domingo, 18 de agosto de 2013

HOMILÉTICA:

HOMILÉTICA: A ARTE  DE   FALAR EM   PUPLICO..
 Ev.robério oliveira(Pregador e Conferêncista)Tel.075-99536335-07187981356

Já apareceram grandes pregadores neste mundo, mas Jesus Cristo é o modelo de pregador eficiente. Qual era Seu segredo? Seu segredo era que Suas mensagens não vinham dEle mesmo. Ele mesmo afirmou:“Porque eu nãotenhofalado por Mim mesmo, mas o Pai, que me enviou, esse Me tem prescrito o que dizer e o que anunciar”. Jo 12:14.
O segredo do êxito de Jesus em mudar vidas com Sua forma de pregar é que Sua fonte de inspiração era o Deus Pai. Suas palavras surtiam efeito.
Transformavam vidas. Através das palavras, Jesus conseguia atrair as pessoas e levá-las a uma nova experiência de vida, esperança e confiança em Deus.
Por que as vezes nossos sermões são fracos e pobres em transformar vidas? Por que não conseguimos levar almas contritas aos pés de Jesus? Por que as vezes pregamos e nada acontece em nossa vida e na vida de nossos ouvintes?
É que falta-nos o poder da Palavra de Deus. Jesus estava sempre em harmonia com a vontade da Palavra de Deus. Deus era Sua fonte em todos os momentos. “Não tenho falado de Mim mesmo”. Jesus possuía uma mensagem vinda de fora dEle. O Pai conduzia o que Ele deveria falar. “O Pai, que me enviou, tem prescrito o que dizer e anunciar. “ Jo 12:49.
Como pregar de tal forma que transformemos vidas? Poderemos fazê-lo, quando permitirmos que o Espírito Santo nos guie, iluminando nossa mente para entendermos as necessidades de nossos ouvintes e supri-las com o poder da pregação bíblica. “Assim diz o Senhor!” Esta deve ser a tônica de nossa pregação.
Mostrar aos nossos ouvintes qual a vontade de Deus para eles, e como podem colocar suas vidas em conformidade com esta vontade; eis a mais urgente necessidade em nossas pregações.
                                        Pr. Jones Ross
Secretário Ministerial
ARJ - Sul

CAPÍTULO I

ORATÓRIA é a expressão pública das idéias por meio de palavras com um fim de caráter prático.

“Qualquer pessoa, física e mentalmente capacitada para falar, pode tornar-se orador eficiente sem que para isso, necessite de dotes de eloquência. Basta aprender, pelo estudo e pela prática, a desenvolver suas qualidades naturais e os recursos de saber e experiência.”
Oratória Eficiente de Hoje, pag. 24
“O orador eficiente não é o que exibe qualidades de boa voz, facilidade de expressão e simpatia pessoal, apenas. O orador eficiente é o que tendo em vista determinado objetivo, seja informar, persuadir ou deleitar, plenamente o consegue pela influência que exerce no auditório.”
“O homem é um ser que se aperfeiçoa. Pela instrução conhece a vida; pela educação adapta-se à vida; pela cultura, eleva-se na vida... E é a leitura, principalmente a leitura que oferece ao homem a preciosa oportunidade de se aprimorar: física, intelectual e moralmente.”
Oratória Sacra, pag. 24


1. CARÁTER
2. SATISFAÇÃO
3. CORAGEM
4. SAÚDE
5. CONHECIMENTO DE:
a) Jesus
b) Bíblia
c) Natureza Humana
1. Não deve colocar as mãos ou a mão nos bolsos das calças ou paletó.
2. Não deve ficar o tempo todo com o dedo indicador em forma acusadora.
3. Não deve dar socos na mesa.
4. Não deve ficar abotoando e desabotoando o paletó.
5. Não deve ficar arrumando a gravata.
6. Não deve alisar os cabelos a todo instante.
7. Não deve brincar nervosamente com a gola do paletó.
8. Não deve ficar pondo e tirando o relógio.
9. Não jogar a Bíblia sobre o púlpito depois de lida.

As três divisões de um sermão são:
1. Introdução ou Exórdio
2. Corpo ou Exposição
3. Conclusão ou Epílogo


“Cícero definiu a introdução como sendo a oração que prepara o ânimo do ouvinte para bem receber o restante do discurso. É o cartão de visitas do orador. Apresenta-o ao público, dizendo da sua competência e pretensões.”
Oratória sacra, pag, 115
Na introdução o pregador prepara e desperta a mente dos ouvintes para o assunto a ser abordado e introduz o assunto.
Tipos de Introdução:
a) Direta
b) Indireta
c) Improviso

Evitar na Introdução:
a) Desculpas
b) Sensacionalismo
c) Excesso de Humor
d) Excesso de Humildade
e) Expressões Rotineiras

Os três tipos são:
a) Sermão Temático
b) Sermão Textual
c) Sermão Expositivo

1. É aquele cuja divisão das idéias é extraída do tema. Ou aquele cuja forma ou estrutura resulta das palavras ou idéias contidas no assunto.
2. É o tipo de sermão mais usado por ser o de mais fácil divisão e mais fácil de ser preparado.
3. É muito apropriado para a evangelização, o ensino das doutrinas, o estudo bíblico, discussão de temas éticos, etc.
4. A divisão está independente do texto.
a) Uma vez usado o texto, não tem que usar-se mais. A não ser que contenha a idéia central.
5. É o de mais lógica. O sermão temático é o que mais se presta à observação da ordem e harmonia das partes.
6. É o mais apropriado para os que estão iniciando no púlpito.
7. Escolhe-se o tema e busca-se em qualquer pane da Bíblia, textos que apoiem as idéias selecionadas.
8. Exemplos de sermões temáticos:
ü Não podemos nos esconder de Deus:
    a) Jó 34:21- Seus olhos estão sobre os caminhos dos homens.
    b) l Samuel 16:7 - Deus olha o coração.
   c) ll Crônicas 16;9 - Jeová contempla para fortalecer.
ü As quatro ressurreições por Jessus:
    a) Ressurreição logo após a morte - Marcos 5:21-23 e 35-43
    b) Ressurreição após 24 horas - Lucas 7:11-17
    c) Ressurreição após 4 dias - João 11;17; 38-45
    d) Ressurreição após vários séculos - João 5:28-29; Apoc. 20: 6
ü Jesus chorou:
    a) Por causa do homem - João 11:32.36
    b) Por causa de uma cidade - Lucas 19:28; 41-44
    c) Por causa do mundo - Mateus 26:36-38; Lucas 22:44

1. É aquele cuja divisão(idéias principais)é tirada do  texto bíblico.
a) As idéias secundárias podem ser buscadas em outros textos bíblicos.
2. Este gênero de trabalho para o púlpito faz fixar a atenção numa parte das Escrituras.
3. É profundamente bíblico e ajuda a levar o ouvinte mais perto do coração da Bíblia.
4. Obriga o pregador a estudar constantemente a Bíblia.
5. É muito apropriado para as pregações sistemáticas e consecutivas de livros da Bíblia e de textos isolados.
6. Geralmente usa-se um ou dois versos.
7. Exemplos de sermões textuais:
ü Seleção das idéias apenas:
    O que Deus espera do cristão: Miquéias 6:8
    a) Que pratique a justiça.
    b) Que ame a beneficência.
    c) Que ande humildemente com o Senhor.
ü Passos para Deus nos ouvir: II Crônicas 7:18
    a) Conversão.
    b) Buscá.lo.
    c) Humildade.
    d) Oração.
ü Segredo para vitória: Filipenses 3:13 e 14
a) Uma coisa faço.
b) Esqueço-me do que para trás fica.
c) Prossigo para o alvo.
d) Busco o prêmio em Jesus.
ü  Reverência para com Deus: Apocalipse 14:7
a) Temei a Deus.
b) Dai-lhe glória.
c) Adorai-o.

1. “É aquele  que  surge  de  uma  passagem  bíblica  com   mais  de   dois      ou três versículos.Teoricamente este tipo de sermão difere do sermão textual, principalmente pela extensão da passagem bíblica em que se baseia; na prática ambos se sobrepõem.
    A Pregação de Sermões, pag. 70
2. É o que se ocupa principalmente da exegese ou exposição completa de um texto, frases ou palavra das Escrituras.
3. A palavra chave é “exposição”, que dá uma idéia de “explicar”, “por diante de”.
4. O pensamento bíblico ou do escritor bíblico que determina a essência da pregação expositiva.
5. A pregação expositiva seria a forma mais autêntica da pregação e segue a prática dos grandes pregadores do passado, como: Santo Agostinho, Lutero, Calvino,etc.
6. A mensagem expositiva faz mais das Escrituras, contribuindo para um maior conhecimento bíblico, criando maior interesse na Bíblia e não nos assuntos. Isto honra as Escrituras e alimente os ouvintes.
7. “Nos quatro Evangelhos quase todos os parágrafos contêm material para um sermão expositivo, que pode não ser difícil de preparar. Especialmente as parábolas se prestam a isso, pois todas elas evidenciam a imaginação inspirada operando como os fatos da vida.”
    A Pregação de Sermões, pag. 74
8. Exemplos de sermões expositivos:
    a) Apenas sugerimos as idéias que deverão ser desenvolvidas       pelos alunos do curso.
ü A importância do cristão para o mundo:
    a) Vós sois o sal da terra - v.13
    b) Vós sois a luz do mundo - v,14
    c) Resplandeça a vossa luz- Em boas obras - v. 16
ü Atos giganetes em direção a Cristo: Marcos 10:46-52
    a) Assentado junto do caminho (ato de humildade) - v.46
    b) Começou a clamar (ato de coragem) - v. 47
    c) Levantou-se (ato de fé) - v.50
    d) Seguiu a Jesus (ato de perseverança) - v.52
ü Subamos a Betel:
    a) Tirai os deuses estranhos do meio de vós - v.2
    b) Purificai-vos - v.2
    c) Mudai os vossos vestidos - v.2
    d) E levantemo-nos - v.3
ü Quando um jovem vai à igreja: Isaias 6:1-8
    a) Tem ampla visão de Deus - v. 1-14
    b) Reconhece o seu pecado - v. 5
    c) Sente necessidade de purificação - v.7
    d) Alista-se para o serviço - v.8


1. SERMÃO só é sermão, quando sai do coração, vai para a mente do pregador e dela para a mente do ouvinte e depois para o seu coração.
a) Sermão é o extravasar do coração.
2. Não pregue sobre a volta de Cristo se você não está de todo coração querendo que Ele volte,
3. Por isso, desde o preparo do sermão até a sua apresentação, temos de ter absoluta consciência da presença do Espírito Santo e de uma comunhão com Cristo.
I. A escolha do assunto:
1. Quatro fatores devem ser levados em consideração para a escolha do assunto:
    a) O interesse de pregador pelo assunto;
    b) A competência do pregador para desenvolvê-lo;
    c) O interesse do auditório pelo assunto;
    d) A oportunidade do fato (condição da época).
2. Verificar a freqüência com que o assunto tem sido pregado naquela congregação; ou que ângulos do assunto têm sido abordados.
3. Buscar a aprovação de Deus para o assunto através da oração.
4. Defina o tema ou assunto.

1. Ore e medite para que haja desenvoltura na pregação do sermão.
2. A primeira preocupação na estrutura do sermão é em preparar o corpo, depois a conclusão e por último a introdução.
3. Defina a idéia central do sermão.
4. Depois de definida a idéia central, responda para você mesmo as seguintes perguntas:
    a) O que o autor quer dizer com este texto?
    b) Que aplicação o autor queria dar ao povo dos seus dias?
    c) Que aplicação tem o texto para a minha vida?
    d) Que aplicação tem o texto para a congregação onde vou pregá-lo?
5.      Estabelecer as divisões principais do sermão, que chamamos de “o esqueleto do sermão.”
6. Fazer um rascunho.
7. Descobrir um grupo de pensamentos que sejam úteis no desenvolvimento do tema.
8.      Acrescente as idéias complementares que serão “a carne no esqueleto”, e que servirão de apoio as idéias principais. Faça uso de uma chave  bíblica para facilitar  a  desenvoltura  do  corpo.
9. Veja algumas ilustrações que contribuam para a beleza do conteúdo.
a) Um sermão sem ilustrações é como um edificio sem janelas.
    b) Deve-se evitar ilustrações longas, sarcásticas, histórias que ridicularizam ou piadas.
ü “Os pregadores não se devem habituar a relatar anedotas importunas em conexão com seus sermões, pois isso re- dunda em detrimento da força da verdade presente.A ver- dade deve ser revestida de linguagem casta e digna e as ilustrações empregadas precisam ser do mesmo caráter.” O.E- pag. 166
ü “...De seus lábios não sairá palavra alguma leviana, frívola, pois não é ele embaixador de Cristo, podador de uma mensagem divina para as almas que perecem? Toda pilhéria e gracejo, toda leviandade e frivolidade é dolorosa para o discípulo que carrega a cruz de Cristo. Atendei à ordem: “Sede santos como Eu também Sou santo.”
      Evangelismo, pags. 206, 207

c) As ilustrações explicam e iluminam:
ü Despertam e aumentam o interesse.
ü Ajudam a relembrar a pane prática do sermão.
ü Fortalecem a idéia central do sermão.
ü Provêm descanso mental.
ü Deleitam.
ü Comovem os sentimentos.


a) Suba à plataforma bem preparado, mas dependente do Espírito Santo.
b) Comece com calma.
c) Prossiga de modo modesto.
d) Não trema.
e) Fale com clareza, sem declamar.
f)  Empregue frases curtas e bem claras.
g) Evite monotonia.
h) Seja sempre senhor da situação.
i)  Não empregue sarcasmos, expressões maliciosas, nem provoque risos, pois o pregador é representante de Deus   e não de um circo.
j)  Não ataque hostilmente.
k) Ande na plataforma com a devida dignidade.
l)  Não ilustre com narrações longas.
m)      Não se elogie a si mesmo.
n) Não se afaste do texto ou do tema.
o) Não canse os ouvintes com discursos extensos.
p) Procure suscitar interesse.
q) Fale com autoridade, mas não em tom de mando.
r)  Fixe o olhar nos ouvintes.
s) Não crave os olhos nem no chão, nem no teto, nem tampouco em algum ouvinte particular.
t)  Quando for citar um texto bíblico, cite primeiro o livro, depois o capítulo e por último o verso.
u) Exalte a Cristo.
“As pessoas não vêm à igreja para ouvir um sermão. Vêm à igreja esperando que o sermão chegue ao coração, satisfaça as suas necessidades e modifique a sua vida. As pessoas querem ser mudadas. Estão cansadas, tão cansadas da vida de fracassos que vivem. Não querem somente pregação, mas ajuda e se alguém pode dar-lhes esta ajuda o povo vem”.
Para você que quer ser Líder, pag. 206
“Não se trata de alguém que “toma a hora” ou “ocupa o púlpito”. Isto não é o que o povo quer. Necessitam de ajuda para viver vitoriosamente.
Necessitam de ajuda para a difícil viagem da vida. Necessitam de reprovação, encorajamento, advertência e amor. Necessitam disto urgentemente, porque a hora é avançada e suas necessidades são grandes.”.
“O pregador que o povo mais ama é aquele que lhes dá ajuda para sua vida diária.”
Para você que quer ser Líder pag. 207


CAPITULO II

1.1.É indispensável possuir os seguintes materiais: uma Bíblia, uma Concordância (Chave Bíblica) e um Dicionário Bíblico.
1.2. O estudo principal deve ser feito na Bíblia, mas há um importante material de apoio nos livros do Espírito de Profecia e Comentários Bíblicos em geral.
1.3.O ideal é montar seu próprio esboço evitando mensagens prontas; é mais difícil, mas é a mensagem de maior poder.
1.4. O semão deve ser simples e claro para que todos compreendam a mensagem de Deus.

2.1. O fator mais importante no preparo do sertão é o preparo do pregador.
2.2.         Conhecimento, técnicas ou talentos naturais não podem substituir um coração fervoroso, humilde, consagrado e entregue à direção de Cristo.
2.3. Só quem está em comunhão com Deus pode influenciar e inspirar os ouvintes e levá-los ao cresdmento espiritual.
2.4. O Pregador deve ser uma pessoa de oração. O sermão deve ser resultado da influência de Deus na mente do pregador em resposta às suas orações.
2.5. Deve ser um habitual estudante da Bíblia e não apenas usá-la para preparar o sermão.

3.1. A   mensagem deve suprir a necessidade pessoal do ouvinte.
3.2. As pessoas esperam que a mensagem traga solução para seus problemas.
3.3. Todos tem dificuldades, a mensagem deve trazer alento e sugerir soluções. Eis alguns dos problemas que as pessoas enfrentam:
a. Solidão.
b. Sentimento de Culpa.
c. Dificuldades Financeiras.
d. Medo do Futuro.
e. Problemas Familiares .

Seu objetivo é despertar o interesse no assunto do sermão e esclarecer o propósito da mensagem.
São as seções principais do sermão. É a distribuição ordenada do assunto.
As divisões:
2.1. Tomam as idéias claras.
2.2. Promovem a unidade do assunto.
2.3. Enfatizam os ponto principais.
É um dos elementos mais importantes do sermão, é a apresentação prática da mensagem e a explanação de como torná-la parte do modo de vida pessoal.
É o momento de falar ao coração, solicitando que o ouvinte aceite a mensagem e decida colocar sua vida em conformidade com a mesma.
4.1. Partes da Conclusão:
a. Recapitulação - Ressalta as idéias principais.
b. Ilustração - Alcança o coração do ouvinte.
c. Apelo - Convite para mudar.
d. Motivação -   É  o“como” obter a mudança que o apelo sugere.

5.1. Título do sermão -  É a expressão do assunto que será pregado.
5.2.    Propósito do Sermão - É a frase que resume toda a idéia que o sermão vai apresentar.
5.3.    Ilustração - É um recurso que toma a mensagem mais clara e o ouvinte mais suscetível ao sermão. Ela está para o sermão assim como a janela está para casa.
A janela permite a entrada de luz, a ilustração possibilita o esclarecimento da mensagem.
Ilustrar significa “lançar luz”.


É aquele que apresenta um assunto, doutrina ou verdade Bíblica independente  dos textos usados.Seu conteúdo é totalmente Bíbli-co.É um assunto Bíblico apoiado por várias passagens da Bíblia.

Exemplo de Sermão Temático:
Causas das Orações não Respondidas
   I. Pedir Mal - Rago4:3.
  II. Pecado no Coração - Salmo 66:18.
  III. Duvidar da Palavra de Deus - Rago 1:6, 7.
IV. Vãs Repetições - Mateus 6:7.
  V. Desobediência - Provérbios 28:9.

É aquele que apresenta um texto ou pequena porção da Bíblia. Cada frase oferece um argumento que aponta para o assunto principal do texto.
Exemplo de Sermão Textual:
Dando Prioridade às Coisas Importantes
Texto: Esdras 7:10.
Assunto: O propósito do coração de um homem de Deus.

l. Disposição de Conhecer a Palavra de Deus.
“Esdras tinha disposto o coração para buscar a lei do Senhor”.
1. Numa corte pagã.
2. De maneira completa,
II. Disposição de Obedecer a Palavra de Deus.
“e para a cumprir”.
1. Prestar obediência imediata.
2. Prestar obediência completa.
3. Prestar obediência contínua.

III. Disposição para Ensinar a Palavra de Deus.
“e para ensinar em Israel os Seus estatutos e os seus juízos”.
1. Com Clareza.
2. Ao Povo de Deus.

Observação - As subdivisões foram extraídas do contexto do livro de Esdras e de passagens que ele conhecia como escriba: Esdras 7:6,11,12,14,21 e 25; Esdras cap. 9 e 10; Josué 1:8; Provérbios 8:34,35; Jeremias 29:13 e Neemias 8:5-12.

É aquele que apresenta o assunto de uma porção maior da Bíblia. A maior parte do conteúdo provém diretamente da passagem. O esboço consiste em uma série de idéias que giram em tomo do assunto principal.

Exemplo de Sermão Expositivo:
A Luta da Fé e a Condição para a Vitória
Texto: Efésios 6: 10-18.
Assunto: Aspectos relacionados com a batalha espiritual do cristão.

l. A Moral do Cristão. v 10 -14a.
1. Deve ser elevada. v 10.
2. Deve ser time. v 11-14a.
ll. A Armadura do Cristão. v 14-17
1. Armas de defesa. v 14-17a.
2. Armas de ataque. v 17b.
lll. A Vida de oração do Cristão. v 18.
1. Deve ser persistente. v 18.
2. Deve ser intercessora. v 18b.


1. Escolher a Passagem Bíblica.
Ao escolher a passagem tenha em mente as necessidades espirituais e temporais da congregação, dificuldades, tensões ou ocasiões especiais.
O texto deve ser apropriado para a ocasião e precisa-se confiar na direção do Espírito Santo.
2. Estudar o Assunto.
Pesquisar a passagem para não aplica-la fora do contexto.
3. Descobrir o Ponto Principal da Mensagem.
Descobrir o princípio bíblico da mensagem que se aplique a todas as épocas e a todas as pessoas.
Estabelecer o relacionamento da mensagem com a vida dos ouvintes.
4. Construir do Esboço.
Depois do estudo do assunto, estabelecer as divisões do tema de forma progressiva, do mais simples para o mais amplo esclarecimento da verdade bíblica.
5. Preencher o Esboço.
Acrescentar subdivisões para que o assunto seja bem esclarecido. Onde for próprio ilustrar o assunto, usar a ilustração de forma apropriada para ajudar no esclarecimento do tema.

6. Preparar a Conclusão, Introdução e Título.
Enquanto os pensamentos da mensagem estão claros na mente, preparar a conclusão. A conclusão não deve ser longa, pois a atenção da maioria dos ouvintes é limitada.
A introdução e o título são feitos por último. Depois de tudo pronto a visão do assunto é mais clara e é mais fácil preparar estas partes que despertam o interesse no sermão.


1. Não Usar Títulos Impróprios.
O título deve estar de acordo com a dignidade do púlpito, não deve ser sensacionalista ou extravagante.
2. Não Usar Textos fora do Contexto.
Não fazer uma aplicação indevida do texto bíblico, dizendo o que a Bíblia não diz.
3. Não Preparar Sermões Longos.
4. Não Fugir do Assunto.
5. Não Usar Passagens Bíblicas em Excesso.
6. Não Usar Temos Impróprios para o Púlpito.
O púlpito não é um lugar para contar anedotas.

Por Alejandro Bullón

Esta  parte  do seminário será  apresentada  em  forma  de  avaliação, coloque sua opinião e depois analisaremos a opção carreta.

1. Para que seu semão seja compreendido em público, em primeiro lugar:
[ ] A mensagem deve estar clara para você.
[ ] O sermão deve estar bem esboçado.
[ ] O sermão deve ter boas ilustrações.

2. O que o povo pensa quando você está pregando?
[ ] O que mais gosto neste pregador?
[ ] O que há nesta mensagem para mim?
[ ] Preciso aprender alguma coisa deste sermão?
3. Qual deve ser seu primeiro objetivo ao pregar?
[ ] Convencer e persuadir as pessoas.
[ ] Provar que a mensagem está baseada na Bíblia.
[ ] Ser Compreendido.
4. O que motiva as pessoas ao ouvirem o sermão?
[ ] Você as convenceu com seus argumentos.
[ ] Elas serem beneficiadas.
[ ] O fato de ouvirem um pregador eloqüente.
5. A Diferença entre o discurso e o sermão é:
[ ] O Discurso é a exposição de um tema, enquanto o sermão persuade e leva pessoas à ação.
[ ] O discurso é mais didático, o sermão é espiritual.
[ ] O sermão usa ilustrações, o discurso não.
6. Quando você cresce como pregador?
[ ] Quando grava o sermão em vídeo para assisti-lo.
[ ] Quando observa a reação do povo ao pregar.
[ ] Quando grava o sermão para observar o tom de voz que usou para apresentar o tema.
7. Como pregar com esboço?
[ ] Usar  palavras chaves que destaquem os pontos principais.
[ ] Escrever todo o sermão e sublinhar as bases chaves.
[ ] Digitar o esboço no computador e ter uma cópia impressa para facilitar a leitura.
8. Como envolver o auditório?
[ ] Fazer muitas perguntas.
[ ] Usar ilustrações visuais envolvendo o público. (Segurando faixas, cartazes, etc.)
[ ] Usar palavras que tornem a mensagem pessoal. (Técnica você e Eu“)

9. As melhores ilustrações são adquiridas:
[ ] Nos livros.
[ ] Na observação da vida das pessoas e das circunstâncias.
[ ] Nos jornais, revistas e noticiários.
10. A Música é importante para:
[ ]  Que o público tenha a oportunidade  de ouvir um canto sacro.
[ ] Reforçar a mensagem do sermão.
[ ] Alcançar partes do coração onde a palavra falada não consegue atingir.
11. O apelo eficaz é o que apela:
[ ] Só para a razão.
[ ] Só para a emoção.
[ ] Para ambas.
DICAS
1. Movimento das mãos
1.1 Abertas: Convite.
1.2 Fechadas: Poder.
1.3. Indicador em riste: Toque ao coração, endereçar.
2. Naturalidade
O público o aceitará mais se for natural, desta forma você passará credibilidade às pessoas.
3. Avaliação
Peça para sua esposa criticar sua pregação.
4. Estilo
Use seu próprio estilo, não tente imitar alguém.
5. Preparo
Pregar sem esboço não significa pregar sem estudo e preparo.
6. Diversas informações importantes
6.1.Leve a pessoa a comprometer-se com o tema.
6.2.Observe o brilho dos olhos.
6.3.Se uma criança de 6 a 9 anos entender o sermão, todos      entenderão.
6.4.Nenhum sermão deve ser terminado sem um apelo.

CAPÍTULO III

O sermão não deve ser pregado apenas para informar, mas também para mudar. Mudança é  o inicio do crescimento em todos os níveis.Tiago, inspirado pelo poder do Espírito Santo, escreveu: “E lembrem-se: esta mensagem é para obedecer, e não apenas para ouvir.”Tiago 1:22.BV. O   pregador tem de ter em mente que seu sermão deve levar os seus ouvintes a mudarem de atitudes, precisam obedecer não somente ouvir a Palavra do Senhor.
Salomão também tinha isto em mente quando escreveu: “As palavras do homem sábio nos forçam a tomar uma atitude. Elas explicam claramente verdades muito importantes. Os Alunos que aprendem bem o que os professores ensinam serão sábios.” EM. 12:11 BV. Tomar atitude de mudar, de permitir ser transformado pelo poder da Palavra de Deus.


1. A quem vamos estar pregando?
Há muita sabedoria  no que o Apóstolo Paulo diz:“Quando estou com  aqueles cuja consciência  facilmente os inquieta,não  ajo como se eu soubesse tudo e não digo que eles são tolos; o resultado é que assim eles estão dispostos  a me deixar ajudá-los. Sim, qualquer que seja o tipo de pessoa, eu procuro achar um terreno comum com ela, para que me permita falar-lhe de Cristo e permita a Cristo salvá-la. Faço isto para levar o Evangelho a eles e também pela bênção que eu próprio recebo, quando os vejo ir a Cristo”.
I Cr. 9:22-23. BV.
Precisamos perguntar antes de preparar  o sermão:Quais são as necessidades de meu auditório? Quais suas preocupações? Quais são suas feridas emocionais? Então procurar apresentar a Cristo como solução para suas necessidades. Paulo orienta: “... Digam só o que é bom e útil àqueles com quem vocês estiverem falando, e o que resulte em bênçãos para eles.” Ef. 4:29. BV.
Na base de nosso cérebro há uma glândula denominada de RAS (Sistema Ativante Reticular), que faz com que focalizemos uma coisa por vez. Ou seja, prestamos atenção em uma coisa por vez. Quando pregamos, é bom entendermos que as pessoas que estão nos ouvindo, prestam atenção em um assunto por vez. Então, se falamos aquilo que as interessam faz com que focalizem sua atenção para o assunto e o entenda; pois sabem que iremos falar aquilo que preencherá suas necessidades.
Os cientistas dizem que a pessoa focaliza três coisas:
1. Coisas que possuam valor - Aquilo que é de valor  para ela.
2. Coisas fora do comum - Aquilo que é extraordinário, espetacular.
3. Coisas que ameaçam - Aquilo que ameaça sua vida.
O sermão tem de iniciar onde o povo está, para levá-lo onde deveriam estar. Deus sabe as necessidades do povo e Ele dará ao pregador a mensagem para suprir as necessidades do povo. A necessidade do povo é freqüentemente a chave, para o que Deus quer que falemos.

2. O que a Bíblia diz sobre suas necessidades?
Jesus, estando em uma sinagoga em Nazaré, deixou claro a missão do Messias ao ler estas palavras: “O Espírito do Senhor está sobre Mim; Ele Me nomeou para pregar a Boa Nova aos pobres; mandou-me anunciar que os presos serão libertados e os cegos verão; que os oprimidos serão libertados de seus opressores, e que Deus está pronto a abençoar todos aqueles que vêm a Ele.” Lc. 4:18-19 BV. Não seria também nossa missão? Não somos embaixadores de Cristo para pregarmos Sua mensagem ao povo? Que tipo de necessidades Jesus quer atender através de nossa voz? Que necessidades nossos sermões têm suprido?
Paulo ao escrever ao ministro da Palavra, Timóteo, diz: “A Bíblia inteira  nos  foi dada  por inspiração de Deus,e é útil para  ensinar   o que é verdadeiro,e nos fazer compreender o que está errado em nossas vidas; ela nos endireita e nos ajuda a fazer o que é correto.” II Tm. 3:16 BV.
Se aproveitássemos mais as riquezas contidas na Palavra de Deus para instruirmos e mostramos ao povo o caminho a seguir, teríamos mais sucesso em ver pessoas rendidas aos pés de Jesus e serem transformadas pelo poder da   Palavra. “A Palavra de Deus está repleta de princípios gerais para a formação de hábitos corretos de vida, e os testemunhos, tanto gerais como individuais, visam chamar a sua atenção particularmente para esses princípios”. Ellen G. White, Mensagens Escolhidas, Vol. III, pag. 31.
O propósito da vida é transformar o caráter, não ensinar doutrinas. É urgente a necessidade de pregarmaos de forma que coloquemos diante   do povo, o que a Palavra de Deus diz a respeito de seus problemas. Como ele pode encontrar em Deus e na Sua Palavra, conforto, esperança, luz e soluções para suas apreensões e insegurança. Como pregadores, ensinamos  as pessoas que elas precisam melhorar seu relacionamento com Deus. Que precisam confiar nEle. Mas o grande dilema é: como? Esta é a pergunta que vai na mente de nossos ouvintes. Como posso ser melhor? Como posso encontrar soluções para meus problemas? Como ser fiel a Deus? Como conduzir minha família nos caminhos do Senhor? Sim, ser bom cristão, mas como? Precisamos responder estas perguntas com o “Assim diz o Senhor”.


I - Qual a maneira mais prática de apresenta-lo?
Se o alvo da pregação é transformar vidas, a primeira preocupação do pregador deve ser com a aplicação.
a) Um sermão sem aplicação, é um aborto. Paulo ao escrever à Tito, diz: “Mas quanto a você, defenda a vida decente que acompanha (ensina viver) o verdadeiro cristianismo”.  Tito 2: 1BV.
A Bíblia é um conjunto de aplicações para a vida. O livro de Tiago é 100% aplicação. Romanos 50% é aplicação. Efésios também contém 50% de seu conteúdo de ensinamentos para a aplicação prática. O que dizer do sermão da montanha? Não é ele 100% aplicação à vida diária do cristão? E a sua conclusão apela para que o homem sábio construa sua casa sobre a rocha e não sobre a areia.
a) Como tomar o sermão prático?
1. Sempre tenha como alvo uma ação específica. Nada se torna dinâmico antes que se torne específico. O que queremos que a congregação se torne?
2. Sempre dizer-lhes por quê? Explicar-lhes porque precisam fazer mudança. Quais os benefícios para eles, para suas famílias, para a igreja, para a sociedade, em fazer a mudança. As pessoas secularizadas querem saber como que a mensagem poderá ajudá-las a  mudar a vida   para melhor.
3. Mostre para eles, como? Sim, ser um bom cristão, mas como? Como eles devem fazer para colocar em prática aqueles conceitos que estão ouvindo? Não podemos dar só o diagnóstico, mas temos que ministrar o medicamento.

II - Qual a maneira mais positiva de apresenta-lo?
O sábio Salomão inspirado pelo Senhor, diz: “O homem sábio se toma famoso pelo seu bom senso; um professor que fala com delicadeza e interesse ensina muito melhor que qualquer outro,” Pv.16:21 BV.
Devemos pregar de modo agradável e não com raiva. O sermão não pode dar a idéia de negativismo. Devemos dar uma mensagem positiva, que possa ajudar o membro a adorar. Não condenar mas mostrar o caminho da salvação.
Devemos fazer duas perguntas ao prepararmos um sermão:
1. É esta mensagem Boas-Novas?
2. O título do meu sermão sugeri Boas-Novas?
Efésios 4:19, diz: “....transmita graça aos que ouvem”. Ao pregarmos sobre o 7° mandamento, a ênfase deve ser a fidelidade conjugal e não o adultério.A bênção da fidelidade para o lar, etc.

II - Qual a maneira mais encorajadora de apresentá-lo?
Vejamos o que a Palavra do Senhor nos diz: “Um coração ansioso deixa o homem frustrado e derrotado mas uma palavra amiga de ânimo e simpatia renova as forças. ”Pv. 12:25 BV. “Estas coisas que foram registradas nas Escrituras há tanto tempo servem para nos ensinar a paciência e para nos animar, a fim de que aguardemos esperançosamente o tempo em que Deus vencerá o pecado e a morte.” Rm. 15:4 BV.
As pessoas que vão a igreja têm três necessidades básicas:
1. Renovar a fé.
2. Renovar a esperança.
3. Restaurar o amor.
Se queremos transformar a vida de pessoas que estão com problemas, precisamos dizer como podem fazer isto. Mostrar o lado positivo. Dar ânimo e esperança para seus problemas. As pessoas precisam saber que Jesus pode ajudá-las; que não estão longe demais que Deus não as possa alcançar.
“Há mais pessoas do que pensamos ansiando por encontrar o carinho para Cristo. Os que pregam a derradeira mensagem de misericórdia, devem ter em mente que Cristo tem de ser exaltado como refúgio do pecador”. Ellen G. White, Obreiros Evangélicos, pag. 158.
As pessoas vivem na expectativa de auto realização (efeito Rozental). Nossa função como pregadores é   cumprir as orientações contidas na Palavra do Senhor: “Entretanto, aquele que profetiza, pregando  as  mensagens  deDeus, está ajudando os outros a crescer no Senhor, animando-os e confortando-os”. I Cr. 14:3 BV.

IV - Qual a maneira mais simples de apresentá-lo?
O Apóstolo Paulo sabia o que era pregar com simplicidade, ele escreveu:“Queridos irmãos, mesmo quando estive com vocês pela primeira vez, não usei palavras empoladas nem idéias pomposas para lhes apresentar amensagem de Deus. Decidi-me a falar só de Jesus Cristo e de Sua morte na cruz. Fui até a vocês em fraqueza - temeroso e trêmulo,e  minha pregação foi muito simples, não com abundante oratória e sabedoria humana; entretanto, o poder do Espírito Santo estava em minhas palavras, provando a todos quantos as ouviram que a mensagem vinha de Deus. Fiz isso, porque desejava que vocês tivessem uma fé firmemente baseada em Deus, e não em grandes idéias de algum homem”. l Cr. 2:1-5 BV. O mesmo Paulo ao escrever à Tito, diz: “Sua linguagem deve ser tão sensata e equilibrada que alguém que quiser questionar, sinta vergonha de si mesmo, porque não haverá nada a censurar em tudo o que você diz”. Tito 2:8 BV.
Como tomar o sermão simples? Temos algumas formas de tomar nossos sermões simples, de tal forma que as pessoas possam entendê-lo sem perder o conteúdo.
1. Condensar a mensagem em uma única sentença.
2. Evite os termos teológicos. Ex: Sotereologia, etc.
3. Conserve simples o esboço.
4. Faça de suas aplicações os pontos fortes de seu sermão.
Aqui está a chave para pregar de forma que se transforme vidas. O que mais uma pessoa se lembra de um sermão, são suas principais divisões. Torne-as passos para a ação.

Como se faz isto?
Inclua um verbo nas divisões. Procure mostrar o que as pessoas devem fazer para melhorar ou mudar de vida.
Vejamos um exemplo em Tiago 3:13-18.
Idéia Textual: Sabedoria.
Idéia do Sermão: Relacionando-se sabiamente com os outros.
Interrogativa: Como relacionar-se sabiamente com os outros?
Idéia Central: O cristão pode relacionar-se sabiamente uns com os outros seguindo os passos da sabedoria.
I - Se eu sou sábio-  não  comprometo  minha integridade. v 17.
II - Se eu sou sábio - sou pacificador, não vou provocar sua ira. v 17.
III - Se eu sou sábio - não serei indulgente, não vou minimizar seus sentimentos. v 17.
IV - Se eu sou sábio- eu não vou criticar suas sugestões. v 17.
V - Se eu sou sábio - eu não darei ênfase ao seus erros. v 17.
VI - Se eu sou sábio  eu não  vou   encobrir   minhas fraquezas. v 17.
VIl - Seu eu sou sábio - em Jesus encontro toda fonte de sabedoria. Col.2:3

Outro exemplo:
Texto: Mt 4 :1.1 1.
Idéia Textual: Tentação.
Idéia do Sermão: A tentação para pecar  é nossa sorte comum.
Sentença: A tentação, que se resiste vitoriosamente, pode ser um meio para bênção espiritual.
Tese: Pode-se resistir vitoriosamente à tentação.
Interrogativa : Como pode-se resistir a tentação?
Transição: À semelhança de Cristo, devemos preencher certas condições. (palavra chave: “Condições”)
I - Temos que conhecer a Palavra de Deus. (“Está Escrito”)
II - Temos que crer na Palavra de Deus. ( “Está Escrito”)
III - Temos de obedecer a Palavra de Deus. ( “Está Escrito”)
Conclusão: Se nós, como Crísto no deserto, conhecermos.., crermos... obedecermos..., também nos erguremos em triunfo.

V - Qual a maneira mais pessoal de apresenta-lo?
As idéias precisam ser pessoais para que se tornem em ação. É muito importante sabermos como transmiti uma mensagem na qual estamos comprometidos com nossos ouvintes.

Temos três classes de pregadores:
1. Pregadores que manipulam por meio de monólogo.
2. Pregadores que transmitem informações.
3. Pregadores que comunicam relacionamento.

Como pregadores precisamos ser Bíblias vivas. Nossa voz deve ser a voz de Deus comunicando o relacionamento que Deus deseja ter com o pecador, Somos portadores de Boas Novas de salvação, e as pessoas esperam ver qual o caminho pelo qual se salvar. Ao transmitirmos a mensagem de Deus, não podemos deixar dúvidas na mente de nossos ouvintes, pois aquela pode ser a última vez que alguém poderá estar ouvindo a advertência divina. Não basta gostar de pregar, precisamos amar os ouvintes.

CAPÍTULO IV

1. Junte dados. A fonte de pesquisa é a Bíblia. Mas é necessário uma Bíblia com referências e notas marginais. Ter uma boa concordância, Dicionário da Bíblia, Atlas bíblico e Comentário. Anote tudo o que encontrar sobre o assunto que está sendo pesquisado.
2. Faça uma breve, mas inteligente análise do texto. Isto dará segurança ao pregador ao transmitir sua mensagem.
3.Faça um  esboço procurando responder  as seguintes perguntas:
Que lições estão contidas no texto? Qual a palavra chave? Sobre o que o autor está falando? Qual era o contexto histórico? Em que este sermão ajudará meus membros?
4. Ore pedindo ao Espírito Santo iluminação para entender a passagem escolhida e que a mensagem possa ser transmitida de tal forma, que as necessidades dos ouvintes sejam atendidas.
“Um sermão sem propósito e progressão reconhecível pode levar à confusão, e não à convicção e decisão”. Charles W. Koller, Pregação Expositiva Sem Anotações, pág.71.
Um sermão para que possa ser entendido deve ter bem definido os seguintes passos:
1. Título ou Tema.
a) Este Título ou Tema deve ser breve. A brevidade tem a capacidade de prender a atenção.
b) Deve ser atraente. O título de um livro quando é sugestivo, atrai o leitor levando-o a comprá-lo e se interessar de lê-lo.
c) Deve estar em harmonia com todo o sermão.
d) Deve ser reverente e sacro.
e)   Deve estar relacionado com as necessidades da congregação.

2. A introdução.
a) Deve preparar a congregação para ouvir a Palavra do Senhor e deixar claro a importância desta mensagem. Se quiser-mos atenção durante todo o sermão, precisamos criar interesse já na introdução.
b) Deve se deixar claro a idéia central do sermão. Qual o objetivo do sermão?
3. O Pontos Principais ou Corpo do Sermão (em algarismos romanos).
a) Deve ser em forma de uma sentença.
b) Deve ser tirado da idéia central do sermão.
c) Deve ter uma seqüência lógica.
d) Deve ter um crescimento de idéias para chegar a um final glorioso.
e) Deve ter como base e ser fortalecidos pela Palavra de Deus.
4. Subdvisões. (em algarismos arábicos).
5. Ilustrações.
As ilustrações são consideradas as janelas do sermão. Mas cuidado para que seus ouvintes não saiam por estas janelas e não voltem mais. Cuidados que devemos ter com as ilustrações:
a) As ilustrações devem estar de acordo com o assunto do sermão.
b) Devem ser verídicas.
c) Que sejam razoáveis.
d) De bom gosto.
6. Conclusão.
A conclusão deve responder a pergunta da congregação: Que faremos? Esta pergunta deve ser provocada pelo sermão. Os nossos ouvintes precisam saber como mudar de vida. E agora perguntam: Sim, mas como? Que faremos para colocar estes conceitos bíblicos em prática?
A conclusão deve refletir a nossa proposta para o sermão. Devemos levar a mente de nossos ouvintes para o objetivo, o alvo proposto durante o sermão. A conclusão precisa levar as pessoas a um compromisso de mudança de atitude, de comportamento, de vida.
Estes esboços são apenas esqueletos que precisarão ser completados, enxertados com conteúdo e isto deixaremos que cada um faça conforme sua criatividade e entendimento do texto.

Esboço I
Texto: I Cr. 10:13
Idéia do Sermão: Deus é Fiel Quando Você é Tentado
Pergunta: Como Deus é fiel quando você é tentado?
Divisões:
I - Deus é fiel tomando a tentação previsível.
II - Deus é fiel em manter a tentação dentro de limites.
III - Deus é fiel em  prover uma  maneira para sairmos da tentação.

Esboço II
Texto: Lc 1 8:1.8
Idéia do Sermão: O Poder da Oração
Divisões:
I . A oração poderosa é perseverante (v 3-5)
II - A oração poderosa é pública (v 3-6)
III A oração poderosa é oportuna (v 3)
IV - A oração poderosa é comovente (v 3-7)
V - A oração poderosa é persistente (v 5.8)

Esboço III
Texto: I Jo 4:1 1
Idéia do Sermão: A Verdade Sobre o Amor
Divisões:
I - Fonte do Amor
II - Manifestação do Amor
III - Reprodução do Amor
VI - Aperfeiçoamento do Amor

Esboço IV
Texto: 1Co 13
Idéia do Sermão: A Excelência do Amor
Divisões:
I - O Amor Toma os Dons da Vida Úteis
II - O Amor Toma as Relações da Vida Bela
III - O Amor Toma as Contribuições da Vida Eterna

Esboço V
Texto: Col 1 :9-13
Idéia do Sermão: Crescimento na Graça
Divisões:
I - Conhecendo a Vontade de Deus
II - Na Obediência aos Seus Mandamentos
lll - Alegria de Sua Presença
lV - Submissão a Sua Dispensação
V - Gratidão por Suas Misericórdias

Como pregadores, somos os porta-vozes de Deus diante dos homens. E como tais, devemos ter a preocupação de representar a Voz Original, ou seja, a Voz de Deus. Devemos pregar apenas aquilo que o Senhor disse. Nossa pregação não pode possuir aquilo que o Senhor não disse.
Fomos chamados como pregadores, para ajudarmos as pessoas a mudarem de vida. Era isto que Jesus procurava fazer. Via em cada pessoa um potencial, alguém que poderia ser uma bênção. As palavras de Jesus davam alento às pessoas, mostrando-lhes que Deus as amava.
Ao nos preocuparmos em preparar e pregar sermões capazes de transformar vidas, passaremos a amar as pessoas e nos identificar com seus problemas. Este tipo de mensagem só pode sair de uma mente em comunhão constante com Deus e Sua Palavra. Se quesermos ajudar as pessoas a mudarem de vida, primeiro teremos que ir à Fonte das soluções dos problemas da vida - Jesus Cristo. A Sua Palavra é vida. Nela encontramos o lenitivo para as almas que clamam por um Deus real e que atende suas necessidades.
Que sejamos homens de oração em busca de poder, homens da Palavra, para podermos representar bem a Deus e seu caráter diante de nossos ouvintes.



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