sexta-feira, 21 de março de 2014

A DOUTRINA DE DEUS(O EU SOU)

(A DOUTRINA DE DEUS) 3.1 A NATUREZA DE DEUS A EXISTÊNCIA DE DEUS Deus é Espírito Pessoal, perfeitamente bom, que em santo amor cria, sustenta e dirige tudo. A natureza de Deus: Ele é Espírito Pessoal. O caráter de Deus: Ele é perfeitamente bom. A relação de Deus para com o universo: Cria, sustenta e dirige tudo. SUA EXISTÊNCIA DECLARADA. A Bíblia não se preocupa em provar a existência de Deus. Ela reconhece como fato auto-evidente a sua existência, e como crença natural do homem. Declara o fato de Deus e chama o homem a aventurar-se na fé. A Bíblia não tenta demonstrar a existência de Deus, porque em todas as partes da Bíblia subentende-se a sua existência. A idéia de que o homem chega ao conhecimento ou à comunhão com Deus mediante seus próprios esforços é totalmente estranha ao AT. Deus aproxima-se dos homens, estabelece um concerto ou relação especial com eles, e lhes dá mandamentos. SUA EXISTÊNCIA PROVADA. Por que demonstrar a existência de Deus? 1. Para convencer os que genuinamente buscam a Deus. 2. Para fortalecer a fé daqueles que já crêem. 3. Para enriquecer nosso conhecimento acerca da natureza de Deus. Encontramos evidências da existência de Deus na criação, na natureza humana e na história humana. 1) O argumento cosmológico (da criação): O universo deve ter uma primeira causa ou um criador. 2) O argumento teleológico (desígnio ou propósito): O desígnio evidente no universo aponta para uma mente suprema e não para o acaso.  Suponhamos que o autor dum livro tomou milhares de tipos de imprensa e jogou para o ar. Ao caírem no chão, natural e gradualmente se ajuntaram de maneira a formar a história do livro! 3) O argumento antropológico (da natureza do homem): Não apenas a natureza moral do homem, mas também todos os aspectos da sua natureza testificam a existência de Deus.  Até as religiões mais degradadas demonstram o fato de que o homem, qual cego, tateando, procura algo que sua alma anela. 4) O argumento histórico: A marcha dos eventos da história universal fornece evidência de um poder e de uma providência dominantes.  A colonização dos EUA por imigrantes protestantes salvou-os da sorte da América do Sul, e dessa maneira salvou a democracia.  A guerra dos seis dias entre Israel e os Árabes em 1967, teve a mão de Deus a favor de seu povo. 5) O argumento da crença universal (consenso comum): Como se originou essa crença universal?  Não se originou pelo raciocínio.  O sentimento religioso não se encontra nas criaturas inferiores. Mas o mais inferior dos homens pode ser instruído nas coisas de Deus porque falta ao animal a natureza religiosa, ele não foi feito à imagem de Deus. SUA EXISTÊNCIA NEGADA. O ateísmo é a negação absoluta de Deus. Visto que são os ateus que se opõem às convicções mais profundas e fundamentais da raça humana, a responsabilidade de provar a não-existência de Deus recai sobre eles.  Somente Deus, cuja existência o ateu nega, teria a capacidade de provar que Deus não existe.  Alguém perguntou: “Quem criou Deus?” e recebeu como resposta: “Se houvesse alguém que criasse Deus, esse alguém seria Deus”. 3.2 OS NOMES DE DEUS OS NOMES DE DEUS NO ANTIGO TESTAMENTO Abraão, Isaque e Jacó tiveram um conhecimento inferior de Deus porque o conheceram apenas como El-Shaddai (o Todo Poderoso) e não como Jeová (o grande “Eu Sou”). Deus tem muito mais para nos revelar do que apenas sua Onipotência! ELOHIM Este é o primeiro nome de Deus encontrado nas Escrituras (Gênesis 1:1), e aqui o nome encontra-se em sua forma plural, mas o verbo continua no singular, indicando a pluralidade das pessoas na unidade do Ser. EL-SHADAI Este nome composto é traduzido “Deus o Todo poderoso” (El é Deus e Shadai é Todo poderoso). O título El é Deus no singular, e significa forte ou poderoso. Shadai, sempre traduzido Todo-poderoso, significa suficiente ou rico em recursos. Pensa-se que a palavra é derivada duma outra que significa seios. A palavra seio nas Escrituras simboliza bênção e nutrição. ADONAI Este nome de Deus está no plural, denotando assim a pluralidade das pessoas na Divindade. É traduzido como Senhor em nossa Bíblia e denota uma relação de Senhor e escravo. JEOVÁ (YHWH + Adonai) Este é o mais famoso dentre os nomes de Deus e é predicado dele como um Ser necessário e auto-existente. O significado é: AQUELE QUE SEMPRE FOI, SEMPRE É E SEMPRE SERÁ. Temos assim traduzido em Apocalipse 1:4: “Daquele que é, e que era, e que há de vir”. O nome Jeová é muitas vezes usado de modo composto com outros nomes para apresentar o verdadeiro Deus em algum aspecto de Seu caráter, satisfazendo certas necessidades de Seu povo. JEOVÁ-HOSENU, “Jeová nosso criador”. Salmo 95:6. JEOVÁ-JIRÉ, “Jeová proverá”. Gênesis 22:14. JEOVÁ-RAFÁ, “Jeová que te cura”. Êxodo 15:26. JEOVÁ-NISSI, “Jeová, minha bandeira”. Êxodo 17:15. JEOVÁ-MIKADDÉS, “Jeová que te santifica”. Levítico 20:8. JEOVÁ-ELOENU, “Jeová nosso Deus”. Salmo 99:5 e 8. JEOVÁ-ELOEKA, “Jeová teu Deus”. Êxodo 20:2,5,7. JEOVÁ-ELOAI, “Jeová meu Deus”. Zacarias 14:5. JEOVÁ-SHALOM, “Jeová envia paz”. Juízes 6:24. JEOVÁ-TSEBAOTE, “Jeová das hostes”. 1 Samuel 1:3. JEOVÁ-ROÍ, “Jeová é meu pastor”. Salmo 23:1. JEOVÁ-HELEIÓN, “Jeová o altíssimo”. Salmo 7:17; 47:2. JEOVÁ-TSIDKENU, “Jeová nossa justiça”. Jeremias 23:6. JEOVÁ-SHAMÁ, “Jeová está lá”. Ezequiel 48:35. OS NOMES DE DEUS NO NOVO TESTAMENTO 1. TEOS. No Novo Testamento grego este é geralmente o nome de Deus, e corresponde a Eloim no Velho Testamento hebraico. É usado para todas as três pessoas da Trindade, mas especialmente para Deus, o Pai. 2. PATER. Este nome corresponde ao Jeová do V. T., e denota a relação que temos com Deus através de Cristo. É usado para Deus duzentas e sessenta e cinco vezes e é sempre traduzido como Pai. 3. DÉSPOTES. (Déspota no português). Este título denota Deus em Sua soberania absoluta, e é semelhante a Adonai do V. T. Encontramos este nome apenas cinco vezes no N. T., Lucas 2:29; Atos 4:24; 2 Pedro 2:1; Judas 4; Apocalipse 6:10. 4. KÚRIOS. Este nome é encontrado centenas de vezes e traduzido como; Senhor (referendo a Jesus), senhor (referendo ao homem), Mestre (referendo a Jesus), mestre (referendo ao homem) e dono. Em citações do hebraico usa-se muitas vezes em lugar de Jeová. É um título do Senhor Jesus como mestre e dono. 5. CHRISTUS. Esta palavra significa o Ungido e é traduzida Cristo. Deriva-se da palavra “chrio” que significa ungir. É o nome oficial do Messias ou Salvador que era por muito tempo esperado. O N. T. utiliza este nome exclusivamente referindo-se a Jesus de Nazaré. Destes nomes todos do Ser Supremo, aprendemos que Ele é o Ser eterno, imutável, auto-existente, auto-suficiente, todo-suficiente e é o supremo objeto de temor, confiança, adoração e obediência. 3.3 OS DECRETOS DE DEUS A Doutrina dos Decretos parte do princípio de que Deus não inventa seus planos ao longo da história. A Doutrina trabalha com uma hipótese, informada pelas Escrituras, de que tudo que Deus fez foi planejado e determinado antes da fundação do mundo. (I Pe 1.20)“... e sem mancha, o sangue de Cristo, o qual, na verdade, foi conhecido, ainda antes da fundação do mundo, mas manifestado nestes últimos tempos, por amor de vós. No campo material e físico  Deus decretou criar o universo e o homem: Sl 33.6-11  Decretou a distribuição das nações: (Dt 32.8) Quando o Altíssimo dava às nações a sua herança, quando separava os filhos dos homens, estabeleceu os termos dos povos conforme o número dos filhos de Israel.  Decretou o comprimento da vida do homem: (Jo 14.5) Visto que os seus dias estão determinados, contigo está o número dos seus meses; tu lhe puseste limites, e ele não poderá passar além deles. No campo moral e espiritual  Permitir o pecado Deus não induz ninguém ao pecado (Tg 1.13-14), mas, como criador, é o autor das condições que permitiram o surgimento do mal.  Derrotar o pecado pelo bem Deus não apenas permitiu o pecado, mas tomou providências para que até isso redunde em glória para o seu Nome.  Salvar do pecado Este é o Decreto da Redenção, e tem algumas facetas: 1) A liberdade do homem: O homem foi criado com capacidade de pecar ou não pecar. Mesmo caído, ele continua responsável por suas ações. (Ap 20.12) 2) Graça preveniente: desde o pecado de Adão, notamos Deus tomando a iniciativa redentora, sem a qual o homem jamais seria salvo. (Tt 2.11) Porque a graça de Deus se manifestou, trazendo salvação a todos os homens”. 3) Presciência divina: É inegável e está incorporada à sua ação salvadora. 4) Eleição graciosa: Cristo foi eleito Salvador da humanidade, e todos os que o aceitam são beneficiados por sua eleição. 5) Graça especial ou salvadora: É comunicada ao pecador à medida que ele coopera com Deus, através da fé e arrependimento. (At 2.37-38) 6) Galardoar seus servos e castigar os desobedientes: Deus, na sua bondade, salva imerecidamente o pecador e decreta que o tal receberá um galardão segundo o seu serviço regenerado. No campo social e político  A família e as formas de governo Deus decidiu criar o ser humano como um ser social, que haveria de prosperar em um ambiente familiar. (Gn 2.18,24) Intimamente ligado ao estabelecimento da família, está o Decreto concernente ao governo humano. (Rm 13.1-2)  A vocação e a missão de Israel Deus escolheu a Abraão e, através dele, a nação de Israel como fonte de bênçãos para o mundo. “... e em ti serão benditas todas as famílias da terra”. (Gn 12.3b) O plano de Deus para Israel ainda não se cumpriu, no entanto, Deus tem um grande propósito quanto à sua restauração.  A fundação e a missão da Igreja Deus elegeu a Igreja para uma missão e responsabilidade muito grande. À Igreja cabe a responsabilidade de representar a Cristo aqui na terra. (Ef 3.10-11) para que agora seja manifestada, por meio da igreja, aos principados e potestades nas regiões celestes, segundo o eterno propósito que fez em Cristo Jesus nosso Senhor.  O triunfo final de Deus No Apocalipse encontramos a profecia do triunfo final de Deus sobre todos os seus inimigos. O Paraíso, que foi destruído em Gênesis, será restaurado e Deus enxugará todas as lágrimas. Ap 11.15-17 E o sétimo anjo tocou a sua trombeta, e houve no céu grandes vozes, que diziam: Os reinos do mundo vieram a ser de nosso SENHOR e do seu Cristo, e ele reinará para todo o sempre. E os vinte e quatro anciãos, que estão assentados em seus tronos diante de Deus, prostraram-se sobre seus rostos e adoraram a Deus, Dizendo: Graças te damos, Senhor Deus Todo-Poderoso, que és, e que eras, e que hás de vir, que tomaste o teu grande poder, e reinaste. 3.4 OS ATRIBUTOS DE DEUS A ESSÊNCIA E ATRIBUTOS DE DEUS Algumas características de Deus são absolutas, e fazem parte da essência de Deus. São os atributos absolutos ou imanentes. Outras características são vistas como uma manifestação de Deus em relação à sua criação e são chamadas de atributos relativos ou transitivos. ATRIBUTOS ABSOLUTOS OU IMANENTES Espiritualidade: Deus não tem uma forma corpórea como o homem. Sua incorporeidade explica sua proibição de qualquer tentativa de representá-lo fisicamente (Dt 4:15-18). A desobediência a essa proibição faz parte da justificação de ira de Deus sobre os homens: “Inculcando-se por sábios, tornaram-se loucos e mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, bem como de aves, quadrúpedes e répteis.” (Rm 1.22-23) Vida: Deus não somente é Espírito, mas tem vida própria, em contraste com os deuses das nações. Nós devemos ser testemunhas de que o nosso Deus é um Deus vivo. Personalidade: Deus também é autoconsciente e tem personalidade: Intelecto, Volição e Sentimento. Infinitude: (Transcendência)  Deus é Transcendente, ou seja, não está sujeito a nenhum limite ou restrição.  Deus é auto-suficiente e não precisa de nada nem de ninguém para o completar.  Que fique bem claro que Deus não criou o homem por causa de um sentimento de solidão. Auto-existência: Deus é a causa de sua própria existência, e de todas as coisas. “Eu sou o Senhor que faço todas as coisas, que sozinho estendi os céus, e espraiei a terra; que desfaço os sinais dos profetas falsos, e torno loucos os adivinhos, que faço voltar para trás os sábios, e converto em loucura a sua ciência.” (Is 44.24-25) Imutabilidade: Não fala de decisões ou estratégias, mas que a natureza de Deus não muda: Porque eu, o Senhor não mudo; por isso, vós, ó filhos de Jacó, não sois consumidos. (Ml 3.6; Tg 1.17) Unidade: A natureza divina não se divide. Perfeição: Estes são atributos morais, coerentes com a sua personalidade: intelecto, volição e sentimento. Verdade: Deus é a personificação da verdade e é o verdadeiro Deus (I Jo 5.20). Amor: O amor de Deus acha sua razão de ser na própria natureza de Deus. Não no objeto de seu amor.  O amor de Deus é preexistente à fundação do mundo. (Jo 17.24)  O amor de Deus implica a possibilidade de Deus sofrer. Santidade: A santidade de Deus implica na sua pureza, e é motivada contra toda impureza. (II Co 7.1) A essência de Deus é a fonte da manifestação de todos os demais atributos, presenciados através da criação. Passaremos agora a estudá-los: ATRIBUTOS RELATIVOS OU TRANSITIVOS Eternidade: Deus não está sujeito ao tempo. Antes que os montes nascessem e se formassem a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus. (Sl 90.2) Imensidão: A natureza de Deus não é sujeita à lei do espaço. Deus não está no espaço, mas o espaço está em Deus que o criou. (I Rs 8.27) Onipresença: Deus está igual e pessoalmente presente em todos os lugares ao mesmo tempo. (Ubiqüidade) Onisciência: Deus tem conhecimento completo de tudo: no passado, no presente e no futuro.  Ele conhece o autor, o participante, o beneficiado e a vítima de todas as ações no seu reino.  Ele nunca pode ser enganado, surpreendido ou confundido.  Quando perdoa nossos pecados, Ele decide não se lembrar deles. Onipotência: Deus tem todo o poder e pode fazer tudo o que desejar, mas, também tem o poder de deixar de fazer. Veracidade e fidelidade: Deus é transparente em seu trato conosco. Nunca irá nos enganar com falsas promessas de benção e maldição. Se somos infiéis, ele permanece fiel, pois não pode negar-se a si mesmo. (II Tm 2.13) Misericórdia e bondade: É a maneira graciosa com que Deus lida com suas criaturas. Misericórdia é não recebermos o que merecemos pelos nossos pecados. Justiça e retidão: significa que o ser humano nunca receberá um mau tratamento da parte de Deus. 4. A DOUTRINA DA TRINDADE UNICIDADE: Estado ou qualidade de ser único. Em todo o Antigo Testamento a ênfase da auto-revelação divina está na unicidade e não na unidade. O Deus único: EKAHAD = 2 significados: um, único (Trindade) Ouve, ó Israel; o Senhor nosso Deus é o único Senhor. (Dt 6.4) Unidade: A doutrina da unidade de Deus surgiu como reflexo da aceitação da doutrina da Trindade.  A Unidade de Deus é a revelação da trindade no NT e que de uma busca no AT mostra que este Deus único existe eternamente em três pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo.  Um Deus eternamente coexistente em três pessoas distintas, que não se confundem, nem se misturam.  A humanidade é composta de macho e fêmea, a divindade é Pai, Filho e Espírito Santo. Não existem duas raças humanas, nem três deuses. A DOUTRINA DA TRINDADE Definição: A Trindade é composta de três pessoas unidas, sem existência separada, e indivisivelmente ligadas para formar um Deus. A natureza divina subsiste em três distinções: Pai, Filho e Espírito Santo. A palavra Trindade não aparece na Bíblia. Esta doutrina foi formulada por Tertuliano, Atanásio e Agostinho. A Doutrina da Trindade afirma três verdades:  Há apenas um único Deus.  O Pai, o Filho e o Espírito Santo são individualmente Deus.  O Pai, o Filho e o Espírito Santo são, cada um, pessoas distintas. UMA REVELAÇÃO DE DEUS A doutrina representa a conclusão lógica da revelação bíblica acerca de Deus. É exemplo da revelação progressiva de Deus. Deus Único, Deus Trino, depois Deus Triúnico. Sinais de pluralidade nos nomes e atividades de Deus (Elohim). OUTROS SINAIS DE PLURALIDADE  O louvor dos Serafins em Is 6.3. “... Santo, santo , santo é o Senhor ...”  A benção Aarônica de Nm 6.24-26. “...O Senhor te abençoe ...o Senhor faça ..o Senhor sobre ti levante o rosto e te dê a paz.” REFERÊNCIAS AO ANJO DO SENHOR Parece que o Anjo do Senhor é uma manifestação pré-encarnada de Deus o Filho. (Gn 22.15-18) Sinais de igualdade entre Jesus e o Pai. No Novo Testamento, o Pai, a quem Jesus se refere é Jeová.  “Eu e o Pai somos um.” (Jo 10.30)  Também: Jo 17.22; Hb 13.8 (imutabilidade); Ap 1.8 (onipotência).  Além disso, Jesus exerce as prerrogativas de Deus, como perdoar pecados. (Mt 9.2) SINAIS DE IGUALDADE ENTRE JESUS E O ESPÍRITO SANTO Jesus garante aos discípulos que enviaria um outro “Consolador”. O termo sugere um “outro” do mesmo tipo e qualidade. (Jo 14.16-17) SINAIS DE IGUALDADE ENTRE PAI, FILHO E ESPÍRITO SANTO A presença dos Três no batismo de Jesus por João é notória. Também a associação dos três na obra redentora. (I Co 12.4-6) EVIDÊNCIAS DA DEIDADE DE CADA MEMBRO DA TRINDADE O Pai é reconhecido como Deus: “a todos os amados de Deus, que estais em Roma, chamados para serdes santos, graça a vós, e paz da parte de Deus nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo”. (Rm 1.7) O Filho é reconhecido como Deus: “Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, o qual será chamado Emanuel, que quer dizer: Deus conosco”. (Mt 1.23) Jesus foi identificado com o Senhor (Jeová) do AT pelo apóstolo Paulo. O Espírito Santo é reconhecido como Deus: “Disse então Pedro: Ananias, por que encheu Satanás o teu coração, para que mentisses ao Espírito Santo e retivesses parte do preço do terreno? Enquanto o possuías, não era teu? E vendido, não estava o preço em teu poder? Como, pois, formaste este desígnio em teu coração? Não mentiste aos homens, mas a Deus. (At 5.3-4) TEORIAS REPROVADAS Triteísmo: João Ascunages e João philoponus Ensinavam que há três Deuses em vez de três pessoas na Trindade. Sabelianismo ou Modalismo (Séc. II): Sabelius ensinava que o Pai, o Filho e o Espírito Santo eram manifestações de um só Deus. Os modos como Deus se manifestou seriam como três uniformes com que o único Deus se vestia.  Exemplos de modalistas (também chamados de Unicistas) de hoje: Voz da Verdade, Árvore da Vida. Arianismo: Ário seguiu um erro de Orígenes, que subordinava o Filho ao Pai, em relação à essência, fazendo-o inferior ao Pai.  O Arianismo negou a deidade de Jesus Cristo. Ário ensinava que apenas o Pai não era criado.  Exemplo de arianos hoje: Testemunhas de Jeová

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