. (Mc.16:20) 
Aquele que se identifica com Deus jamais será confundido (Rm.9:33;10:1) 
Os cristãos do passado identificavam-se com um símbolo do peixe 
Por vezes diz-se acerca de determinadas pessoas que são: "Pessoas sem bandeira", ou seja, não se identificam com nada.

2) A BANDEIRA TEM UM GRANDE VALOR QUANDO ERGUIDA (Is.18:3; 49:22; 62:10, Jr.4:6)
Arvorar significa: Plantar árvore, levantar alto na vertical, erguer num sítio bem visível 
As pessoas fazem grande questão de levantarem suas bandeiras quando a felicidade está em seus corações – Quanto mais alta estiver, melhor. 
Podemos comparar uma bandeira a uma luz. Jesus disse que a luz tinha a sua importância mas sim colocada no velador (Mt.5:15). Este velador era um lugar relativamente alto para que pudesse iluminar a casa o mais possível. O mesmo se passa com a luz de um farol num porto – Quanto mais alto estiver mais visível ao longe se tornará. 
Um dos faróis que ganhou bastanta fama pela sua altitude (135 metros) foi o de Alexandria, ficava situado na ilha de Faros, no Egipto mandado construir por: Alexandre Magno. Podia ser visto a mais de 50 km. Considerado como o primeiro farol do mundo e uma das sete maravilhas do mundo.
Uma bandeira arrumada não tem valor algum, pois aí não é vista por ninguém que está em casa ou passa no local. 
Para bandeiras importantes sempre procura-se uma haste bem elevada. A bandeira nacional sempre deve ficar na haste mais elevada, segundo o que diz na instituição portuguesa. 
O nosso Deus sendo tão importante para nós, deverá ser erguido em nossas vidas para que em qualquer lugar que estejamos todos possam vê-Lo. 
O porta-bandeiras sempre ergue a bandeira acima de sua cabeça. De igual modo nós devemos tomar a mesma atitude: o importante não somos nós, é Ele que deve ser visto, é Ele que deve ser glorificado não nós. (At.3:12) 
É necessário que Ele cresça e que nós diminuamos, como disse João Baptista (Jo.3:30) 
Judeus usam o quipá para demonstrar entre outras coisas que Deus está acima de sua cabeça e Ele dever ser lembrado a cada momento. 
Num discurso, se a bandeira está fixa na parede e não colocada num mastro sempre fica acima da pessoa que vai discursar, a pessoa nunca pode tapar com o seu corpo a bandeira. 
Há um artigo que diz que a bandeira português quando é erguida deverá estar em condições perfeitas para não manchar a honra do país. Espiritualmente sabemos que somos nós que muitas vezes não estamos em condições de erguer esta bandeira. Muitos por assim proceder provocam escândalos ao nome de Deus e àqueles que os rodeiam. “Ai do homem por quem o escândalo vem” (Mt. 18:7 comp. IICor.6:3) 

3) A BANDEIRA TRAZ DISTINÇÃO (Cnt.5:10) 
É exactamente por alguém levar a bandeira que a pessoa se distingue das outras. O “mérito” está na bandeira e não na pessoa. Levar uma bandeira é um sinal de honra. Reparemos que a amada distingue o seu amado de entre milhares, tudo isto por causa da bandeira, é a bandeira que marca toda a diferença. 
O Senhor também tem um povo distinto dos outros, um povo separado, santo, especial e é exactamente este que deve erguer o nome de Deus. Os outros não possuem condições para tal. 
O Senhor também fez questão de lembrar a Israel que quem o tornava um povo especial era realmente Deus (Is.12:6, Ex.33:3,15,16;13:21;34:9, Nm.14:14, Dt.4:7, IISm.7:23) 
Neste tempo de grande confusão espiritual somente a observância de uma forma sincera e fiel da Palavra de Deus e do Deus da Palavra é que pode marcar a diferença entre aquele que O serve e o que não o faz (Ml.3:18). É algo de muito privilégio mas também de muita responsabilidade, afinal estamos separados[Ekklesia] exactamente com este propósito. 
Isto deve atrair nossa atenção para a graça de Deus que foi ela que nos fez participantes da Sua presença em nós. Podemos trazer Cristo em nós porque foi Ele que aprouve salvar-nos, “foi Ele que nos fez ovelhas de Seu pasto” (Slm.100:3; 79:13) 

4) A BANDEIRA PODE SER OU MARCAR UM PONTO DE ENCONTRO (Is.5:26; 11:10-12; 13:2) 
Pelos textos depreendemos que a bandeira funcionaria como um ponto de encontro, onde todos concorreriam para a mesma. 
No aspecto espiritual Cristo é realmente também o nosso ponto de encontro. Quando nos reunimos na casa de oração fazemo-lo à volta da Sua pessoa. Ele é realmente a bandeira a qual os fiéis correm para lá. Quando estamos em nossas casas e estamos no nosso momento devocional, é à volta d’Ele que nós nos reunimos. Se não tivéssemos esta certeza de nada nos aproveitará toda esta devoção.
Segundo entendo pelas Escrituras será apenas enquanto a Igreja permanecer neste mundo que Jesus, pelo Seu Espirito estará presente. (Apoc.22:17, IITess.2:2,3,6,7) 
Podemos também relembrar que o povo de Israel reunia-se à volta do tabernáculo para aí Deus falar, assim sendo o tabernáculo se tornava um lugar de encontro, o lugar da presença de Deus. 

5) A BANDEIRA PODE REVELAR UM ESTADO DE ESPÍRITO (Slm.20:5, Jr.4:21) 
Tomemos com exemplo uma bandeira a meia haste. Isto pode significar a morte de alguém (luto), ou um acto comemorativo. Também pode significar que a entidade referente está a trabalhar fora das normalidades, tenho como exemplo um quartel em fim de semana. 
Podemos com certeza afirmar que quanto mais alto Deus estiver colocado em nossa vida, melhor irá ser o desenvolvimento da mesma. Se Deus não preencher tudo em nós, não teremos vidas cheias da Sua alegria, do Seu amor, da Sua paz, etc. 
Nós vemos crentes desiludidos e frustrados com sua vida e relação com Deus, isto porque não deixam que a cada dia Deus preencha mais um pouco de seu ser. A cada dia como sentia o Salmista Davi, há uma necessidade extrema de Deus renovar-nos pelo Seu Espírito (Slm.51:10).
O crente que possui uma vida com Deus a “meia haste” é um crente infeliz. Uma das coisas que revela a infelicidade de alguém assim é realmente a busca, a procura de uma felicidade fictícia nas coisas que o mundo oferece. 
Nota: Segundo o Decreto-Lei n.º 150/87, de 30 de Março, Artigo 7.3, antes de uma bandeira ser posta a meia haste sempre deverá ir ao topo e quando é para retirar a bandeira do mesmo modo deverá ocorrer. Para saber mais sobre  este e mais assuntos sobre como proceder com a bandeira, aceda AQUI

6) A BANDEIRA DEIXA UMA MARCA DE PODEROSOS (Jr.50:2, Slm.74:3,4) 
Outra tradução do Slm.74:3,4 diz: “Os vossos adversários rugiram contra no lugar das vossas assembleias, arvoraram, como troféus, as suas bandeiras”. 
Podemos subentender e deduzir que um povo, uma nação quando ganhava uma batalha, uma guerra tinham por costume fixar como sinal de poder, força, superioridade, vitória, fixar a sua bandeira de identificação. Isto também revela a preocupação que havia em criar a sua bandeira. 
Há imensas manifestações políticas que a atitude destas pessoas é realmente queimarem a bandeira do  país inimigo. 
No dia 20 Julho de 1969, Neil Armstrong, ficou para a história como o primeiro homem a pisar a lua. Como marca de poder e vitória ele fixou na lua uma bandeira do seu país – a América. 
Espiritualmente o mesmo tem de acontecer. Temos o dever de onde quer que passemos deixar bem fixado a marca da nossa bandeira – Cristo em nós! Este Deus tem que ser manifesto em todo o lugar que passamos. 
É por meio de nós, da Sua Igreja, que Deus se revela ao mundo como o Deus de Glória e Poder na vida daqueles que simplesmente deixam-se guiar por Ele. 
Infelizmente muitos querem e deixam suas marcas para a posteridade lembrar deles; Nós como Igreja devemos e temos a responsabilidade de deixar marcas de testemunho neste mundo para que Cristo seja glorificado. 

7) A BANDEIRA REVELA UM ESPÍRITO DE ACORDO, ABNEGAÇÃO, HUMILHAÇÃO E RENDIÇÃO
Podemos usar como exemplo algo que acontecia por vezes em uma guerra: Erguer uma bandeira branca, como sinal de rendição.
Quando Cristo foi erguido, levantado na cruz do calvário Ele tornou-se a bandeira da nossa reconciliação com Deus (Ef.2:12,13,16) 
Assim como erguer uma bandeira branca em meio a uma guerra era sinónimo de paz, também diz-nos as Escrituras que “Ele[Jesus] é a nossa paz” (Ef.2:13,14). É por Ele que Deus olha para nós e aceita nossa condição como pecadores justificados. Sendo Cristo levantado por nós perante Deus, Deus aceita nossa condição de rendidos, de rendição, assim como acontece numa guerra.
Jesus disse: "E eu, quando for levantado da terra, todos atrairei a mim."  (Jo. 12:32)
Também neste aspecto de humilhação e rendição temos em Cristo o exemplo máximo, quanto a render-se à vontade de Seu Pai celestial, foi Ele que disse: "...todavia não se faça a minha vontade, mas a tua."  (Lc. 22:42)
Muitos olham para a cruz de Cristo e Sua morte como um sinal de derrota porém vemos em toda a Escritura que de outra forma não teríamos paz com Deus (Flp.2:5-11) 

8) A BANDEIRA É UM MEIO DE COMUNICAÇÃO E AVISO (Is.59:19,20) 
Fonte
Fonte
Nas praias as bandeiras são sinais de aviso. Através das cores consegue-se perceber o estado do mar, sem linguagem oral, consegue-se comunicar. De igual modo podemos ver este tipo de linguagem quando observamos os carros da presidência, trazendo a bandeira do(s) país(es) em duas pequenas hastes, na parte da frente do mesmo. 
Podemos assim afirmar a partir destes pensamentos que a bandeira é sem dúvida um meio de comunicação transmitindo uma mensagem. É exactamente isto que Cristo tem que ser para nós – A nossa mensagem, o que é realmente importante de ser falado e dito. (ICor.2:2)
Hoje em dia as muitas palavras de pouco têm valido, porém creio que a nossa própria vida sendo é aquela que fala mais alto. 
As pessoas precisam ver Cristo em nós, através da mudança que Ele está a efectuar a cada dia em nossa vida em nosso carácter. 
É importante que as pessoas fiquem inescusáveis, sem desculpa diante de Deus, sendo nós o meio pela qual Deus usa (Rm.1:20).

CONCLUSÃO:
Rogo a Deus para que nós a cada dia possamos levantar um altar a Deus, sendo a nossa própria vida este mesmo altar, e ergamos sem vergonha, sem receio, a nossa bandeira - Jeová Nissi.

Nota: Quero deixar meus agradecimentos pela imagem de apresentação(Jeová Nissi) à minha amiga e irmã na fé, Débora Barcelos, mais conhecida entre os amigos e na blogosfera por "Abelha10"; Entre os inimigos não sei, perguntem a eles(risos). Visitem seu blog AQUI.