HOMILÉTICA: A ARTE DE FALAR EM
PUPLICO..
Ev.robério oliveira(Pregador e Conferêncista)Tel.075-99536335-07187981356
Já
apareceram grandes pregadores neste mundo, mas Jesus Cristo é o modelo de
pregador eficiente. Qual era Seu segredo? Seu segredo era que Suas mensagens
não vinham dEle mesmo. Ele mesmo afirmou:“Porque eu nãotenhofalado por Mim
mesmo, mas o Pai, que me enviou, esse Me tem prescrito o que dizer e o que
anunciar”. Jo 12:14.
O segredo do
êxito de Jesus em mudar vidas com Sua forma de pregar é que Sua fonte de
inspiração era o Deus Pai. Suas palavras surtiam efeito.
Transformavam
vidas. Através das palavras, Jesus conseguia atrair as pessoas e levá-las a uma
nova experiência de vida, esperança e confiança em Deus.
Por que as
vezes nossos sermões são fracos e pobres em transformar vidas? Por que não conseguimos
levar almas contritas aos pés de Jesus? Por que as vezes pregamos e nada
acontece em nossa vida e na vida de nossos ouvintes?
É que
falta-nos o poder da Palavra de Deus. Jesus estava sempre em harmonia com a
vontade da Palavra de Deus. Deus era Sua fonte em todos os momentos. “Não tenho
falado de Mim mesmo”. Jesus possuía uma mensagem vinda de fora dEle. O Pai
conduzia o que Ele deveria falar. “O Pai, que me enviou, tem prescrito o que
dizer e anunciar. “ Jo 12:49.
Como pregar
de tal forma que transformemos vidas? Poderemos fazê-lo, quando permitirmos que
o Espírito Santo nos guie, iluminando nossa mente para entendermos as
necessidades de nossos ouvintes e supri-las com o poder da pregação bíblica.
“Assim diz o Senhor!” Esta deve ser a tônica de nossa pregação.
Mostrar aos
nossos ouvintes qual a vontade de Deus para eles, e como podem colocar suas
vidas em conformidade com esta vontade; eis a mais urgente necessidade em
nossas pregações.
Pr. Jones
Ross
Secretário Ministerial
ARJ - Sul
CAPÍTULO
I
ORATÓRIA é a
expressão pública das idéias por meio de palavras com um fim de caráter
prático.
“Qualquer
pessoa, física e mentalmente capacitada para falar, pode tornar-se orador
eficiente sem que para isso, necessite de dotes de eloquência. Basta aprender,
pelo estudo e pela prática, a desenvolver suas qualidades naturais e os
recursos de saber e experiência.”
Oratória Eficiente de Hoje, pag. 24
“O orador eficiente não é o que exibe
qualidades de boa voz, facilidade de expressão e simpatia pessoal, apenas. O
orador eficiente é o que tendo em vista determinado objetivo, seja informar,
persuadir ou deleitar, plenamente o consegue pela influência que exerce no
auditório.”
“O
homem é um ser que se aperfeiçoa. Pela instrução conhece a vida; pela educação
adapta-se à vida; pela cultura, eleva-se na vida... E é a leitura,
principalmente a leitura que oferece ao homem a preciosa oportunidade de se
aprimorar: física, intelectual e moralmente.”
Oratória Sacra, pag. 24
1. CARÁTER
2. SATISFAÇÃO
3. CORAGEM
4. SAÚDE
5. CONHECIMENTO DE:
a)
Jesus
b)
Bíblia
c)
Natureza Humana
1. Não deve colocar as mãos ou a mão nos bolsos das
calças ou paletó.
2. Não deve ficar o tempo todo com o dedo indicador
em forma acusadora.
3. Não deve dar socos na mesa.
4. Não deve ficar abotoando e desabotoando o
paletó.
5. Não deve ficar arrumando a gravata.
6. Não deve alisar os cabelos a todo instante.
7. Não deve brincar nervosamente com a gola do
paletó.
8. Não deve ficar pondo e tirando o relógio.
9. Não jogar a Bíblia sobre o púlpito depois de
lida.
As três divisões de um sermão são:
1. Introdução ou Exórdio
2. Corpo ou Exposição
3. Conclusão ou Epílogo
“Cícero
definiu a introdução como sendo a oração que prepara o ânimo do ouvinte para
bem receber o restante do discurso. É o cartão de visitas do orador.
Apresenta-o ao público, dizendo da sua competência e pretensões.”
Oratória
sacra, pag, 115
Na introdução o pregador prepara e
desperta a mente dos ouvintes para o assunto a ser abordado e introduz o
assunto.
Tipos de Introdução:
a) Direta
b) Indireta
c) Improviso
Evitar na Introdução:
a) Desculpas
b) Sensacionalismo
c) Excesso de Humor
d) Excesso de Humildade
e) Expressões Rotineiras
Os três tipos são:
a) Sermão Temático
b) Sermão Textual
c) Sermão Expositivo
1. É aquele cuja divisão das idéias é extraída do
tema. Ou aquele cuja forma ou estrutura resulta das palavras ou idéias contidas
no assunto.
2. É o tipo de sermão mais usado por ser o de mais
fácil divisão e mais fácil de ser preparado.
3. É muito apropriado para a evangelização, o
ensino das doutrinas, o estudo bíblico, discussão de temas éticos, etc.
4. A divisão está independente do texto.
a) Uma vez usado o texto, não tem que usar-se mais.
A não ser que contenha a idéia central.
5. É o de mais lógica. O sermão temático é o que
mais se presta à observação da ordem e harmonia das partes.
6. É o mais apropriado para os que estão iniciando
no púlpito.
7. Escolhe-se o tema e busca-se em qualquer pane da
Bíblia, textos que apoiem as idéias selecionadas.
8. Exemplos de sermões temáticos:
ü Não podemos nos esconder de Deus:
a) Jó 34:21-
Seus olhos estão sobre os caminhos dos homens.
b) l Samuel
16:7 - Deus olha o coração.
c) ll Crônicas 16;9 -
Jeová contempla para fortalecer.
ü As quatro ressurreições por Jessus:
a) Ressurreição logo após a
morte - Marcos 5:21-23 e 35-43
b) Ressurreição após 24
horas - Lucas 7:11-17
c) Ressurreição após 4 dias
- João 11;17; 38-45
d) Ressurreição após vários séculos - João 5:28-29; Apoc. 20:
6
ü Jesus chorou:
a) Por causa do homem
- João 11:32.36
b) Por causa de uma cidade
- Lucas 19:28; 41-44
c) Por causa do mundo
- Mateus 26:36-38; Lucas 22:44
1. É aquele cuja divisão(idéias principais)é tirada
do texto bíblico.
a) As idéias secundárias podem ser buscadas em
outros textos bíblicos.
2. Este gênero de trabalho para o púlpito faz fixar
a atenção numa parte das Escrituras.
3. É profundamente bíblico e ajuda a levar o
ouvinte mais perto do coração da Bíblia.
4. Obriga o pregador a estudar constantemente a
Bíblia.
5. É muito apropriado para as pregações
sistemáticas e consecutivas de livros da Bíblia e de textos isolados.
6. Geralmente usa-se um ou dois versos.
7. Exemplos de sermões textuais:
ü Seleção das idéias apenas:
O que Deus espera do
cristão: Miquéias 6:8
a) Que pratique a justiça.
b) Que ame a beneficência.
c) Que ande humildemente
com o Senhor.
ü Passos para Deus nos ouvir: II Crônicas 7:18
a) Conversão.
b) Buscá.lo.
c) Humildade.
d) Oração.
ü Segredo para vitória: Filipenses 3:13 e 14
a) Uma coisa faço.
b) Esqueço-me do que para trás fica.
c) Prossigo para o alvo.
d) Busco o prêmio em Jesus.
ü Reverência para com Deus:
Apocalipse 14:7
a) Temei a Deus.
b) Dai-lhe glória.
c) Adorai-o.
1. “É aquele que surge de uma passagem bíblica com mais de dois ou três
versículos.Teoricamente este tipo de sermão difere do sermão textual,
principalmente pela extensão da passagem bíblica em que se baseia; na prática
ambos se sobrepõem.
A Pregação de Sermões, pag. 70
2. É o que se ocupa principalmente da exegese
ou exposição completa de um texto, frases ou palavra das Escrituras.
3. A palavra chave é “exposição”, que dá uma idéia de “explicar”,
“por diante de”.
4. O pensamento bíblico ou do escritor bíblico que determina a
essência da pregação expositiva.
5. A pregação expositiva seria a forma mais autêntica da pregação e
segue a prática dos grandes pregadores do passado, como: Santo Agostinho,
Lutero, Calvino,etc.
6. A mensagem expositiva faz mais das Escrituras, contribuindo para
um maior conhecimento bíblico, criando maior interesse na Bíblia e não nos
assuntos. Isto honra as Escrituras e alimente os ouvintes.
7. “Nos quatro Evangelhos quase todos os
parágrafos contêm material para um sermão expositivo, que pode não ser difícil
de preparar. Especialmente as parábolas se prestam a isso, pois todas elas
evidenciam a imaginação inspirada operando como os fatos da vida.”
A Pregação de Sermões, pag.
74
8. Exemplos de sermões expositivos:
a) Apenas sugerimos as
idéias que deverão ser
desenvolvidas pelos alunos do curso.
ü A importância do cristão para o mundo:
a) Vós sois o sal da terra
- v.13
b) Vós sois a luz do mundo
- v,14
c) Resplandeça a vossa luz-
Em boas obras - v. 16
ü Atos giganetes em direção a Cristo: Marcos 10:46-52
a) Assentado junto do
caminho (ato de humildade) - v.46
b) Começou a clamar (ato de
coragem) - v. 47
c) Levantou-se (ato de fé)
- v.50
d) Seguiu a Jesus (ato de
perseverança) - v.52
ü Subamos a Betel:
a) Tirai os deuses
estranhos do meio de vós - v.2
b) Purificai-vos - v.2
c) Mudai os vossos vestidos
- v.2
d) E levantemo-nos - v.3
ü Quando um jovem vai à igreja: Isaias
6:1-8
a)
Tem ampla visão de Deus - v. 1-14
b)
Reconhece o seu pecado - v. 5
c)
Sente necessidade de purificação - v.7
d)
Alista-se para o serviço - v.8
1. SERMÃO só é sermão, quando sai do coração, vai para a mente do
pregador e dela para a mente do ouvinte e depois para o seu coração.
a) Sermão é o extravasar do coração.
2. Não pregue sobre a volta de Cristo se você não está de todo coração
querendo que Ele volte,
3. Por isso, desde o preparo do sermão até a sua
apresentação, temos de ter absoluta consciência da presença do Espírito Santo e
de uma comunhão com Cristo.
I. A escolha do assunto:
1. Quatro fatores devem ser levados em
consideração para a escolha do assunto:
a) O interesse de pregador
pelo assunto;
b) A competência do
pregador para desenvolvê-lo;
c) O interesse do auditório
pelo assunto;
d) A oportunidade do fato (condição da época).
2. Verificar a freqüência com que o assunto tem sido pregado
naquela congregação; ou que ângulos do assunto têm sido abordados.
3. Buscar a aprovação de Deus para o assunto através da oração.
4. Defina o tema ou assunto.
1. Ore e medite para que haja desenvoltura na pregação do sermão.
2. A primeira preocupação na estrutura do sermão é em preparar o
corpo, depois a conclusão e por último a introdução.
3. Defina a idéia central do sermão.
4. Depois de definida a idéia central, responda para você mesmo as
seguintes perguntas:
a) O que o autor quer dizer com este texto?
b) Que aplicação o autor queria dar ao povo dos
seus dias?
c) Que aplicação tem o texto para a minha vida?
d) Que aplicação tem o texto para a congregação
onde vou pregá-lo?
5. Estabelecer as divisões principais
do sermão, que chamamos de “o esqueleto do sermão.”
6. Fazer um rascunho.
7. Descobrir um grupo de pensamentos que sejam úteis no
desenvolvimento do tema.
8. Acrescente as idéias
complementares que serão “a carne no esqueleto”, e que servirão de apoio as
idéias principais. Faça uso de uma chave bíblica para facilitar a desenvoltura do corpo.
9. Veja algumas ilustrações que contribuam
para a beleza do conteúdo.
a) Um sermão sem ilustrações é como um edificio
sem janelas.
b) Deve-se evitar ilustrações longas, sarcásticas,
histórias que ridicularizam ou piadas.
ü “Os
pregadores não se devem habituar a relatar anedotas importunas em conexão com
seus sermões, pois isso re- dunda em detrimento da força da verdade presente.A ver- dade deve ser
revestida de linguagem casta e digna e as ilustrações empregadas precisam ser
do mesmo caráter.” O.E- pag. 166
ü “...De seus lábios não sairá palavra alguma
leviana, frívola, pois não é ele embaixador de Cristo, podador de uma mensagem
divina para as almas que perecem? Toda pilhéria e gracejo, toda leviandade e
frivolidade é dolorosa para o discípulo que carrega a cruz de Cristo. Atendei à
ordem: “Sede santos como Eu também Sou santo.”
Evangelismo, pags. 206, 207
c) As ilustrações explicam e iluminam:
ü Despertam e aumentam o interesse.
ü Ajudam a relembrar a pane prática do sermão.
ü Fortalecem a idéia central do sermão.
ü Provêm descanso mental.
ü Deleitam.
ü Comovem os sentimentos.
a) Suba à plataforma bem preparado, mas
dependente do Espírito Santo.
b) Comece com calma.
c) Prossiga de modo modesto.
d) Não trema.
e) Fale com clareza, sem declamar.
f) Empregue frases curtas e bem claras.
g) Evite monotonia.
h) Seja sempre senhor da situação.
i) Não empregue sarcasmos, expressões
maliciosas, nem provoque risos, pois o pregador é
representante de Deus e não de um
circo.
j) Não ataque hostilmente.
k) Ande na plataforma com a devida dignidade.
l) Não ilustre com narrações longas.
m) Não se elogie
a si mesmo.
n) Não se afaste do texto ou do tema.
o) Não canse os ouvintes com discursos
extensos.
p) Procure suscitar interesse.
q) Fale com autoridade, mas não em tom de
mando.
r) Fixe o olhar nos ouvintes.
s) Não crave os olhos nem no chão, nem no
teto, nem tampouco em algum ouvinte particular.
t) Quando for citar um texto bíblico,
cite primeiro o livro, depois o capítulo e por último o verso.
u) Exalte a Cristo.
“As pessoas não vêm à igreja para ouvir
um sermão. Vêm à igreja esperando que o sermão chegue ao coração, satisfaça as
suas necessidades e modifique a sua vida. As pessoas querem ser mudadas. Estão
cansadas, tão cansadas da vida de fracassos que vivem. Não querem somente
pregação, mas ajuda e se alguém pode dar-lhes esta ajuda o povo vem”.
Para você que quer ser Líder, pag. 206
“Não se trata de alguém que “toma a
hora” ou “ocupa o púlpito”. Isto não é o que o povo quer. Necessitam de ajuda
para viver vitoriosamente.
Necessitam de ajuda para a difícil
viagem da vida. Necessitam de reprovação, encorajamento, advertência e amor.
Necessitam disto urgentemente, porque a hora é avançada e suas necessidades são
grandes.”.
“O pregador que o povo mais ama é
aquele que lhes dá ajuda para sua vida diária.”
Para você que quer ser Líder pag. 207
CAPITULO II
1.1.É indispensável possuir os seguintes materiais: uma Bíblia, uma Concordância (Chave Bíblica) e um Dicionário Bíblico.
1.2. O estudo principal deve ser feito na
Bíblia, mas há um importante material de apoio nos livros do Espírito de
Profecia e Comentários Bíblicos em geral.
1.3.O ideal é montar seu próprio esboço evitando
mensagens prontas; é mais difícil, mas é a mensagem de maior poder.
1.4. O semão deve ser simples e claro para que
todos compreendam a mensagem de Deus.
2.1. O fator mais importante no preparo do
sertão é o preparo do pregador.
2.2. Conhecimento,
técnicas ou talentos naturais não podem substituir um coração fervoroso,
humilde, consagrado e entregue à direção de Cristo.
2.3. Só quem está em comunhão com Deus pode
influenciar e inspirar os ouvintes e levá-los ao cresdmento espiritual.
2.4. O Pregador deve ser uma pessoa de oração.
O sermão deve ser resultado da influência de Deus na mente do pregador em
resposta às suas orações.
2.5. Deve ser um habitual estudante da Bíblia
e não apenas usá-la para preparar o sermão.
3.1. A mensagem deve suprir a necessidade pessoal do
ouvinte.
3.2. As pessoas esperam que a mensagem traga
solução para seus problemas.
3.3. Todos
tem dificuldades, a mensagem deve trazer alento e sugerir soluções. Eis alguns
dos problemas que as pessoas enfrentam:
a. Solidão.
b. Sentimento de Culpa.
c. Dificuldades Financeiras.
d. Medo do Futuro.
e. Problemas Familiares .
Seu objetivo é despertar o interesse no
assunto do sermão e esclarecer o propósito da mensagem.
São as seções principais do sermão. É a
distribuição ordenada do assunto.
As divisões:
2.1. Tomam as idéias claras.
2.2. Promovem a unidade do assunto.
2.3. Enfatizam os ponto principais.
É um dos elementos mais importantes do
sermão, é a apresentação prática da mensagem e a explanação de como torná-la
parte do modo de vida pessoal.
É o momento de falar ao coração,
solicitando que o ouvinte aceite a mensagem e decida colocar sua vida em
conformidade com a mesma.
4.1. Partes da Conclusão:
a. Recapitulação - Ressalta as idéias principais.
b. Ilustração - Alcança o coração do ouvinte.
c. Apelo - Convite para mudar.
d. Motivação - É o“como” obter a mudança que o apelo sugere.
5.1. Título do sermão - É a expressão
do assunto que será pregado.
5.2. Propósito do Sermão -
É a frase que resume toda a idéia que o sermão vai apresentar.
5.3. Ilustração -
É um recurso que toma a mensagem mais clara e o ouvinte mais suscetível ao
sermão. Ela está para o sermão assim como a janela está para casa.
A janela permite a entrada de luz, a ilustração possibilita o
esclarecimento da mensagem.
Ilustrar significa “lançar luz”.
É aquele que apresenta um assunto, doutrina ou
verdade Bíblica independente dos textos usados.Seu conteúdo é totalmente Bíbli-co.É um assunto Bíblico apoiado por várias passagens da Bíblia.
Exemplo de Sermão Temático:
Causas das Orações não Respondidas
I. Pedir Mal - Rago4:3.
II. Pecado no Coração - Salmo 66:18.
III. Duvidar da Palavra de Deus - Rago 1:6, 7.
IV. Vãs Repetições - Mateus 6:7.
V. Desobediência - Provérbios 28:9.
É aquele que apresenta um texto ou pequena porção
da Bíblia. Cada frase oferece um argumento que aponta para o assunto principal
do texto.
Exemplo de Sermão Textual:
Dando Prioridade às Coisas Importantes
Texto: Esdras 7:10.
Assunto: O propósito do coração de um homem
de Deus.
l. Disposição de Conhecer a Palavra de Deus.
“Esdras tinha disposto o coração para buscar a lei
do Senhor”.
1. Numa corte pagã.
2. De maneira completa,
II. Disposição de Obedecer a Palavra de Deus.
“e para a cumprir”.
1. Prestar obediência imediata.
2. Prestar obediência completa.
3. Prestar obediência contínua.
III. Disposição para Ensinar a Palavra de Deus.
“e para ensinar em Israel os Seus estatutos e os
seus juízos”.
1. Com Clareza.
2. Ao Povo de Deus.
Observação - As
subdivisões foram extraídas do contexto do livro de Esdras e de passagens que
ele conhecia como escriba: Esdras 7:6,11,12,14,21 e 25; Esdras cap. 9 e 10;
Josué 1:8; Provérbios 8:34,35; Jeremias 29:13 e Neemias 8:5-12.
É aquele que apresenta o assunto de uma porção
maior da Bíblia. A maior parte do conteúdo provém diretamente da passagem. O
esboço consiste em uma série de idéias que giram em tomo do assunto principal.
Exemplo de Sermão Expositivo:
A Luta da Fé e a Condição para a Vitória
Texto: Efésios
6: 10-18.
Assunto: Aspectos relacionados com a batalha
espiritual do cristão.
l. A Moral do Cristão. v 10 -14a.
1. Deve ser elevada. v 10.
2. Deve ser time. v 11-14a.
ll. A Armadura do Cristão. v 14-17
1. Armas de defesa. v 14-17a.
2. Armas de ataque. v 17b.
lll. A Vida de oração do Cristão. v 18.
1. Deve ser persistente. v 18.
2. Deve ser intercessora. v 18b.
1. Escolher a Passagem Bíblica.
Ao escolher a passagem tenha em mente
as necessidades espirituais e temporais da congregação, dificuldades, tensões
ou ocasiões especiais.
O texto deve ser apropriado para a
ocasião e precisa-se confiar na direção do Espírito Santo.
2. Estudar o Assunto.
Pesquisar a passagem para não aplica-la
fora do contexto.
3. Descobrir o Ponto Principal da Mensagem.
Descobrir o princípio bíblico da
mensagem que se aplique a todas as épocas e a todas as pessoas.
Estabelecer o relacionamento da
mensagem com a vida dos ouvintes.
4. Construir do Esboço.
Depois do estudo do assunto,
estabelecer as divisões do tema de forma progressiva, do mais simples para o
mais amplo esclarecimento da verdade bíblica.
5. Preencher o Esboço.
Acrescentar subdivisões para que o
assunto seja bem esclarecido. Onde for próprio ilustrar o assunto, usar a
ilustração de forma apropriada para ajudar no esclarecimento do tema.
6. Preparar a Conclusão, Introdução e Título.
Enquanto os pensamentos da mensagem
estão claros na mente, preparar a conclusão. A conclusão não deve ser longa,
pois a atenção da maioria dos ouvintes é limitada.
A introdução e o título são feitos por
último. Depois de tudo pronto a visão do assunto é mais clara e é mais fácil
preparar estas partes que despertam o interesse no sermão.
1. Não Usar Títulos Impróprios.
O título deve estar de acordo com a
dignidade do púlpito, não deve ser sensacionalista ou extravagante.
2. Não Usar Textos fora do Contexto.
Não fazer uma aplicação indevida do
texto bíblico, dizendo o que a Bíblia não diz.
3. Não Preparar Sermões Longos.
4. Não Fugir do Assunto.
5. Não Usar Passagens Bíblicas em Excesso.
6. Não Usar Temos Impróprios para o Púlpito.
O púlpito não é um lugar para contar
anedotas.
Por
Alejandro Bullón
Esta parte do seminário será apresentada em forma de avaliação, coloque
sua opinião e depois analisaremos a opção carreta.
1. Para que seu semão seja compreendido em público,
em primeiro lugar:
[ ] A mensagem deve estar clara para você.
[ ] O sermão deve estar bem esboçado.
[ ] O sermão deve ter boas ilustrações.
2. O que o povo pensa quando você está pregando?
[ ] O que mais gosto neste pregador?
[ ] O que há nesta mensagem para mim?
[ ] Preciso aprender alguma coisa deste sermão?
3. Qual deve ser seu primeiro objetivo ao pregar?
[ ] Convencer e persuadir as pessoas.
[ ] Provar que a mensagem está baseada na Bíblia.
[ ] Ser Compreendido.
4. O que motiva as pessoas ao ouvirem o sermão?
[ ] Você as convenceu com seus argumentos.
[ ] Elas serem beneficiadas.
[ ] O fato de ouvirem um pregador eloqüente.
5. A Diferença entre o discurso e o sermão é:
[ ] O Discurso é a exposição de um tema,
enquanto o sermão persuade e leva pessoas à ação.
[ ] O discurso é mais didático, o sermão é
espiritual.
[ ] O sermão usa ilustrações, o discurso não.
6. Quando você cresce como pregador?
[ ] Quando grava o sermão em vídeo para
assisti-lo.
[ ] Quando observa a reação do povo ao pregar.
[ ] Quando grava o sermão para observar o tom
de voz que usou para apresentar o tema.
7. Como pregar com esboço?
[ ] Usar só palavras chaves que destaquem os pontos principais.
[ ] Escrever todo o sermão e
sublinhar as bases chaves.
[ ] Digitar o esboço no computador
e ter uma cópia impressa para facilitar a leitura.
8. Como envolver o auditório?
[ ] Fazer muitas perguntas.
[ ] Usar ilustrações visuais
envolvendo o público. (Segurando faixas, cartazes, etc.)
[ ] Usar palavras que tornem a
mensagem pessoal. (Técnica você e Eu“)
9. As melhores ilustrações são
adquiridas:
[ ] Nos livros.
[ ] Na observação da vida das pessoas e
das circunstâncias.
[ ] Nos jornais, revistas e
noticiários.
10. A Música é importante para:
[ ] Que o público tenha a oportunidade de
ouvir um
canto sacro.
[ ] Reforçar a mensagem do sermão.
[ ] Alcançar partes do coração onde a
palavra falada não consegue atingir.
11. O apelo eficaz é o que apela:
[ ] Só para a razão.
[ ] Só para a emoção.
[ ] Para ambas.
DICAS
1. Movimento das mãos
1.1 Abertas: Convite.
1.2 Fechadas: Poder.
1.3. Indicador em riste: Toque ao
coração, endereçar.
2. Naturalidade
O público o aceitará mais se for
natural, desta forma você passará credibilidade às pessoas.
3. Avaliação
Peça para sua esposa criticar sua
pregação.
4. Estilo
Use seu próprio estilo, não tente
imitar alguém.
5. Preparo
Pregar sem esboço não significa pregar
sem estudo e preparo.
6. Diversas informações importantes
6.1.Leve a pessoa a comprometer-se com
o tema.
6.2.Observe o brilho dos olhos.
6.3.Se uma criança de 6 a 9 anos
entender o sermão, todos entenderão.
6.4.Nenhum sermão deve ser terminado
sem um apelo.
CAPÍTULO
III
O sermão não deve ser pregado apenas
para informar, mas também para mudar. Mudança é o inicio do
crescimento em todos os níveis.Tiago, inspirado pelo poder do Espírito Santo,
escreveu: “E lembrem-se: esta mensagem é para obedecer, e não
apenas para ouvir.”Tiago 1:22.BV. O pregador
tem de ter em mente que seu sermão deve levar os seus ouvintes a mudarem de
atitudes, precisam obedecer não somente ouvir a
Palavra do Senhor.
Salomão também tinha isto em mente
quando escreveu: “As palavras do homem sábio nos forçam a tomar uma atitude.
Elas explicam claramente verdades muito importantes. Os Alunos que aprendem bem
o que os professores ensinam serão sábios.” EM. 12:11 BV. Tomar atitude de
mudar, de permitir ser transformado pelo poder da Palavra de Deus.
1. A quem
vamos estar pregando?
Há muita sabedoria no que o Apóstolo Paulo
diz:“Quando estou
com aqueles cuja consciência facilmente os inquieta,não ajo como se eu soubesse tudo e não digo
que eles são tolos; o resultado é que assim eles estão dispostos a me deixar ajudá-los. Sim, qualquer que seja o
tipo de pessoa, eu procuro achar um terreno comum com ela, para que me permita
falar-lhe de Cristo e permita a Cristo salvá-la. Faço isto para levar o
Evangelho a eles e também pela bênção que eu próprio recebo, quando os vejo ir
a Cristo”.
I Cr. 9:22-23. BV.
Precisamos perguntar antes de preparar o sermão:Quais são as necessidades de meu auditório?
Quais suas preocupações? Quais são suas feridas emocionais? Então procurar
apresentar a Cristo como solução para suas necessidades. Paulo orienta: “...
Digam só o que é bom e útil àqueles com quem vocês estiverem falando, e o que
resulte em bênçãos para eles.” Ef. 4:29. BV.
Na base de nosso cérebro há uma
glândula denominada de RAS (Sistema Ativante Reticular), que faz com que
focalizemos uma coisa por vez. Ou seja, prestamos atenção em uma coisa por vez.
Quando pregamos, é bom entendermos que as pessoas que estão nos ouvindo,
prestam atenção em um assunto por vez. Então, se falamos aquilo que as
interessam faz com que focalizem sua atenção para o assunto e o entenda; pois
sabem que iremos falar aquilo que preencherá suas necessidades.
Os cientistas dizem que a pessoa
focaliza três coisas:
1. Coisas que possuam valor - Aquilo
que é de valor para ela.
2. Coisas fora do comum - Aquilo que é
extraordinário, espetacular.
3. Coisas que ameaçam - Aquilo que
ameaça sua vida.
O sermão tem de iniciar onde o povo
está, para levá-lo onde deveriam estar. Deus sabe as necessidades do povo e Ele
dará ao pregador a mensagem para suprir as necessidades do povo. A necessidade
do povo é freqüentemente a chave, para o que Deus quer que falemos.
2. O que a Bíblia diz sobre suas necessidades?
Jesus, estando em uma sinagoga em
Nazaré, deixou claro a missão do Messias ao ler estas palavras: “O Espírito do
Senhor está sobre Mim; Ele Me nomeou para pregar a Boa Nova aos
pobres; mandou-me anunciar que os presos serão libertados e os cegos verão; que
os oprimidos serão libertados de seus opressores, e que Deus está pronto a
abençoar todos aqueles que vêm a Ele.” Lc. 4:18-19 BV. Não seria
também nossa missão? Não somos embaixadores de Cristo para pregarmos Sua
mensagem ao povo? Que tipo de necessidades Jesus quer atender através de nossa
voz? Que necessidades nossos sermões têm suprido?
Paulo ao escrever ao ministro da Palavra, Timóteo, diz: “A
Bíblia inteira nos foi dada por
inspiração de Deus,e é útil para ensinar o que é verdadeiro,e
nos fazer compreender o que está errado em nossas vidas; ela nos endireita e
nos ajuda a fazer o que é correto.” II Tm. 3:16 BV.
Se aproveitássemos mais as riquezas
contidas na Palavra de Deus para instruirmos e mostramos ao povo o caminho a
seguir, teríamos mais sucesso em ver pessoas
rendidas aos pés de Jesus e serem transformadas pelo poder da Palavra. “A Palavra de Deus
está repleta de princípios gerais para a formação de hábitos
corretos de vida, e os testemunhos, tanto gerais como individuais, visam chamar
a sua atenção particularmente para esses princípios”. Ellen G. White, Mensagens
Escolhidas, Vol. III, pag. 31.
O propósito da vida é transformar o
caráter, não ensinar doutrinas. É urgente a necessidade de
pregarmaos de forma que coloquemos diante do povo, o que a Palavra de
Deus diz a respeito de seus problemas. Como ele pode encontrar em Deus e na
Sua Palavra, conforto, esperança, luz e
soluções para suas apreensões e insegurança. Como pregadores, ensinamos as
pessoas que elas precisam melhorar seu relacionamento com Deus. Que precisam
confiar nEle. Mas o grande dilema é: como? Esta é a pergunta que vai na mente
de nossos ouvintes. Como posso ser melhor? Como posso encontrar soluções para
meus problemas? Como ser fiel a Deus? Como conduzir minha família nos caminhos
do Senhor? Sim, ser bom cristão, mas como? Precisamos responder estas perguntas
com o “Assim diz o Senhor”.
I - Qual a maneira mais prática de apresenta-lo?
Se o alvo da pregação é transformar
vidas, a primeira preocupação do pregador deve ser com a aplicação.
a) Um sermão sem aplicação, é um
aborto. Paulo ao escrever à Tito, diz: “Mas quanto a você, defenda a vida
decente que acompanha (ensina viver) o verdadeiro cristianismo”. Tito
2: 1BV.
A Bíblia é um conjunto de aplicações
para a vida. O livro de Tiago é 100% aplicação. Romanos 50% é aplicação.
Efésios também contém 50% de seu conteúdo de ensinamentos para a aplicação
prática. O que dizer do sermão da montanha? Não é ele 100% aplicação à vida
diária do cristão? E a sua conclusão apela para que o homem sábio construa sua
casa sobre a rocha e não sobre a areia.
a) Como tomar o sermão prático?
1. Sempre tenha como alvo uma ação
específica. Nada se torna dinâmico antes que se torne específico. O que
queremos que a congregação se torne?
2. Sempre dizer-lhes por quê?
Explicar-lhes porque precisam fazer mudança. Quais os benefícios para eles,
para suas famílias, para a igreja, para a sociedade, em fazer a mudança. As
pessoas secularizadas querem saber como que a mensagem poderá ajudá-las a mudar a vida para
melhor.
3. Mostre para eles, como? Sim, ser um
bom cristão, mas como? Como eles devem fazer para colocar em prática aqueles
conceitos que estão ouvindo? Não podemos dar só o diagnóstico, mas temos que
ministrar o medicamento.
II - Qual a maneira mais positiva de apresenta-lo?
O sábio Salomão inspirado pelo Senhor,
diz: “O homem sábio se toma famoso pelo seu bom senso; um professor que fala
com delicadeza e interesse ensina muito melhor que qualquer outro,” Pv.16:21
BV.
Devemos pregar de modo agradável e não
com raiva. O sermão não pode dar a idéia de negativismo. Devemos dar uma
mensagem positiva, que possa ajudar o membro a adorar. Não condenar mas mostrar
o caminho da salvação.
Devemos fazer duas perguntas ao
prepararmos um sermão:
1. É esta mensagem Boas-Novas?
2. O título do meu sermão sugeri
Boas-Novas?
Efésios 4:19, diz: “....transmita graça aos que
ouvem”. Ao pregarmos sobre o 7° mandamento, a ênfase deve ser a fidelidade
conjugal e não o adultério.A bênção da fidelidade para o lar, etc.
II - Qual a maneira mais encorajadora de
apresentá-lo?
Vejamos o que a Palavra do Senhor nos
diz: “Um coração ansioso deixa o homem frustrado e derrotado mas uma palavra
amiga de ânimo e simpatia renova as forças. ”Pv. 12:25 BV. “Estas
coisas que foram registradas nas Escrituras há tanto tempo servem para nos
ensinar a paciência e para nos animar, a fim de que aguardemos esperançosamente
o tempo em que Deus vencerá o pecado e a morte.” Rm. 15:4 BV.
As pessoas que vão a igreja
têm três necessidades básicas:
1. Renovar a fé.
2. Renovar a esperança.
3. Restaurar o amor.
Se queremos transformar a vida de pessoas que estão
com problemas, precisamos dizer como podem fazer isto. Mostrar o lado positivo.
Dar ânimo e esperança para seus problemas. As pessoas precisam saber que Jesus
pode ajudá-las; que não estão longe demais que Deus não as possa alcançar.
“Há mais pessoas do que pensamos
ansiando por encontrar o carinho para Cristo. Os que pregam a derradeira
mensagem de misericórdia, devem ter em mente que Cristo tem de ser exaltado
como refúgio do pecador”. Ellen G. White, Obreiros Evangélicos, pag.
158.
As pessoas vivem na expectativa de auto
realização (efeito Rozental). Nossa função como pregadores é cumprir
as orientações contidas na Palavra do Senhor: “Entretanto, aquele que
profetiza, pregando as mensagens deDeus, está ajudando os outros a crescer
no Senhor, animando-os e confortando-os”. I Cr. 14:3 BV.
IV - Qual a maneira mais simples de apresentá-lo?
O Apóstolo Paulo sabia o que era pregar com
simplicidade, ele
escreveu:“Queridos irmãos, mesmo quando estive com vocês pela primeira
vez, não usei palavras empoladas nem idéias pomposas para lhes apresentar
amensagem de
Deus. Decidi-me a falar só de Jesus Cristo e
de Sua morte na cruz. Fui até a vocês em fraqueza - temeroso e trêmulo,e a minha
pregação foi
muito simples, não com abundante oratória e sabedoria humana;
entretanto, o poder do Espírito Santo estava em minhas palavras, provando a
todos quantos as ouviram que a mensagem vinha de Deus. Fiz isso, porque
desejava que vocês tivessem uma fé firmemente baseada em Deus, e não em grandes
idéias de algum homem”. l Cr. 2:1-5 BV. O mesmo Paulo ao escrever à
Tito, diz: “Sua linguagem deve ser tão sensata e equilibrada que alguém que
quiser questionar, sinta vergonha de si mesmo, porque não haverá nada a
censurar em tudo o que você diz”. Tito 2:8 BV.
Como tomar o sermão simples? Temos
algumas formas de tomar nossos sermões simples, de tal forma que as pessoas
possam entendê-lo sem perder o conteúdo.
1. Condensar a mensagem em uma única
sentença.
2. Evite os termos teológicos. Ex:
Sotereologia, etc.
3. Conserve simples o esboço.
4. Faça de suas aplicações os pontos
fortes de seu sermão.
Aqui está a chave para pregar de forma que se
transforme vidas. O que mais uma pessoa se lembra de um sermão, são suas
principais divisões. Torne-as passos para a ação.
Como se faz isto?
Inclua um verbo nas divisões. Procure
mostrar o que as pessoas devem fazer para melhorar ou mudar de vida.
Vejamos um exemplo em Tiago
3:13-18.
Idéia Textual: Sabedoria.
Idéia do Sermão: Relacionando-se
sabiamente com os outros.
Interrogativa: Como
relacionar-se sabiamente com os outros?
Idéia Central: O cristão pode relacionar-se
sabiamente uns com os outros seguindo os passos da sabedoria.
I - Se eu sou sábio- não comprometo minha integridade. v
17.
II - Se eu sou sábio - sou
pacificador, não vou provocar sua ira. v 17.
III - Se eu sou sábio - não
serei indulgente, não vou minimizar seus sentimentos. v 17.
IV - Se eu sou sábio- eu não
vou criticar suas sugestões. v 17.
V - Se eu sou sábio - eu não darei
ênfase ao seus erros. v
17.
VI - Se eu sou sábio - eu não vou encobrir minhas fraquezas. v 17.
VIl - Seu eu sou sábio - em
Jesus encontro toda fonte de sabedoria. Col.2:3
Outro exemplo:
Texto: Mt 4 :1.1 1.
Idéia Textual: Tentação.
Idéia do Sermão: A tentação
para pecar é nossa sorte comum.
Sentença: A tentação, que se
resiste vitoriosamente, pode ser um meio para bênção espiritual.
Tese: Pode-se resistir
vitoriosamente à tentação.
Interrogativa : Como pode-se
resistir a tentação?
Transição: À semelhança de
Cristo, devemos preencher certas condições. (palavra chave: “Condições”)
I - Temos que conhecer a Palavra de
Deus. (“Está Escrito”)
II - Temos que crer na Palavra de Deus.
( “Está Escrito”)
III - Temos de obedecer a Palavra de Deus.
( “Está Escrito”)
Conclusão: Se nós, como Crísto no
deserto, conhecermos.., crermos... obedecermos..., também nos erguremos em
triunfo.
V - Qual a maneira mais pessoal de apresenta-lo?
As idéias precisam ser pessoais para
que se tornem em ação. É muito importante sabermos como transmiti uma mensagem
na qual estamos comprometidos com nossos ouvintes.
Temos três classes de pregadores:
1. Pregadores que manipulam por meio de
monólogo.
2. Pregadores que transmitem
informações.
3. Pregadores que comunicam
relacionamento.
Como pregadores precisamos ser Bíblias
vivas. Nossa voz deve ser a voz de
Deus comunicando o relacionamento que
Deus deseja ter com
o pecador, Somos
portadores de Boas Novas de salvação, e as pessoas esperam ver qual o caminho
pelo qual se salvar. Ao transmitirmos a mensagem de Deus, não podemos deixar
dúvidas na mente de nossos ouvintes, pois aquela pode ser a última vez que
alguém poderá estar ouvindo a advertência divina. Não basta gostar de pregar,
precisamos amar os ouvintes.
CAPÍTULO
IV
1. Junte dados. A fonte de pesquisa é a Bíblia. Mas é
necessário uma Bíblia com referências e notas marginais. Ter uma boa
concordância, Dicionário da Bíblia, Atlas bíblico e Comentário. Anote tudo o que encontrar sobre o assunto que
está sendo pesquisado.
2. Faça uma breve, mas
inteligente análise do texto. Isto dará segurança ao pregador ao transmitir
sua mensagem.
3.Faça um esboço procurando responder as seguintes perguntas:
Que lições estão contidas no texto?
Qual a palavra chave? Sobre o que o autor está falando? Qual era o contexto
histórico? Em que este sermão ajudará meus membros?
4. Ore pedindo ao Espírito
Santo iluminação para entender a passagem escolhida e que a mensagem
possa ser transmitida de tal forma, que as necessidades dos ouvintes sejam
atendidas.
“Um sermão sem propósito e progressão
reconhecível pode levar à confusão, e não à convicção e decisão”. Charles W.
Koller, Pregação Expositiva Sem Anotações, pág.71.
Um sermão para que possa ser entendido
deve ter bem definido os seguintes passos:
1. Título ou Tema.
a) Este Título ou Tema deve ser breve.
A brevidade tem a capacidade de prender a atenção.
b) Deve ser atraente. O título de um
livro quando é sugestivo, atrai o leitor levando-o a comprá-lo e se interessar de lê-lo.
c) Deve estar em harmonia com todo o
sermão.
d) Deve ser reverente e sacro.
e) Deve estar relacionado com as necessidades
da congregação.
2. A introdução.
a) Deve preparar a congregação
para ouvir a Palavra do Senhor e deixar claro a importância desta mensagem. Se
quiser-mos atenção durante todo o sermão, precisamos criar interesse já na
introdução.
b) Deve se deixar claro a idéia
central do sermão. Qual o objetivo do sermão?
3. O Pontos Principais ou Corpo do Sermão (em algarismos romanos).
a) Deve ser em forma de uma
sentença.
b) Deve ser tirado da idéia
central do sermão.
c) Deve ter uma seqüência lógica.
d) Deve ter um crescimento de
idéias para chegar a um final glorioso.
e) Deve ter como base e ser
fortalecidos pela Palavra de Deus.
4. Subdvisões. (em algarismos arábicos).
5. Ilustrações.
As ilustrações são consideradas as
janelas do sermão. Mas cuidado para que seus ouvintes não saiam por estas
janelas e não voltem mais. Cuidados que devemos ter com as ilustrações:
a) As ilustrações devem estar de
acordo com o assunto do sermão.
b) Devem ser verídicas.
c) Que sejam razoáveis.
d) De bom gosto.
6. Conclusão.
A conclusão deve responder a pergunta
da congregação: Que faremos? Esta pergunta deve ser provocada pelo sermão. Os
nossos ouvintes precisam saber como mudar de vida. E agora perguntam: Sim, mas
como? Que faremos para colocar estes conceitos bíblicos em prática?
A conclusão deve refletir a nossa
proposta para o sermão. Devemos levar a mente de nossos ouvintes para o
objetivo, o alvo proposto durante o sermão. A conclusão precisa levar as
pessoas a um compromisso de mudança de atitude, de comportamento, de vida.
Estes esboços são apenas esqueletos que
precisarão ser completados, enxertados com conteúdo e isto deixaremos que cada
um faça conforme sua
criatividade e entendimento do texto.
Esboço I
Texto: I Cr. 10:13
Idéia do Sermão: Deus é Fiel
Quando Você é Tentado
Pergunta: Como Deus é fiel
quando você é tentado?
Divisões:
I - Deus é fiel tomando a tentação
previsível.
II - Deus é fiel em manter a tentação
dentro de limites.
III - Deus é fiel em prover uma maneira para sairmos
da tentação.
Esboço II
Texto: Lc 1 8:1.8
Idéia do Sermão: O Poder da
Oração
Divisões:
I . A oração poderosa é
perseverante (v 3-5)
II - A oração poderosa é pública (v
3-6)
III A oração poderosa é oportuna (v
3)
IV - A oração poderosa é
comovente (v 3-7)
V - A oração poderosa é
persistente (v 5.8)
Esboço III
Texto: I Jo 4:1 1
Idéia do Sermão: A Verdade
Sobre o Amor
Divisões:
I - Fonte do Amor
II - Manifestação do Amor
III - Reprodução do Amor
VI - Aperfeiçoamento do Amor
Esboço IV
Texto: 1Co 13
Idéia do Sermão: A Excelência
do Amor
Divisões:
I - O Amor Toma os Dons da Vida Úteis
II - O Amor Toma as Relações da Vida
Bela
III - O Amor Toma as Contribuições da
Vida Eterna
Esboço V
Texto: Col 1 :9-13
Idéia do Sermão: Crescimento na
Graça
Divisões:
I - Conhecendo a Vontade de Deus
II - Na Obediência aos Seus Mandamentos
lll - Alegria de Sua Presença
lV - Submissão a Sua Dispensação
V - Gratidão por Suas Misericórdias
Como pregadores, somos os porta-vozes
de Deus diante dos homens. E como tais, devemos ter a preocupação de
representar a Voz Original, ou seja, a Voz de Deus. Devemos pregar apenas
aquilo que o Senhor disse. Nossa pregação não pode possuir aquilo que o Senhor
não disse.
Fomos chamados como pregadores, para
ajudarmos as pessoas a mudarem de vida. Era isto que Jesus procurava fazer. Via
em cada pessoa um potencial, alguém que poderia ser uma bênção. As palavras de
Jesus davam alento às pessoas, mostrando-lhes que Deus as amava.
Ao nos preocuparmos em preparar e
pregar sermões capazes de transformar vidas, passaremos a amar as pessoas e nos
identificar com seus problemas. Este tipo de mensagem só pode sair de uma mente
em comunhão constante com Deus e Sua Palavra. Se quesermos ajudar as pessoas a
mudarem de vida, primeiro teremos que ir à Fonte das soluções dos problemas da
vida - Jesus Cristo. A Sua Palavra é vida. Nela encontramos o lenitivo para as
almas que clamam por um Deus real e que atende suas necessidades.
Que sejamos homens de oração em busca de poder,
homens da Palavra, para podermos representar bem a Deus e seu caráter diante de
nossos ouvintes.
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