Estudos sistemáticos
quinta-feira, 8 de agosto de 2013
1. A HISTÓRIA DOS HEBREUS Filipe Dias
• 2. Quem eram os Hebreus? Os hebreus eram inicialmente, um pequeno grupo de pastores nómadas, organizados em clãs ou tribos, chefiadas por um patriarca (“pai” da comunidade); O primeiro grande líder, ou patriarca hebreu foi Abraão, segundo o Antigo Testamento. Abraão era Mesopotâmico, originário de Ur, da Caldeia; De acordo com as escrituras sagradas, Abraão recebeu um sinal de Deus para abandonar o politeísmo e conduzir os hebreus de Ur, rumo à Palestina ( Canaã a Terra Prometida); Chegaram por volta de 2000 a. C., viveram na Palestina por quase três séculos. Durante esse tempo, Abraão fundou uma cultura religiosa monoteísta (crença num só Deus); Depois de Abraão, a liderança foi passando de pai para filho. De Abraão foi para Isaque e depois para Jacó. Este último, teve um destaque interessante, pois Jacó teve seu nome mudado para Israel e teve doze filhos, que deram origem as doze tribos de Israel. Filipe Dias
• 3. Os Hebreus no Egipto Uma terrível seca assolou a Palestina e os Hebreus, liderados por Jacó (Israel), foram obrigados a deixar a região em busca de melhores condições de sobrevivência; Partiram para o Egipto, onde o governador da época era José, filho de Jacó; Passaram-se mais de quatro séculos desde que Jacó fora para o Egipto com toda a sua família e, durante este tempo, seus descendentes multiplicaram-se e formaram um povo numeroso; Os egípcios, temerosos com o aumento dos hebreus, tornaram-nos escravos. Filipe Dias
• 4. M o i s é s A Bíblia diz que um Faraó teve medo que o povo de Israel se tornasse numeroso e dominasse o Egipto. Por isso ordenou que todos os recém-nascidos judeus do sexo masculino fossem mortos. Para salvar seu filho, uma judia colocou-o num cesto e lançou-o no Rio Nilo. O menino foi encontrado e criado por uma filha do faraó, foi chamado de Moisés que significa "salvo das águas". Durante a juventude Moisés viveu na corte do faraó. Descobrindo sua origem, revoltou-se contra a opressão ao seu povo e conduziu-o de volta a Canaã. Filipe Dias
• 5. As Dez Pragas Certo dia, Deus apareceu a Moisés numa sarça ardente e disse-lhe que levasse todos os hebreus de volta à terra de Canaã, a terra prometida ; Moisés, obediente à palavra do Senhor, foi pedir ao faraó que deixasse os hebreus sair do Egipto. O faraó não consentiu porque eles eram a força de trabalho utilizada nas construções. Então, Deus ordenou a Moisés que lançasse dez pragas sobre o Egipto: a transformação das águas do Rio Nilo em sangue, a invasão das rãs, a invasão dos mosquitos, a invasão das moscas, a peste que atingiu os animais, o aparecimento de chagas e úlceras em homens e animais, a chuva de pedras, o ataque dos gafanhotos, a escuridão durante três dias e, a última praga, a morte dos primogénitos do Egipto. Filipe Dias
• 6. O ÊXODO O coração do faraó foi perdendo a sua dureza e, após a décima praga, que matou o seu filho, este permitiu que Moisés retirasse os hebreus do Egipto; Moisés saiu do Egipto com o povo, o faraó resolveu persegui-los; O Deus dos hebreus, Jeová, abriu o Mar Vermelho permitindo a fuga de Moisés e seu povo, mas ordenou que aquele se fechasse quando os egípcios tentaram perseguir os hebreus, inicia-se o Êxodo. Filipe Dias
• 7. Moisés no Monte Sinai No deserto, Moisés é chamado por Deus e sobe ao Monte Sinai onde permanece 40 dias em meditação e oração; Quando desce, com as Tábuas da Lei, Moisés fica furioso ao ver que o seu povo, fatigado de esperar no deserto, havia retornado às crenças egípcias; Moisés sobe novamente ao Monte Sinai e Deus dá-lhe novas Tábuas da Lei com os Dez Mandamentos, escritas pela sua própria mão, e decide que o povo seja punido com 40 anos de peregrinação no deserto até a chegada à Palestina (Canaã). Filipe Dias
• 8. "Não terás outros deuses diante de mim". "Não farás para ti nenhum ídolo... Não te prostrarás diante deles nem lhes prestarás culto...". "Não tomarás em vão o nome do Senhor, o teu Deus...". "Lembra-te do dia do sábado, para o santificar. Trabalharás seis dias e neles farás todos os teus trabalhos, mas o sétimo dia é o sábado dedicado ao Senhor, teu Deus...". "Honra teu pai e tua mãe...". "Não matarás!". "Não adulterarás". "Não furtarás!". "Não dirás falso testemunho contra o teu próximo". "Não cobiçarás a casa do teu próximo. Não cobiçarás a mulher do teu próximo... nem coisa alguma que lhe pertença". Os Dez Mandamentos Filipe Dias
• 9. O Reino de Israel – Século XI a.c. Reino de Israel foi a nação formada pelas 12 Tribos de Israel, um povo descendente de Jacó, Isaac e Abraão; Após o Êxodo os israelitas vaguearam pelo deserto durante décadas e, sob a liderança de Josué, conquistam a terra de Canaã, estabelecem-se nas terras conquistadas dividindo o território entre as 12 tribos; Cada tribo governava-se a si própria e a união entre as tribos era tão frágil que por vezes guerreavam entre si; Cansados destas situações as tribos israelitas resolveram unir-se e instaurar a monarquia. O reino surge em meados do século XI a.c. na sequência da unificação das 12 tribos sob a chefia de Saul, seu 1º rei. Filipe Dias
• 10. Povos que invadiram Israel O reino de Israel, enfraquecido pelas revoltas internas e pelas constantes guerras com Judá, foi dominado em 723 a.C. pelos Assírios. O reino de Judá foi conquistado pelos caldeus, liderados por Nabucodonosor, em 586 a.C., os judeus foram levados como escravos para a Babilónia e Jerusalém e o Templo foram destruídos. O exílio na Babilónia, que se seguiu à destruição do Primeiro Templo, marcou o início da Diáspora Judaica. Um decreto do Rei Ciro, da Pérsia, que conquistou o império babilónico, permitiu que cerca de 50.000 judeus retornassem à Terra de Israel. Menos de um século mais tarde, o segundo retorno foi liderado por Esdras, o Escriba. O retorno, bem como a construção do segundo templo no sítio onde se erguera o primeiro, a fortificação das muralhas de Jerusalém e o estabelecimento da Grande Assembleia marcaram o início da segundo estado judeu (período do segundo templo). Filipe Dias
• 11. No ano de 333 a.C., Alexandre, o Grande, da Macedónia, dominou todo o oriente Médio, mas aos poucos, depois de longas lutas, os judeus consolidaram sua independência. Com a expansão do império romano, essa região passou a ser dominada por Roma. Diante das muitas revoltas da população hebraica ao domínio romano no ano 70 d.C. o Imperador Tito destruiu Jerusalém e o Segundo Templo – do qual só resta uma parede, o Muro das Lamentações – e os hebreus dispersaram – Diáspora. Sob o Imperador Romano Adriano (136 d.c.) os judeus foram expulsos da Palestina e proibidos de retornar àquela região – Segunda Diáspora (dispersão). No final do séc. IV, após a conversão do imperador Constantino ao cristianismo e a fundação do Império Bizantino, a Terra de Israel tornara-se um país predominantemente cristão. A conquista do país pelos árabes ocorreu quatro anos após a morte de Maomé (632 d.C.) e durou mais de quatro séculos, sob o governo de Califas os judeus instalaram-se novamente em Jerusalém. Filipe Dias
• 12. O Livro Sagrado dos Judeus Torá (significa instrução, apontamento, lei ) é o nome dado aos cinco primeiros livros do Tanakh e que constituem o texto central do judaísmo. Contém os relatos sobre a criação do mundo, da origem da humanidade, do pacto de Deus com Abraão e seus filhos, e a libertação dos filhos de Israel do Egipto e sua peregrinação de quarenta anos até a terra prometida. Inclui também os mandamentos e leis que teriam sido dadas a Moisés para que entregasse e ensinasse ao povo de Israel. Filipe Dias
• 13. Jesus Cristo o Messias Os hebreus acreditavam num Messias enviado de Deus para conduzir os homens à salvação eterna. Jesus era judeu, viveu e pensou como um judeu de sua época: falava frases retiradas do livro de Isaías e do Pentateuco (Torá). Após a sua morte alguns judeus acreditavam que o Messias já viera e era Jesus, o Salvador. Uma seita judaico-cristã, face às exigências do judaísmo, decidiu substitui-las pelo baptismo e a fé em Jesus o Salvador. O judaísmo sustenta que Jesus não é o Messias, pois não cumpriu as exigências estabelecidas pela Torá para provar que era um profeta, dando-se assim a separação entre o Judaísmo e o Cristianismo. Filipe Dias
• 14. Webgrafia http://www. auguzs.livejournal.com/2433.html http://www.visaojudaica.com.br http://www.juliobattisti.com.br http://www.suapesquisa.com/hebreus/ http://www.coladaweb.com/hisgeral/civilizacao_hebraica.htm http://www.historiamais.com/hebreus.htm http://pt.wikipedia.org/wiki/ http://www.estudosdabiblia.net http://images.google.com http://books.google.com http://www.jcrelations.net/pt Filipe Dias
• 15. Agrupamento de Escolas Terras de Larus Escola Básica 2, 3 da Cruz de Pau Ano Lectivo 2008/2009 Disciplina de História Filipe Nogueira Dias 7º Ano – Turma A – N.º 11
• 1. A CIVILIZAÇÃO HEBRAICAProfª Simone Azevedo 6º ano prof.sa@hotmail.com 2011
• 2. Evolução política A história política dos hebreus (também chamados israelitas ou judeus) pode ser dividida em três grandes períodos, caracterizados pelo governo dos: Patriarcas / Juízes / Reis.
• 3. PERÍODO DOS PATRIARCAS
• 4. Governos dos Patriarcas Os hebreus eram um pequeno povo de pastores nômades. Chefiados por Abraão, vieram da cidade de Ur (Mesopotâmia) e se estabeleceram na Palestina (a Terra prometida), por volta do ano 2000 a.C. A Palestina era uma pequena faixa de terra que se estendia pelo vale do rio Jordão. Tinha como limites, ao norte, a Fenícia, ao sul, as terras de Judá, a leste, o deserto da Arábia, e, a oeste, o mar Mediterrâneo
• 5. Governos dos Patriarcas Governados por patriarcas, os hebreus viveram na Palestina durante três séculos. Entre os principais patriarcas hebreus destacam¬ se Abraão (1º patriarca), Isaac, Jacó (também chamado de Israel), Moisés e Josué. Por volta de 1750 a.C., uma terrível seca assolou a Palestina, trazendo fome e tragédia. Os hebreus foram obrigados a deixar a região. Partiram, então para o Egito. Lá permaneceram cerca de 400 anos, até serem perseguidos e escravizados pelos faraós.
• 6. Governos dos Patriarcas Conduzidos pelo patriarca Moisés, o hebreus abandonaram o Egito em 1250 a.C., voltando para a Palestina. Essa saída de massa do Egito é conhecida como Êxodo. De acordo com a Bíblia, foi durante o êxodo dos hebreus que Moisés recebeu de Deus a tábua dos Dez Mandamentos, quando atravessava o deserto do Sinai.
• 7. PERÍODO DOS JUÍZES
• 8. Governos dos Juízes De volta à Palestina, os hebreus tiveram de lutar contra o povo cananeu e, posteriormente, contra os filisteus. Essas lutas pela conquista da Palestina duraram dois séculos, período em que os hebreus foram governados pelos juízes. Os juízes eram chefes políticos, militares e religiosos. Embora comandassem os hebreus de forma energética, não tinham uma estrutura administrativa permanente. Entre os mais famosos juízes destaca¬se Sansão.
• 9. PERÍODO DOS REIS
• 10. Governos dos Reis A seqüência de lutas e problemas sociais levaram os hebreus a adotar a monarquia. O objetivo era centralizar o poder nas mãos de um rei e, assim, ter mais força para enfrentar os povos inimigos, como os filisteus. O primeiro rei dos hebreus foi Saul (1010 a.C.). Depois veio o rei Davi (1006 ¬966 a.C.), que venceu o gigante filisteu Golias. Com a conquista de toda a Palestina, a cidade de Jerusalém tornou¬ se a capital política e religiosa dos hebreus.
• 11. Governos dos Reis O sucessor de Davi foi seu filho Salomão, que terminou a organização da monarquia hebraica. Durante seu reinado (966¬926 a.C.), Salomão montou uma corte luxuosa, com muitos funcionários e grandes despesas. Construiu o monumental templo de Jerusalém. E mantinha cerca de 700 esposas e 300 concubinas. Para sustentar esse luxo obrigava os hebreus a pagar altos impostos. O preço dessa exploração foi o aparecimento de revoltas sociais.
• 12. Templo de Salomão
• 13. Fim do Governos dos Reis Com a morte de Salomão, essas revoltas provocaram a divisão do povo em dois reinos: ao norte, dez tribos formaram o reino de Israel, e ao sul, as duas tribos constituíram o reino de Judá. Em 722 a.C., o reino de Israel foi conquistado pelos assírios, comandados por Sargão II. Grande parte dos hebreus foram escravizados e espalhados pelo Império Assírio.
• 14. Período de Crise Em 587 a.C., o reino de Judá foi conquistado pelos babilônios, comandado por Nabucodonosor. Os babilônios destruíram Jerusalém e aprisionaram os hebreus, levando¬os para a Babilônia. Esse episódio ficou conhecido como o Cativeiro da Babilônia. Os hebreus permaneceram presos até 538 a.C., quando o rei Persa Ciro II conquistou a Babilônia, e puderam voltar a Palestina, que se tornara província do Império Persa. Realizou¬se a reconstrução do templo de Jerusalém.
• 15. Período de CriseA partir dessa época, os hebreus não mais conseguiram conquistar a autonomia política da Palestina, que se tornou sucessivamente província dos impérios persa, macedônio e romano. Durante o domínio romano na Palestina, o nacionalismo dos hebreus fortaleceu¬se, levando¬os a se revoltar contra Roma. Em 70 d.C., o imperador Tito sufocou uma rebelião hebraica e destriu o segundo templo de Jerusalém. Os hebreus então dispersaram por várias regiões. Esse episódio ficou conhecido como Diáspora (dispersão)
• 16. Atualidade Espalhados pelo mundo, o povo israelita passou a viver em pequenas comunidades. Preservaram, os elementos básicos de sua cultura, como a linguagem, a religião e alguns objetivos comuns. Assim, os hebreus se mantiveram como nação, embora não constituíssem um Estado. Apenas em 1948 foi fundado o Estado de Israel. A criação de Israel foi precedida de lutas para expulsão do povo palestino, que habitava a região. Hoje, os palestinos ainda lutam pela criação de um Estado palestino independente.
• 17. Economia e Sociedade: do nomadismo à vida sedentária A comunidade nômade: a princípio, os hebreus eram pastores nômades ( não tinham habitação fixa) que se dedicavam a criação de ovelhas e cabras. Tudo que se produzia era distribuído igualmente entre a comunidade. A sociedade sedentária: na Palestina, os hebreus abandonaram os antigos costumes de comunidade nômades. A vida tornou¬se sedentária. Desenvolveu¬se a agricultura e o comércio. Surgiu a propriedade privada e as classes sociais, bem como a exploração de uma classe pela outra.
• 18. Vida Cultural A maioria dos povos da Antiguidade eram politeísta, isto é, acreditavam em vários deuses. Os hebreus foram diferentes. É que a religião hebraica é monoteísta. Ela baseia¬se na fé em um único Deus, Javé, criador de todo o mundo. A doutrina fundamental da religião hebraica (o Judaísmo) encontra¬se no Pentateuco (conjunto de cinco livros), contido na Velho Testamento da Bíblia. Os Hebreus chamam esse livro de Torá. O cristianismo assimilou vários fundamentos do judaísmo, entre eles a vinda de um Messias.
• 19. Torá
• 20. Sites indicados: http://www.historiamais.com/hebreus.htm
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